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ANÁLISE DAS DIRETRIZES DE PLANEJAMENTO URBANO COM

FOCO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Geyson da Silva Santos1

Aline Carolina da Silva2

RESUMO

Este artigo mostrará problemas gerados pela má execução de loteamento em áreas urbanas, onde se é
possível perceber que mesmo com a existência de legislações que regulam o planejamento, como o a Lei
Federal Nº10.257/01 e a Lei Federal Nº6.766/79, muitas irregularidades continuam a ser executadas sem que
haja uma adequada fiscalização. É visto também loteamentos que são executados de forma irregular,
objetivando-se mostrar que a falta de planejamento e estrutura comprometem a qualidade de vida dos
cidadãos.

Palavras-chaves: Loteamentos; Saneamento Básico; Áreas Urbanas; Acessibilidade; Mobilidade.

1
Bacharelando em Engenharia Civil CAL – UniAGES Centro Universitário AGES – E-mail:
geyson.silva@gmail.com.
2
Professora orientadora. Doutoranda em Engenharia Civil UFPE. E-mail: alinesilva.ambiental@gmail.com
1. INTRODUÇÃO

O loteamento é uma necessidade da população, seja nos pequenos ou grandes


municípios. Quando não executado de forma correta surgem os problemas de infraestrutura
bastantes conhecidos como saneamento básico, transportes públicos, acessibilidade
mobilidade e demais equipamentos urbanos. Assim, a falta de infraestrutura básica, que
afeta diretamente a saúde do cidadão, juntamente com o consequente adensamento
populacional ocasionado pela busca por melhores condições de vida, tornou-se uma
realidade nos municípios brasileiros, que buscam soluções aplicáveis para tais
problemáticas.

Os municípios vêm se desenvolvendo sem planejamento adequado, este também


ocasionado pela ausência de mão de obra qualificada que não se faz presente em grande
parte do funcionalismo público.

Com a possibilidade de beneficiar os produtos do campo, a revolução industrial


facilitou a vida em grandes centros urbanos, com maior conforto. Essa mudança de habitat
aumentou a demanda por investimento em infraestruturas básicas fez surgir grandes
problemas da sociedade moderna, como o super adensamento e infraestruturas irregulares.

Construções irregulares surgiram por todo o Brasil, trazendo consigo problemas


estruturais, sem instrumentos básicos, houve transtornos a moradores, seja acessibilidade,
mobilidade, saúde, trabalho.

Uma forma de resolver os problemas sociais é o conhecimento sobre a


funcionalidade deles, há uma parte relacionada à saúde, onde esses problemas batem de
frente com o comodismo da população e de seus governantes, mostrando a falta de
investimento e preocupação com a infraestrutura social e a saúde pública. Esses problemas
deveriam ser resolvidos com um planejamento prévio, assim poderiam minimizar as causas
de doenças, vetores e agressores à saúde humana.

Com o objetivo de planejar as futuras estruturas das cidades, bem como reduzir os
problemas surge a Lei Federal nº 10.257/01 que trata das diretrizes para a política urbana.
Visto que há muitas deficiências nos municípios brasileiros e há a necessidade de
melhoramento, essa Lei permite que o município crie suas próprias Leis, da forma que
melhor se adequam a sua região, podendo ser moldada as condições de cada cidade.
1.2 OBJETIVO

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar o processo de urbanização através da análise de infraestrutura de


loteamentos.

1.2.2. OBJETIVO ESPECIFICO

 Diagnosticar problemas em loteamentos;


 Analisar diferentes loteamentos para confrontar resultados;
 Propor soluções visando o bem estar.

2. METODOLOGIA

Para elaboração do presente artigo foram realizadas pesquisas secundárias em


artigos científicos, livros, Legislações Federais tendo como norteador Lei Federal
Nº10.257/01 e a Lei Federal Nº6.766/79, que regulamenta as diretrizes para o crescimento
urbano, buscando ainda resultados de pesquisas cientificas, com rigor técnico e científico,
a fim de conhecer e entender problemas causados devido à falta de planejamento urbano,
tais com infraestrutura, saneamento, drenagem, saúde, trabalho, e demais equipamentos
urbanos que estão diretamente ligados a qualidade de vida dos habitantes locais.

Igualmente com a visita de campo com a turma de Engenharia Civil do Centro


Universitário AGES à cidade de Lagarto, Sergipe. Tal visita permitiu a análise de
loteamentos com a orientação de professores sobre a sustentabilidade em loteamentos,
mostrando vertentes de sustentabilidade ambiental e econômica, mostrando como se
aproveitar ao máximo o terreno, com projetos antes de iniciar as obras. Visto ainda um
caso onde a Legislação não foi obedecida na execução das obras causando prejuízo aos
moradores.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. PARCELAMENTO DO SOLO

Para a criação e implementação de loteamentos deve seguir as Leis vigentes no País


e em cada município como a Lei Federal Nº 6.766/79, trata sobre o Parcelamento do Solo
Urbano e dá outras Providências, define que cada Estado, mais o Distrito Federal, podem
regulamentar o parcelamento do solo, conforme regula o Artigo 1º e 2º da referida Lei:

Art. 1º. O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei.
Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal
para adequar o previsto nesta Lei às peculiaridades regionais e locais.
Art. 2º. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou
desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações
estaduais e municipais pertinentes.
§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a
edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
§ 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes
destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde
que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. […] (LEI No 6.766/
1979)

Essas Leis trazem diretrizes para minimizar futuros problemas nos centros urbanos,
para corrigir algumas deficiências surgiu a Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001, que
regulamentam os Art. 182 e 183 da Constituição Federal estabelecendo diretrizes gerais da
política urbana. Que permite que cada município possa traçar seu desenvolvimento
conforme facilmente se infere da leitura do art. 2º que assim dispõe:

I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à


terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao
transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e
futuras gerações;
II – gestão democrática por meio da participação da população e de
associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação,
execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de
desenvolvimento urbano;
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores
da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;
IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição
espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território
sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do
crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços
públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às
características locais;
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:(…) (LEI No
10.257/2001. Capitulo I)
A Lei de parcelamento do solo junto com o Plano Diretor irá direcionar o
crescimento da cidade, sem a implementação do planejamento proposto em Lei é certa a
criação de periferias. Dessa forma que a Lei Federal Nº10.257, obriga os municípios com
mais de 20mil habitantes a terem um Plano Diretor.

O Plano Diretor foi a melhor maneira de colocar na prática os planejamentos das


cidades brasileiras, primeiramente porque é regulamentado por uma Lei Municipal, onde
cada município tem suas necessidades. Cada município tem sua ZAB (Zona de
Adensamento Básico), sua APP (Área da Preservação Permanente), transformando as
cidades.

Planejar o futuro da cidade, incorporando todos os setores sociais, econômicos e


políticos que a compõe, de forma a construir um compromisso entre cidadãos e
governos na direção de um projeto que inclua todos, é o desafio que o Estatuto
da Cidade impõe a todos os Planos diretores[...]. (Ministério das Cidades, 2004)

Dessa forma, cada município é capaz de direcionar seu crescimento, de forma


ordenada, podendo decidir pelo adensamento de áreas, propondo economia de recursos
financeiros que seriam aplicados diretamente para a população, a exemplo da criação de
novos bairros.

3.2 SANEAMENTOS BÁSICOS


A área de atuação do saneamento básico é extremamente ampla, pois essa atividade
está diretamente relacionada com o abastecimento de água, tratamento de esgotos, resíduos
sólidos, limpeza urbana, águas pluviais, córregos, sarjetas, para que não haja inundações e
desmoronamentos. Inclui também o manejo dos resíduos sólidos, regido pela Lei Federal
nº 12.305/10, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Quando é citado saneamento básico dá-se início a uma imensa problemática, nele
está englobado a água tratada e própria para o consumo que chega à casa de todos após
passar por uma estação de tratamento. Esta é tratada, por intermédio da ETA (Estação de
Tratamento de Água) e após seu consumo deve passar por uma ETE (Estação de
Tratamento de Esgoto), para que possa ser devolvida à natureza, em um processo de
autodepuração junto às águas pluviais das chuvas, para que as mesmas sejam destinadas
novamente à população dos municípios em questão na forma apta para o consumo.
Como já citado, no saneamento engloba-se o esgotamento sanitário, como também,
o controle de pragas e agentes patogênicos, que são possíveis causadores de doenças que
afetarão a população de forma direta. Esses serviços são feitos por empresas públicas ou
mesmo por concessão com empresas privadas. Caso, tais serviços deixem de ser feitos,
haverá uma agressão direta ao meio ambiente e a saúde pública, que consequentemente
afetará a população tirando o seu bem estar, pois, é um direito de todos previsto na
Constituição Federal.

A falta de tratamento das águas, dos esgotos, além de vetores a saúde e poluir rios e
mares, altera o ciclo de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e DQO (Demanda
Química de Oxigênio), influenciando a vida das espécies que ali vivem. Quando tratado os
esgotos domésticos devem retornar a natureza para que a água tratada possa se auto
depurar, dessa forma deve ser lançado na jusante para que possa ser colhida novamente da
montante e passar novamente pelo processo da Estação de Tratamento de Água.
Quando a carga dos esgotos lançados excede a capacidade de autodepuração do
corpo de água, o rio fica sem oxigênio, provocando problemas estéticos e
liberação de odor e impedindo a existência de peixes e outros seres aquáticos, os
peixes morrem não por toxicidade, mas por asfixia. Todos os organismos vivos
dependem de uma forma ou de outra do oxigênio para manter os processos
metabólicos de produção de energia e de reprodução. (VALENTE, 1997)

A gestão do serviço de saneamento básico foi dividida em quatro tipos de serviços


que foram estabelecidos pela Pesquisa Nacional de Saneamento Básico no Gráfico 1
abaixo:

Fonte: IBGE, 2008.


Segundo o IBGE (2008), se a universalização da rede de abastecimento de água,
coleta de esgoto e de manejo de resíduos sólidos constitui parâmetro mundial de qualidade
de vida já alcançado em grande parte dos países mais ricos, no Brasil a desigualdade
verificada no acesso da população a esses serviços ainda constitui o grande desafio posto
ao Estado e à sociedade em geral nos dias atuais.

A informação mostrada por região do Brasil de como anda os municípios e seus


perspectivos programas de saneamento básico, mostra que o esgotamento sanitário não é
uma preocupação dos municípios brasileiros. Segundo Soares; Bernardes; Netto (2002),
sem dúvidas a implantação de sistemas de abastecimentos de água e esgotamento sanitário
causa benefícios à saúde pública e ao meio ambiente. Assim, quando um município deixa
de planejar o saneamento básico está se preparando para gastar na saúde pública, pois
ambos, saneamento e saúde, trilham o mesmo caminho.

Como é visível no Gráfico anterior, a gestão de saneamento básico está longe dos
níveis desejáveis de correto funcionamento. Já no Gráfico 2 é possível ver que a
informação não chega a todos e esse é um ponto de importância para que haja
desenvolvimento e interesse por parte da população.

Fonte: IBGE, 2008.

A comparação de ambos os gráficos mostram que a participação da sociedade e


execução dos serviços não é diferente, a população vai à busca de melhorias quando tem as
informações corretas.
O esgotamento sanitário é essencial, quando deixa de ser executado no município
pode se dizer que a sociedade está agredindo o meio em que vive através das águas cinza,
que é agente poluidor direto do solo, pois percorrendo o solo se infiltram, podendo chegar
ao lençol freático contaminando as águas que poderiam ser usadas para consumo humano.

3.3 ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE

Ficando entendido na Lei Federal Nº 12.587 que Institui as diretrizes da Política


Nacional de Mobilidade Urbana; garante que a população tem direito à qualidade de vida,
fica visível que os problemas do cidadão encontram-se no dia-a-dia, quando se trata de
acessibilidade e mobilidade. Ela garante o direito de ir e vir.

É importante se pensar que uma cidade que trabalha em prol da mobilidade e da


acessibilidade garante, não somente, o direito de ir e vir do indivíduo com
deficiência ou mobilidade reduzida permanente ou temporária, mas também, do
cidadão que não possui limitação, ao proporcionar acessos livres de obstáculos a
todos. (MINÉU, 2013)

A sociedade contemporânea é dependente da mobilidade e acessibilidade, para


todas as situações do dia, apesar de que não haja investimentos financeiros no nível de
suprir todas as necessidades do ser humano.

Nunca, em tempo algum, os fluxos e as redes ocuparam tamanha importância


quanto em nossa sociedade contemporânea. A cidade, percebida como centro de
onde emanam os fluxos e se convergem as redes, precisa cada vez mais garantir
a mobilidade de pessoas, mercadorias e serviços, enquanto que os cidadãos
buscam acesso a equipamentos e serviços que garantam qualidade de vida.
(MINÉU, 2013)

A acessibilidade é tema muito veiculado nas mídias, porém na prática não é dado
seu devido respeito, começado por calçadas irregulares, impossibilitando o direito de ir e
vir de pessoas com deficiência e idosos, podendo causar acidentes.

Tendo em vista esta parcela da população e, a partir do momento em que a


inclusão de Pessoas com Deficiência passou a ser uma questão discutida com
maior relevância na esfera social, a acessibilidade passou a ser vista de uma
forma mais ampla, ou seja, não apenas pela perspectiva da arquitetura, mas
também pela viabilização da comunicação e pela eliminação de barreiras
atitudinais, pedagógicas entre tantas outras. (DIETER, 2012)
4. RESULTADOS

Na Figura 1 mostra um loteamento na cidade de Lagarto no Estado de Sergipe,


onde é possível presenciar a falta de planejamento, em que o projeto foi completamente
descartado a acessibilidade, as calçadas invadindo a rua e a impossibilidade de qualquer
deficiente físico possa ter acesso, prejudicando ainda a mobilidade com os avanços das
rampas de acesso a garagem das residências, estreitando a largura da via, influenciando
diretamente no social dos cidadãos que moram no bairro em questão.

Esse projeto de loteamento agride tanto a mobilidade como a acessibilidade. Ainda


é possível ver nessa imagem que, as sarjetas para coleta das águas das chuvas estão
obstruídas, de forma que as mesmas irão cursar pelas vias. Esse é um problema, pois essas
quando fazem esse percurso, arrastam animais e resíduos.
Figura 1: Vista parcial de loteamento na cidade Lagarto, Sergipe.

Fonte: O Autor, 2015.


Em relação à mobilidade é necessária uma política de transportes para que haja
crescimento da cidade de forma sustentável, fazendo um estudo sobre as necessidades
atuais e futuras da área utilizada para o empreendimento, dando as soluções necessárias e
viáveis para a situação do loteamento usado como exemplo neste trabalho.
A base para solução dos problemas da vida moderna são as leis e normas, as quais
devem ser estudas e deve ser seguido, tal evento não vem sendo seguido, causando
problemas à população, visto que parte dos problemas pode ser solucionado com o
planejamento, conciliando com a fiscalização para poder obter melhores resultados para a
população, principal motivo dos estudos.

O Plano Diretor favorece o desenvolvimento que preserve a qualidade de vida e


ainda o patrimônio ambiental do município, de modo geral, as cidades devem se
transformar em centro urbano de excelência, para que possa ser agregado o meio ambiente
como parte de um todo, seja em formas de parques, de reservas, em buscar do equilíbrio, já
que os grandes centros urbanos mudam de forma aguçada todo o meio ambiente ao seu
redor.

Cada vez mais a verticalização é usada como um remédio para resolver problemas
urbanos, porém quando a urbanização não vem agregada com outros projetos, como a
mobilidade, acaba por ser mais um veneno na sociedade, pois a verticalização traz uma
grande população local que em momentos de pico, gerará engarrafamentos por falta de vias
estruturadas para atender a sua necessidade, pela necessidade de trabalhar, fazer compras,
lazer, por fim todos precisão de acessibilidade e mobilidade.

É visível que a quantidade de veículos nos centros urbanos vem aumentando a cada
dia, e as ruas e avenidas devem ser planejadas desde o princípio para poder comportar esse
aumento de veículos circulando. Esses números devem compor os bairros e centros
urbanos desde a sua projeção, de fato isso não ocorre.

O projeto precisa ser complementado com transportes públicos de qualidade e que


atendam a demanda necessitada pela população, sempre se interligando à todos os meios
de transporte do município, sejam eles ônibus, metrôs, aviões, em fim todos, de forma a
tornar a mobilidade acessível a todos os cidadãos, mas essa não é a realidade do cotidiano
de muitas pessoas, que acabam não tendo esse direito.

Os problemas presentes na sociedade não devem ser responsabilidade apenas do


município, cada cidadão deve fazer sua parte, um processo de urbanização irregular atinge
a todos, uma urbanização sem arborização trás as bolhas de calor, traz prejuízos a saúde de
seus moradores, uma cidade cinza não é sustentável, provoca o consumo excessivo de
fontes de energia, seja o consumo de combustíveis fosseis ou energia elétrica.
Todas essas problemáticas são facilmente solucionadas a partir do planejamento
sustentável de um empreendimento, relacionando os direitos e deveres da população e
órgãos, atendendo as suas necessidades, evitando gastos indevidos, fiscalizando todas as
irregularidades, dando a garantia de uma vida de qualidade a todos da população.

5. CONCLUSÃO

Compreendido o parcelamento do solo e suas atribuições, fica claro, que a Lei


Federal é norteadora para resolução de possíveis problemas, porém cada município deve
ser capaz de implantar suas leis e essas são suas diretrizes para solucionar possíveis
problemas. Entretanto, a Lei não é a solução para todos os problemas, a conscientização e
o conhecimento, faz com o cidadão busque melhorias, o faça sair de sua zona de conforto,
buscar o que lhe é de direito, assim possa conhecer também seus deveres com a sociedade
em que vive.

A palavra sustentabilidade tem que deixar de ser apenas marketing, é possível


planejar uma cidade sustentável, com sistemas integrados de transportes públicos como:
metrô, trens, ônibus, ciclovias, portos e aeroportos. O planejamento sustentável é a
palavra-chave para que possa se pensar no amanhã. Para que o adensamento dos grandes
centros urbanos possa dar certo é necessário que haja transportes públicos de qualidade, ao
adensar uma determinada região, sem acessibilidade e mobilidade, obriga moradores
usarem seus transportes sobrecarregando as vias públicas.

Uma consequência em sua maioria pelos problemas encontrados é que foi


planejado e não foi executada, a falta de informação é um dos pontos chaves que
impossibilita a população buscar seus direitos.

Como mostra o IBGE, o conhecimento está diretamente ligado com os recursos


hídricos implantados em cada município pesquisado, mostrando que existe um avanço nas
regiões como visto nos gráfico mostrado, as regiões Sul e Sudeste tem maior preocupação
com o planejamento em relação aos recursos hídricos, com melhor tratamento de água e
esgotos e maior conhecimento sobre essas necessidades, por outro lado mostra também que
a região Nordeste é a mais carente de informações sobre os problemas enfrentados e como
consequência menor investimento em áreas como tratamento de esgoto sanitário e
abastecimento de água prejudicando todo ciclo hídrico, já que as águas não tratadas
percorrem para o subsolo contaminando aquíferos, o ponto é a busca pela sustentabilidade
entre o homem e a natureza.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL, Lei n. 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo


Urbano e dá outras Providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6766.htm>. Acessado em: 25 de Maio de 2015
às 12h e 15min.

BRASIL, Lei Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007, Estabelece diretrizes nacionais


para o saneamento básico; altera as Leis n os 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de
11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
revoga a Lei no6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm. Acessado em:
29 de Maio de 2015 às 19h e 25min.

BRASIL. Lei No 10.257, de 10 de Julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da


Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras
providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>. Acessado em: 28 de
Maio de 2015 às 13h e 20min.

BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências, 2010b.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l12305.htm>.
Acessado em: 28 de Maio de 2015 às 14h e 25min.

BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política


Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de
junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e das Leis nos 5.917,
de 10 de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providências.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
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Lavapés/Botucatu - SP. Eclet. Quím. [online]. 1997, vol.22, pp. 49-66. ISSN 1678-4618.

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