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UESC- Universidade Estadual de Santa Cruz

Discente: Breno Marques da Silva


Matéria: Organização do Trabalho
Professor: Alex Vinícius Souza Araújo

Resumo do capítulo 1 do livro “Administração: Teoria, processo e


prática”:

CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO:
Trata-se de interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-
los em ação empresarial por meio do planejamento, organização, direção e
controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis
da empresa, a fim de atingir tais objetivos. A palavra administração tem origem
no latim (ad, direção para; tendência/ minister, comparativo de inferioridade; e
sufixo ter, subordinação ou obediência. Então, em sua origem, a palavra
administração significa a função que se desenvolve sob o comando de outro, um
serviço que se presta ao outro.

RÁPIDA HISTÓRIA DAS EMPRESAS:


O desenvolvimento das empresas até meados do século XVIII ocorreu
com bastante demora. Apesar de ter existido o trabalho organizado na história
da humanidade, a história das empresas e sobretudo da sua administração teve
o seu início há bem pouco tempo. A invenção da máquina a vapor em 1776
revolucionou o método de trabalho, provocando profundas e rápidas mudanças
de ordem econômica. Novas máquinas foram sendo inventadas, acelerando todo
o processo fabril. Foi o chamado período da Revolução Industrial que se iniciou
revolução industrial foi responsável pela substituição do artesanato das oficinas
pela industrialização, preparando o caminho para o aparecimento das modernas
empresas e dos desafios de sua administração. A história das empresas pode
ser dividida em seis fases:
1- Fase artesanal: Vai desde a Antiguidade até aproximadamente 1780. O
regime de produção é fundamentado no artesanato rudimentar das
oficinas;
2- Fase da transição do artesanato à industrialização: Corresponde à
Primeira Revolução Industrial (1780-1860) Onde a mecanização das
oficinas e agricultura foi surgindo,
3- Fase do desenvolvimento industrial: Corresponde à Segunda
Revolução Industrial (1860-1914). Dá-se a substituição do ferro pelo aço,
como material industrial, e do vapor pela eletricidade. Temos aqui o
desenvolvimento da maquinaria e o aparecimento do motor a explosão e
o motor elétrico.
4- Fase do gigantismo industrial: Fase situada entre as duas guerras
mundiais (1914-1945). Ocorre o predomínio de aplicações técnico-
científicas e ênfase em materiais petroquímicos. As comunicações se
tornam mais amplas e rápidas com a chegada do rádio e da televisão.
5- Fase moderna: É a fase mais recente, (1945-1980). O desenvolvimento
tecnológico é mais surpreendente e se torna mais rápida a sua utilização
para fins comerciais através de produtos e processos mais sofisticados.
Surge a televisão em cores, o computador, o silicone, a calculadora
eletrônica.
6- Fase da globalização: É a fase após 1980, carregada de desafios,
dificuldades e ameaças. Quando o ambiente externo se caracteriza por
uma complexidade e mutabilidade que as empresas não conseguem
decifrar e interpretar adequadamente. A maneira passada de administrar
não trará novos resultados. Tudo mudou, e a administração também. Uma
terceira Revolução Industrial marca esta fase: a revolução do computador,
substituindo o cérebro humano pela máquina eletrônica.

RÁPIDA HISTÓRIA DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO:


A Teoria da Administração trata do estudo da administração dessas
organizações em geram e das empresas em particular. A sua história é recente
e tem o seu início no começo do século XX. Pode ser resumida em 5 fases bem
distintas e que se superpõem.
A primeira fase a ser citada trata-se da Administração Científica, que tinha
ênfase na determinação das tarefas. A escola da Administração Científica foi
iniciada no começo do século XX por Frederick Taylor e provocou verdadeira
revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época. A
preocupação inicial foi tentar eliminar os desperdícios e das perdas sofridas
pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio da
aplicação de técnicas da engenharia industrial. Taylor determinou os 4 princípios
da sua teoria, que eram: Planejamento, Preparo, Controle e Execução.
A técnica para se chegar ao método racional do trabalho utilizada foi o
estudo de tempos e dos movimentos. As atividades mais complexas eram
subdivididas em atividades mais simples e essas em movimentos elementares
para facilitar sua racionalização e padronização. Gilbreth denominou os
principais movimentos para usá-los como a unidade fundamental de trabalho.
São eles: procurar, escolher, pegar, transportar vazio, transportar cheio,
posicionar, preposicionar, unir, separar, utilizar, soltar a carga,
inspecionar, segurar, esperar inevitavelmente, esperar quando inevitável,
repousar e planejar. Em seguida foi determinado os princípios para produção
em massa, que eram a padronização, racionalização do trabalho e movimento
ordenado do produto.
ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
É a fase em que organizar e planejar a estrutura de órgãos e cargos que
compõem a empresas são os 2 principais papéis do administrador. A eficiência
das empresas é o ponto mais levado em conta, visto que a eficiência total da
empresa é muito mais do que a eficiência dos seus trabalhadores. As 3 principais
abordagens sobre a estrutura organizacional são: a Teoria Clássica de Fayol,
Teoria da Burocracia de Weber e Teoria Estruturalista. Sendo a principal delas
a Teoria de Fayol, mais conhecida com Teoria Clássica da Administração.
Sobre a Teoria Clássica, Fayol defendia uma visão anatômica da empresa
em termos de organização formal, isto é, a síntese dos diferentes órgãos que
compõem a estrutura organizacional, suas relações e funções dentro do todo.
Para ele, toda empresa tinha 6 principais funções: Funções técnicas, comerciais,
financeiras, de segurança, contábeis e administrativas. Sendo as funções
administrativas relacionadas com a integração de cúpula das outras 5 funções.
As funções administrativas são as próprias funções do administrador, que
para Fayol, elas englobam os chamados elementos da administração. São eles:
Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Quando em conjunto,
esses elementos constituem o processo administrativo. São localizáveis em
qualquer trabalho do administrador, nível hierárquico ou atividade da empresa.
Como toda ciência, a Administração deve basear-se em leis ou princípios
universais aplicáveis a todas as situações que o administrador se encontra,
demonstrando como ele deve sem comportar. Fayol listou cerca de 14 princípios,
sendo que os principais são: Princípio da divisão do trabalho, Princípio da
autoridade e responsabilidade, Princípio da unidade de comando, Princípio da
hierarquia, Princípio da departamentalização e Princípio da coordenação.
Em resumo, a Teoria de Fayol tenta definir como o administrador deve se
conduzir em todas as situações através do processo administrativo e quais os
princípios gerais que deve seguir para alcançar a máxima eficiência.
Já Max Weber criou a teoria da burocracia, que teve como principais
dimensões a formalização, divisão do trabalho, princípio da Hierarquia,
impessoalidade, competência técnica, separação entre propriedade e
administração e profissionalização do funcionário. A aplicação desses princípios
poderia se ter a previsibilidade do comportamento humano e a padronização do
desempenho dos participantes, visando sempre a máxima eficiência da
Organização.
A Teoria Estruturalista se desenvolveu a partir dos estudos sobre as
limitações e rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo típico de
sistema fechado, altamente mecanístico e fundado em uma “teoria da máquina”,
onde a organização é concebida como um arranjo estático de peças cujo
funcionamento é deterministicamente previsto. A partir do modelo burocrático,
os estruturalistas introduziram o sistema aberto no estudo das organizações e
tentaram compatibilizar as contribuições clássica e humanística da Teoria da
Administração.
Verificou-se que a inovação e a mudança trazem conflitos dentro das
empresas, e que o conflito é um importante sinal de vitalidade dentro das
organizações: sinal de ideias e atitudes diferentes e que se chocam e muitas
vezes se antagoniza. A administração do conflito passa a ser algo crucial e de
múltiplas aplicações.

ÊNFASE NAS PESSOAS:


É a fase que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas. Procura
enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a
estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser
desdobrada em duas teorias: A das Relações Humanas e a Teoria
Comportamental.
A Teoria das Relações Humanas trata-se de um conjunto de
teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na
quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise"
todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da
crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma
nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as
preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os
seres humanos.
Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma
muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo
economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três
principais características desses modelos são:
1- O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é
simples e mecânico.
2- O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas
demandas de ordem biológica.
3- Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto,
aprovação social, prestígio e autorrealização.
Então começou-se a pensar na participação dos funcionários na tomada
de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual
eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade
humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das
organizações como forma de regulamentação social.
Já a Teoria Comportamental trouxe uma nova concepção e um novo
enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do
comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias
anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção
de posições explicativas e descritivas. É caracterizada por ser decorrência da
teoria das relações humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no
comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto
organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse
comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas
diante das organizações.
ÊNFASE NA TECNOLOGIA:
É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia a fim de extrair dela
a máxima eficiência possível. Com o advento da cibernética, da mecanização,
da automação, da computação e mais recentemente da robotização, a
tecnologia da informação posta a serviço da empresa passou a moldar-lhe a
estrutura e a condicionar o seu funcionamento. Um dos mais novos objetos de
estudo da Teoria da Administração é o papel da tecnologia na determinação da
estrutura e do funcionamento da empresa.

ÊNFASE NO AMBIENTE:
É a fase em que administrar é lidar com as demandas do ambiente e obter
o máximo de eficiência da empresa. Com a influência da Teoria de Sistemas,
verificou-se que apenas o estudo das variáveis internas não proporcionava uma
compreensão mais ampla da estrutura e do comportamento organizacionais. Por
isso, tornava-se necessário o estudo das variáveis externas situadas fora dos
limites das empresas e que influenciam completamente seus aspectos
estruturais e comportamentais. Essa ênfase no ambiente surgiu com a Teoria da
Contingência, segundo a qual não existe uma única maneira de organizar as
empresas. Pelo contrário, as características estruturais da empresa dependem
das características do ambiente em que circundam.
Sobre o estado atual da teoria da administração, sabemos que cada teoria
administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais
relevantes de sua época. E, neste aspecto, todas elas foram bem-sucedidas ao
apresentarem soluções bem específicas para tais problemas. No texto, o autor
exemplifica o uso de todas as teorias dentro de uma indústria automobilística,
com a aplicação de cada uma delas nos setores da indústria. O estado atual da
teoria da administração é bastante complexo, pois ela permite uma variedade
enorme de abordagens a respeito de seu objeto de estudo e engloba um enorme
leque de variáveis que devem ser levadas em consideração.
Em resumo, pode-se concluir que a administração hoje exerce papel
fundamental para o andamento das empresas, resolvendo questões estruturais,
financeiras e pessoais. Inicialmente compreendida como a realização de um
empreendimento sob as ordens de alguém ou simplesmente como a prestação
de serviço a outrem, sofreu formidável aumento em relação à sua abrangência.
O administrador hoje é encontrado em todos os níveis e em todas as áreas da
empresa moderna e em todos os tipos de organização humana.

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