Sunteți pe pagina 1din 21

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO

NORTE-RIO-GRANDENSE DE
ARQUEOLOGIA - ANA
Aprovado em Assembleia Geral em 12 de dezembro de 2010.

CAPÍTULO I
Da denominação, sede, foro, objeto.

Artigo 1º- A Associação Norte-rio-grandense de Arqueologia, doravante também


abreviadamente designada por ANA, é a associação privada representativa dos
arqueólogos do Estado do Rio Grande do Norte, constituída sob a forma de
associação civil de caráter científico, pessoa jurídica de direito privado, sem fins
econômicos, de duração por tempo indeterminado, com sede e foro na cidade do
Natal, regendo-se por este Estatuto e pelas leis nacionais vigentes.

Artigo 2º - A Associação Norte-rio-grandense de Arqueologia tem por objetivo


principal congregar arqueólogos e demais especialistas dedicados ao ensino e à
pesquisa em arqueologia e áreas afins, emanando o pensamento e o ideal coletivo
de seus associados, viabilizando-os de acordo com as prerrogativas legais aceitas
em território nacional para a atividade arqueológica de modo mais justo e perfeito
possível.

Artigo 3º - Visa promover a pesquisa e a aplicação dos valores éticos e práticas


arqueológicas legais no território brasileiro e a divulgação de assuntos referentes à
arqueologia no Estado do Rio Grande do Norte, propondo-se a alcançar esse
objetivo através de:

a) Congressos;
b) Simpósios;
c) Mesas Redondas;
d) Incentivos à Pesquisa;
e) Conferências;
f) Cursos;
g) Cadastramento de Sítios Arqueológicos;
i) Publicações;
j) Intercâmbio de Informações;
1
k) outras atividades.

Artigo 4º - Constituem atribuições da ANA:

a) Contribuir para a salvaguarda, estudo, valorização e divulgação do patrimônio


Arqueológico;
b) Elaborar e aprovar os regulamentos internos de natureza associativa e
profissional sobre a legislação relativa ao domínio da Arqueologia e aos atos
próprios da profissão de arqueólogo;
c) Promover a dignidade e prestígio da profissão e da função social do arqueólogo;
d) Defender os interesses, direitos e prerrogativas dos associados;
e) Promover a valorização profissional e científica dos seus associados;
f) Promover a defesa dos princípios presentes no Código Deontológico da ANA;
g) Colaborar com instituições de ensino e outras instituições com iniciativas que
visem à formação do arqueólogo;
h) Fomentar a colaboração e a solidariedade entre os arqueólogos, promovendo o
contato e a troca de informações, através de encontros, reuniões e publicações;
i) Organizar e desenvolver serviços úteis aos seus associados;
j) Promover e manter relações entre arqueólogos da ANA e as instituições
equivalentes de outros Estados brasileiros, nomeadamente através da sua filiação
em organizações relacionadas com a Arqueologia ou com a profissão de
arqueólogo;
k) Intervir publicamente em assuntos e acontecimentos de ordem nacional ou
internacional que digam respeito aos arqueólogos, à Arqueologia e ao patrimônio
arqueológico;

CAPÍTULO II
Dos Associados

Artigo 5º - A ANA integra 04 categorias de associados: efetivos, fundadores,


colaboradores e honorários.

Art. 6º: Poderão ser admitidos como sócios Efetivos todos os que se dedicam à
pesquisa arqueológica ou de áreas afins, devendo ser propostos por dois sócios
efetivos e ter seus nomes aprovados pela Comissão de Seleção. O código de ética
deve ser lido e assinado por quem venha a se associar.

Art. 7º: Podem ser sócios efetivos da ANA, os titulares de Licenciatura, Bacharelado
ou grau acadêmico equivalente, que confira formação específica na área da
Arqueologia, ou que satisfaçam igualmente uma das seguintes condições:

2
a) Prática profissional no âmbito da Arqueologia por um período mínimo de cinco
anos, durante o qual tenham sido cumpridos pelo menos setecentos e vinte dias de
trabalho efetivo em atividades de campo e/ou laboratório;
b) Os licenciados e/ou bacharéis em áreas científicas que possuam pós-graduação,
mestrado ou doutoramento em Arqueologia;
c) Os licenciados e/ou bacharéis noutras áreas científicas que possuam pós-
graduação, mestrado ou doutoramento na área das Ciências Humanas, com
direcionamento para Pré-História;
d) Por causa da necessidade de ter quórum de associados nas assembleias gerais,
somente os associados residentes no Estado do Rio Grande do Norte podem ser
associados efetivos.

Parágrafo primeiro - Para os efeitos previstos no presente estatuto, são


consideradas de formação específica as licenciaturas, bacharelados, mestrados ou
doutoramentos em Arqueologia, Antropologia, História ou ciências afins com
especialização ou experiência notória (por exemplo, geociências e ecociências) em
Arqueologia, conferidos por universidades brasileiras, bem como os graus
acadêmicos equivalentes conferidos por universidades estrangeiras, de acordo com
a legislação em vigor.
Parágrafo segundo - Cabe à Comissão de Seleção, quando de suas reuniões, a
verificação da observância dos requisitos a que se referem as letras a, b e c do
artigo anterior, assim como da aprovação final de novos associados.

Art. 8º - Aqui os sócios-fundadores são aqueles que estão organizando a criação da


associação e que assinam o estatuto da ANA quando for registrado em cartório.

Art. 9º: Poderão ser admitidos como sócios Colaboradores todos os que sejam
interessados e envolvidos em atividade arqueológica norte-rio-grandense ou
relacionada a esta e devem ser propostos por dois sócios efetivos e ter seus nomes
aprovados pela Comissão de Seleção. Os arqueólogos que residem fora do estado
serão associados colaboradores poderão participar das reuniões e ter direito a voz,
mas não terão direito a voto. Também não terão direito a voto os discentes
participantes que ainda não atendam os requisitos necessários para serem
considerados arqueólogos, conforme preconizado no estatuto da ANA.

Art. 10º: O título de sócio Honorário corresponde a uma homenagem especial da


ANA prestada a especialistas de renome ou pessoas que tenham contribuído de
maneira relevante para o progresso da arqueologia norte-rio-grandense; deverá ser
proposto por um mínimo de 5 (cinco) sócios efetivos e ter aprovação de maioria
simples (metade mais um) dos sócios efetivos reunidos na Assembleia Geral
Ordinária.

3
Art.11º: No novo código civil, a responsabilidade dos bens patrimoniais e dividas e
ônus estão sob a responsabilidade dos associados que respondem juridicamente
por estas obrigações.

Artigo 12º - A não aceitação de uma proposta de filiação como associado pela
Comissão de Seleção, deve ser comunicada ao interessado através de carta
registrada com aviso de recepção, em que seja explicitada a fundamentação da
recusa.

Parágrafo único - O recurso deve ser interposto dentro do prazo de quinze dias
contados a partir da data da recepção da comunicação referida do presente artigo.

CAPÍTULO III
Direitos e deveres dos associados

Artigo 13º - São direitos dos associados:

a) Participar nas assembleias gerais;


b) Requerer a intervenção da ANA na defesa dos seus direitos ou interesses
legítimos em questões de natureza profissional, nos termos previstos no presente
estatuto; e de acordo com a legislação brasileira em vigor.
c) Recorrer à ANA em questões de matéria disciplinar ou infração deontológica;
d) Usufruir os benefícios concedidos pela ANA nas suas iniciativas, bem como dos
serviços por ela prestados.

Parágrafo único. São direitos exclusivos dos associados efetivos e fundadores:

I - Eleger e ser eleito para qualquer cargo ou função.

Artigo 14º - São deveres dos associados:

a) Pagar pontualmente as anuidades da associação;


b) Comparecer às reuniões da Assembleia Geral e a outros atos para os quais
sejam solicitados;
c) Assinar, cumprir e promover o Código Deontológico definido pela ANA;
d) Facultar toda a colaboração necessária em processos de inquérito ou ações
similares promovidos pelos órgãos deontológicos associativos;
4
Artigo 15º. São deveres exclusivos dos associados efetivos:

a) Aceitar os cargos para os quais tenham sido eleitos;


b) Aceitar a incumbência de atuar como instrutor de processos de natureza
deontológica, a menos que para tal existam impedimentos legais ou outras razões
válidas devidamente fundamentadas.

Artigo 16º - Perderá a qualidade de associado, aquele que comunicar à presidência


a sua intenção de saída da associação ou verificada a justa causa por meio de
processo disciplinar sem mais possibilidade de recurso para o órgão associativo
competente, através de carta registrada com aviso de recepção.

Artigo 17º - O associado terá a sua inscrição na ANA suspensa nas seguintes
situações:

a) Descumprimento dos prazos de pagamento da taxa anual da associação e


descumprimento dos deveres prescritos neste estatuto;
b) A pedido do interessado, através de carta registrada com aviso de recepção,
dirigida à presidência, em que seja explicitada a decisão de suspender a sua
inscrição;
c) Na seqüência de processo disciplinar que envolva a aplicação da pena de
suspensão, logo que esta já não seja passível de recurso para o órgão associativo
competente;

CAPÍTULO IV
Das Contribuições anuais

Art. 18º: Os valores das anuidades a serem pagas pelos associados serão fixados
anualmente pela Assembleia Geral Ordinária;

Parágrafo único - Os sócios honorários estão isentos do pagamento de anuidades.

Art. 19º: Os sócios de todas as categorias terão direito a receber as publicações da


ANA, exceto os anais de congressos; poderão participar nas reuniões da sociedade,
mas, nas Assembleias Gerais, somente poderão votar os sócios efetivos.

Art. 20º: Os sócios que não pagarem as anuidades por um período superior a dois
anos serão eliminados do quadro social; os sócios que não se acharem em dia com
as anuidades ficarão sem direito a voto até regularizarem a situação.

5
CAPÍTULO V
Da organização e da administração

Art. 20º. A ANA terá as atribuições que lhe são conferidas neste estatuto e na
legislação em vigor através dos seus órgãos próprios, sendo administrada pelos
seguintes órgãos:

a) A Assembleia Geral;
b) A Presidência;
c) O Conselho Fiscal e a Comissão de Seleção;
d) A Comissão Disciplinar.

Art. 21º. – A Assembleia Geral, órgão soberano da Instituição, constituir-se-á dos


sócios efetivos em pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 22º.– Compete privativamente à Assembleia Geral:

I – eleger a Presidência, o Conselho Fiscal, a Comissão de Seleção e a Comissão


Disciplinar;
II – destituir os administradores;
III – apreciar recursos contra decisões da presidência;
IV – decidir sobre alterações do Estatuto;
V – conceder o título de associado honorário por proposta da presidência;
VI – decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens
patrimoniais;
VII – decidir sobre a extinção da entidade;
VIII – aprovar as contas;
IX - aprovar o código deontológico do arqueólogo, anexo a este estatuto;

Art.23º: O Conselho Fiscal tem como responsabilidade examinar anualmente as


contas apresentadas pela presidência, emitindo parecer por escrito que será
encaminhado à Assembleia Geral Ordinária, com cópia à presidência.

Art.24º: A Comissão de Seleção será composta por 02 (dois) sócios efetivos e a sua
função será a de analisar e decidir sobre as propostas de admissão de sócios de
todas as categorias, à exceção dos sócios honorários, rejeitando as que não lhe
parecerem satisfatórias;

Parágrafo único - Contra as decisões da Comissão de Seleção caberá recurso dos


interessados à Assembleia Geral que decidirá por maioria simples (metade mais
um).
6
Art.25º: A Comissão disciplinar será composta por 02 (dois) sócios efetivos e tem por
finalidade manifestar-se sobre transgressões efetivadas por sócios a este estatuto,
emitindo um parecer sobre as irregularidades, depois de ouvidas as partes, e
encaminhar a presidência para que seja apreciada na próxima assembleia geral da
associação.

Art. 26º. – As atividades exercidas nos cargos executivos mencionados nos


parágrafos anteriores, bem como as dos associados, serão inteiramente gratuitas,
sendo-lhes vedado o recebimento de qualquer lucro, gratificação, bonificação ou
vantagem.

CAPÍTULO VI
Da Presidência

Art.27º: A Presidência é o órgão executivo da ANA.

Art. 28º: A Diretoria da ANA, com mandato de três anos, podendo ser renovado por
mais três anos por Assembleia, será exercida por 04 (quatro) sócios efetivos, eleitos
pela Assembleia Geral para os seguintes cargos:

a) Presidente;
b) Vice-Presidente;
c) Secretário geral;
d) Tesoureiro;

Art. 29º: Compete ao Presidente:

a) Administrar a associação e representá-la em juízo ou fora dele, ativa ou


passivamente;
b) Zelar pelo cumprimento deste Estatuto;
c) Zelar pelo código deontológico do arqueólogo;
c) Convocar e presidir as Assembleias Gerais;
d) Apresentar relatórios anuais dando conta das atividades da associação, para
aprovação pela Assembleia Geral Ordinária;
e) Dar cumprimento às resoluções da Assembleia Geral;
f) Apresentar anualmente, ou quando solicitada, as contas ao Conselho Fiscal.

Art. 30º. – Compete ao Vice-Presidente:

7
I – substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos e interinamente sempre
que necessário;
II – assumir o mandato, em caso de vacância, até o seu término;
III– prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Presidente.

Art. 31º. – Compete ao Secretário geral:

I– Secretariar as reuniões da presidência e Assembleia Geral e redigir as atas;


II– Publicar todas as notícias das atividades da entidade
III. Colaborar com o Presidente na administração da associação e cuidar da
correspondência geral.
IV- substituir o vice-presidente nos seus impedimentos.

Art. 32º. – Compete ao Tesoureiro:

I – arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, movimento das rendas


mantendo em dia a escrituração;
II – pagar as contas autorizadas pelo Presidente:
III – apresentar relatórios de receita e despesas, sempre que forem solicitados:
IV – apresentar o relatório financeiro para ser submetido à Assembleia Geral;
V – conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à
tesouraria;
VI – manter todo o numerário em estabelecimento de crédito;

CAPÍTULO VII
Do Conselho Fiscal

Art. 33º: O Conselho Fiscal será integrado por 02 (dois) sócios efetivos eleitos pela
Assembleia Geral, com mandato de 03 (três) anos podendo ser renovado por mais
três anos.

Art. 34º. – Compete ao Conselho Fiscal:

I – examinar os livros de escrituração da entidade;


II- examinar as contas da presidência apresentando parecer à Assembleia Geral
III – apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados.

8
CAPÍTULO VIII
Das Assembleias

Art. 35º: Haverá uma reunião ordinária anual da Assembleia Geral.

Art. 36º: A Assembleia Geral Ordinária deliberará, necessariamente, sobre:

a) Relatório do Presidente;
b) Relatório do Tesoureiro e Parecer do Conselho Fiscal;
c) Data e local de realização do congresso estadual.

Art. 37º: A convocação para a reunião da Assembleia Geral Ordinária far-se-á por
correspondência escrita ou por meio eletrônico, a todos os sócios efetivos com
antecedência de, pelo menos, 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único: Constará dessa convocação uma pauta contendo obrigatoriamente


os assuntos a serem tratados:

I. A ordem do dia, sobre a qual deliberarão os presentes;


II. O dia, hora e local da realização da Assembleia Geral;
III. O item "assuntos gerais e de interesse da ANA".

Art. 38º. As Assembleias gerais serão dirigidas por uma mesa composta por um
presidente, escolhido em aclamação entre os presentes e secretariada por pessoa
de livre escolha pelo presidente eleito.

Art.39º. Caberá ao presidente da Assembleia Geral:

I. Examinar o livro de registro de presença e verificar os requisitos


necessários para a instalação da reunião;
II. Dirigir os trabalhos, determinando os atos a serem praticados pelo
secretário, colocando os assuntos em debate em votação, aceitando
ou não, as propostas apresentadas, podendo, até mesmo, inverter a
ordem do dia;
III. Suspender a reunião, em face do adiantado da hora, ou se houver a
necessidade de pesquisar novos elementos, complementar
informações, ou se os trabalhos estiverem tumultuados, transferindo-
a para outro dia ou local mais apropriado;
IV. Encerrar o livro de registro de presença e assinar o livro de ata da
Assembleia Geral.

9
Art. 40º. As Assembleias Gerais, Ordinária e Extraordinária, poderão ser,
cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora e
instrumentais em ata única.

Art. 41. Para instalação das Assembleias Ordinária e Extraordinária serão


observados os seguintes quóruns:

I. Primeira convocação: 2/3 (dois terços) dos votos dos sócios;


II. Segunda convocação: qualquer número de votos de sócios presentes.

Art. 42º: As Assembleias Gerais Extraordinárias só poderão ser convocadas pelo


Presidente da associação ou por solicitação de, pelo menos, 1/3 (um terço) dos
sócios efetivos.

Parágrafo primeiro. As Assembleias Gerais Extraordinárias somente serão


convocadas para tratar de assunto específico de grande relevância;
Parágrafo segundo - Quando a Assembleia geral Extraordinária for solicitada por 1/3
(um terço) dos sócios e não pelo Presidente, cabe a este convocá-la no prazo
máximo de 15 (quinze) dias.

Art.43º. O quórum para as deliberações sobre destituição dos administradores ou


alteração de estatuto terá de ser de dois terços dos presentes à assembleia.

Art. 44º. As decisões da Assembleia Geral serão obrigatórias para todos os sócios,
ainda que vencidos nas deliberações, ou a que ela não tenham comparecido, desde
que a convocação tenha sido enviada com 60 dias de antecedência. .

Art. 45º. Os trabalhos e deliberações da Assembleia Geral serão lavrados, em livro


próprio, que poderá ser na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive
dissidências e protestos, e conter a transcrição, apenas das deliberações tomadas.

Parágrafo primeiro - A manifestação em contrário, por parte de algum associado,


poderá significar recurso para a próxima Assembleia Geral, embora a decisão
aprovada deva ser obedecida, desde logo, por todos os associados, inclusive pelo
impugnante.
Parágrafo segundo - A Ata da Assembleia Geral será lavrada por pessoa de
indicação do presidente da Assembleia Geral, associado ou não, devendo ser
assinada pelo presidente e registrada no Cartório de Registro de Títulos e
Documentos.

10
CAPÍTULO IX
Do Sistema Eleitoral

Art. 46º: As eleições para a Presidência, Conselho Fiscal e Comissões terão lugar na
Assembleia Geral Ordinária, a cada dois anos.

Art. 47º: Para efeito destas eleições, os candidatos deverão inscrever-se, por escrito,
no período entre 60 (sessenta) e 30 (trinta) dias anteriores à data da Assembleia
Geral ordinária.

Parágrafo primeiro - Poderão candidatar-se apenas os sócios efetivos;


Parágrafo segundo - As inscrições serão através de:

a) chapas ou individualmente, para a presidência;


b) apenas individualmente, para o Conselho Fiscal, Comissão de seleção e a
comissão disciplinar.

Art.48º: Encerradas as inscrições no prazo determinado no artigo anterior, a


presidência divulgará, imediatamente, a todos os sócios, a relação dos candidatos
inscritos e os cargos pretendidos.

Art. 49º: A votação será por escrutínio secreto, na Assembleia Geral Ordinária com
competência para isto.

Parágrafo primeiro - A apuração dos votos será feita por cargos e não por chapas.
Parágrafo segundo - Serão nulas as cédulas assinadas e/ou rasuradas.
Parágrafo terceiro – só terão direito a voto os associados presentes a assembleia
geral ordinária do processo eletivo.

Art.50º: Estarão eleitos os candidatos que obtiverem maioria dos votos no escrutínio.

Parágrafo único - Na eventualidade do empate será considerado eleito o candidato


inscrito há mais tempo na ANA. Permanecendo o empate, será considerado eleito o
sócio de mais idade.

Art.51º. Só podem ser eleitos para órgãos da ANA, os associados efetivos ou


fundadores com inscrição em vigor e sem histórico de punições de caráter
disciplinar.

Art.52º. Constitui obrigação do associado o exercício de funções no órgão da ANA


para que tenha sido eleito ou designado, constituindo falta disciplinar a recusa de

11
tomada de posse, salvo no caso de recusa fundamentada, e aceita pela Assembleia
Geral.

Art.53º. Quando sobrevenha motivo relevante, pode o titular de cargo nos órgãos
da ANA solicitar à Assembleia Geral a aceitação da sua renúncia ao cargo ou a
suspensão temporária do exercício de funções, nunca por período superior a
noventa dias.

Parágrafo único - O pedido será sempre fundamentado e o motivo apreciado pela


Assembleia Geral.

Art.54º. Perde o cargo o associado que, sem motivo justificado, não exerça as
respectivas funções com assiduidade e diligência ou dificulte o funcionamento do
órgão da ANA a que pertença.

Art.55º. A perda do cargo referente ao artigo anterior será determinada por


deliberação da Assembleia Geral sob proposta do órgão a que pertence o
associado. Tal proposta deve ser apresentada após deliberação tomada por maioria
dos votos dos titulares que integrarem o respectivo órgão, resultando daí a imediata
suspensão preventiva do associado.

Art. 56º: A presidência e as comissões eleitas serão empossadas ao término do


mandato das gestões anteriores.

CAPÍTULO X
Receitas e despesas

Art. 56º: Constituem receitas da ANA:

a) As anuidades dos associados e respectivas taxas de inscrição de atividades


científicas.
b) As receitas de prestação de serviços e outras atividades remuneradas;
c) Os rendimentos de bens próprios;
d) As heranças, legados, subsídios e donativos.

Art. 57º: Constituem despesas da ANA:

a) Todas as decorrentes do exercício das suas atribuições, atividades e iniciativas,


consoante as deliberações da Presidência, de harmonia com o presente estatuto,
regulamentos e decisões da Assembleia Geral;

12
b) Os encargos que derivem da adesão da ANA a federações, confederações ou
outros organismos;
c) Todas as demais que lhe forem impostas pela lei vigente.

CAPÍTULO XI
Do Patrimônio

Artigo 58º: O Patrimônio da ANA será representado por fundo de manutenção


constituído pelas mensalidades dos sócios, bem como pelos bens móveis e imóveis,
e outros valores, que já possua ou venha a possuir, a qualquer título.

CAPÍTULO XII
Dos Congressos e outras atividades científicas

Art. 59º: A ANA promoverá congressos bianuais, a nível estadual, e reuniões


científicas.

Art.60º: O local e a data de realização dos congressos serão decididos pela


Assembleia Geral ordinária; esta poderá designar, também, a Comissão
Organizadora do certame.

Art.61º: A ANA poderá organizar ou patrocinar cursos e palestras de vários níveis


com objetivo de difundir a arqueologia norte-rio-grandense.

CAPÍTULO XIII
Do Intercâmbio Científico

Art.62º: A ANA procurará manter intercâmbio científico com as associações


congêneres estaduais, nacionais e internacionais sob a forma de trocas de
informações ou de publicações, ou, ainda, por outros meios. Estender-se-á esse
intercâmbio, também, as instituições de pesquisa ou de ensino estaduais e nacionais
que se ocupem com a arqueologia.

13
CAPÍTULO XIV
Proteção do Patrimônio Arqueológico Brasileiro

Art.63º: Procurará a ANA colaborar com as autoridades e as instituições na proteção


do patrimônio arqueológico brasileiro, notadamente do Estado do Rio Grande do
Norte, assim como procurará organizar, com a colaboração dos sócios, um cadastro
atualizado dos sítios arqueológicos localizados no Estado do Rio Grande do Norte.

CAPÍTULO XV
Da dissolução da Associação

Art.64º: A ANA só poderá ser dissolvida por deliberação de 2/3 (dois terços) dos
sócios efetivos quites com a sociedade, reunidos em Assembleia Geral
Extraordinária especialmente convocada para esta finalidade.

Art.65º : A convocação pela presidência para a Assembleia Geral Extraordinária que


deverá decidir sobre a dissolução da Associação far-se-á com antecedência mínima
de 90 ( noventa) dias.

Art.66º: No caso de dissolução da ANA todo o seu patrimônio reverterá para a


Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Secção do Estado do Rio
Grande do Norte), do Ministério da Educação e Cultura, resguardando-se os direitos
dos sócios.

CAPÍTULO XVI
Das disposições Gerais e Transitórias

Art. 67º: Os sócios fundadores da ANA são arqueólogos efetivos e presentes à


Assembleia Geral que aprovou estes Estatutos.

Art.68º: A Presidência, o Conselho Fiscal, a Comissão de Seleção e a Comissão


Disciplinar, eleitos, em caráter provisório, durante a Assembleia Geral de Fundação
da ANA têm mandato provisório de 12 (doze) meses.

Art.69º: A esta Presidência caberá providenciar a definitiva implantação da ANA,


cuidar dos registros legais que se fizerem necessários, estabelecer as normas e
regulamentos que assegurarão o funcionamento efetivo da Associação, bem como
14
elaborar o Estatuto Interno da Presidência e demais órgãos, que será aprovado por
ocasião da primeira Assembleia Geral Ordinária.

Art. 70º: Modificações ou emendas a esta Carta devem ser propostos por ao menos
dois associados efetivos numa Assembleia Ordinária para discussão; na seguinte
Assembleia será de novo discutidas e votadas, aprovadas por maioria de 2/3 dos
associados efetivos.
.
Art. 71º: Os casos omissos nestes Estatutos serão resolvidos pela Presidência, ad
referendum da Assembleia Geral Ordinária.

Art. 72º. O presidente da Associação responderá subsidiariamente pelas obrigações


contraídas pela Entidade.

Art. 73º. Este Estatuto entrará em vigor na data de seu registro no Cartório de
Registro de Títulos e Documentos da Comarca do Natal-RN.

Aprovado em Assembleia Geral de 12 de dezembro de 2010.

15
CÓDIGO DEONTOLÓGICO DOS
ARQUEÓLOGOS
PREÂMBULO
O objetivo da Arqueologia é a compreensão dos fenômenos humanos a partir
dos elementos da cultura material que dessa forma se constituem como Patrimônio
Arqueológico. Cabe assim aos arqueólogos identificar e investigar o patrimônio
arqueológico e colaborar na sua salvaguarda e gestão.
A Arqueologia, enquanto profissão requer deontologia responsabilidade e
competência por parte de cada arqueólogo. O propósito deste Código é estabelecer
padrões de conduta para os membros de a ANA seguirem no cumprimento dos
seus deveres e responsabilidades, tanto em relação à sociedade como perante os
seus colegas de profissão. Sempre que for conveniente a APA poderá elaborar,
como complemento ao presente Código, recomendações relativas ao modo como
deve ser conduzido a atividade profissional.

I – OS ARQUEÓLOGOS E A SOCIEDADE
O patrimônio arqueológico é patrimônio de toda a humanidade. O arqueólogo
tem como responsabilidade primordial assegurar o estudo e divulgação do
patrimônio arqueológico e contribuir para a sua preservação.
Constituindo os bens arqueológicos patrimônio nacional, o registro que
decorre do seu estudo não deve constituir domínio privado nem propriedade
intelectual do arqueólogo. Tal não obsta ao reconhecimento do direito de o
arqueólogo ser citado como autor do registro nem obviamente aos direitos de
propriedade intelectual que detenha sobre os estudos, relatórios e publicações que
efetue, nos termos da lei.
Não obstante, as necessidades da investigação podem implicar que a
consulta e acesso público aos bens arqueológicos e ao respectivo registro possam
ficar temporariamente interditos ou condicionados, através do estabelecimento de
um período de reserva, sob condição de que, durante esse período, materiais e
registros sejam efetivamente tratados e estudados e o conhecimento produzido
sobre eles seja tornado público.

São deveres do arqueólogo:


1. Desenvolver o seu trabalho segundo os mais elevados padrões reconhecidos
pelos seus pares.
16
2. Cumprir estritamente a legislação, diretivas, convenções e acordos nacionais e
internacionais pertinentes à sua atividade profissional, na sua relação com o
patrimônio móvel e imóvel, com o organismo de tutela bem assim como com os
proprietários dos terrenos e bens móveis e imóveis sobre os quais recai a sua
intervenção. Na execução de todos os projetos deverá ainda respeitar as normas
legais relativas às condições de trabalho e segurança.
3. Guiar-se por imperativos meramente profissionais e não praticar formas de
discriminação baseadas em fatores de ordem sexual, religiosa, de idade, raça ou
deficiência. 4. Chamar a atenção das autoridades competentes para quaisquer
ameaças ao patrimônio arqueológico e usar de todos os meios ao seu dispor para
garantir, em tais casos, a sua atuação e tomada de medidas concretas.
4. Não se envolver nem autorizar o uso do seu nome em qualquer atividade que
derive da exploração ilícita do patrimônio arqueológico.
5. Manter no exercício da sua profissão, em qualquer circunstância, a maior
isenção e independência, servindo os cargos e funções que desempenhe com
elevado espírito de profissionalismo e sem qualquer favorecimento pessoal, para si
ou para terceiros.
6. Não permitir que pressões de natureza ideológica, política, religiosa, social ou
econômica condicionem os resultados ou as conclusões do seu trabalho.
7. Não beneficiar abusiva ou ilegitimamente, de forma direta ou indireta, da
ligação a interesses sobre os quais deva tomar decisões ou dar pareceres no âmbito
da sua ação profissional.
8. Sempre que chamado a elaborar relatórios, dar pareceres ou testemunho
legal; informar-se tão profundamente quanto lhe seja possível das matérias e
implicações a que aqueles dizem respeito.
9. Exercendo a sua atividade em instituição pública, não se envolver ou realizar
trabalhos com fins lucrativos sobre os quais a própria instituição tenha funções de
acompanhamento, fiscalização ou avaliação.
10. Abster-se de receber qualquer prêmio ou recompensa, previstos ou a prever
legalmente, na sequência da comunicação e entrega ao Estado de achados fortuitos
de interesse arqueológico.
11. Tomar medidas no sentido de informar o grande público acerca dos objetivos
e métodos da arqueologia e dos resultados dos trabalhos que desenvolve, da forma
mais apropriada e utilizando as técnicas de comunicação ao seu dispor mais
adequadas, promovendo assim a salvaguarda e valorização do patrimônio
arqueológico.
12. Ter uma atitude de respeito para com a comunidade local mais diretamente
ligada ao patrimônio arqueológico sobre o qual recai a sua atividade, facultando-lhe
pelos meios adequados os resultados da sua investigação e procurando
comprometê-la ativamente na sua salvaguarda.

17
II – OS ARQUEÓLOGOS E A PROFISSÃO
O arqueólogo tem responsabilidade pela boa reputação da sua disciplina e
dos que a praticam, sendo seu dever uma postura ética e ponderada para com o
patrimônio arqueológico e a profissão.
Cabe ao arqueólogo conceber e conduzir projetos e intervenções que
concorram para o conhecimento ou desenvolvimento de metodologias, técnicas e
teorias interpretativas e para a salvaguarda e valorização do patrimônio
arqueológico.
Na importante relação dialética entre as dimensões da investigação e da
conservação, não se considera a precedência de qualquer delas. As várias vertentes
da atividade arqueológica devem ser corretamente ponderadas em cada caso
concreto e cabe ao arqueólogo fazer a melhor avaliação e agir em conformidade
com as opções tomadas, fomentando a interdisciplinaridade e o diálogo com outros
profissionais.
Sublinha-se, no entanto, a particular responsabilidade deontológica do
arqueólogo em relação à escavação, uma vez que o preço da recolha de
informação é a inevitável perda de outra informação. Mesmo em intervenções de
salvamento ou de natureza semelhante, o arqueólogo só deve escavar após
cuidada reflexão, devendo considerar outros meios de investigação que precedam e
possam complementar ou mesmo substituir a escavação. Ao projetar-se uma
intervenção arqueológica que inclua escavação, deve também ser encarada a
possibilidade de uma escavação não integral, prevendo-se zonas de reserva a
definir previamente ou no decurso dos trabalhos.
São deveres do arqueólogo:
13. Manter-se informado dos desenvolvimentos do conhecimento, metodologia,
técnicas de campo, laboratório, conservação, circulação da informação e questões
correlativas.
14. Não desenvolver ou aceitar trabalhos para os quais não possua meios ou
competência ou para os quais não possa garantir-se o tratamento da informação, a
adequada conservação e estudo do espólio exumado e a eventual conservação das
estruturas descobertas se o seu interesse científico ou patrimonial o justificar.
15. Ter sempre presente, em particular em escavação arqueológica, que o
registro é primordial e deve ser elaborado de forma adequada, inteligível e
duradoura.
16. No âmbito das escavações arqueológicas, tomar as providências
necessárias à proteção da área sob intervenção e colaborar em eventuais projetos
de conservação e valorização dos vestígios arqueológicos postos a descoberto.
17. Responsabilizar-se por todos os materiais e amostras recolhidos e registros
produzidos no exercício da sua atividade até que dêem entrada no local de depósito,
devendo entretanto assegurar-se de que ficam armazenados em devidas condições
no que respeita à conservação e segurança.

18
18. Uma vez terminado o tratamento e estudo da informação e materiais,
depositar o espólio devidamente catalogado bem como o registro, integral e
organizado, em local conveniente.
19. Dar informação à comunidade arqueológica, através da publicação de
noticias e resultados, de todos os projetos e intervenções. Julga-se conveniente o
prazo máximo de um ano para a publicação de uma primeira notícia e um prazo de
cinco anos a partir do início dos trabalhos para uma primeira publicação de
resultados e conclusões.
20. Sempre que estejam decorridos dez anos desde o início de qualquer projeto
ou intervenção, e o arqueólogo não tiver publicado análise ou resultado que
demonstrem o seu comprometimento no projeto ou estudo do espólio e informação
decorrentes de uma escavação, considera-se terminado o período de reserva,
devendo depositar-se os materiais e registros em local conveniente, ficando
disponíveis para estudo e publicação por qualquer investigador de reconhecida
idoneidade, durante prazo idêntico e nas condições do ponto anterior, devendo ser
sempre respeitado o direito de o arqueólogo ser citado como autor do registro.

III – OS ARQUEÓLOGOS E OS SEUS PARES


O arqueólogo deve contribuir para o desenvolvimento da profissão,
partilhando experiência e informação, comunicando e cooperando com colegas que
mantenham interesses profissionais comuns, fomentando o trabalho de equipe e a
interdisciplinaridade.

São deveres do arqueólogo:


22. Manter nas relações e no diálogo científico com os pares os mais elevados
padrões de cortesia e respeito profissional.
23. Ponderar a tomada de posições públicas no domínio profissional, avaliando
cuidadosamente a imagem da profissão e dos seus agentes, as eventuais infrações
deontológicas de que tenha conhecimento, os riscos para o patrimônio arqueológico,
as obrigações legais e as possibilidades de utilização dos órgãos próprios da
profissão.
24. Não utilizar abusivamente trabalho alheio, publicado, inédito ou informação
oral, encarando o plágio, a omissão deliberada ou a incorreta citação das fontes,
quer oralmente quer por escrito, como altamente lesivos da sua dignidade e da
profissão.
25. Informar-se sobre a eventualidade de o seu projeto de investigação, trabalho
pontual, divulgação de achados, estudo de impacto, intervenção de salvamento ou
de outra natureza interferir com programas ou projetos de outros investigadores ou
profissionais, norteando-se pelo respeito por interesses e direitos dos colegas sobre
informação relativa a sítios, áreas, coleções ou dados sobre os quais exista mútuo
interesse. Nestas circunstâncias deverão estabelecer-se contactos ou eventuais
acordos de molde a minimizar essas interferências.

19
26. No período de reserva de materiais e registros, durante o qual o arqueólogo
desenvolve o seu estudo, este deverá acolher pedidos de informação de outros
investigadores, desde que tal não colida com os direitos autorais e de publicação.
27. Dar o devido reconhecimento em publicação ao trabalho ou pesquisa de
colaboradores, sejam colegas de profissão, investigadores de outras disciplinas,
estudantes, assistentes de arqueólogo ou outros, através de referência correta,
agradecimento ou menção da colaboração.
28. Promover os mecanismos de integrarão dos seus colegas mais jovens,
proporcionando-lhes a aquisição da experiência necessária a um bom exercício
profissional.

IV - OS ARQUEÓLOGOS E OS
EMPREGADORES E CLIENTES
Uma postura de franqueza e honestidade do arqueólogo para com o
empregador ou cliente é condição essencial para a boa reputação da profissão.
Considera-se, no entanto, que as responsabilidades para com a sociedade e a
profissão prevalecem sobre as outras responsabilidades profissionais, pelo que o
arqueólogo deverá sempre reter o direito de decidir sobre todas as questões éticas
que a atividade profissional levante.
São deveres do arqueólogo:
29. Não avalizar nem integrar qualquer trabalho cujo programa, propósitos,
metodologias ou meios empregues entrem em contradição com princípios éticos ou
deontológicos, designadamente os estabelecidos neste código.
30. Procurar que a atividade arqueológica seja regulada por disposições
escritas, assegurando-se de que ficam salvaguardados todos os requisitos legais e
normas deontológicas.
31. Informar lealmente o empregador ou cliente das implicações da legislação
pertinente e da obediência a este código.
32. Respeitar o interesse do seu empregador ou cliente, salvo em exigências ou
orientações que colidam com a deontologia profissional e que por isso não deverão
ser admitidas.
33. Não usar nem revelar informação confidencial, exceto por obrigação legal, e
evitar que os seus empregados, colaboradores e associados revelem ou usem
informação confidencial que possa resultar em prejuízo do cliente ou empregador ou
em benefício próprio ou de terceiros. Considera-se confidencial a informação de
natureza não arqueológica obtida no decurso do trabalho e que o empregador ou
cliente pede para permanecer confidencial ou cuja divulgação lhe seria embaraçosa
ou prejudicial.
34. Informar lealmente o empregador ou cliente dos desenvolvimentos e
resultados do seu trabalho, apresentando a informação arqueológica da forma
técnica e cientificamente rigorosa, mas acessível aos destinatários.

20
35. Dar assistência e colaborar em exposições, publicações, conferências ou
outras realizações de natureza semelhante que o cliente ou empregador queira
promover que reflitam resultados do trabalho que desenvolveu.

Aprovado em Assembleia Geral em 12 de dezembro de 2010.

21

S-ar putea să vă placă și