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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA


2º SEMESTRE
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HENRIQUE ALVES RIBEIRO

CONTABILIDADE NA GESTÃO PÚBLICA:


UMA VISÃO GERAL

HENRIQUE ALVES RIBEIRO


Teófilo Otoni - MG
2018
CONTABILIDADE NA GESTÃO PÚBLICA
Trabalho de Produção Textual Individual apresentado à
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Finanças públicas, Auditoria e controle no
setor público, Gestão de custos no setor público,
Contabilidade pública, Seminário IV do 2º semestre.

Orientadores:
Andréia Boechat
Valdeci Araújo
André Juliano Machado
Eric Ferreira
Eduardo de Faria Nogueira
Rosiney Aparecida
Manueira Silveira

Teófilo Otoni - MG
2018

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................2
2.1. O que vem a ser Administração Pública ?............................................................2
2.2. Governo x Administração .................................................................................8
3. CONCLUSÃO........................................................................................................13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................14
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa expor de forma clara e objetiva o papel


da Administração Pública, assim como, demonstrar a importância dos meios
que envolvem a Administração Pública, tais como: Finanças Públicas, Gestão
de Custos no Setor Público, Contabilidade Pública e Auditoria e Controle na
Administração Pública. Sabe-se que, além destes meios, existe a área humana
que, é a responsável por executar as funções que pertencem à Gestão Pública.

Será abordado também, alguns princípios que devem ser


seguidos para que a Administração Pública consiga desenvolver um bom
trabalho, entre eles, o orçamento público. Além disso, quando se menciona a
respeito da esfera pública, é necessário se embasar em leis para que seja
desempenhado um bom papel, visto que, há muitos relatos de gestores
públicos que desviam recursos públicos para o campo privado, gerando assim,
uma necessidade de um mecanismo de fiscalização capaz de prevenir e
impedir estes feitos.

De tudo posto, o objetivo deste trabalho é apresentar


minuciosamente assuntos relacionados à esfera pública, além de, mostrar
através de um exemplo hipotético, como trabalha a Administração Pública,
especificamente, no âmbito da esfera municipal.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O QUE VEM A SER ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?

A administração pública diz respeito ao aparato estatal, ou seja, ao


conjunto formado por um governo e seus agentes administrativos, regulado por
um ordenamento jurídico (BRESSER PEREIRA, 1995), que significa o conjunto
de leis presentes em um Estado, sendo que, o ordenamento jurídico abrange a
constituição, leis, emendas, decretos, resoluções, medidas provisórias, etc. No
caso do Brasil, temos como exemplo de ordenamento jurídico a Constituição da
República Federativa do Brasil, presente desde 5 de outubro de 1988, sendo a
lei suprema do país, que o definiu como uma República Federativa, formada
pela junção indestrutível dos estados, municípios e do Distrito Federal.

O objetivo da Administração Pública é trabalhar em favor dos interesses


públicos, sendo que, cabe a ela seguir princípios orçamentários e
constitucionais, por exemplo, o princípio da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, assim como, outros princípios como o da
unidade e da universalidade. Vale lembrar que, os princípios estão presentes
na Constituição Federal de 1988, na Lei nº 4.320 de 1964 e na Lei
Complementar nº 101 de 2000, sendo apresentados como:

Legalidade: Conhecido pela expressão latina nullum crimen, nulla poena


sine lege, que significa: não há crime, nem pena, sem lei anterior que os
defina. Compreende à ideia de que os órgãos, as pessoas e autoridades
devem se submeter aos preceitos legais. José dos Santos Carvalho Filho,
define:

O princípio da legalidade é certamente a diretriz básica da conduta


dos agentes da Administração. Significa que toda e qualquer atividade
administrativa deve ser autorizada por lei. Não o sendo, a atividade é
lícita. Tal postulado, consagrado após séculos de evolução política,
tem por origem mais próxima a criação do Estado de Direito, ou seja,
do Estado que deve respeitar as próprias leis que edita .

Impessoalidade: Seu objetivo é a igualdade de tratamento para todos os


indivíduos que formam uma sociedade, além de, impedir possíveis
discriminações e privilégios indevidos a particulares. Hely Lopes Meirelles
trata da seguinte forma o princípio da impessoalidade,

O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988


(art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade,
o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o
seu fim legal”. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de
direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de
forma impessoal. (MEIRELLES,2012).
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Moralidade: É do conhecimento de todos que, os agentes ou a


administração pública devem agir de forma ética, seguindo os preceitos
éticos. Hely Lopes Meirelles diz que,

o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de


atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do
Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal,
o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.
(MEIRELLES, 2012).

Publicidade: Significa que a Gestão Pública tem a obrigação de atender ao


interesse público, além de, visar exercer suas funções com clareza e
transparência. O princípio da publicidade abrange todo o Estado, e ele é
exercido de duas formas: a primeira busca dar conhecimento do trabalho
administrativo ao público, sendo que, a publicidade é necessária para que
haja opiniões acerca do trabalho administrativo desempenhado; a segunda,
trata de transparecer a Administração Pública, permitindo o controle social
dos serviços administrativos.

Eficiência: É um instrumento valioso, visto que, através dele se pode exigir


a qualidade dos produtos e serviços oriundos do Estado. Para a professora
Maria Sylvia Zanella Di Pietro,

o princípio apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser


considerado em relação à forma de atuação do agente público, do
qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações e
atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em
relação ao modo racional de se organizar , estruturar, disciplinar a
administração pública, e também com o intuito de alcance de
resultados na prestação do serviço público. (DI PIETRO, 2002).

A autora ainda diz que,

a eficiência é um princípio que se soma aos demais princípios


impostos à administração, não podendo sobrepor-se a nenhum deles,
especialmente ao da legalidade, sob pena de sérios riscos à
segurança jurídica e ao próprio Estado de direito. (DI PIETRO,2002).

Portanto, é de extrema importância o papel dos gestores públicos,


pois, são estas pessoas quem executam e controlam a Administração Pública,
e, além disso,
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Segundo o autor Di Pietro,


Administrar significa não só prestar serviço executá-lo como,
igualmente, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de
obter um resultado útil e que até, em sentido vulgar, administrar quer
dizer traçar programa de ação e executá-lo (DI PIETRO, 2010).

Entretanto, é do conhecimento de todos que, existem casos


onde os funcionários públicos, principalmente, ligados à Gestão Pública, não
tiveram uma boa conduta ética, causando assim, desvios ou mal-uso dos
recursos públicos. Estas atitudes que ferem a ética e recebem críticas da
sociedade, em alguns casos, estão ligadas à governos, seja na esfera federal,
estadual ou municipal. Um exemplo que demonstra este assunto, é a corrupção
que afeta o Brasil. É do conhecimento de todos que, a corrupção presente no
Brasil não é uma novidade, sendo que, ao longo da história brasileira houveram
muitos acontecimentos, entretanto, pode-se dizer que, atualmente a corrupção
tem alcançado espaços onde nunca havia chegado.

Recentemente, houve casos como a Lava Jato, que ganharam


destaque por tamanha astúcia dos envolvidos, visto que, desviaram recursos
públicos para alimentar o lado particular e/ou privado, retirando assim, recursos
que deveriam ser investidos nas áreas de atuação pública. Além disso, o país
vive uma instabilidade nas áreas da saúde, segurança pública e educação,
entretanto, muitos gestores públicos não se sensibilizam com a situação e
trabalham diuturnamente em favor do lado privado, ao invés de, executarem
em prol da sociedade.

2.1 GOVERNO X ADMINISTRAÇÃO

Entende-se por Governo a união dos poderes e instituições públicas,


considerando que, o governo é quem conduz as negociações públicas,
estabelecendo linhas de atuação, enquanto, a Administração Pública
resume em funções atribuídas ao estado, de tal modo que, pode ser
compreendida como quem executa atividades visando ao bem de todos que
integram a sociedade. Ainda que, ambos se parecem, é importante frisar
que Governo não é o mesmo de Administração Pública. Portanto, a Gestão
Pública tem o cargo de realizar as diretrizes estabelecidas pela
administração superior, enquanto, o Governo age com ampla arbitrariedade.
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Hely Lopes Meirelles compara Governo e Administração da seguinte forma:

Comparativamente, podemos dizer que Governo é atividade política e


discricionária; a Administração é atividade neutra, normalmente
vinculada à lei ou à norma técnica. Governo é conduta independente;
Administração é conduta hierarquizada. O Governo comanda com
responsabilidade constitucional e política, mas sem responsabilidade
profissional pela execução; a Administração executa sem
responsabilidade constitucional ou política, mas com responsabilidade
técnica e legal pela execução. A Administração é o instrumental de
que dispõe o Estado para pôr em prática as opções políticas do
Governo. Isto não quer dizer que a Administração não tenha poder de
decisão. Tem. Mas o tem somente na área de suas atribuições e nos
limites legais de sua competência executiva, só podendo opinar e
decidir sobre assuntos jurídicos, técnicos, financeiros ou de
conveniência e oportunidade administrativas, sem qualquer faculdade
de opção política sobre a matéria. (MEIRELLES, 2010).

Com base no que foi tratado, acredita-se que é possível identificar as


diferenças presentes entre os temas comparados.
É dever do Governo as seguintes administrações:

 Administração Pública Federal – representada pela União, tem por


finalidade o dever de administrar os interesses de todos, em todos os
âmbitos territoriais.

 Administração Pública do Distrito Federal – representada pelo Distrito


Federal, tem por finalidade atender aos interesses da população ali
residente e de ser responsável pelo recebimento de representações
diplomáticas ao Brasil quando tem em vista satisfazer os interesses da
população de seu limite territorial geográfico como estado – membro
local dentro dos imites territoriais do município.

 Administração Pública Estadual – promove todas as iniciativas para


satisfazer os interesses da população de seu limite territorial geográfico
como Estado – membro.

 Administração Pública Municipal – zela pelos interesses da população


local dentro dos limites territoriais do Município.

2.1.1 CONTABILIDADE PÚBLICA

Sabe-se que o orçamento é um instrumento de controle do governo,


além disso, os responsáveis por elaborar os orçamentos devem estar atentos
as regras, ou seja, àquilo que deve ser seguido para que se tenha um bom
orçamento. As regras na verdade, são os princípios orçamentários, que estão
contidos na Constituição Federal, na Lei nº 4.320/64 e na Lei Complementar nº
101, criada em 4 de maio de 2000. Estes princípios são normas básicas para
elaboração de um orçamento público, sendo que, devem ser seguidos por
todos os poderes, independente da esfera governamental.
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Dessa forma, será feita uma abordagem dos princípios orçamentários,


que são:

Universalidade: Todos os gastos envolvendo o dinheiro público devem estar


presentes num documento para consulta de qualquer pessoa;

Unidade ou Totalidade: Deve existir somente um orçamento para cada esfera


de governo (união, estados e municípios);

Anuidade: O orçamento possui um determinado tempo, sendo que, após esse


tempo deve ser elaborado um novo orçamento. No Brasil, um orçamento tem
validade de um ano;

Exclusividade: Não deve existir despesas ou algo duvidoso perante a previsão


de receitas e a fixação do que será gasto;

Especificação: Os valores das receitas e despesas devem estar bem


detalhados;

Equilíbrio: As despesas devem estar no mesmo nível das receitas, ou seja, as


despesas nunca podem estar acima das receitas.

Publicidade: O orçamento deve ser público, ou seja, do conhecimento de todos,


sendo que, este deve ser divulgado em canais oficiais para demonstrar sua
eficácia, assim como, sua validade.

Legalidade: Antes de tudo, o orçamento deve ser aprovado pelo legislativo.

Clareza: Diz respeito ao orçamento ser apresentado de um jeito objetivo, de


forma clara para ser entendido por todos que manuseá-lo.

Exatidão: Este princípio emprega que o que for estimado deve ser exato ao
máximo, pois assim, é possível haver uma programação, gerência e controle
sobre o orçamento.

2.2 O QUE É FINANÇAS PÚBLICAS E QUAL SUA FINALIDADE?

As finanças públicas são formas utilizadas para administrar o dinheiro


público. Assim como, uma pessoa realiza a administração do seu dinheiro, o
governo também necessita de uma boa administração dos valores que entram
e, principalmente, dos valores que devem sair para atender aos interesses
públicos. Uma técnica muito conhecida e que se relaciona às finanças públicas,
é a cobrança de impostos, visto que, esta é uma forma de o Estado manter
suas despesas, ou seja, atender as diversas necessidades da população.

Através dos impostos arrecadados e de outras técnicas utilizadas pelo


Estado, é possível investir nas áreas de maior necessidade, como: educação,
saúde, segurança pública, lazer, esportes, etc. Por exemplo, em Minas Gerais
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foi arrecadado um valor x em impostos no ano de 2017, todavia, a Polícia


Metropolitana está solicitando ao governo por meio de dois projetos, melhorias
que irão influenciar na prestação de serviço à sociedade. Dessa forma, o
Estado vai analisar os projetos e estudar se é possível ou não efetivar os
pedidos por parte da Polícia Metropolitana. Entretanto, é nulo falar de finanças
públicas e projetos e/ou orçamentos públicos, sem tratar da parte técnica que
envolve estes meios, ou seja, a parte técnica é o que os projetos públicos
devem seguir e, além disso, o que nele deve constar para que por fim, seja
enviado para análise.

É importante salientar que, os projetos devem estar previstos na


Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, art. 165, que diz
respeito ao Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e
Lei de Orçamentos Anuais (LDO), assim como, na lei nº 4.320 de 1964 e na Lei
de Responsabilidade Fiscal 101/2000. Além disso, o orçamento público deve
conter o máximo de clareza, além de, especificar os gastos que, por sua vez,
devem respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como, devem se
encaixar na programação disposta pelo governo, nesse caso, o Plano
Plurianual. Em relação aos gastos, é necessário se basear na programação já
disposta pelo governo, pois, por exemplo, poderia haver descontrole no
repasse dos recursos, o que causaria um impacto direto em outros locais que
também precisam, ou seja, tudo que fosse pedido seria feito, porém, em algum
momento teria que ser retirado da educação ou da saúde para atender aos
pedidos referentes ao lazer e esporte.

Cabe ao Estado também, fazer alguns questionamentos ao projeto


proposto, sendo que, tais perguntas podem visar tanto o cumprimento dos
princípios constitucionais, quanto o esclarecimento a respeito do projeto
(valores, se é realmente necessário, ou então, se exige certa prioridade) e,
tendo como base o objetivo desses questionamentos, serão realizadas três
perguntas ao idealizador do orçamento, sendo elas:

1. Qual é o valor do orçamento? E qual será o benefício deste para


sociedade?

2. Sabe-se que, há bastante demanda na área da saúde, segurança


pública e educação. Portanto, este projeto é uma prioridade local?

3. Ao elaborar o projeto, foram feitos levantamentos das


necessidades locais para que o projeto pudesse ajudar de alguma
forma?

Contudo, sabe-se que há muitas demandas em todos os territórios que


abrangem a Administração Pública, entretanto, é necessário que exista um
controle rígido sobre cada projeto, assim como, sobre cada investimento a ser
feito, pois se tratando de dinheiro público, quanto mais rigorosas forem as
etapas para aprovação de um projeto, serão mínimas as possibilidades de
aprovação de um projeto que visa benefício ou lucro de poucos.
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2.3 GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO

Além de outros, a gestão de custos é também, um papel atribuído aos


gestores públicos.

Dessa forma, será utilizado um caso hipotético para demonstrar uma


das funções da Administração Pública, que é a Gestão de Custos. Gilberto é
um gestor público que trabalha na administração pública de sua cidade, sendo
que, uma de suas tarefas é informar através de tabelas o valor gasto por cada
departamento relacionado ao setor público da sua cidade. Sendo assim, foi
passado a ele a seguinte mensagem:

Atualmente o valor pago para a utilização dos espaços utilizados pela


polícia e pela prefeitura é de R$ 20.000,00, sendo que, a área total é de 800
metros. Sendo os departamentos Centro de Treinamento I 200 m2; Centro de
Treinamento II 220 m2; Simuladores de Tiros I 150 m2; Simuladores de Tiros II
100 m2 e Administração 130 m2, Gilberto deve informar o valor de cada
departamento conforme sua área ocupada. Sendo assim, a tabela abaixo
apresenta todas as informações solicitadas:

Tabela 1 – Tabela dos valores e percentual de cada departamento

ÁREA
DEPARTAMENTO OCUPADA PERCENTUAL VALOR
(em metros)
Centro de 200 25 5.000
Treinamento I
Centro de 220 27,5 5.500
Treinamento II
Simuladores de 150 18,75 3.750
Tiro I
Simuladores de 100 12,5 2.500
Tiro II
Administração 130 16,25 3.250
TOTAL 800 100% R$ 20.000,00

De posse das informações, Gilberto observou que através de uma regra


de três é possível chegar aos valores solicitados, visto que, tanto o valor pago
pela área utilizada quanto a área utilizada pela prefeitura e pela polícia
representam um valor de 100%, ou seja, ambos possuem um percentual. Com
isso, conclui-se que o percentual das áreas utilizadas é: Centro de Treinamento
I 25%, Centro de Treinamento II 27,5%, Simuladores de Tiro I 18,75%,
Simuladores de Tiro II 12,5% e Administração 16,25%. Além disso, foi dito que
o valor pago pelos departamentos é de R$ 20.000,00, portanto, ao se ratear,
chega-se aos valores de R$ 5.000,00 do Centro de Treinamento I; R$ 5.500,00
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do Centro de Treinamento II; R$ 3.750,00 dos Simuladores de Tiro I; R$


2.500,00 dos Simuladores de Tiro II e R$ 3.250,00 pela área da Administração.

2.4 AUDITORIA E CONTROLE NA GESTÃO PÚBLICA

A auditoria é uma ferramenta de avaliação muito importante que cujo


objetivo é avaliar empresas ou um setor através de um exame minucioso, que
por sua vez, investiga se a empresa ou o setor avaliado está de acordo com as
diretrizes estabelecidas e também, se está cumprindo com suas obrigações. O
campo de abrangência da auditoria e controle é bastante amplo, entretanto, o
objetivo do trabalho é tratar sobre a Administração Pública, sendo assim, será
abordado sobre as auditorias internas e externas, e dos controles
governamentais.

A auditoria interna é uma atividade de controle administrativo, realizada


por um funcionário da própria empresa que busca encontrar e corrigir possíveis
erros ou fraudes, além de, examinar a eficácia, eficiência, integridade e
adequação dos controles internos e das diversas informações que envolvem a
organização. É muito importante para as empresas, visto que, além de servir
de ferramenta de suporte aos gestores, ela contribui também para o
aprimoramento dos controles internos, já que, verifica a existência dos
controles internos.

A auditoria externa, por sua vez, é realizada por um profissional


contratado pela empresa. Muitas organizações a fazem com o intuito de
garantir uma longevidade financeira, pois a auditora externa analisa
criteriosamente os registros da empresa, afim de identificar possíveis erros que
possam impedir que a organização tenha uma continuidade financeira. Além
disso, a auditoria externa é um meio que dá um parecer sobre a empresa, com
isso, ela revela a empresa para possíveis investidores que tem interesse de
aplicar recursos na entidade que passou por uma auditoria externa.

Por outro lado, na Administração Pública, sabe-se que existem órgãos


de controle governamental, estes que por sua vez, tem o objetivo de analisar o
trabalho do governo em sua esfera federal, estadual ou municipal. No âmbito
federal, os principais órgãos de controle são o Tribunal de Contas da União
(TCU), a Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público (MP) e a
Advocacia Geral da União (AGU), enquanto, no campo estadual e municipal, os
órgãos de controle são Tribunais de Contas dos Estados (TCE), Ministério
Público Estadual (MPE) e as Câmaras de Vereadores e Assembleias
Legislativas. Nesse caso, o Tribunal de Contas da União é um órgão de
controle externo do governo, sendo ele responsável pela fiscalização das
entidades e/ou órgãos públicos do país no que diz à legalidade, legitimidade e
economicidade.

Portanto, é notório que uma auditoria ou um órgão de fiscalização é


extremamente importante para uma entidade seja pública ou privada, pois
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sabe-se que existem falhas ou esquemas de corrupção, portanto, é necessário


saber se o dinheiro público está sendo investido corretamente, ou então, se
dentro de uma empresa privada existem fraudes ou desvio de dinheiro.
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3. CONCLUSÃO

A contabilidade pública tem sofrido grandes transformações


com o passar dos anos, e a partir de 2008, a contabilidade avança as fronteiras
e se unifica de acordo com os padrões internacionais, assim a partir de 2008,
as formas de se demonstrar as contas públicas, receitas e despesas passam a
ser demonstradas no momento dos acontecimentos isso é deixa de ser
demonstrada na forma de caixa e se demonstra competência.
Desta forma bens públicos que não eram mensurados
economicamente passa a ser contabilizados e registrados no patrimônio
público de forma geral, levando o país a se mostrar mais forte pelas riquezas
até então não contabilizados, que são os bens de uso comum do povo, como
praças, ruas, pontes, pontos turísticos entre outros.
Para quem já atuam na contabilidade pública, as mudanças não
são poucas, porque antes das novas exigências da NBCASP, as contas
públicas eram vistas como orçamentária e hoje se passa a demonstrar mais a
contabilidade patrimonial, onde é evidenciado o verdadeiro patrimônio público
de uma entidade.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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