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MÓDULO
AGENTES FÍSICOS:
Conceituação, classificação e reconhecimento dos
riscos físicos. Ruídos: conceitos gerais e ocorrência,
física do som, critérios de avaliação, práticas e técnicas
de medição, análise de medidas de controle.
Apresentação Trocada
•Nome
•Apelido
•Nome ..
•Apelido ..
•Hobe ..
•Área de atuação / Formação ..
•Empresa ..
•Experiência na área ..
• Como você imagina : Perspectivas presentes e futuras..
• Segurança: o que entende , e como pratica..
• 25 minutos
CURRÍCULO DO
PROFESSOR
Weliton Ferreira de Morais
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
Coordenador e Professor Pós EST Faculdade Pitágoras Uberlândia
Homologado Vale Fertilizantes – Brasil
Homologado VLi – Brasil
Instrutor Externo Senai Fidelis Reis – Uberaba
Instrutor Externo Amo Treinamento – Brasil
Proprietário Limmitte Treinamento
Experiência Profissional:
Higiene e Saúde Ocupacional, palestrante de segurança do trabalho, e instrutor
de treinamentos, medições ambientais.
Diretor do IEAT-TM - (Instituto de engenharia e arquitetura do triangulo
mineiro).
Grupo MPE – Ebe Engenharia (Iluminação Pública Brasília-DF)
Construtel Projetos e Batik (Construção de redes Metálica e óptica
Telecomunicações), Goiás / Tocantins / Brasília ;
Etelcom Engenharia (Construção de redes Metálica e óptica diretamente
enterrado , Telecomunicações) Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia,
Piauí, Mato Grosso , Bolívia..
Grupo Ael (Controle de qualidade e ensaios elétricos em isoladores de
porcelana Baixa e Alta Tensão)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
American conference of governmental industry hygienists. A guide
for uniform industrial hygiene codes or regulations for laser
installations. Chicago, 1968.22p.
Segurança no trabalho e prevenção de acidentes – benedito cardella
NHO 01 – fundacentro
NR-15 – anexo 1 e 2
Norma ANSI S12.6 - 1997 (b)
Manual prático e avaliação e controle do ruído – Tuffi Messias
Saliba 9ª Edição.
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
PONTUAÇÃO:
PARTICIPAÇÃO
PREPARAÇÃO VISÍTA
TRABALHO EM FREQUÊNCIA
AULAS TRABALHO TÉCNICA
EM GRUPO
GRUPO ATIVIDADES
RELATÓRIO
EM SALA
11/02/2017 x 1,5
18/02/2017 X 1,5
04/03/2017 X 1,5
11/03/2017 X 1,0
18/03/2017 X 1,5
01/04/2017 x 1,0
08/04/2017 X 2,0
Higiene do Trabalho
AGENTES FÍSICOS
1. Introdução
PERIGO RISCO
Situação ou fonte Combinação da
potencial de dano em probabilidade e
termos de acidentes gravidade
pessoais, doenças, danos (Consequência) de um
materiais e ao meio determinado evento
ambiente de trabalho, ou (perigo) ocorrer.
a combinação dos
mesmos.
Conceito – Agentes Físicos
SOM
RUÍDO DE IMPACTO
• Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de
energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a
intervalos superiores a 1 (um) segundo. – NR 15 – Anexo 02.
Definições
Nível de Pressão Sonora — Decibel
Como o ouvido humano pode detectar uma gama muito
grande de pressão sonora, que vai de 20 μ Pa até 200 Pa (Pa
= Pascal), seria totalmente inviável a construção de
instrumentos para a medição da pressão sonora.
Para contornar esse problema, utiliza-se uma escala
logarítimica de relação de grandezas, o decibel (dB).
O decibel não é uma unidade, e sim uma relação
adimensional definida pela seguinte equação:
Sendo:
L = nível de pressão sonora (dB)
Po = pressão sonora de referência,
por convenção, 20 μPa
P= Pressão sonora encontrada no
ambiente (Pa)
Definições
Definições
Grandezas e Definições Associadas ao Som / Ruído
• Combine :
95 & 95 =
95 & 90 =
95 & 80 =
95 & 93 =
95 & 85 =
95 & 75 =
85 & 83 & 91 =
86 & 92 & 99 & 104 =
Exercício de combinação de níveis em dB
90 e 95
87 e 96
89 e 92,5
86,5 e 95
88 e 97
80 e 83
94 e 101
99 e 103
Efeitos do ruído na saúde humana
• EFEITOS AUDITIVOS
• O processamento auditivo refere-se a uma série de eventos que
se sucedem no tempo e permitem que o indivíduo realize uma
análise cognitiva dos efeitos sonoros, envolvendo as estruturas
do sistema nervoso central:
• vias auditivas e córtex, bem como processos que são
classificados como detecção, sensação, discriminação,
localização, reconhecimento, compreensão, memória e atenção
seletiva.
Ouvido humano
Funcionamento do ouvido humano
Efeitos à saúde
• O ruído pode provocar dois tipos de efeitos: auditivos e não
auditivos.
◦ Ciclo de exposição
Conjunto de situações acústicas na qual é submetido o
trabalhador, em seqüência definida, e que se repete de forma
continua no decorrer da jornada de trabalho.
◦ Critério de Referência(CR)
Nível médio para o qual a exposição, por um período de 8
horas, corresponderá a uma dose de 100%.
◦ Dose
Parâmetro utilizado para caracterização da exposição
ocupacional ao ruído, expresso em % de energia sonora,
tendo por referencia o valor máximo de energia sonora
diária admitida, definida com base em parâmetros
preestabelecidos.
NHO – 01 CONCEITOS
• 1. Objetivo
• Esta Norma Técnica tem por objetivo estabelecer critérios e
procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional ao
ruído, que implique risco potencial de surdez ocupacional.
• 2. Aplicação
• A Norma aplica-se à exposição ocupacional a ruído contínuo ou
intermitente e a ruído de impacto, em quaisquer situações de
trabalho, contudo não está voltada para a caracterização das
condições de conforto acústico.
• 3. Terminologia e definições
• 3.1 para os fins desta norma aplicam-se as seguintes definições,
símbolos e abreviaturas:
• Ciclo de exposição: conjunto de situações acústicas ao qual é
submetido o trabalho, em seqüência definida, e que se repete de
forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.
NHO – 01 CONCEITOS
onde:
NE = nível de exposição
D = dose diária de ruído em porcentagem
TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária
de trabalho
Limites de Exposição
NR15 X NHO 01
Conhecendo o dosímetro
configuração
• Uma dosimetria Parcial pode ser realizada desde que a sua dose
seja projetada para oito horas.
Cálculo de Projeção
T (Avl)
• TWA =
Calibração
• T=8h
• D = 100%
• TWA = 80 + 16,61 x log [(9,6 x 100)/480]
• TWA = 80 + 16,61 x log 2
• TWA = 85 dB(A)
Exemplo 2
• T=4h
• D = 100%
• TWA = 80 + 16,61 x log [(9,6 x 100)/240]
• TWA = 80 + 16,61 x log 4
• TWA = 90 dB(A)
Exemplo 1
• T = 7 min
• D = 100%
• TWA = 80 + 16,61 x log [(9,6 x 100)/7]
• TWA = 80 + 16,61 x log 137,28 = 80 + 35,5
• TWA = 115 dB(A)
Fórmula 1 para calcular o Leq
T = 45 s
• 0,1x90 0,1 x 80 0,1 x 85
• Leq = 10.log[1/45 x (10 x 10 + 10 x 20 + 10 x 15)]
80 16 h
81 14 h
82 12 h
83 10 h
84 09 h
• L= log(16/T) x 5 + 80
log2
•84db(A)
Exemplo 1:
• 82 dB(A)
Exercício fixação 1:
• Exemplo 1:
• Um trabalhador fica exposto aos seguintes níveis de ruído, em
sua jornada de trabalho de 8 h: 5 horas a 90 dB(A) 2 horas a 86
dB(A) 1 hora a 92 dB(A) Solução:
• D = 300/240 + 120/420 + 60/180 = 1,86
Exercício Fixação:
• Um trabalhador fica exposto aos seguintes níveis de ruído, em
sua jornada de trabalho de 8 h: 7 horas a 95 dB(A) 3 horas a 88
dB(A) 2 hora a 94 dB(A) ?
Exercício : Enviar resposta ao
professor 06-04-2017
85 8 100%
90 4 200%
95 2 400%
100 1 800%
Fator de duplicação q = 3
NHO - O1
Nível de ruído Tempo máximo de
dB(a) exposição diária hs Dose
85 8,0 100%
88 4,0 200%
91 2,0 400%
94 1,0 800%
Exercício Fixação
• 30 min a 95 dB (A)
• 30 min a 105 dB (A)
• 7 horas a 84 dB (A)
• Conforme Quadro I da NR 15, Anexo 1, teremos:
• D = 30/120 + 30/30 + 420/?
• D = 0,25 + 1,00 + zero = 1,25 (125%)
Exercício Fixação
• Assim:
• TWA = 80 + 16,61 x log [(9,6 x 120)/480]
• TWA = 80 + 6,3= 86,3 dB(A)
• Não, se as atividades das outras 6 horas não foram semelhantes.
• Por exemplo: se nas outras 6 horas, a dose for de 60% , o TWA
ficará assim:
• TWA = 80 + 16,61 x log [(9,6 x 90)/480]
• TWA = 80 + 4,24 = 84,24 dB(A)
Dose projetada
• Exemplo:
• um trabalhador fica exposto a um nível médio representativo
de exposição diária de ruído de 88 dB(A), durante 6 horas.
Utilizando o critério de NEN (Nivel de Exposição
Normalizado), verificar se houve exposição acima do limite de
tolerância, para a jornada de 8 h.
NEN - Nível de exposição
normalizado
• Dados : NE = 88 dB(A)
TE = 6 horas
q=3
• Dados : NE = 88 dB(A)
TE = 6 horas
q=5
• NEN = NE + 16,61 log (TE/480)
• Exemplo 1:
• Duas fontes produzem isoladamente 100 dB e 94 dB, medido no
ponto P.
• Qual será o NPS, no mesmo ponto P, quando as duas fontes
funcionam simultaneamente ?
Adição de nível de pressão sonora
Solução gráfica
• 1. Diferença: 100 – 94 = 6 dB
• 2. Correção no gráfico: 1 dB
• 3. Acrescentar a diferença ao maior NPS
• NPS no ponto C = 100 + 1 = 101 dB
• Controle na Fonte
• Controle na Trajetória
• Controle no Usuário
Case abordando atenuação x controle
do ruído
Questionamento:
1. Houve eficácia na medida adotada?
2. O diagnóstico de ruído foi adequado?
3. Poderia ter sido realizado outro tipo de
levantamento?
4. Qual a melhor medida de controle para o caso?
5. Você é o perito da justiça designado para avaliar o
pedido de insalubridade deste colaborador, qual seria
sua metodologia de análise crítica do processo e por
consequente a conclusão de seu laudo? (insalubre?
Grau?)
Case abordando atenuação x controle
do ruído
EPI’s x Insalubridade
• NR-09:
• 9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá
considerar as Normas Legais e Administrativas em vigore
envolver no mínimo:
• a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o
trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-
se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco
e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador
usuário;
• b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua
correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção
que o EPI oferece;
EPI’s x Insalubridade
• NR-09:
• c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover
o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação,
a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as
condições de proteção originalmente estabelecidas;
• d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores,
com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os
riscos ambientais.
EPI’s x Insalubridade
• NR-06:
• 6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela
Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
• 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
• a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
• b) exigir seu uso;
• c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
• d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
EPI’s x Insalubridade
• NR-06:
• e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
• f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
• g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
• h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida
pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)
EPI’s x Insalubridade
• NR-15:
• 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade
deverá ocorrer:
• a) com a adoção de medidas de ordem geral que
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
• b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
FÍSICOS
Weliton Ferreira– Engenheiro de Segurança
Plug de semi-inserção 15 a 20 25 a 35
Concha 15 a 35 30 a 45
Concha e inserção 25 a 45 30 a 60
Considerações sobre a adoção de
protetores auriculares
• LP = LA – NRRsf
• LP = LA – [NRR x fator correção NIOSH – 7]
• onde:
LP= “nível protegido” em dB(A)
• LA= nível de pressão sonora no local em dB(A)
• NRRsf = índice de redução de ruído fornecido. Este índice, por
ter sido obtido a partir de ensaio feito segundo o método B da
Norma ANSI S12.6-1997, não deve sofrer quaisquer correções
adicionais.
• NRR = índice de redução de ruído fornecido. Este índice, por ter
sido obtido a partir de ensaio feito segundo o método da Norma
ANSI S12.6-1984, deve sofrer correções de NIOSH.
EXEMPLO 2
PCA
PCA
PCA
PCA
PCA
PCA
REFLEXÃO
Weliton Ferreira – Engenheiro de Segurança
OBRIGADO!!!
Engenheiro Weliton F. Morais
Weliton.morais@kroton.com.br
moraisweliton@hotmail.com
(34) 98864-2884