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Aula 04

Noções de Sustentabilidade p/ TJ-PE (Todos os Cargos)


Professor: Rosenval Júnior
Noções de Sustentabilidade
TJPE
Prof. Rosenval Júnior – Aula 04

Política Nacional de Resíduos Sólidos


(Lei nº 12.305/2010).

SUMÁRIO PÁGINA
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 3
12.305/2010).
Lista de questões e Gabarito 42
Questões comentadas 56
Memorex e MAPAS MENTAIS 92

Queridos alunos,

A Lei 12.305/10 tem 57 artigos! É uma lei grande e com muitos


detalhes! Não fiquem com medo com o tamanho da aula, pois a
teoria mesmo vai só até a página 41. A aula é extensa, pois há
muitas questões e mapas mentais.
Essa é a norma dentro do conteúdo de “Noções de
Sustentabilidade” com maior cobrança. O número de questões
demonstra isso!

Vejamos os artigos mais importantes e mais recorrentes em


provas:
Art. 1º - Disposições gerais, objeto e campo de atuação;
Art. 3º - Definições (conceitos);
Art. 6º - Princípios;
Art. 7º - Objetivos;

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Art. 8º - Instrumentos;
Art. 9º - Ordem de prioridade na gestão e gerenciamento de
resíduos sólidos;
Art. 13 – Classificação dos Resíduos Sólidos;
Art. 14 – Planos de Resíduos Sólidos;
Art. 30 – Responsabilidade Compartilhada;
Art. 33 - Logística reversa;
Art. 37 ao 40 – Resíduos Perigosos;
Art. 47, 48, e 49 - Proibições.
Apenas com essa orientação, vocês já vão reduzir para bem
menos da metade o volume de conteúdo para estudar!
Embora esteja passando esse pulo do gato, sugiro fortemente
que leiam TODA a lei!!! A base da disciplina é a legislação! Ir para a
prova sem ler as normas é cometer suicídio! A orientação serve
para direcionar os estudos!
Dentre os assuntos citados acima, vocês podem devorar:
 Disposições gerais, objeto e campo de atuação
 Conceitos,
 Princípios,
 Objetivos,
 Instrumentos,
 Logística reversa, e
 Proibições.
Bons estudos e rumo à aprovação!!!
Prof. Rosenval Jr.
Instagram @profrosenval

“Quem quer arruma um jeito!


Quem não quer arruma uma desculpa.”

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Lei nº 12.305/10: Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

Introdução

A lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos, reúne o conjunto de princípios, objetivos,
instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal,
isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal,
Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos integra a Política Nacional do
Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental,
com a Política Federal de Saneamento Básico.

Devem observar o disposto nesta lei as pessoas FÍSICAS OU


JURÍDICAS, de direito PÚBLICO OU PRIVADO, responsáveis,
DIRETA OU INDIRETAMENTE, pela geração de resíduos sólidos e as que
desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento
de resíduos sólidos.
O art. 5o, do Decreto nº 7.404/2010, que regulamenta a Lei nº
12.305/10, dispõe que fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos são responsáveis pelo ciclo de vida

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dos produtos. Além disso, reza que responsabilidade compartilhada será


implementada de forma individualizada e encadeada.
Os consumidores são obrigados, sempre que estabelecido um sistema
de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos ou quando instituídos sistemas de logística reversa, a acondicionar
adequadamente, e de forma diferenciada, os resíduos sólidos gerados e a
disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis
para coleta ou devolução.
O Poder Público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis
pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da
Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e determinações
estabelecidas na Lei nº 12.305, de 2010, e no Decreto nº 7.404/2010.
De acordo com o art. 32, da Lei nº 12.305/10, as embalagens devem
ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem.
O art. 8º, do Decreto nº 7.404/2010, nos diz que o disposto no artigo 32,
da Lei nº 12.305/10, não se aplica às embalagens de produtos destinados
à exportação, devendo o fabricante atender às exigências do país
importador.

ATENÇÃO!!! Importante frisar que a lei da Política Nacional de

Resíduos Sólidos NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são

regulados por legislação específica. Vocês vão ver que esse detalhe já foi
cobrado em prova!

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Definições

Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder


público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto;
Área contaminada: local onde há contaminação causada pela
disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos;
Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis
pela disposição NÃO sejam identificáveis ou individualizáveis;
Bizu do Rosenval: Filho feio NÃO tem pai! A área órfã
contaminada é uma área “feia” cujo o responsável “o pai” não é
identificável!
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o
desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos,
o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição;
Bizu: A coleta é SELETIVA!!! Ela separa antes (previamente)
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que
garantam à sociedade informações e participação nos processos de

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formulação, implementação e avaliação das políticas públicas


relacionadas aos resíduos sólidos;
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos
que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a
recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do
SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada
de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos;
Bizu do Rosenval: ReJEITO NÃO tem JEITO vai para o ATERRO!!!
Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de
suas atividades, nelas incluído o consumo;
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas,
direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou
com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma
desta Lei;
Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas
para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar
as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com
controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios

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destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos


ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em
outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada;
Bizu: É o contrário da Logística Direta, por isso chama-se
REVERSA. Os resíduos sólidos voltam para o setor empresarial.
Padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo
de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais
gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a
qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações
futuras;
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;
Bizu: Reciclar é voltar para o ciclo. Tem transformação,
alteração!
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, NÃO apresentem
outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada;
Bizu do Prof. Rosenval: ReJEITO NÃO tem JEITO vai para o
ATERRO!!!
Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem
descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a
cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado
a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem

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inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em


corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível;
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:
conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume
de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os
impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes
do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;
Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos
SEM sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas
as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do
SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;
Bizu do Rosenval: ReutilizaçÃO NÃO tem transformaÇÃO!!!
Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º, da Lei nº 11.445,
de 2007. De acordo com a Lei nº 11.445, de 2007, o serviço público de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto
pelas seguintes atividades: I - de coleta, transbordo e transporte dos
resíduos; II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de
tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos
resíduos; III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e
logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza
pública urbana.

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Princípios e Objetivos

São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:


I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere
as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde
pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que
satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a
redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um
nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público,
o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e
reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de
trabalho e renda e promotor de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;

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X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;


XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

Pessoal, de todos os princípios eu vou destacar abaixo os que são bem


frequentes em provas e que vocês precisam saber distinguir. Irei, em
poucas palavras, apresentar as suas principais características.
Primeiro o princípio do Desenvolvimento Sustentável, que, para o
Relatório Brundtland "Nosso Futuro Comum", de 1987, elaborado
pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, é definido
como aquele que atende às necessidades das gerações presentes
sem comprometer a capacidade das gerações futuras na satisfação
de suas próprias necessidades.
No Brasil, o conceito já estava presente antes da CF/88 e da Rio/92.
Em 1981, a Lei nº 6.938, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente,
já prescrevia como um de seus objetivos a compatibilização do
desenvolvimento econômico e social com a preservação da
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
O Princípio 04, da Declaração do Rio de 1992, dispõe que, para
se alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção do meio
ambiente deve constituir parte integrante do processo de
desenvolvimento e não pode ser considerada separadamente. Ademais,
a tarefa de erradicar a pobreza constitui requisito indispensável
para o desenvolvimento sustentável.
O princípio do desenvolvimento sustentável tem previsão
constitucional, devendo a ordem econômica observar, conforme os
ditames da justiça social, entre outros, os princípios da função social
da propriedade e a defesa do meio ambiente, inclusive mediante
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus processos de elaboração e prestação.

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Basicamente podemos resumir o princípio do desenvolvimento


sustentável por meio da figura abaixo:

Crescimento
Econômico
Preservação
Ambiental

Equidade
Social

Desenvolvimento
Sustentável
Outros dois princípios que eu quero pontuar são: precaução e
prevenção.
Alguns autores consideram esses princípios como sendo sinônimos.
Entretanto, a doutrina majoritária e a Jurisprudência vêm adotando
entendimento de que são princípios distintos e, portanto, possuem
características próprias.
O princípio da prevenção apoia-se na certeza científica do
impacto ambiental. Assim, adotam-se todas as medidas para mitigar ou
eliminar os impactos conhecidos sobre o ambiente. É com base nesse
princípio que nós temos o licenciamento e o monitoramento ambiental, que
buscam evitar ou minimizar possíveis danos ao ambiente.
O Princípio da Prevenção parte da premissa de que os danos ao
ambiente são, em regra, de difícil ou impossível reparação, tendo em vista
que, uma vez consumada uma degradação ao meio ambiente, a sua

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reparação é sempre incerta, excessivamente onerosa e demorada. Sendo


praticamente impossível recuperarmos as condições originais. Daí a
necessidade de atuação preventiva para evitar danos e prejuízos ao meio.
Já o Princípio da Precaução é uma garantia contra os riscos
potenciais, incertos, que, de acordo com o estágio atual do
conhecimento, não podem ser ainda identificados. Apoia-se na ausência
de certeza científica, ou seja, quando a informação científica é
insuficiente, incerta ou inconclusiva.
No âmbito das Convenções Internacionais, o princípio da precaução
encontra-se disposto, entre outros, no artigo 15 da Declaração do Rio de
Janeiro, elaborada pela Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992.
Princípio 15: “De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da
precaução deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com
suas capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou
irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser
utilizada como razão para postergar medidas eficazes e
economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental”.
Importante observar, ainda, que ambos os princípios estão
expressamente previstos na legislação brasileira, como na Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10), que agora estamos
estudando, e na Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei nº
12.187/09).
Outro aspecto importante da precaução é a inversão do ônus da
prova. Cabe ao interessado (suposto poluidor), o ônus de provar,
com anterioridade, que as intervenções pretendidas não são
perigosas e/ou poluentes. Esse é o entendimento do STJ, conforme
transcrito abaixo.

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Segundo o STJ, "aquele que cria ou assume o risco de danos


ambientais tem o dever de reparar os danos causados e, em tal
contexto, transfere-se a ele todo o encargo de provar que sua conduta não
foi lesiva. Cabível na hipótese, a inversão do ônus da prova que, em
verdade, se dá em prol da sociedade, que detém o direito de ver reparada
ou compensada a eventual prática lesiva ao meio ambiente." (REsp
1049822/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Primeira Turma, DJe 18/05/2009)

Resumindo:
O princípio da prevenção aplica-se quando são conhecidos os
danos causados ao ambiente com a prática de determinada atividade
perigosa. Quando há certeza quanto a esses danos. Exemplo: mineração.
Já o princípio da precaução é aplicado quando não há certeza
quanto aos possíveis efeitos negativos de determinada atividade ou
empreendimento. Nesse caso impõem-se restrições ou impede-se a
intervenção pretendida. Exemplos: OGM (Organismos Geneticamente
Modificados); radiofrequência de antenas de telefonia celular.

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PREVENÇÃO PRECAUÇÃO

Certeza Ausência de
científica certeza
acerca do científica.
dano Dúvida

Risco certo, Risco incerto,


concreto, potencial,
conhecido desconhecido

Mineração OGM

Agora, vamos deixar um ponto bem esclarecido sobre o princípio do


poluidor-pagador.
Também conhecido como princípio da responsabilidade, exige do
poluidor suportar as despesas de prevenção, reparação e repressão
dos danos ambientais por ele causados.
Busca internalizar os custos sociais do processo de produção,
ou seja, os custos resultantes da poluição devem ser internalizados
nos custos de produção e assumidos pelos empreendedores de
atividades potencialmente poluidoras. Visa evitar a privatização dos
lucros e a socialização das perdas.
Em outras palavras, os agentes econômicos devem contabilizar o
custo social da poluição por eles gerada, e este deve ser assumido, ou
internalizado. Isso acontece porque, junto com o processo produtivo,
também são produzidas externalidades negativas. Dá-se esse nome pelo
fato de que os resíduos da produção são recebidos por toda a sociedade,
enquanto o lucro é recebido somente pelo produtor.

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Não se deve confundir o Princípio do poluidor-pagador com licença


ou autorização para poluir. Não é pagador-poluidor, pois ninguém pode
comprar o direito de poluir. A intenção é criar a consciência de que o meio
ambiente deve ser preservado, inclusive no processo de produção e
desenvolvimento.
O Princípio 16 da Declaração do Rio/92 enuncia o Princípio do
Poluidor-pagador: "Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio,
arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades nacionais
devem procurar promover a internalização dos custos e o uso de
instrumentos econômicos, levando na devida conta o interesse público, sem
distorcer o comércio e os investimentos internacionais."
A Constituição Federal coloca em prática o princípio do poluidor-
pagador quando obriga o explorador de recursos minerais a recuperar o
meio ambiente degradado (Art. 225, parágrafo 3°); e quando estabelece
sanções penais e administrativas aos infratores, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados (Art. 225, parágrafo 3°).
Antes, porém, a Lei nº 6.938/81 já trazia o princípio em seu artigo
14, parágrafo 1°, "é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio
ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade."
Além disso, a Política Nacional de Meio Ambiente tem como um dos
objetivos a imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de
recuperar e/ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e a
terceiros, afetados por sua atividade, independentemente da
existência de culpa (Responsabilidade Civil Objetiva).

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Já o Princípio do Protetor-Recebedor visa proporcionar


compensação financeira pelas práticas protecionistas realizadas em favor
do meio ambiente.
Apesar de certa parte da sociedade entender que as pessoas deveriam
ter atitudes sustentáveis independente de pagamento, o que se observa é
que o lucro, o desenvolvimento econômico e a dificuldade financeira da
população não estimulam a sensibilidade ambiental, sendo necessário,
portanto, um mecanismo que premia quem protege o meio ambiente em
benefício da coletividade. A partir desta lógica, a compensação por serviços
ambientais prestados é tida como questão de justiça econômica,
compensando quem age em favor da natureza e punindo quem a polui.
Notem que o princípio do Protetor-recebedor é o contrário do Poluidor-
pagador. Exemplos: Recebimento de créditos por projetos ambientais que
sequestram carbono da atmosfera; a proteção da biodiversidade, a
recuperação de áreas degradas e a proteção de bacias hidrográficas, onde,
os usuários das águas a jusante pagam aos donos de propriedades águas
a montante para que adotem usos da terra que limitem o desmatamento,
a erosão do solo, a contaminação da água e riscos de inundação. Assim,
todos terão água com qualidade. Outro exemplo, o pagamento pela beleza
cênica, quando uma empresa de turismo paga uma comunidade local para
preservar a área tendo em vista o seu valor turístico.
Enfim, há várias práticas e exemplos. Hoje já é bastante comum o
ICMS ecológico, que é um mecanismo tributário que possibilita aos
municípios acesso a parcelas maiores que àquelas que já têm direito, dos
recursos financeiros arrecadados pelos Estados através do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, em razão do atendimento
de determinados critérios ambientais estabelecidos em leis estaduais.
Pessoal, a ideia é remunerar aquele que, direta ou indiretamente, preserva
o meio ambiente. Isso pode ocorrer inclusive com isenção fiscal, por
exemplo.

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Por fim, vamos analisar o princípio da Responsabilidade


Compartilhada.
A Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos instituiu a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a
ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os
fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes, os
consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos.
As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a
reutilização ou a reciclagem. Cabendo aos respectivos responsáveis
assegurar que as embalagens sejam:
I - restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do
conteúdo e à comercialização do produto;
II - projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente
viável e compatível com as exigências aplicáveis ao produto que contêm;
III - recicladas, se a reutilização não for possível.
Sendo responsável aquele que:
I - manufatura embalagens ou fornece materiais para a fabricação de
embalagens;
II - coloca em circulação embalagens, materiais para a fabricação de
embalagens ou produtos embalados, em qualquer fase da cadeia de
comércio.

Objetivos

Agora, vamos analisar os objetivos da Política Nacional de Resíduos


Sólidos, quais sejam:
I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;

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II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e


tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos;
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e
consumo de bens e serviços;
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas
como forma de minimizar impactos ambientais;
V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o
uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e
reciclados;
VII - gestão integrada de resíduos sólidos;
VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e
destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e
financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos;
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da
prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que
assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma
de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei
nº 11.445, de 2007;
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
a) produtos reciclados e recicláveis;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com
padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis
nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos;

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XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do


produto;
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental
e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao
reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o
aproveitamento energético;
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.

Instrumentos (em negrito o que é mais cobrado em provas)

São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos,


entre outros:
I - os planos de resíduos sólidos;
II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras
ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de
outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis;
V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e
agropecuária;
VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e
privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos,
processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de
resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos;
VII - a pesquisa científica e tecnológica;
VIII - a educação ambiental;
IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios;

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X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de


Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos
Resíduos Sólidos (SINIR);
XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento
Básico (SINISA);
XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde;
XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social
dos serviços de resíduos sólidos urbanos;
XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos
Perigosos;
XVI - os acordos setoriais;
XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio
Ambiente, entre eles:
a) os padrões de qualidade ambiental;
b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais;
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental;
d) a avaliação de impactos ambientais;
e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente
(SINIMA);
f) o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou
potencialmente poluidoras;
XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento
de conduta;
XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de
cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de
aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.

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Diretrizes aplicáveis aos Resíduos Sólidos

Na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser


observada a seguinte ORDEM DE PRIORIDADE: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

NÃO Disposição final


Redução Reutilização Reciclagem Tratamento ambientalmente
geração adequada

Classificação dos Resíduos Sólidos:

I - quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas
em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza
de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas
alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os
gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;

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f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e


instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de
saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas
pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os
resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades
agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados
nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos,
aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens
de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa,
extração ou beneficiamento de minérios;
II - quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade,
apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade
ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

Planos de Resíduos Sólidos

São planos de resíduos sólidos:


 o Plano Nacional de Resíduos Sólidos;
 os planos estaduais de resíduos sólidos;

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 os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos


de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou
aglomerações urbanas;
 os planos intermunicipais de resíduos sólidos;
 os planos municipais de gestão integrada de resíduos
sólidos;
 os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.
É assegurada ampla publicidade ao conteúdo dos planos de resíduos
sólidos, bem como controle social em sua formulação, implementação e
operacionalização.

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio


Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, mediante processo de
mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e
consultas públicas. Terá vigência por prazo indeterminado e horizonte
de 20 anos, e será atualizado a cada 4 anos.
 UNIÃO
 MMA
 VIGÊNCIA POR PRAZO INDETERMINADO
 HORIZONTE DE 20 ANOS
 ATUALIZAÇÃO A CADA 4 ANOS

Planos Estaduais de Resíduos Sólidos

A elaboração de plano estadual de resíduos sólidos é condição para os


Estados terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados,
destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou

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financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal


finalidade.
O plano estadual de resíduos sólidos será elaborado para vigência
por prazo indeterminado, abrangendo todo o território do Estado,
com horizonte de atuação de 20 anos e revisões a cada 4 anos.
Além do plano estadual de resíduos sólidos, os Estados poderão
elaborar planos microrregionais de resíduos sólidos, bem como planos
específicos direcionados às regiões metropolitanas ou às aglomerações
urbanas.
A elaboração e a implementação pelos Estados de planos
microrregionais de resíduos sólidos, ou de planos de regiões metropolitanas
ou aglomerações urbanas, ocorrerá obrigatoriamente com a participação
dos Municípios envolvidos e não excluem nem substituem qualquer das
prerrogativas a cargo dos Municípios.
Respeitada a responsabilidade dos geradores, o plano microrregional
de resíduos sólidos deve atender ao previsto para o plano estadual e
estabelecer soluções integradas para a coleta seletiva, a recuperação e a
reciclagem, o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos urbanos
e, consideradas as peculiaridades microrregionais, de outros tipos de
resíduos.

Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos


sólidos é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso
a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a
empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo
de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou
financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal
finalidade.

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O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos pode estar


inserido no plano de saneamento básico, respeitado o seu conteúdo
mínimo. Para Municípios com menos de 20.000 habitantes, o plano
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos terá conteúdo
simplificado, na forma do regulamento. O que não se aplica a
Municípios:
I - integrantes de áreas de especial interesse turístico;
II - inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades
com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional;
III - cujo território abranja, total ou parcialmente, Unidades de
Conservação.
ATENÇÃO!!! A existência de plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos não exime o Município ou o Distrito Federal do
licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e
instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do SISNAMA
A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de
empreendimentos ou atividades devidamente licenciados pelos órgãos
competentes.

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos


sólidos:
I - os geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento
básico; resíduos industriais; resíduos de serviços de saúde; e resíduos de
mineração.
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:
a) gerem resíduos perigosos;

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b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos,


por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos
resíduos domiciliares pelo poder público municipal;
III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou
de normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA;
IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações que gerem
resíduos de serviços de transportes, nos termos do regulamento ou de
normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e, se couber, do SNVS, as
empresas de transporte;
V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo
órgão competente do SISNAMA, do SNVS ou do SUASA.

O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem o seguinte


conteúdo mínimo:
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados,
contendo a origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os
passivos ambientais a eles relacionados;
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA,
do SNVS e do SUASA e, se houver, o plano municipal de gestão integrada
de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de
resíduos sólidos;
b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do
gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com
outros geradores;
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações
de gerenciamento incorreto ou acidentes;

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VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração


de resíduos sólidos e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA, do SNVS e do SUASA, à reutilização e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos
resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de
vigência da respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do
SISNAMA.
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos atenderá ao disposto
no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos do respectivo
Município, sem prejuízo das normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA, do SNVS e do SUASA.
A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização
do plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
Será designado responsável técnico devidamente habilitado para a
elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas
as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o
controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Os responsáveis por plano de gerenciamento de resíduos sólidos
manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente, ao
órgão licenciador do SISNAMA e a outras autoridades, informações
completas sobre a implementação e a operacionalização do plano sob sua
responsabilidade.

Responsabilidades dos Geradores e do Poder Público

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O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis


pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da
Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais
determinações estabelecidas na Lei nº 12.305/2010 e em seu
regulamento.
O titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos é responsável pela organização e prestação direta ou
indireta desses serviços, observados o respectivo plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos, a Lei nº 11.445/2007, e as disposições da
Lei nº 12.305/2010 e seu regulamento.

Logística Reversa

Logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e


social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
São OBRIGADOS a estruturar e a implementar sistemas de logística
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
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 Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como


outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua
resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de
resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas
estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do SUASA,
ou em normas técnicas;
 Pilhas e baterias;
 Pneus;
 Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
 Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e
de luz mista;
 Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Para efetivação do sistema, os responsáveis poderão implantar
procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; e
disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis.
Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e
termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor
empresarial, os sistemas de logística reversa serão estendidos a produtos
comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos
demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a
extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos
gerados. A definição dos produtos e embalagens considerará a viabilidade
técnica e econômica da logística reversa, bem como o grau e a extensão
do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos
gerados. Neste caso, fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes poderão atuar em parceria com cooperativas ou outras
formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
Os consumidores deverão efetuar a devolução, após o uso, aos
comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens previstas

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na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, e de outros produtos ou


embalagens objeto de logística reversa.
Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos
fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou
devolvidos.
Os fabricantes e os importadores darão destinação
ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou
devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final
ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente
do SISNAMA e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos.
Se o titular do serviço público de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos, por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com
o setor empresarial, encarregar-se de atividades de responsabilidade dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes nos sistemas de
logística reversa dos produtos e embalagens, as ações do poder público
serão devidamente remuneradas, na forma previamente acordada entre as
partes.
Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos
sistemas de logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão
municipal competente e a outras autoridades informações completas sobre
a realização das ações sob sua responsabilidade.
Sempre que for estabelecido o sistema de coleta seletiva pelo plano
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e houver a aplicação dos
sistemas de logística reversa, os consumidores são obrigados a:
 acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os
resíduos sólidos gerados;
 disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e
recicláveis para coleta ou devolução.

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No âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos


produtos, cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, observado, se houver, o plano municipal de
gestão integrada de resíduos sólidos:
I - adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos
reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana
e de manejo de resíduos sólidos;
II - estabelecer sistema de coleta seletiva;
III - articular com os agentes econômicos e sociais medidas para
viabilizar o retorno ao ciclo produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis e
recicláveis oriundos dos serviços de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos;
IV - realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de
compromisso, mediante a devida remuneração pelo setor empresarial;
V - implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos
orgânicos e articular com os agentes econômicos e sociais formas de
utilização do composto produzido;
VI - dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos e
rejeitos oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos.

Instrumentos e da Forma de Implantação da Logística Reversa

Os sistemas de logística reversa serão implementados e


operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos:
I - acordos setoriais;
II - regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou
III - termos de compromisso.

Acordos Setoriais

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Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o


Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou
comerciantes, visando à implantação da responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida do produto.
O procedimento para implantação da logística reversa por meio de
acordo setorial poderá ser iniciado pelo Poder Público ou pelos fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes dos produtos e embalagens.
Os acordos setoriais iniciados pelo Poder Público serão precedidos de
editais de chamamento. Já os acordos setoriais iniciados pelos fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes serão precedidos da
apresentação de proposta formal pelos interessados ao Ministério de Meio
Ambiente.

Regulamento

A logística reversa também poderá ser implantada diretamente por


regulamento, veiculado por decreto editado pelo Poder Executivo.
Os sistemas de logística reversa estabelecidos diretamente por decreto
deverão ser precedidos de consulta pública, cujo procedimento será
estabelecido pelo Comitê Orientador.

Termos de Compromisso

O Poder Público poderá celebrar termos de compromisso com os


fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando ao
estabelecimento de sistema de logística reversa:
I - nas hipóteses em que não houver, em uma mesma área de
abrangência, acordo setorial ou regulamento específico; ou

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II - para a fixação de compromissos e metas mais exigentes que o


previsto em acordo setorial ou regulamento.
Os termos de compromisso terão eficácia a partir de sua homologação
pelo órgão ambiental competente do SISNAMA, conforme sua abrangência
territorial.

Coleta Seletiva

A coleta seletiva ocorrerá mediante a segregação prévia dos resíduos


sólidos, conforme sua constituição ou composição.
A implantação do sistema de coleta seletiva é instrumento essencial
para se atingir a meta de disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos.
Importante dizer que a disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos deverá ser implantada até quatro anos após a publicação da Lei nº
12.305, que ocorreu em 3 de agosto de 2010.
O sistema de coleta seletiva será implantado pelo titular do serviço
público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e deverá
estabelecer, no mínimo, a separação de resíduos secos e úmidos e,
progressivamente, ser estendido à separação dos resíduos secos em suas
parcelas específicas, segundo metas estabelecidas nos respectivos planos.
O sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos priorizará a
participação de cooperativas ou de outras formas de associação de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis constituídas por pessoas
físicas de baixa renda.
Ainda cabe destacar que a coleta seletiva poderá ser implementada
sem prejuízo da implantação de sistemas de logística reversa.

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Resíduos Perigosos

As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer


fase do seu gerenciamento, são obrigadas a elaborar plano de
gerenciamento de resíduos perigosos e submetê-lo ao órgão
competente do SISNAMA e, quando couber, do SNVS e do SUASA,
observadas as exigências previstas no Decreto nº 7404/10 ou em normas
técnicas específicas.
O plano de gerenciamento de resíduos perigosos poderá ser inserido
no plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
A instalação e o funcionamento de empreendimento ou atividade que
gere ou opere com resíduos perigosos somente podem ser autorizados, ou
licenciados pelas autoridades competentes, se o responsável comprovar,
no mínimo, capacidade técnica e econômica, além de condições para prover
os cuidados necessários ao gerenciamento desses resíduos. Para fins de
comprovação de capacidade técnica e econômica, os referidos
empreendimentos ou atividades deverão:
I - dispor de meios técnicos e operacionais adequados para o
atendimento da respectiva etapa do processo de gerenciamento dos
resíduos sob sua responsabilidade, observadas as normas e outros critérios
estabelecidos pelo órgão ambiental competente; e
II - apresentar, quando da concessão ou renovação do licenciamento
ambiental, as demonstrações financeiras do último exercício social, a
certidão negativa de falência, bem como a estimativa de custos anuais para
o gerenciamento dos resíduos perigosos, ficando resguardado o sigilo das
informações apresentadas.
No licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades que
operem com resíduos perigosos, o órgão licenciador do SISNAMA pode
exigir a contratação de seguro de responsabilidade civil por danos
causados ao meio ambiente ou à saúde pública, observadas as regras

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sobre cobertura e os limites máximos de contratação estabelecidos pelo


Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.
Consideram-se geradores ou operadores de resíduos perigosos
empreendimentos ou atividades:
I - cujo processo produtivo gere resíduos perigosos;
II - cuja atividade envolva o comércio de produtos que possam gerar
resíduos perigosos e cujo risco seja significativo a critério do órgão
ambiental;
III - que prestam serviços que envolvam a operação com produtos que
possam gerar resíduos perigosos e cujo risco seja significativo a critério do
órgão ambiental;
IV - que prestam serviços de coleta, transporte, transbordo,
armazenamento, tratamento, destinação e disposição final de resíduos ou
rejeitos perigosos; ou
V - que exercerem atividades classificadas em normas emitidas pelos
órgãos do SISNAMA, SNVS ou SUASA como geradoras ou operadoras de
resíduos perigosos.

Instrumentos Econômicos

O poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de


financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de:
I - prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo
produtivo;
II - desenvolvimento de produtos com menores impactos à saúde
humana e à qualidade ambiental em seu ciclo de vida;
III - implantação de infraestrutura física e aquisição de equipamentos
para cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa
renda;

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IV - desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos de


caráter intermunicipal ou regional;
V - estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa;
VI - descontaminação de áreas contaminadas, incluindo as áreas
órfãs;
VII - desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas
aplicáveis aos resíduos sólidos;
VIII - desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial
voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento
dos resíduos.

Essas iniciativas serão fomentadas por meio das seguintes medidas


indutoras:
I - incentivos fiscais, financeiros e creditícios;
II - cessão de terrenos públicos;
III - destinação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e
entidades da administração pública federal às associações e cooperativas
dos catadores de materiais recicláveis, nos termos do Decreto no 5.940, de
25 de outubro de 2006;
IV - subvenções econômicas;
V - fixação de critérios, metas, e outros dispositivos complementares
de sustentabilidade ambiental para as aquisições e contratações públicas;
VI - pagamento por serviços ambientais, nos termos definidos na
legislação; e
VII - apoio à elaboração de projetos no âmbito do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo - MDL ou quaisquer outros mecanismos
decorrentes da Convenção Quadro de Mudança do Clima das Nações
Unidas.

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PROIBIÇÕES

Turma, é muito importante estar com essas proibições memorizadas,


ok?! Já tivemos questões de provas sobre isso!
São PROIBIDAS as seguintes formas de destinação ou disposição
final de resíduos sólidos ou rejeitos:
 Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos
hídricos;
Obs.: O art. 82, do Decreto nº 7.404/2010, dispõe que o
deslocamento de material do leito de corpos d’água por meio de dragagem
não é considerado lançamento, devendo ser objeto de licenciamento ou
autorização do órgão ambiental competente.
 Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os
resíduos de mineração;
 Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
 Outras formas vedadas pelo poder público.

ATENÇÃO! Quando decretada emergência sanitária, a queima


de resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e
acompanhada pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e, quando
couber, do SUASA.

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São PROIBIDAS, nas áreas de disposição final de resíduos ou


rejeitos, as seguintes atividades:
 Utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
 Catação (observadas as metas para a eliminação e recuperação
de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação
econômica de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis);
 Criação de animais domésticos;
 Fixação de habitações temporárias ou permanentes;
 Outras atividades vedadas pelo poder público.

É PROIBIDA a importação de resíduos sólidos perigosos e


rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características
causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à
sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso,
reutilização ou recuperação.

Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística


Reversa

O art. 33, do Decreto nº 7.404/2010, instituiu o Comitê Orientador


para Implantação de Sistemas de Logística Reversa - Comitê Orientador,
que será presidido pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, com a
seguinte composição:
I - Ministro de Estado do Meio Ambiente;
II - Ministro de Estado da Saúde;
III - Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior;
IV - Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e
V - Ministro de Estado da Fazenda.

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O Ministério do Meio Ambiente exercerá a função de secretaria-


executiva do Comitê Orientador e expedirá os atos decorrentes das
decisões do colegiado.
Comitê Orientador será assessorado por grupo técnico, composto por
representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Saúde, do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Ministério
da Fazenda e do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Nas hipóteses em que forem abordados temas referentes às suas
respectivas competências ou áreas de atuação, o Comitê Orientador poderá
convidar a compor o grupo técnico representantes:
I - de outros Ministérios, de órgãos e entidades da administração
pública federal;
II - dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e
III - de entidades representativas de setores da sociedade civil
diretamente impactados pela logística reversa.
As decisões do Comitê Orientador serão tomadas por maioria simples
de votos, presente a maioria absoluta dos membros.

Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos

As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer


fase de seu gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar no Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos. Deverão ainda indicar
responsável técnico pelo gerenciamento dos resíduos perigosos,
devidamente habilitado, cujos dados serão mantidos atualizados no
cadastro.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA será responsável por coordenar o Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, que será implantado
de forma conjunta pelas autoridades federais, estaduais e municipais.

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O IBAMA deverá promover a integração do Cadastro Nacional de


Operadores de Resíduos Perigosos com o Cadastro Técnico Federal de
Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais e com o SINIR.
O Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos será
composto com base nas informações constantes nos Planos de
Gerenciamento de Resíduos Perigosos, no relatório específico anual do
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou
Utilizadoras de Recursos Ambientais, bem como nas informações sobre a
quantidade, a natureza e a destinação temporária ou final dos resíduos sob
responsabilidade da respectiva pessoa jurídica, entre outras fontes.

Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos


Sólidos – SINIR

O Decreto nº 7.404/2010, em seu art. 71, instituiu o Sistema Nacional


de Informações Sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR, sob a
coordenação e articulação do Ministério do Meio Ambiente.
O SINIR será estruturado de modo a conter as informações fornecidas:
I - pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos;
II - pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais;
III - pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental;
IV - pelos órgãos públicos competentes para a elaboração dos planos
de resíduos sólidos;
V - pelos demais sistemas de informações que compõem o Sistema
Nacional de Informações sobre Meio Ambiente - SINIMA; e

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VI - pelo Sistema Nacional de Informações em Saneamento


Básico - SINISA, no que se refere aos serviços públicos de limpeza urbana
e manejo de resíduos sólidos.

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Lista de questões

1 - (PGE-AC - Procurador – 2012)


Qual das alternativas abaixo contém princípio(s) não
expressamente previsto(s) na Lei Federal n.º 12.305/2010 como
norteador(es) da Política Nacional de Resíduos Sólidos?
a) Prevenção e precaução.
b) Desenvolvimento sustentável.
c) Inversão do ônus da prova.
d) Razoabilidade e proporcionalidade.

2 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


Considerando que a gestão integrada de resíduos sólidos constitui
um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, e que o
alcance desse objetivo, entretanto, envolve questões de ordem
política, técnica, legal e de participação dos atores envolvidos nas
atividades de gerenciamento de resíduos sólidos, julgue os itens
que se seguem.
Em condições de rotina, em que não haja emergência sanitária, com
exceção dos resíduos de mineração, é proibido como destinação
final de resíduos o lançamento in natura a céu aberto.

3 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


A importação de resíduos sólidos perigosos é permitida nos casos
em que haja viabilidade técnica e econômica para reutilização ou
recuperação desses resíduos.

4 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


No âmbito da legislação ambiental, o plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos é um documento de caráter público

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que substitui a necessidade de licenciamento ambiental para a


implantação e manutenção de aterros sanitários.

5 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de
produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias e óleos lubrificantes
têm a obrigação de implementar sistemas de logística reversa.

6 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
Os resíduos são classificados, quanto à periculosidade, como
resíduos domiciliares e resíduos industriais.

7 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A disposição final ambientalmente adequada inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento
energético.

8 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A destinação final ambientalmente adequada é a ordenada de
rejeitos em aterros sem controle, observando-se normas
operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais
adversos.

9 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)

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A logística reversa é o instrumento de desenvolvimento


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento ou outra destinação
final ambientalmente adequada.

10 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A área órfã contaminada é uma área onde há contaminação causada
pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos, cujos responsáveis pela disposição são identificáveis.

11 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída no Brasil em
2010, representa um importante avanço na questão da gestão dos
resíduos sólidos, principalmente no que se refere às
responsabilidades dos geradores e do poder público.
Com base no preconizado por essa Política, para qual resíduo a
implantação do sistema de logística reversa por parte dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, NÃO é
obrigatória?
(A) Produto eletroeletrônico
(B) Embalagem de alumínio
(C) Óleo lubrificante
(D) Agrotóxico
(E) Pneu

12 - (Cesgranrio – Analista Ambiental – Biologia – Petrobras –


2011)

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A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei


nº 12.305, sancionada em 2 de agosto de 2010, em seu artigo 33,
torna obrigatória a logística reversa para agrotóxicos, seus
resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos
lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes,
de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos
eletroeletrônicos e seus componentes.
Considerando-se as informações acima e o contexto da situação dos
produtos após o uso pelo consumidor, a logística reversa
recomenda, em relação a esses produtos, que se faça o(a)
(A) retorno, através do serviço público de limpeza urbana, sem a
atuação dos fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes.
(B) retorno, de forma independente do serviço público de limpeza
urbana e através da atuação dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes.
(C) envio para aterros sanitários devidamente monitorados,
através da atuação do serviço público de limpeza urbana e sem a
participação dos fabricantes e comerciantes.
(D) envio para aterros sanitários devidamente monitorados,
através da atuação do serviço público de limpeza urbana, com o
financiamento e a fiscalização dos fabricantes.
(E) separação seletiva por cooperativas de catadores, com o
retorno para aterros sanitários devidamente monitorados.

13 - (Cesgranrio – Engenheiro Civil – CEF – 2012)


A Lei no 12.305, de 02 de agosto de 2010, institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos.
Essa Lei NÃO se aplica a
(A) reciclagem de produtos

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(B) rejeitos radioativos


(C) pessoas físicas
(D) pessoas jurídicas de direito público
(E) pessoas jurídicas de direito privado, responsáveis
indiretamente pela geração de resíduos sólidos

14 - (Cespe / UnB - Analista de Infraestrutura – Área V – 2012)


No processo de coleta seletiva, procedimento que consiste na
separação doméstica de materiais recicláveis, seguida da coleta
dos materiais separados, a participação da população não
representa fator relevante.

15 - (Cespe / UnB - Analista de Infraestrutura – Área V – 2012)


A Política Nacional de Resíduos Sólidos visa aumentar o número de
municípios participantes dos PCSs, incorporando conceitos
modernos e indutores — tais como responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos e logística reversa —, que
pressupõem o envolvimento dos gestores públicos, das empresas
privadas e da sociedade civil organizada.

16 - (Cesgranrio - Técnico(a) Ambiental Júnior – Petrobras - 2014)


Conscientes de seu papel no desenvolvimento sustentável das
cidades brasileiras, as empresas vêm realizando ações para
aumentar a gestão sustentável dos resíduos sólidos no país.
Com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma dessas
ações é a implantação de sistemas de logística reversa, que
apresenta a seguinte definição:
a) O processo de encerramento, recuperação e monitoramento da
área degradada por antigos lixões e a proposição de uso futuro da
área.

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b) O plano de encerramento, recuperação, monitoramento e uso


futuro previsto para a área do aterro sanitário a ser licenciado.
c) Um conjunto de ações que somente os fabricantes são obrigados
a estruturar e a implementar nos sistemas de logística.
d) Um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou para outra destinação final ambientalmente
adequada.
e) Uma técnica para avaliar aspectos ambientais e impactos
potenciais associados a um produto.

17 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


Protetor-recebedor é um dos princípios da Política Nacional de
Resíduos Sólidos.

18 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre
outros: os planos de resíduos sólidos; a educação ambiental; e os
conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde;

19 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada
a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

20 - (Promotor - MPE-PR – 2014)

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O poder público, o setor empresarial e a coletividade são


responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a
observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

21 - (VUNESP - Procurador Jurídico Prefeitura de Poá – SP – 2014)


Resíduos sólidos são rejeitos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final
ambientalmente adequada.

22 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por área órfã contaminada: local
onde há contaminação causada pela disposição, regular ou
irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

23 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei n o 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por destinação final
ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em
aterros, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar
os impactos ambientais diversos.

24 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)

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Nos termos da Lei n o 12.305/2010, que institui a Política Nacional


de Resíduos Sólidos, entende-se por gerenciamento de resíduos
sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,
que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas
incluído o consumo.

25 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei n o 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por logística reversa: instrumento
de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada.

26 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei n o 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por rejeitos: processo de
transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas
propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à
transformação em insumos ou novos produtos, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do
Sisnama, Do SNVS e do Suasa.

27 - (Vunesp – Engenheiro Ambiental – Prefeitura de Presidente


Prudente – 2016)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta o conceito de
destinação final e o conceito de disposição final. Entre as

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alternativas seguintes, assinale a que se refere a uma forma de


disposição final.
(A) Distribuição ordenada de rejeitos em aterros.
(B) Reciclagem.
(C) Aproveitamento energético.
(D) Compostagem.
(E) Recuperação.

28 - (FGV - Analista Portuário (Gestão Ambiental) - Companhia das


Docas do Estado da Bahia - CODEBA - 2016)
A Lei Federal nº 12.305/10, regulamentada pelo decreto Federal nº
7.404/10, estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo esse instrumento legal, assinale a opção que indica a
ordem de prioridade que deve ser observada na gestão e
gerenciamento de resíduos sólidos.
(A) Reutilização– tratamento dos resíduos sólidos – reciclagem
(B) Reciclagem– não geração – redução
(C) Redução– reutilização – reciclagem
(D) Reciclagem– tratamento dos resíduos sólidos – reutilização
(E) Não geração – disposição final –tratamento dos resíduos sólidos

29 - (Vunesp – Tecnólogo em Gestão Ambiental – Prefeitura de


Presidente Prudente – 2016)
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada
a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

30 - (Questão elaborada pelo Professor Rosenval – 2017)

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A Lei 12.305/10 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,


dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem
como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos e
radioativos.

31 - (Questão elaborada pelo Professor Rosenval – 2017)


A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio
Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por
prazo indeterminado e horizonte de 4 anos, a ser atualizado
anualmente.

32- (Questão Banca Consulplan – 2015)


A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe
importantes instrumentos para que municípios de todo o Brasil
iniciassem o enfrentamento aos principais problemas ambientais,
sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos
resíduos sólidos.
O manejo adequado dos resíduos sólidos, consequentemente,
A) impactará na redução do aproveitamento de materiais
recicláveis.
B) aumentará impactos ambientais no solo e nos lençóis
subterrâneos de água.
C) viabilizará o descarte do lixo comum, infectocontagioso e
nuclear no mesmo local.
D) dará valor de mercado aos resíduos na forma de novas matérias
primas e insumos

33 - (CESPE – TRE PE – 2017)

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A lei considera resíduos perigosos aqueles que apresentem


significativo risco à saúde pública, mas não os que apresentem
risco à qualidade ambiental.

34 - (IDECAN – 2017)
Área órfã contaminada é o local onde há contaminação causada
pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos.

35 - (IDECAN – 2017)
Disposição final ambientalmente adequada é o conjunto de ações
exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destinação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de
gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.

36 - (IDECAN-2017)
O processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos é conhecido como logística reversa.

37 - (IDECAN-2017)
Na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser
observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

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38 - (IDECAN-2017)
A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos desobriga o Município ou o Distrito Federal do licenciamento
ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e
instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do
Sisnama.

39 - (IDECAN-2017)
A União elaborará, sob a coordenação do IBAMA, o Plano Nacional
de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e
horizonte de trinta anos, a ser atualizado a cada três anos.

40 - (IDECAN-2017)
A queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade, é uma das
formas proibidas de destinação ou disposição final de resíduos
sólidos ou rejeitos. Contudo, quando decretada emergência
sanitária, a queima de resíduos a céu aberto pode ser realizada,
desde que autorizada e acompanhada pelos órgãos competentes do
Sisnama, do SNVS e, quando couber, do Suasa.

41 - (IDECAN-2017)
Se, após descontaminação de uma área cujos responsáveis pela
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis, realizada
com recursos do Governo Federal ou de outro ente da Federação,
forem identificados estes responsáveis, estes ressarcirão
integralmente o valor empregado ao poder público.

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42 - (IDECAN-2017)
É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos,
bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao
meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal,
ainda que para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou
recuperação.

43 - (IDECAN-2017)
Conforme a Lei nº 12.305/2010, são exemplos de fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes obrigados a estruturar
e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos
produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do
serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, EXCETO:
a) Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pneus.
b) Alimentos industrializados; tecidos de origem sintética.
c) Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; pilhas e
baterias.
d) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista.

44 - (IDECAN-2017)
Estão entre os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos a
prevenção e a precaução, o poluidor-pagador e o protetor-
recebedor e a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços
qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam
qualidade de vida e redução do impacto ambiental e do consumo de

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recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade


de sustentação estimada do planeta.

45 - (IDECAN-2017)
Os consumidores e todos os participantes dos sistemas de logística
reversa (comerciantes, fabricantes e os importadores) manterão
atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente e a outras
autoridades informações completas sobre a realização das ações
sob sua responsabilidade.

46 - (IDECAN-2017)
São permitidas nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos
a criação de animais domésticos e a fixação de habitações
temporárias ou permanentes, desde que seja realizado o devido
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e recolhida a Taxa de Controle
e Fiscalização Ambiental (TCFA) ao Ibama.

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Gabarito

1C
2C
3E
4E
5C
6E
7E
8E
9C
10E
11B
12B
13B
14E
15C
16D
17C
18C
19C
20C
21E
22E
23E
24E
25C
26E
27A

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28C
29C
30E
31E
32D
33E
34E
35E
36E
37C
38E
39E
40C
41C
42C
43B
44C
45E
46E

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Questões com gabarito comentado

1 - (PGE-AC - Procurador – 2012)


Qual das alternativas abaixo contém princípio(s) não
expressamente previsto(s) na Lei Federal n.º 12.305/2010 como
norteador(es) da Política Nacional de Resíduos Sólidos?
a) Prevenção e precaução.
b) Desenvolvimento sustentável.
c) Inversão do ônus da prova.
d) Razoabilidade e proporcionalidade.

Gabarito C. Art. 6º, da PNRS.


“Art. 6o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere
as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde
pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento,
a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as
necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto
ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo,
equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor
empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;

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VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como


um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e
promotor de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.”

A inversão do ônus da prova não é um dos princípios da PNRS.

2 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


Considerando que a gestão integrada de resíduos sólidos constitui
um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, e que o
alcance desse objetivo, entretanto, envolve questões de ordem
política, técnica, legal e de participação dos atores envolvidos nas
atividades de gerenciamento de resíduos sólidos, julgue o item que
se segue.
Em condições de rotina, em que não haja emergência sanitária, com
exceção dos resíduos de mineração, é proibido como destinação
final de resíduos o lançamento in natura a céu aberto.

Certo. Art. 47, da PNRS.


“São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final
de resíduos sólidos ou rejeitos:
I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos;
II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de
mineração;
III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
IV - outras formas vedadas pelo poder público.

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§ 1o Quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a


céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e acompanhada pelos
órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e, quando couber, do SUASA.”

3 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


A importação de resíduos sólidos perigosos é permitida nos casos
em que haja viabilidade técnica e econômica para reutilização ou
recuperação desses resíduos.

Errado. Art. 49, da PNRS.


“É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem
como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio
ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para
tratamento, reforma, reúso, reutilização ou recuperação.”

4 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


No âmbito da legislação ambiental, o plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos é um documento de caráter público
que substitui a necessidade de licenciamento ambiental para a
implantação e manutenção de aterros sanitários.

Errado. Art. 18 e Art. 19, § 4o, da PNRS.


“Art. 18
A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos,
nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os
Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados,
destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e
ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos
ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal
finalidade.

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Art. 19, § 4o
A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos
não exime o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de
aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais
integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos pelo órgão competente do SISNAMA.”

5 - (Cespe / UnB – SEGER – ES – 2011)


Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de
produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias e óleos lubrificantes
têm a obrigação de implementar sistemas de logística reversa.

Certo. Art. 33, da PNRS.


“São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em
lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA,
do SNVS e do SUASA, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.”

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6 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
Os resíduos são classificados, quanto à periculosidade, como
resíduos domiciliares e resíduos industriais.

Errado.
Art. 13, II, da PNRS.
Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte
classificação: quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade,
apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de
acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

7 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A disposição final ambientalmente adequada inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento
energético.

Errado. Art. 3º, da PNRS. Aqui houve uma inversão de conceitos!


A disposição final ambientalmente adequada é a distribuição
ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança
e a minimizar os impactos ambientais adversos. Na gestão e no
gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem
de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento

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dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos


rejeitos.
Já a destinação final ambientalmente adequada, essa sim é a
destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a
compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e
do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança
e a minimizar os impactos ambientais adversos.
CUIDADO para não confundir na prova!

8 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A destinação final ambientalmente adequada é a ordenada de
rejeitos em aterros sem controle, observando-se normas
operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais
adversos.

Errado. A destinação pode incluir a reutilização, a reciclagem, a


compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e
do SUASA, entre elas a disposição final.

Confira o conceito previsto no artigo 3º, VII da PNRS:

Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos


que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição

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final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos


ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos.
A disposição final ambientalmente adequada: distribuição
ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança
e a minimizar os impactos ambientais adversos.
Agora, além disso, se estamos falando de uma disposição final
ambientalmente adequada, certamente estaremos lidando com aterros
controlados e não sem controle, como afirma a questão!

9 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A logística reversa é o instrumento de desenvolvimento
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento ou outra destinação
final ambientalmente adequada.

Certo. Art. 3º, XII, da PNRS.


“Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”

10 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)

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A área órfã contaminada é uma área onde há contaminação causada


pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos, cujos responsáveis pela disposição são identificáveis.

Errado. Art. 3º, da PNRS. Na área órfã contaminada, os responsáveis pela


disposição não são identificáveis ou individualizáveis!

11 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –


2011)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída no Brasil em
2010, representa um importante avanço na questão da gestão dos
resíduos sólidos, principalmente no que se refere às
responsabilidades dos geradores e do poder público.
Com base no preconizado por essa Política, para qual resíduo a
implantação do sistema de logística reversa por parte dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, NÃO é
obrigatória?
(A) Produto eletroeletrônico
(B) Embalagem de alumínio
(C) Óleo lubrificante
(D) Agrotóxico
(E) Pneu

Gabarito B. Art. 33, da PNRS.


“Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de
logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo
consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana
e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes de:

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I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros


produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em
lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do
SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.”

12 - (Cesgranrio – Analista Ambiental – Biologia – Petrobras –


2011)
A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei
no 12.305, sancionada em 2 de agosto de 2010, em seu artigo 33,
torna obrigatória a logística reversa para agrotóxicos, seus
resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos
lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes,
de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos
eletroeletrônicos e seus componentes.
Considerando-se as informações acima e o contexto da situação dos
produtos após o uso pelo consumidor, a logística reversa
recomenda, em relação a esses produtos, que se faça o(a)
(A) retorno, através do serviço público de limpeza urbana, sem a
atuação dos fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes.
(B) retorno, de forma independente do serviço público de limpeza
urbana e através da atuação dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes.

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(C) envio para aterros sanitários devidamente monitorados,


através da atuação do serviço público de limpeza urbana e sem a
participação dos fabricantes e comerciantes.
(D) envio para aterros sanitários devidamente monitorados,
através da atuação do serviço público de limpeza urbana, com o
financiamento e a fiscalização dos fabricantes.
(E) separação seletiva por cooperativas de catadores, com o
retorno para aterros sanitários devidamente monitorados.

Gabarito B. Art. 33, da PNRS

“Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de


logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo
consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em
lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA,
do SNVS e do SUASA, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.”

13 - (Cesgranrio – Engenheiro Civil – CEF – 2012)

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A Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, institui a Política Nacional


de Resíduos Sólidos.
Essa Lei NÃO se aplica a
(A) reciclagem de produtos
(B) rejeitos radioativos
(C) pessoas físicas
(D) pessoas jurídicas de direito público
(E) pessoas jurídicas de direito privado, responsáveis
indiretamente pela geração de resíduos sólidos

Gabarito B. Muito simples! Art. 1º, § 1º e 2º, da PNRS.


Estão sujeitas à observância da Lei nº 12.305/10, que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, as pessoas físicas ou jurídicas, de direito
público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de
resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão
integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Essa Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por
legislação específica.

14 - (Cespe / UnB - Analista de Infraestrutura – Área V – 2012)


No processo de coleta seletiva, procedimento que consiste na
separação doméstica de materiais recicláveis, seguida da coleta
dos materiais separados, a participação da população não
representa fator relevante.

Errado. A coleta seletiva é a coleta de resíduos sólidos previamente


segregados conforme sua constituição ou composição. Os consumidores
são obrigados, sempre que for estabelecido um sistema de coleta seletiva
pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou quando
instituídos sistemas de logística reversa, a acondicionar adequadamente, e

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de forma diferenciada, os resíduos sólidos gerados e a disponibilizar


adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta
ou devolução. Além disso, o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos
priorizará a participação de cooperativas ou de outras formas de associação
de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis constituídas por
pessoas físicas de baixa renda.
Logo, a participação da população é fator mais do que relevante para
efetivar esse instrumento.

15 - (Cespe / UnB - Analista de Infraestrutura – Área V – 2012)


A Política Nacional de Resíduos Sólidos visa aumentar o número de
municípios participantes dos PCSs, incorporando conceitos
modernos e indutores — tais como responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos e logística reversa —, que
pressupõem o envolvimento dos gestores públicos, das empresas
privadas e da sociedade civil organizada.

Certo. Perfeito.
Lembrando que responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos é um dos princípios da PNRS e consiste no conjunto de
atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para
minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para
reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos.
Já a logística reversa é o instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos
e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos

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ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros


ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

16 - (Cesgranrio - Técnico(a) Ambiental Júnior – Petrobras - 2014)


Conscientes de seu papel no desenvolvimento sustentável das
cidades brasileiras, as empresas vêm realizando ações para
aumentar a gestão sustentável dos resíduos sólidos no país.
Com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma dessas
ações é a implantação de sistemas de logística reversa, que
apresenta a seguinte definição:
a) O processo de encerramento, recuperação e monitoramento da
área degradada por antigos lixões e a proposição de uso futuro da
área.
b) O plano de encerramento, recuperação, monitoramento e uso
futuro previsto para a área do aterro sanitário a ser licenciado.
c) Um conjunto de ações que somente os fabricantes são obrigados
a estruturar e a implementar nos sistemas de logística.
d) Um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou para outra destinação final ambientalmente
adequada.
e) Uma técnica para avaliar aspectos ambientais e impactos
potenciais associados a um produto.

Gabarito: Letra D.
Art. 3º, XII, da Lei nº 12.305/10 (PNRS).
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor

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empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos


produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Lembrando que a logística reversa é um dos instrumentos da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

17 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


Protetor-recebedor é um dos princípios da Política Nacional de
Resíduos Sólidos.

Certo.
Art. 6º, da PNRS.
São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as
variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde
pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a
preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as
necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto
ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo,
equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor
empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um
bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor
de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;

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X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;


XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

18 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre
outros: os planos de resíduos sólidos; a educação ambiental; e os
conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde.

Certo. Art. 8º, da PNRS.


São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre
outros:
I - os planos de resíduos sólidos;
II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas
relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo
de vida dos produtos;
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de
outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis;
V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;
VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado
para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos,
processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de
resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos;
VII - a pesquisa científica e tecnológica;
VIII - a educação ambiental;
IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios;
X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

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XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos


Sólidos (SINIR);
XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA);
XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde;
XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos
serviços de resíduos sólidos urbanos;
XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos;
XVI - os acordos setoriais;
XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio
Ambiente, entre eles:
a) os padrões de qualidade ambiental;
b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou
Utilizadoras de Recursos Ambientais;
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa
Ambiental;
d) a avaliação de impactos ambientais;
e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA);
f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras;
XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta;
XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação
entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de
aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.

19 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos deve ser observada
a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

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Certo. Art. 9º, da PNRS.


Na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser
observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

NÃO Disposição final


Redução Reutilização Reciclagem Tratamento ambientalmente
geração adequada

20 - (Promotor - MPE-PR – 2014)


O poder público, o setor empresarial e a coletividade são
responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a
observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Certo. Consoante disposto no artigo 25, da PNRS.


“O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela
efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política
Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações
estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.”

21 - (VUNESP - Procurador Jurídico Prefeitura de Poá – SP – 2014)


Resíduos sólidos são rejeitos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final
ambientalmente adequada.

Errado. Art. 3º, XVI, da PNRS.


Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
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procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados


sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

22 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por área órfã contaminada: local
onde há contaminação causada pela disposição, regular ou
irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

Errado. A questão apresenta o conceito de área contaminada.


Art. 3o, da PNRS.

Confiram a diferença:
Área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição,
regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos;
Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis.

23 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por destinação final
ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em
aterros, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar
os impactos ambientais diversos.

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Errado. A questão apresenta o conceito de disposição final ambientalmente


adequada:
Art. 3o, da PNRS.

Confiram a diferença:

Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos


que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição
final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos
ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;

Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de


rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo
a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
impactos ambientais adversos.

24 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por gerenciamento de resíduos
sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,
que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas
incluído o consumo.

Errado.
Fundamentação também no artigo 3º, da PNRS.

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Esse é o conceito de geradores de resíduos sólidos!


Gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações exercidas, direta
ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento
e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de
gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei nº 12.305/10.

25 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei nº12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por logística reversa: instrumento
de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada.

Certo. Perfeito, com base no artigo 3º, XII, da PNRS.

26 - (VUNESP - Assessor Jurídico/Procurador Geral - Prefeitura de


Caieiras - SP – 2015)
Nos termos da Lei nº12.305/2010, que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, entende-se por rejeitos: processo de
transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas
propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à
transformação em insumos ou novos produtos, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do
SISNAMA, Do SNVS e do SUASA.

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Errado.

Fundamentação: artigo 3º, da PNRS.


Rejeitos são resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e de recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade
que não a disposição final ambientalmente adequada.
Já reciclagem é o processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

27 - (Vunesp – Engenheiro Ambiental – Prefeitura de Presidente


Prudente – 2016)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta o conceito de
destinação final e o conceito de disposição final. Entre as
alternativas seguintes, assinale a que se refere a uma forma de
disposição final.
(A) Distribuição ordenada de rejeitos em aterros.
(B) Reciclagem.
(C) Aproveitamento energético.
(D) Compostagem.
(E) Recuperação.

Gabarito: Letra A.
A disposição final ambientalmente adequada é a distribuição
ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança
e a minimizar os impactos ambientais adversos. Na gestão e no

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gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem


de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento
dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos.
Já a destinação final ambientalmente adequada, essa sim é a
destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a
compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e
do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança
e a minimizar os impactos ambientais adversos.
CUIDADO para não confundir na prova!

28 - (FGV - Analista Portuário (Gestão Ambiental) - Companhia das


Docas do Estado da Bahia - CODEBA - 2016)
A Lei Federal nº 12.305/10, regulamentada pelo decreto Federal nº
7.404/10, estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo esse instrumento legal, assinale a opção que indica a
ordem de prioridade que deve ser observada na gestão e
gerenciamento de resíduos sólidos.
(A) Reutilização– tratamento dos resíduos sólidos – reciclagem
(B) Reciclagem– não geração – redução
(C) Redução– reutilização – reciclagem
(D) Reciclagem– tratamento dos resíduos sólidos – reutilização
(E) Não geração – disposição final –tratamento dos resíduos sólidos

Gabarito: Letra C.
De acordo com art. 9o, da PNRS, na gestão e no gerenciamento de resíduos
sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração,

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redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e


disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

29 - (Vunesp – Tecnólogo em Gestão Ambiental – Prefeitura de


Presidente Prudente – 2016)
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada
a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

Gabarito: Certo.
De acordo com art. 9o, da PNRS, na gestão e no gerenciamento de resíduos
sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração,
redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

30 - (Questão elaborada pelo Professor Rosenval – 2017)


A Lei 12.305/10 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem
como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos e
radioativos.

Errado. Art. 1º, § 1º e 2º, da PNRS.


A Lei 12.305/10 (PNRS) NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são
regulados por legislação específica.

31 - (Questão elaborada pelo Professor Rosenval – 2017)


A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio
Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por

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prazo indeterminado e horizonte de 4 anos, a ser atualizado


anualmente.

Errado. Art. 15, da PNRS.


“A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o
Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado
e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro)
anos.”

32- (Questão Banca Consulplan – 2015)


A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe
importantes instrumentos para que municípios de todo o Brasil
iniciassem o enfrentamento aos principais problemas ambientais,
sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos
resíduos sólidos.”
O manejo adequado dos resíduos sólidos, consequentemente,
A) impactará na redução do aproveitamento de materiais
recicláveis.
B) aumentará impactos ambientais no solo e nos lençóis
subterrâneos de água.
C) viabilizará o descarte do lixo comum, infectocontagioso e
nuclear no mesmo local.
D) dará valor de mercado aos resíduos na forma de novas matérias
primas e insumos

Letra D. Questão mais de raciocínio lógico e bom senso! As demais


alternativas são absurdas!!! Letra A, B, e C só apresentam consequências
negativas, que jamais poderiam ser resultados de uma lei ambiental.

33 - (CESPE – TRE PE – 2017)

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A lei considera resíduos perigosos aqueles que apresentem


significativo risco à saúde pública, mas não os que apresentem
risco à qualidade ambiental.

Errado. De acordo com o art. 13, II, a, da PNRS, resíduos perigosos são
aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à
saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei,
regulamento ou norma técnica.
Logo, item errado!

34 - (IDECAN – 2017)
Área órfã contaminada é o local onde há contaminação causada
pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos.

Errado. Art. 3º, III, da PNRS.


Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis.
Lembrem-se de que este é um conceito mais específico, mais restrito!
Bizu do Prof. Rosenval: Filho feio não tem pai! A área órfã contaminada é
uma área “feia” cujo responsável “o pai” não é identificável!

35 - (IDECAN – 2017)
Disposição final ambientalmente adequada é o conjunto de ações
exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destinação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano

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municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de


gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.

Errado. Art. 3º, VIII e X, da PNRS.


Falou em disposição vocês vão lembrar de distribuição ordenada de rejeitos
em aterros.
A questão apresentou o conceito de gerenciamento de resíduos sólidos.

36 - (IDECAN-2017)
O processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos é conhecido como logística reversa.

Errado. Isso é reciclagem! Lembram dos exemplos que eu passei quando


falei de um copo descartável, ou uma garrafa PET? Então! É na reciclagem
que há transformação!
Logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em

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lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do


SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

37 - (IDECAN-2017)
Na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser
observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Certo. Perfeito de acordo com o art. 7º, II e 9º da PNRS.


Importante destacar que a não geração, redução, reutilização, reciclagem
e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos são objetivos da Política Nacional
de Resíduos Sólidos:

38 - (IDECAN-2017)
A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos
sólidos desobriga o Município ou o Distrito Federal do licenciamento
ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e
instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do
Sisnama.

Errado. Art. 19, da PNRS.

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Pessoal, a existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos


sólidos NÃO exime o Município ou o Distrito Federal do licenciamento
ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações
operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo
de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama.
Basta saber que todo aterro sanitário para ser construído e operado precisa
de licença ambiental!!!

39 - (IDECAN-2017)
A União elaborará, sob a coordenação do IBAMA, o Plano Nacional
de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e
horizonte de trinta anos, a ser atualizado a cada três anos.

Errado. Art. 15, da PNRS.


A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o
Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado
e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) anos.

Gravem isso:

PLANO NACIONAL
 UNIÃO
 MMA
 VIGÊNCIA: PRAZO INDETERMINADO
 HORIZONTE: 20 ANOS
 ATUALIZADO A CADA 4 ANOS

40 - (IDECAN-2017)
A queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade, é uma das

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formas proibidas de destinação ou disposição final de resíduos


sólidos ou rejeitos. Contudo, quando decretada emergência
sanitária, a queima de resíduos a céu aberto pode ser realizada,
desde que autorizada e acompanhada pelos órgãos competentes do
Sisnama, do SNVS e, quando couber, do Suasa.

Certo. Art. 47, da PNRS. Cai muito!!!


Memorizem as proibições e as exceções!!!
São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de
resíduos sólidos ou rejeitos:
I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos;
II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de
mineração;
III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
IV - outras formas vedadas pelo poder público.
Quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a céu
aberto pode ser realizada, desde que autorizada e acompanhada pelos
órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e, quando couber, do Suasa.

41 - (IDECAN-2017)
Se, após descontaminação de uma área cujos responsáveis pela
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis, realizada
com recursos do Governo Federal ou de outro ente da Federação,
forem identificados estes responsáveis, estes ressarcirão
integralmente o valor empregado ao poder público.

Certo. Art. 41, da PNRS.

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Sem prejuízo das iniciativas de outras esferas governamentais, o Governo


Federal deve estruturar e manter instrumentos e atividades voltados para
promover a descontaminação de áreas órfãs.
Se, após descontaminação de sítio órfão realizada com recursos do
Governo Federal ou de outro ente da Federação, forem identificados os
responsáveis pela contaminação, estes ressarcirão integralmente o valor
empregado ao poder público.

42 - (IDECAN-2017)
É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos,
bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao
meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal,
ainda que para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou
recuperação.

Certo. Literalidade do art. 49, da PNRS.


É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como
de resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à
saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para tratamento,
reforma, reúso, reutilização ou recuperação.

43 - (IDECAN-2017)
Conforme a Lei nº 12.305/2010, são exemplos de fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes obrigados a estruturar
e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos
produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do
serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos, EXCETO:
a) Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pneus.
b) Alimentos industrializados; tecidos de origem sintética.

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c) Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; pilhas e


baterias.
d) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista.

Letra B. Art. 33, da PNRS.


São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso,
observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas
em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

44 - (IDECAN-2017)
Estão entre os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos a
prevenção e a precaução, o poluidor-pagador e o protetor-
recebedor e a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços
qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam
qualidade de vida e redução do impacto ambiental e do consumo de

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recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade


de sustentação estimada do planeta.

Certo. Art. 6o, da PNRS. Aqui a lista é grande, mas não tem jeito! As
Bancas adoram cobrar os princípios!
São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere
as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde
pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que
satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a
redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um
nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o
setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável
como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e
promotor de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

45 - (IDECAN-2017)

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Os consumidores e todos os participantes dos sistemas de logística


reversa (comerciantes, fabricantes e os importadores) manterão
atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente e a outras
autoridades informações completas sobre a realização das ações
sob sua responsabilidade.

Errado. Mais uma questão sobre logística reversa!


Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas de
logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal
competente e a outras autoridades informações completas sobre a
realização das ações sob sua responsabilidade.

46 - (IDECAN-2017)
São permitidas nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos
a criação de animais domésticos e a fixação de habitações
temporárias ou permanentes, desde que seja realizado o devido
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e recolhida a Taxa de Controle
e Fiscalização Ambiental (TCFA) ao Ibama.

Errado. Art. 48, da PNRS. Não caiam em pegadinhas! A criação de


animais domésticos e a fixação de habitações temporárias ou
permanentes são proibidas e pronto!
Não faz o menor sentido ter licenciamento ambiental para criar animal
doméstico ou para fixar habitação em um aterro, por exemplo!
São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as
seguintes atividades:
I - utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
II - catação, observado o disposto no inciso V do art. 17;
III - criação de animais domésticos;
IV - fixação de habitações temporárias ou permanentes;

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V - outras atividades vedadas pelo poder público.

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Memorex e MAPAS MENTAIS

Ordem de prioridade na gestão e no gerenciamento de


resíduos sólidos

NÃO
geração

Redução

Reutilização

Reciclagem

Tratamento

Disposição Final
Ambientalmente
Adequada

Devem observar o disposto nesta lei as pessoas FÍSICAS OU


JURÍDICAS, de direito PÚBLICO OU PRIVADO, responsáveis,

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DIRETA OU INDIRETAMENTE, pela geração de resíduos sólidos e as que


desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento
de resíduos sólidos.

ATENÇÃO!!! Importante frisar que a lei da Política Nacional de

Resíduos Sólidos NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são

regulados por legislação específica. Vocês vão ver que esse detalhe já foi
cobrado em prova!

Definições

Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder


público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto;

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Área contaminada: local onde há contaminação causada pela


disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos;
Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis
pela disposição NÃO sejam identificáveis ou individualizáveis;
Bizu: Filho feio NÃO tem pai!
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o
desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos,
o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição;
Bizu: A coleta é SELETIVA!!! Ela separa antes (previamente)
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que
garantam à sociedade informações e participação nos processos de
formulação, implementação e avaliação das políticas públicas
relacionadas aos resíduos sólidos;
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos
que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a
recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do
SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada
de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos;
Bizu: ReJEITO NÃO tem JEITO vai para o ATERRO!!!

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Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de


direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de
suas atividades, nelas incluído o consumo;
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas,
direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou
com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma
desta Lei;
Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas
para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar
as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com
controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em
outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada;
Bizu: É o contrário da Logística Direta, por isso chama-se
REVERSA. Os resíduos sólidos voltam para o setor empresarial.
Padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo
de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais
gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a
qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações
futuras;
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,

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observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos


competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;
Bizu: Reciclar é voltar para o ciclo. Tem transformação,
alteração!
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, NÃO apresentem
outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada;
Bizu: ReJEITO NÃO tem JEITO vai para o ATERRO!!!
Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem
descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a
cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado
a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em
corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível;
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:
conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume
de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os
impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes
do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;
Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos
SEM sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas

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as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do


SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA;
Bizu: ReutilizaçÃO NÃO tem transformaÇÃO!!! Reutilizar é usar
novamente!
Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º, da Lei nº 11.445,
de 2007. De acordo com a Lei nº 11.445, de 2007, o serviço público de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto
pelas seguintes atividades: I - de coleta, transbordo e transporte dos
resíduos; II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de
tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos
resíduos; III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e
logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza
pública urbana.

Princípios

São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:


I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere
as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde
pública;
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IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que
satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a
redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um
nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público,
o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e
reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de
trabalho e renda e promotor de cidadania;
IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

Classificação dos Resíduos Sólidos:

I - quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas
em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza
de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas
alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;

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e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os


gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de
saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas
pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os
resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades
agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados
nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos,
aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens
de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa,
extração ou beneficiamento de minérios;
II - quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade,
apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de
acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

Planos de Resíduos Sólidos

São planos de resíduos sólidos:


 o Plano Nacional de Resíduos Sólidos;

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 os planos estaduais de resíduos sólidos;


 os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos
de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou
aglomerações urbanas;
 os planos intermunicipais de resíduos sólidos;
 os planos municipais de gestão integrada de resíduos
sólidos;
 os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

Logística Reversa

Logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e


social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;
São OBRIGADOS a estruturar e a implementar sistemas de logística
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
 agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como
outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua
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resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de


resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas
estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do SUASA,
ou em normas técnicas;
 pilhas e baterias;
 pneus;
 óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
 lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e
de luz mista;
 produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

PROIBIÇÕES

São PROIBIDAS as seguintes formas de destinação ou disposição


final de resíduos sólidos ou rejeitos:
 lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos
hídricos;
Obs.: O art. 82, do Decreto nº 7.404/2010, dispõe que o
deslocamento de material do leito de corpos d’água por meio de dragagem
não é considerado lançamento, devendo ser objeto de licenciamento ou
autorização do órgão ambiental competente.
 lançamento in natura a céu aberto, excetuados os
resíduos de mineração;
 queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
 outras formas vedadas pelo poder público.

ATENÇÃO! Quando decretada emergência sanitária, a queima de


resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e

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acompanhada pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e, quando


couber, do SUASA.

São PROIBIDAS, nas áreas de disposição final de resíduos ou


rejeitos, as seguintes atividades:
 utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
 catação (observadas as metas para a eliminação e recuperação
de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação
econômica de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis);
 criação de animais domésticos;
 fixação de habitações temporárias ou permanentes;
 outras atividades vedadas pelo poder público.

É PROIBIDA a importação de resíduos sólidos perigosos e


rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características
causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à
sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso,
reutilização ou recuperação.

“Os guerreiros vitoriosos vencem antes de ir à guerra, ao passo que os


derrotados vão à guerra e só então procuram a vitória.”
Sun Tzu

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