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ESCOLA DE DANÇA
BACHARELADO EM DANÇA
Salvador
2018
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Salvador
2018
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RESUMO
PALAVRAS-CHAVE:
DANÇA NA UNIVERSIDADE. CORPOAMBIENTE. PARKOUR. DANÇA DE RUA.
PROPOSIÇÕES METODOLÓGICAS.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................5
2. OBJETO ...............................................................................................................8
3. OBJETIVOS .........................................................................................................9
4. JUSTIFICATIVA...................................................................................................10
5. PERSPECTIVAS PARA O MARCO TEÓRICO...................................................12
6. POSSÍVEIS ABORDAGENS METODOLÓGICAS ..............................................13
7. CRONOGRAMA...................................................................................................14
8. REFERÊNCIAS....................................................................................................15
9. ANEXOS ..............................................................................................................17
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1. INTRODUÇÃO
Ao longo da minha formação tive experiências significativas com as artes de rua. Antes
de conhecer a dança feita em salas de tablado e teatro, experimentei as diversas
tessituras que uma cidade urbana pode oferecer. Fiz parte de grupos2 de Dança de
Rua3 e Parkour4, em Salvador por mais de uma década, treinando e apreciando locais
possíveis de criação e investigação na cidade. Nos apresentávamos e treinávamos
em praças, semáforos, posto de gasolina, que inicialmente foram fonte de sustento da
nossa criatividade. Além disso, foi o meio pelo qual ingressei como professor dos
cursos livres da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb)
e na UFBA. A partir desses encontros e estudos acadêmicos reconheci a potência
1 O termo “espaços de passagem” diz respeito aos locais urbanos que não promovem a permanência
das pessoas, a exemplo de corrimões, escadas, corredores.
2 Grupos conhecidos que fiz parte em salvador, como: Estilo Brasil, Parkour Salvador, American Bahia,
academias e escolas de dança do Brasil englobando diferentes vertentes das danças urbanas (locking,
popping, house, krump etc.) em uma única terminologia, não é o ideal, mas é o mais comum.”
(RIBEIRO; CARDOSO, 2011, p.21).
4 Parkour é considerado uma prática corporal em que não há competição, sendo a única “competição”
que cabe dentro da filosofia do Parkour a do praticante com ele mesmo, superando-se a cada dia, a
cada treino, obstáculos físicos (muros, corrimãos); psicológicos (medo, inseguranças) e sociais
(aceitação da família, da sociedade. (ADRIANO, 2010).
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Trabalho concluído em 2017 sob orientação da Profa. Dra. Virgínia Chaves.
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É importante destacar que o diálogo que proponho não tem o objetivo de extinguir a
sala de dança/teatro. A proposta aqui cabe ampliar o ambiente de estudo, vivenciando
grande parte do espaço da instituição de forma efetiva e como catalisador dos diversos
temas sobre o estudo do corpo. No desenvolvimento da pesquisa, irei apresentar
reflexões e considerações sobre a prática fora da sala de dança na universidade, os
desafios, encontros, desencontros, conquistas e descobertas.
8 “Pode ser compreendido como um termo genérico que engloba uma variedade de diferentes práticas
com ênfase na economia do movimento, respiração, alinhamento, eficácia e cuidados no uso do corpo.
Ou seja, ele parece se estabelecer como um paradigma composto por propostas de qualidade de
movimento, e não uma técnica codifica com nomes específicos ou uma tradição ligada a um criador ou
a uma região.” (VANILTO, 2011).
9 “O Termo “educação somática” é definido pelo norte-americano Thomas Hanna como “a arte e a
ciência de um processo relacional interno entre a consciência, o biológico e o ambiente, estes três
fatores agindo em sinergia (1983, p.1). Sylvie Fortin, professora especialista do Departamento de
Dança da Universidade de Quebec, em Montreal, afirma que a “Educação Somática engloba uma
diversidade de aproximações nas quais os domínios sensoriais, cognitivos, motores, afetivos e
espirituais se tocam com ênfases diferentes” (1999, p.40).” (STRAZZACAPPA, 2012)
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2. OBJETO
Neste sentido, pensando nas possibilidades que esse formato de estudo pode
oferecer, delimito a minha reflexão: de que maneira esta pesquisa pode contribuir para
a formação em Dança no ensino superior?
3. OBJETIVOS
Geral
Específicos
4. JUSTIFICATIVA
Ao longo da minha formação tive experiências significativas com as artes de rua. Antes
de conhecer a dança feita em salas de tablado e teatro, experimentei as diversas
tessituras que uma cidade urbana pode oferecer. As minhas experimentações no
ambiente urbano me trouxeram a consciência as diversas potencialidades corporais,
que podem ser ampliadas neste contato. Dançar em um chão asfaltado por exemplo,
nos propõe a negociações do complexo corporal diferentes de um piso liso e de
tablado. Os acionamentos corporais que vamos estabelecendo na medida em que
mudamos o território experimental, amplia o conhecimento de nós mesmos, e
consequentemente possibilita ferramentas diversas para expressão em dança.
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“...encontro de professores, pesquisadores, artistas, estudantes e interessados em geral para
construir diferentes possibilidades de reflexão sobre as relações entre corpo e cidade, a partir de um
conjunto de ideias, a ser agenciado coletivamente, de gestos urbanos.”
(www.corpocidade5.dan.ufba.br/) acesso em 03 de maio de 2018.
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Tomaremos como ponto inicial das práticas três eixos básicos, que são: O
aprendizado pela vivência; a sensibilização da pele e a flexibilidade da percepção. O
primeiro eixo conduz o corpo em sua total presença e prontidão dentro do processo
de aprendizagem; o segundo é a tomada de consciência dos processos corporais
internos; o terceiro é o estado de auto exploração.
Assim, pretendo concretizar esta tarefa por meio da pesquisa qualitativa, mais
precisamente em pesquisa-ação, que propõe uma metodologia que visa as
experiências, o contexto sociocultural, na direção de uma prática participativa e
compartilhada (GIL, 1985). Penso em fomentar a autonomia, respeito,
desenvolvimento de competências e habilidades do e no corpo, considerando o
indivíduo e sua exploração, com intuito de potencializar suas capacidades partindo de
conhecimentos já existentes.
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7. CRONOGRAMA
2019
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Revisão e ampliação x x x x x x
bibliográfica
Sistematização x x x x x
2020
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Revisão bibliográfica
Sistematização x x x x
Apresentação/conclusão x x
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8. REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5a ed. São Paulo:
Atlas,
1999.
LEWONTIN, Richard C. A Tripla Hélice – Gene, Organismo e ambiente. São Paulo:
Companhia da Letras, 2002.
LUBISCO, Nídia M. L.; VIEIRA, Sônia Chagas. Manual de estilo acadêmico:
trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses. 5. ed. Salvador: EDUFBA,
2013. Disponível
em:https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/14310/1/manual%20de%20estilo%20aca
demico-2013%20Repositorio2.pdf. Acesso em 10 de abril de 2018.
QUEIROZ, L. Corpo, dança, consciência: circuitações e trânsitos em Klauss Vianna
– Salvador: EDUFBA, 2011.
SILVA, Ana Cristina Ribeiro. Dança de Rua: do ser competitivo ao artista da cena -
Campinas/SP, 2014, 2069 f. Dissertação (Mestrado) Instituto de Artes, Universidade
de Campinas, São Paulo, 2014.
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10. ANEXOS
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