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Vistos.
Cuida-se de mandado de segurança impetrado por Jose Erasmo
Casella, com pedido de liminar, contra ato do Tribunal de Contas da
União que determinou a suspensão do pagamento da gratificação bienal
auferida pelo impetrante.
Relata que a Corte de Contas da União justificou que a redução
decorreu da impossibilidade de cumulação do adicional bienal com o
adicional por tempo de serviço. Alega que não se possibilitou ao
impetrante, na qualidade de servidor aposentado, o exercício do
contraditório e da ampla defesa.
Aduz, ainda, violação ao devido processo legal, ao direito adquirido,
ao ato jurídico perfeito e ao principio da irredutibilidade de vencimentos,
insculpido no art. 37, XV, da Constituição Federal, pois o tempo de
serviço teria gerado direito à percepção do adicional, já incorporado ao
seu patrimônio.
Por fim, o impetrante, pugna pela incidência da decadência
administrativa, nos termos do artigo 54 da Lei 9784/99.
Houve pedido de medida liminar e, no mérito, requereu a concessão
da segurança para declarar a ilegalidade da supressão da vantagem
pessoal.
O Ministro Sepúlveda Pertence solicitou prévias informações (fl. 45),
as quais foram prestadas pela autoridade coatora (fls. 50/71).
Por decisão de fl. 73/74, o eminente Ministro Sepúlveda Pertence,
indeferiu a liminar.
O parecer da douta Procuradoria-Geral da República foi no sentido
de denegar a ordem (fls. 77/82), ementado nos termos seguintes:
É o relatório.
O ato da Corte de Contas da União, apontado como coator no
presente writ, consubstanciado na Decisão nº 587/2002 – 2ª Câmara,
proferida nos autos do Processo n. TC -001.522/1995-7. Transcrevo a
ementa do julgado:
Publique-se. Intime-se.
Brasília, 29 de junho de 2012.