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Televisões LED
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Índice de Capítulos
1. Resumo............................................................................................................................. 6
2. Introdução ........................................................................................................................ 7
3. Introdução sobre o LED ..................................................................................................... 8
História do LED ................................................................................................................ 8
Materiais dos Semicondutores ........................................................................................ 9
Aplicações do LED ........................................................................................................... 9
4. Televisões LCD Iluminadas por LED .................................................................................... 9
Introdução sobre os Monitores LCD................................................................................. 9
Funcionamento do monitor retroiluminado por LEDs .................................................... 10
Outros componentes ..................................................................................................... 11
5. Materiais e Processos de Fabrico..................................................................................... 13
Vidro do Monitor........................................................................................................... 13
Armação de Alumínio .................................................................................................... 13
Moldura, Tampa e Peças de Plástico.............................................................................. 13
Placa Principal ............................................................................................................... 15
Thin-film Transistors...................................................................................................... 16
Processo de Montagem ................................................................................................. 16
6. Vantagens e desvantagens do LED................................................................................... 17
Vantagens do LED.......................................................................................................... 17
Desvantagens do LED .................................................................................................... 18
7. Comparação entre monitores LED, LCD e Plasma............................................................. 19
Televisões LCD retroiluminadas por LEDs....................................................................... 19
Televisões Plasma.......................................................................................................... 21
7.3. Televisões LCD ......................................................................................................... 22
8. Conclusão ....................................................................................................................... 23
9. Referências ..................................................................................................................... 24
3
Índice de Figuras
Figura 3.1.................................................................................................................................. 8
Figura 3.2.................................................................................................................................. 8
Figura 4.1.............................................................................................................................. 11
Figura 4.2............................................................................................................................... 12
Figura 5.1............................................................................................................................... 14
Figura 5.2............................................................................................................................... 14
Figura 5.3............................................................................................................................... 15
Figura 5.4............................................................................................................................... 15
Figura 5.5............................................................................................................................... 16
Figura 7.1............................................................................................................................... 19
Figura 7.2............................................................................................................................... 19
Figura 7.3.............................................................................................................................. 19
Figura 7.4.............................................................................................................................. 20
Figura 7.5.............................................................................................................................. 20
Figura 7.6.............................................................................................................................. 20
Figura 7.7.............................................................................................................................. 20
Figura 7.8.............................................................................................................................. 21
Figura 7.9.............................................................................................................................. 21
Figura 7.10............................................................................................................................. 22
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Índice de Tabelas
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6
Introdução
Desde a Pré-História que o Homem sempre teve uma intensa necessidade de
comunicar, no entanto nesta altura a comunicação era bastante limitada, consistia apenas na
arte rupestre e na fala. Á medida que o tempo passou, a comunicação começou a ter cada vez
mais importância principalmente na Grécia Antiga quando se começou a estudar Retórica.
Apesar disso, o Homem sempre sentiu necessidade de comunicar a distancias cada vez
maiores no menor intervalo de tempo possível, isto só foi possível no século XIX com a
invenção do telégrafo por Samuel Morse. No final deste mesmo século, é descoberta a forma
de como usar as ondas electromagnéticas rádio para transmitir informações (sonoras) e na
primeira metade do século XX já se começam a fazer a primeiras descobertas que
desencadeiam a invenção da televisão.
A televisão é um meio de telecomunicação cuja principal funcionalidade é transmitir
imagens de forma quase instantânea o que nos provoca o efeito de visualizar uma imagem
com movimento.
John Baird criou um sistema mecânico de transmissão de imagens em 1926, mas foi
apenas em 1934 que o russo Vladimir Zworykin inventou o iconoscópio (“decompõe uma
imagem em milhares de pontos que são transmitidos num sinal modelado”). Este mecanismo
utilizava um tubo de raios catódicos que foi inventado por Karl Brauwn em 1897. Só em 1936 é
que a BBC começou a emitir regularmente programas televisivos.
Até à atualidade vários tipos de reprodução de imagem foram desenvolvidos, como as
televisões plasma, LCD e LED.
Face às necessidades económicas, ambientais e energéticas tem havido necessidade
de desenvolver aparelhos mais ecológicos, sem prejudicar no entanto, a qualidade da imagem,
se possível melhorá-la. É nesse contexto que as televisões LED são cada vez mais utilizadas e se
tornam comuns na sociedade, sendo já difíceis de encontrar no mercado.
Apesar da diferença de preço inicial, atualmente a diferença de preço entre uma
televisão LED e uma televisão LCD já não é significativa, sendo por isso um investimento
rentável a longo prazo, dado o seu menor consumo energético e a superior duração teórica
dos LEDs nelas presentes.
É sobre este tema, que é mais precisamente “ Como se fazem televisões LED”, tema proposto
na unidade curricular Projeto FEUP, que incide este relatório. Os objetivos principais deste
relatório são:
• Salientar a diferença entre uma televisão LCD comum e uma televisão LCD LED,
vulgarmente designada televisão LED.
• Compreender o modo de funcionamento de um LED e a sua origem.
• Conhecer as vantagens da tecnologia LED, assim como as suas vantagens e
desvantagens quando aplicada à televisão.
• Indicar os diferentes componentes de uma televisão LED.
• Conhecer os materiais que constituem uma televisão, assim como os respectivos
processos de fabrico.
• Entender o modo de funcionamento de uma televisão LED, assim como as divergências
mais comuns entre os diferentes modelos e fabricantes.
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Introdução sobre o LED
Os díodos emissores de luz, mais conhecidos pela sigla inglesa LED, são pequenos
componentes que podem ser encontrados em inúmeros aparelhos electrónicos, desde ratos
ópticos até comandos de controlo remoto. São constituídos por cristais semicondutores que a
partir do movimento de electrões emitem luz. Em comparação com as lâmpadas
incandescentes, os LEDs têm uma vida útil bastante superior, são mais resistentes e como a
maior parte da energia é transformada em luz e não em calor, a sua eficiência é elevada [1].
História do LED
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Materiais dos Semicondutores
A luz emitida é praticamente monocromática, ou seja, cada LED tem uma só cor, esta é
definida pela composição química do semicondutor e pode abranger uma larga gama, desde o
infravermelho até ao ultravioleta. Na Tabela 3.1. mostra alguns dos materiais que constituem
os semicondutores e a respectiva luz emitida [3].
Aplicações do LED
Durante todo o século XX, os LEDs apenas eram utilizados como meros sinais de
indicação de estado, normalmente de cor vermelha, em televisões e outros aparelhos
electrónicos. Atualmente, tem havido uma cada vez maior utilização destes, em semáforos,
postes de rua, e até automóveis, que pela sua alta eficiência, os torna, a médio prazo mais
baratos que as lâmpadas incandescentes. Também são muito usados nos chamados Painéis de
LED compostos por pequenas lâmpadas RGB que formarão os pixéis das imagens [4, 5].
As televisões que usam monitores de cristal líquido, do inglês Light Cristal Display – LCD -
estão cada vez mais presentes no mercado, apresentando diversas vantagens quando
comparadas com outros tipos de televisões.
Deve-se notar que existem dois tipos de monitores LCD:
• LCD transmissor. Este tipo de monitor é iluminado por uma fonte de luz situada
atrás da grelha de píxeis, que emite luz através destes para a frente do monitor LCD;
• LCD refletor. Estes monitores têm um painel refletor, como um espelho, por detrás
dos píxeis que permite refletir a luz ambiente ou uma outra fonte de luz exterior -
normalmente constituída por LEDs [6].
9
Este trabalho apenas versa o monitor LCD transmissor, visto que o ecrã LCD refletor só é
utilizado por monitores de dispositivos eletrónicos pequenos como, por exemplo, calculadoras
ou relógios.
Também é de referir que certas televisões LCD utilizam LEDs como fonte de luz, sendo
deste modo a sua designação, "televisão LED" um pouco enganadora. As televisões LCD são
retroiluminadas por lâmpadas fluorescentes do tipo CCFL, Cold Cathode Fluorescent Lamps, e
as “televisões LED” são retroiluminadas, tal como o nome indica, por díodos emissores de luz
[7].
10
brilhante. Este conjunto é terminado por uma outra película de difusão. Constata-se que é
emitida uma luz brilhante e uniforme ao longo do monitor [10].
Por fim, uma camada de cristal líquido situada entre dois filtros, um dos quais polariza a
luz na horizontal e o outro polariza a luz na vertical completa o conjunto. Como os filtros
polarizadores estão com o mesmo posicionamento no ecrã, se a luz fosse emitida para os dois,
sem qualquer substância entre eles, ela seria bloqueada por um dos dois filtros, fazendo com
que o monitor estivesse sempre negro. Deste modo, colocam-se entre as duas camadas
polarizadoras moléculas de cristal líquido. As partículas de cristal líquido têm propriedades
únicas, não deixam passar radiações luminosas uniformemente ao longo dos dois eixos [7, 10].
Consequentemente, para a luz passar, as moléculas posicionam-se de forma espiral, mudando
a trajetória das radiações, que se pretendem deixar passar, de forma a poder iluminar os
píxeis. Isto é chamado o “modo normalmente branco”. Em contrapartida, quando não se
pretende iluminar os píxeis, um campo elétrico é aplicado ao conjunto formado pelos filtros e
pelos cristais líquidos. As moléculas de cristal líquido posicionam-se numa direção
perpendicular aos polarizadores para que a luz não mude de trajetória. Consequentemente, a
radiação luminosa não consegue passar através do segundo filtro pelo que o ecrã, ou uma
determinada área ou pixel, fica negro. Este caso designa-se de “modo normalmente preto”
[10].
Por fim, os monitores LCD são compostos por uma grelha de píxeis expostos à frente de
uma fonte luminosa ou de um painel refletor de luz. Cada pixel é constituído por 3 sub-píxeis,
um vermelho, um verde e um azul, ou seja, um sub-pixel por cada cor primária. Esta grelha de
píxeis encontra-se à frente de elétrodos que, ao controlar a tensão elétrica, controlam a
intensidade da luz que deve passar em cada sub-pixel do monitor. Os píxeis são uma matriz de
parcelas coloridas que ajudam a emitir todas
as cores do espetro de luz [7, 10]. Para
formar uma cor específica, controla-se a
tensão do elétrodo de forma a que seja
emitida luz com uma determinada
percentagem de intensidade para cada sub-
pixel. Deve-se notar que, na realidade, os
sub-píxeis são tão pequenos que não são
discerníveis pelo olho humano [10].
Figura 4.1 – Uma porção da matriz de pixéis com (de trás para Para que cada pixel mude de cor de
a frente) um elétrodo, um Thin-film transístor, outro elétrodo acordo com o que está a ser transmitido, um
e um conjunto de sub-píxeis [10].
dispositivo chamado Thin-film transistor é
colocado atrás de cada sub-pixel. Ao aplicar
uma determinada tensão a cada coluna de píxeis, está-se a transmitir informação oriunda do
topo do ecrã a cada sub-pixel dessa coluna de forma a mudar a cor que se pretende emitir no
pixel. Só se pode fornecer informação a uma coluna de píxeis, mas a velocidade de realização
do processo descrito é tão rápido que o cérebro humano combina tudo numa imagem nítida e
fluida [10].
É de referir que estes monitores podem apresentar várias películas do mesmo tipo,
dependendo da escolha do fabricante, de forma a melhorar a propagação da luz.
O chassis reveste o sistema descrito, conferindo resistência estrutural à televisão.
Também serve de suporte aos vários componentes.
Outros componentes
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• Entrada AV (áudio/vídeo)
É constituída, no mínimo por 3 portas, definidas por uma cor padrão, sendo elas:
I. Uma porta "Vídeo", de cor amarela, que transmite melhor qualidade de imagem que
uma conexão do tipo "RF".
II. Duas portas "Áudio", que transmitem o som correspondente à imagem que esteja a
ser transmitida. Uma das portas é branca e transmite o som para o canal esquerdo, a
outra porta é vermelha e transmite o som para o canal direito.
III. Outras portas de vídeo auxiliares, como, por exemplo, a porta "S-Vid", que, através da
transmissão separada da cor e de sinais da imagem a preto e branco, vai produzir
melhor qualidade de imagem [12, 13].
• A Placa Principal:
É o cérebro da televisão, processa a informação
vinda das diversas fontes externas e transmite-a
ao sistema de retroiluminação, às colunas e ao
LCD [12, 13].
• Fonte de alimentação:
Tem como função transformar a energia
eléctrica vinda da rede, reduzindo a sua tensão
de modo a que esta seja aceitável pelos outros
componentes da televisão [12, 13].
Figura 4.2 – Parte de trás de um ecrã LCD com a Placa
Principal e a Fonte de Alimentação [12] • Colunas:
É uma das peças mais importantes, produz o
som da televisão [12, 13].
12
• Módulo LCD:
Tal como foi anteriormente mencionado, tem a responsabilidade de produzir a imagem [12,
13].
Vidro do Monitor
Armação de Alumínio
13
ou seja são constituídos por vários
monómeros, que formam os plásticos ao
"ligarem-se" entre si por reações químicas
de polimerização [19, 20].
Os plásticos podem ser divididos em
dois tipos. O primeiro tipo é o termoplástico
que, através o calor, pode ser enformado, e,
após arrefecer, mantém a forma que
adquiriu durante a enformação. Este pode
ser reaquecido e moldado varias vezes sem
que haja uma alteração significativa na sua Figura 5.1 – Caixa traseira da Televisão, construída em plástico[23].
14
No sistema de Moldagem por Sopro e Termoenformação, um tubo de plástico
aquecido é colocado no interior de um molde que é posteriormente fechado, de seguida é
injetado para o seu interior, forçando o plástico contra as paredes do molde. Pode ainda ser
utilizada um pressão mecânica ou vácuo, ou ainda utilizar uma folha de plástico aquecida que
é empurrada contra o molde por força do ar [20].
ABS (Acrilonitrilo-Butadieno-Estireno):
ABS é um polímero formado a partir de Figura 5.3 – Plásticos utilizados numa televisão LED [28].
três monómeros: acrilonitrilo, butadieno,
estireno. É um termoplástico, muito utilizado quando é necessária uma combinação de
resistência e aspeto visual, daí a sua grande utilização nas televisões LED.
Estas características do ABS
devem-se às propriedades com que
cada um dos componentes
contribui."O acrilonitrilo contribui
com a resistência química e ao calor
e a tenacidade; o butadieno melhora
a resistência ao impacto e a retenção
das propriedades de baixa
temperatura; e o estireno contribui
com o brilho superficial, a rigidez e a
facilidade do processamento." Figura 5.4 - Monómeros do plástico ABS [21]
William F. Smith [20].
Sendo assim, é possível alterar as propriedades do ABS de acordo com a percentagem
de cada elemento que o constitui. Por exemplo, a sua resistência ao impacto aumenta à
medida que aumenta o teor em borracha (butadieno), mas a resistência à tração e a
temperatura de deflexão diminuem [20, 24].
Placa Principal
O circuito da placa principal é composto por uma fina camada de material condutor
(normalmente cobre) depositado numa placa chamada substrato. O substrato mais comum na
construção de circuitos eléctricos é fibra de vidro reforçada (fiberglass) com uma folha de
cobre ligada a pelo menos um dos dois lados do substrato. Outro substrato utilizado é o papel
de resina de Fenol reforçado (C 6H5OH), pois é mais barato, sendo mais prático para aplicações
domésticas. O circuito de cobre é coberto por uma camada fina de estanho-chumbo de forma
a prevenir a oxidação [30].
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Posteriormente, o substrato é furado de forma a suportar os componentes que nele
serão introduzidos, tais como, transístores, circuitos integrados, díodos, etc.. A seguir, o
padrão do circuito eléctrico pode ser impresso de duas maneiras: ou pelo processo aditivo, ou
pelo processo subtractivo. No processo aditivo, o cobre é depositado na área do substrato
desejada, deixando o resto da área do substrato descoberta. No processo subtractivo, a
superfície do substrato é totalmente coberta pela camada de cobre e, seguidamente, ela é
cortada de forma a formar o padrão desejado [30].
No fim, as partes de contacto do circuito eléctrico com os outros componentes são
chapeadas com estanho-chumbo, níquel e ouro para uma boa condução elétrica [30].
Thin-filmTransistors
Processo de Montagem
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material sensível à luz chamado photoresist. Este é exposto à luz ultravioleta e o substrato é
coberto com uma máscara de luz de forma a sombrear a padrão pretendido. O padrão
sombreado será transferido da camada de photoresist para o substrato de vidro.
Posteriormente, é removida a camada de photoresist que esteve exposta à luz UV, emergindo
o substrato numa solução ou plasma. A restante camada de photoresist é removida
pulverizando um solvente orgânico na placa de vidro [33]. Este processo é repetido mais
quatro vezes de forma a fazer as quatro outras camadas do Thin-filmtransistor. Antes de ser
enviado para a montagem, o thin-filmtransistor é analisado para verificar se há algum defeito.
[33]
É utilizado um processo semelhante de fabrico para a matriz de pixeis, sendo que se
utiliza uma resina colorida por cada cor do sistema RGB e uma resina preta para a grelha de
suporte. [33]
No processo de montagem, o substrato e a matriz levam uma camada de
poliimidoonde é impresso um padrão de linhas de forma a que o cristal líquido, que é
posteriormente colocado numa área delimitada com um material selador, tenha uma direção
definida. Uma vez depositado o cristal líquido, o substrato e a matriz são colados em vácuo. O
substrato é cortado de forma a que tenha as dimensões do monitor. Note-se que,
normalmente, utiliza-se um substrato de grandes dimensões para vários ecrãs. Os dois
polarizadores são colados nos dois lados do ecrã e as placas de circuito são montadas no
painel. O sistema de retroiluminação e o chassis são os últimos elementos a ser montados
obtendo-se o ecrã completo [33].
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• Os LEDs não são fabricados com materiais tóxicos, ao contrário das lâmpadas
fluorescentes que contêm mercúrio e têm um certo risco de contaminação. O LED
pode ser totalmente reciclado.
• Duradouro e à prova de choque, ao contrário de vários tipos de lâmpadas que utilizam
vidro, entre outros materiais.
• A sua natureza direcional contribui para a natureza eficiente do LED e é útil para
algumas aplicações, tais como reduzir a “poluição” da luz difusa de postes de
iluminação.
• Não emitem luz ultravioleta, o que é muito útil em aplicações onde esta é
inconveniente.
• Não emitem radiação infravermelha, logo o feixe luminoso emitido é frio. O calor
produzido no processo é libertado através de dissipadores térmicos, que serão
referidos novamente nas desvantagens… apesar de necessários.
• Cores vivas e saturadas. A emissão de ondas com comprimento de onda bem definido
(ondas monocromáticas) faz com que a luz produzida seja viva e saturada. Os LEDs
coloridos não necessitam da utilização de filtros que causam alterações na cor.
• Não produzem ruído.[34,35,36,37,38,39,40]
Desvantagens do LED
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Comparação entre monitores LED,
LCD e Plasma
Televisões LCD retroiluminadas por LEDs
Vantagens:
Bom contraste;
• Melhor uniformidade da luz
traseira, evitando deformações na
imagem;
• Cores mais vivas;
• Mais finas e mais leves;
• São “amigas do ambiente”;
• Baixo consumo de energia;
• Melhor uniformidade da luz
traseira, evitando deformações na
imagem;
Figura 7.1 –Monitor de uma televisão modelo LG LN5400 LED TV [41] • Alta frequência de imagem.
[41,42,43]
Figura 7.2 – Custo Anual médio da Eletricidade em função do Figura 7.3– Consumo Energético médio em função do
Tamanho [45]. Tamanho [45].
19
´
Desvantagens:
20
Figura 7.8– Imagem com motionblur esperada em algumas telas LCD – com tecnologia de
iluminação LED ou não (à esquerda); Imagem sem motionbluresperada em telas Plasma
(à direita) [47].
Televisões Plasma
Vantagens:
• Bom contraste;
• Bom brilho;
• Indicada para ambientes
escuros;
• Melhor uniformidade de
luz em toda a tela;
• Ângulo de visão alargado;
• Mais baratas (apesar de
menos rentável na eletricidade
gasta);
• Os tons de preto são
bastante bons;
• Imagem não desfoca em
Figura 7.9 -Monitor de uma televisão modelo Samsung F5300 Plasma TV
[41]
transições contínuas (situação de
movimento) devido à sua alta
frequência de imagem;
• Custo mais reduzido.[41,42,43]
Desvantagens:
• Mais grossas e mais pesadas;
• Maior desgaste nas fontes que excitam as células que intervêm no funcionamento das
televisões plasma;
• Maior incidência de luz ultravioleta;
• Ocasional retenção de imagem;
• Produzem um ligeiro zumbido;
• Elevado consumo;
• Elevada capacidade de refletir e, portanto, indicada para ambientes escuros e
fechados;
• Tela sensível.[41,42,43]
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Televisões LCD
Vantagens:
• Indicada para ambientes
iluminados;
• Baixa capacidade de refletir e,
portanto, indicada para todo tipo de
luminosidade;
• Mais finas e mais leves que os
plasmas;
• Mais baixo consumo que os
plasmas;
• Baixo consumo
comparativamente aos plasmas;
Figura 7.10 – Tela OLED (à esquerda); Tela LCD (à direita) [48]. • Cores brilhantes.[42,43]
22
Desvantagens:
Tabela 7.1. – Tabela comparativa entre Televisões Plasma e Televisões LED [41].
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