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Certificamos que a comunicação PARRICÍDIO E FILICÍDIO EM "A EMPAREDADA DA RUA NOVA" DE CARNEIRO VILELA proposta por
JOAQUIM TELES DE FARIA foi selecionada para compor o simpósio LITERATURA , CINEMA E PSICANÁLISE: SINTOMAS DA CULTURA
no Congresso Internacional ABRALIC 2018, a ser realizado entre os dias 30 de julho e 03 de agosto, na Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), Minas Gerais.
Proponente 1
CPF: 274.811.488-48
Passaporte
Email: kjdifaria@hotmail.com
Proponente 2
Nome:
CPF: Passaporte:
Instituição:
Email:
Dados do Trabalho
Resumo: Este estudo surge como uma reflexão à partir de leituras de obras de Freud e Jaques Lacan, nesse
percurso dois conceitos ganham destaque e chamam a atenção, sendo eles o parricídio e o filicídio. O romance “A
Emparedada da Rua Nova”, do romancista pernambucano Carneiro Vilela, surge como objeto de aplicação das teorias
psicanalíticas para uma análise da relação entre pai e filha, tomando por base os personagens do romance. A trama
apresenta a figura de um núcleo familiar que vai se desconstruindo paulatinamente até culminar em adultérios e
homicídio. Em razão disto “A Emparedada da Rua Nova” surge como uma possibilidade trágica moderna, por onde se
pode compreender os conceitos psicanalíticos do parricídio simbólico e do filicídio. Essa abordagem desenvolve-se como
estudo literário, porém, andeja pelas sendas da psicanálise procurando entender como os conceitos de parricídio e
filicídio podem permitir uma análise mais acurada do universo mental que constitui a mentalidade dos personagens
desse enredo. Desse modo, utilizando a Psicanálise aplicada como instrumento de análise literária. observa-se como as
pulsões reprimidas da filha do protagonista do romance, vai no desenrolar da trama, resultar em um parricídio simbólico,
que coloca pai e filha em uma relação de completo estranhamento. Essa relação desgastada que desemboca no
estranhamento absoluto ocasiona como consequência no filicídio efetivo, onde o protagonista Jaime Favais, acaba por
assassinar a filha emparedando-a viva em um dos cômodos de sua casa. A narrativa trágica de Carneiro Vilela dialoga
por meio da intertextualidade coma Antígona de Sófocles e nesse sentido torna possível notar uma releitura da tragédia
grega na narrativa do escritor Pernambucano.
Envio: 02/04/2