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pet shop > legislação específica

Saiba como montar


Pet shop

data da atualização: 01/08/2008 1


pet shop > legislação específica

Ficha Técnica

2008 SEBRAE/MG
Nenhuma parte ou todo desta publicação poderá ser reproduzido – em qualquer meio ou
forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriado ou estocado
em sistema de banco de dados, sem prévia autorização, por escrito, do SEBRAE/MG.

SEBRAE/MG

Roberto Simões
Presidente do Conselho Deliberativo

Afonso Maria Rocha


Diretor Superintendente

Luiz Márcio Haddad Pereira Santos


Diretor Técnico

Matheus Cotta de Carvalho


Diretor de Operações

Unidade de Informação e Documentação SEBRAE/ MG

Maria Inês Gonçalves


Gerente

Valéria Marinho
Coordenação

Equipe Técnica
Wellington Damasceno de Lima
Viviane Soares da Costa
Sônia Rodrigues Pereira Gomes

Estagiários
Henrique de Almeida Carvalho
Virgínia Oliveira Longuinho

Consultoria Jurídica
Almeida e Almeida Advogados Associados
Fernandes Advogados Associados

Revisão
Cláudia Leal Viana

Diagramação
Dornelas Comunicação

2 data da atualização: 01/08/2008


Apresentação
Quer abrir um negócio e não sabe como?
Ponto de Partida: aqui começa o sucesso.

O Ponto de Partida é um produto do Serviço de Resposta Técnica do Sebrae Minas. Ele reúne
informações essenciais sobre os vários aspectos da abertura de um negócio, que devem ser
observados pelo empreendedor.
Perguntas do tipo “como montar uma fábrica de aguardente?”,“como montar uma escola infantil?”,
“como iniciar uma criação de escargot?” são respondidas pelo Ponto de Partida, que contempla
questões relativas a registro, legislação, tributação, implantação, normas técnicas, matérias-primas,
máquinas e equipamentos e outros esclarecimentos.
O Ponto de Partida também orienta sobre a elaboração do Plano de Negócio, instrumento que
oferecerá uma visão antecipada de ações e resultados do empreendimento, através da apuração
de dados relativos a valores de investimento inicial e de impostos, custos fixos e variáveis, pesqui-
sa de mercado e outros.
A equipe de profissionais que elabora o Ponto de Partida tem a preocupação de manter as in-
formações sempre atualizadas, através de consultas em diversas fontes: bibliotecas, institutos de
pesquisa, consultores especializados, Internet, associações e sindicatos.
O Sebrae Minas dispõe de programas que orientam e capacitam os empreendedores/empresários
no desenvolvimento de seus negócios. Para mais informações, visite um dos Pontos de Atendi-
mento, acesse www.sebraeminas.com.br ou ligue 0800 570 0800.

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Sumário

Perfil empreendedor 5

Mercado 6

Legislação específica 9

Lei geral das micro e pequenas empresas 14

Conceituação legal 14

Exclusão 14

Vantagens asseguradas 14

1- Licitações públicas 14

2- Área trabalhista 15

3- Juizados especiais cíveis 15

4- Linhas de crédito 15

5- Atos societários 15

6- Tributação 16

Super Simples 16

Passo a passo para registro 20

Marcas e patentes 25

Implantação 26

Finanças 28

Plano de negócio 34

Endereços úteis 36

Sugestões de leitura 37

Sugestão de Vídeo 38

Cursos e eventos 39

Fontes consultadas 40

Fornecedores 41

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Perfil Empreendedor
Conheça as principais características
de empreendedores de sucesso.

V ocê não vê a hora de se tornar dono


do seu nariz e fazer parte da lista dos
empreendedores que dão certo? Saiba que,
Iniciativa e garra: gostar de inovações. Não es-
perar pelos outros (parentes, sócios, governo,
etc.). Apresentar propostas sem se intimidar.
para começar um negócio próprio, é funda-
Liderança: ter capacidade de influenciar pesso-
mental ter o perfil empreendedor. Então,
as, conduzindo-as em direção às suas idéias ou
confira se você se encaixa nas característi-
soluções de problemas. Ter habilidade para de-
cas abaixo descritas.
finir tarefas, orientar, delegar responsabilidades,
Capacidade de assumir riscos: não ter valorizar o empregado, formar uma cultura na
medo de desafios, arriscar conscientemente.
empresa para alcançar seus objetivos. Ser alguém
Calcular detalhadamente as chances do em-
em quem todos confiam.
preendimento ser bem-sucedido.
Manter-se atualizado: buscar sempre novas
Senso de oportunidade: enxergar oportu-
informações e aprender tudo o que for relacio-
nidades onde os outros só vêem ameaças.
nado com o seu negócio (clientes, fornecedores,
Prestar atenção nos "furos" que outros em-
parceiros, concorrentes, colaboradores, etc.).
presários não viram e nos quais você pode
atuar de forma eficaz, rápida e lucrativa. Ser otimista e saber motivar-se.

Conhecimento do ramo: conhecer bem o Nem sempre uma pessoa reúne todas as carac-
ramo empresarial escolhido ou, melhor ainda, terísticas que marcam a personalidade de um
trabalhar no setor. empreendedor de sucesso. No entanto, se você
Organização: ter senso de organização e se identificou com a maioria delas, terá grandes
compreender que os resultados positivos chances de se dar bem. Mas, se descobriu pouca
só aparecem com a aplicação dos recursos afinidade com sua vida profissional, reflita sobre
disponíveis de forma lógica, racional e fun- o assunto e procure desenvolver-se. Busque in-
cional. Definir metas, executar as ações de formações em centros tecnológicos, cursos, li-
acordo com o planejamento e corrigir os vros e revistas especializadas ou junto a pessoas
erros rapidamente. que atuam na área.

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Mercado
Saiba quais são os aspectos de mercado
que precisam ser observados antes da
abertura da empresa.

O desejo de abrir uma empresa e a esco-


lha do tipo de atividade são apenas o
começo de um longo processo, antes de se
Para garantir que o cliente escolha a sua em-
presa, é preciso conhecê-lo bem e saber exa-
tamente o que ele quer. Oferecer ao cliente o
lançar no mercado como empresário. Você produto que ele deseja será o melhor meio de
precisa saber quais são as oportunidades e garantir que as vendas aumentem e sua em-
quais são os riscos que a atividade escolhida presa continue crescendo.
oferece. Um estudo do mercado responderá Se você já tem idéia da atividade e do ramo
essas indagações. específico aos quais pretende se dedicar, pre-
Sem uma pesquisa de mercado, o empresário cisa agora descobrir seu mercado consumidor,
corre o risco de ser derrubado pela concorrência pois nem todas as pessoas ou empresas são
ou de não atender às necessidades dos clientes. seus clientes potenciais (aqueles que podem
comprar os produtos que você vende).
O próprio empreendedor pode realizar a
pesquisa de mercado através da elaboração e Mesmo que sua empresa tenha vários tipos de
aplicação de questionários. Para mais informa- consumidores, haverá sempre um grupo em
ções, recomenda-se que o empreendedor leia destaque. Para obter as informações que irão
publicações específicas ou busque o auxílio de ajudá-lo a enxergar mais claramente o seu
consultores das áreas de estatística, pesquisa mercado consumidor, procure responder as
mercadológica ou empresas especializadas. seguintes perguntas:
• Qual será o principal produto que a sua
empresa venderá?
O mercado consumidor
• Quem são os seus clientes?
O mercado consumidor representa o con-
Para conhecer melhor as características do
junto de consumidores (homens, mulheres,
consumidor, procure identificar e listar as se-
adultos ou crianças, empresas públicas ou
guintes informações sobre ele:
privadas), que demandam (necessitam ou po-
dem vir a procurar/comprar) um determinado • Qual é o sexo dele?
tipo de produto ou serviço que sua empresa • Qual é a idade dele?
oferece. Ou seja, ele é a fonte de receita da
• Em que bairro ele mora?
empresa. Portanto, sem mercado consumi-
dor não haverá negócio. Daí a necessidade de • Quantas pessoas compõem a família dele?
identificá-lo, o que pode ser feito através da • Qual é a posição dele na família (pai,
pesquisa de mercado. mãe, filho etc.)?

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pet shop > mercado

• Ele trabalha? Em que bairro? Quem são os concorrentes?

• Qual é, aproximadamente, a renda média • Quantos são?


mensal dele? • Onde estão localizados?
• Ele estuda? Em que bairro? • Como trabalham? (preço e prazos)
• Qual é o nível de escolaridade dele? • Como é realizado o atendimento?
• O que ele mais gosta de fazer? • Adotam políticas de pós-venda?
• Ele possui televisão? • Como é a qualidade dos produtos e ser-
• Ele lê algum jornal? Qual? viços oferecidos?

• Ele assina alguma revista? Qual? • Quais são as garantias oferecidas?

• O que ele faz nas horas vagas? • Quanto tempo está no mercado?

• Por que este cliente compra ou compra- Qual é a posição competitiva


ria os produtos/serviços da sua empresa? dos concorrentes?

• Onde mais os clientes costumam com- • Quais são os pontos fortes e os pon-
prar este tipo de produto ou serviço? tos fracos em relação à sua empresa?

• Como o cliente avalia o preço e as for- • Qual é a capacidade de conseguir melho-


mas de pagamento da empresa? res preços junto aos fornecedores em
função do volume de compras?
• Como ele avalia a qualidade do produto
da empresa? E o prazo de entrega? Após o levantamento de seus principais
concorrentes, compare as características
• Como ele avalia a qualidade
destes e pense nos atributos que serão
do atendimento?
oferecidos pela sua empresa. A concor-
• Quais são os pontos que, na opinião do clien- rência pode ser estimulante, ao invés de
te, poderiam ser melhorados na empresa? ameaçadora, se devidamente pesquisada e
analisada. Isto significa que, além de estar
sintonizado com a realidade da empresa,
O mercado concorrente
você terá conhecimento da viabilidade fu-
Procure descobrir empresas ou pessoas que tura do negócio.
ofereçam produtos ou serviços idênticos ou
semelhantes aos seus e que concorram direta
ou indiretamente com o seu negócio. Pode-se Fornecedores
aprender muito com o levantamento destas Lembre-se, também, que os fornecedores
informações e com a análise dos acertos e/ou são importantíssimos e precisam ser encara-
erros dos concorrentes. dos como parceiros do negócio. Por isso, não
Estabeleça prioridades, planeje como obter deixe de levantar as seguintes informações:
estas informações e organizá-las, para que • Quais são os produtos/serviços necessá-
seja possível a análise dos seguintes pontos: rios para o funcionamento de sua empresa?

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pet shop > mercado

• Quem são os principais fornecedores de • Além destes fornecedores, você conhece


produtos e/ou serviços para sua empresa? outros, que poderão lhe atender?
• Como trabalham seus fornecedores? (pre- Depois de identificados os itens acima, faça
ços, prazos praticados, condições de paga- um quadro comparativo das características
mento, pontualidade na entrega do produto, dos fornecedores. Este quadro será útil para
qualidade, garantia oferecida, relacionamen- a escolha de fornecedores que estejam mais
to, localização, facilidade de acesso). alinhados à proposta de sua futura empresa.

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Legislação Específica
Conheça as leis que regulamentam o
negócio que você pretende montar.

Considerações inicias: exporte produtos de uso veterinário deverá


cumprir as normas de higiene e segurança do
A atividade de pet shop está sujeita à legislação es-
trabalho, e atender aos seguintes requisitos:
pecífica que regulamenta a fiscalização dos produ-
tos de uso veterinário. Neste sentido, o Decreto I - possuir locais fisicamente separados das
Federal nº 5.053/04 dispõe que todo estabeleci- dependências residenciais ou outras,
mento que fabrique, manipule, fracione, envase, incompatíveis com a finalidade específica
rotule, controle a qualidade, comercie, armazene, do estabelecimento;
distribua, importe ou exporte produtos de uso
II - contar com dependências adequadas
veterinário para si ou para terceiros deve, obri-
para a correta conservação dos produ-
gatoriamente, estar registrado no Ministério da
tos, com ambientes secos e ventilados,
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para efei-
construídas com material que os pro-
to de licenciamento, assim como o produto, que
tejam de temperaturas incompatíveis,
deverá ser registrado no mesmo órgão.
e assegurem condições de limpeza e
O empreendimento poderá estar sujeito à desinfecção; e
responsabilidade técnica a cargo de médico
III - quando trabalhar com produtos que exijam
veterinário devidamente habilitado no Conse-
refrigeração, deverá dispor de equipamento
lho Regional de Medicina Veterinária.
para registro das variações de temperatura.
É de suma importância que o empreendedor
Quanto à obrigatoriedade de prescrição de
atente-se à legislação ambiental, visto que o
médico veterinário, a comercialização ou ex-
seu descumprimento acarreta diversas san-
posição à venda de produto obedecerá aos
ções, inclusive de natureza penal.
seguintes requisitos:

I - receita veterinária oficial arquivada;


Produtos de uso veterinário:
II - receita veterinária arquivada;
O O pet shop que comercializa produtos de
III - receita veterinária; ou
uso veterinário está sujeito à fiscalização e re-
gistro perante o Ministério da Agricultura. IV - venda livre.

O licenciamento para funcionamento deverá O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-


ser renovado anualmente, devendo a firma mento estabelecerá o critério de classificação das
proprietária requerer a renovação até sessen- substâncias e de produtos sujeitos a cada requisito.
ta dias antes do seu vencimento. Dentro das disposições do Decreto Federal
Dessa forma, o estabelecimento que apenas nº 5.053/04, entende-se por produto de uso
comercialize, armazene, distribua, importe ou veterinário toda substância química, biológica,

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pet shop > legislação específica

biotecnológica ou preparação manufaturada IV - estiver dentro do prazo de sua validade;


destinada a prevenir, diagnosticar, curar ou tra- V - apresentar rotulagem de acordo com
tar doenças dos animais, independentemente texto aprovado, sem rasuras, emendas
da forma de administração, incluindo os anti- ou danificada;
sépticos, os desinfetantes de uso ambiental, em
VI - mantidas suas características físico-químicas;
equipamentos e em instalações de animais, os
pesticidas e todos os produtos que, utilizados VII - estiver com o número de bulas corres-
nos animais ou no seu habitat, protejam, higie- pondente ao número de unidades do
nizem, embelezem, restaurem ou modifiquem produto; e
suas funções orgânicas e fisiológicas. VIII - cumprir, quando existir na rotulagem
do produto, a exigência de prescrição do
médico veterinário para uso do produto.
Fiscalização dos produtos de
uso veterinário: O produto farmoquímico, ingrediente ativo ou
produto técnico a ser utilizado na fabricação de
Tratando-se da fiscalização, o serviço oficial
produto só poderão ser comercializados para
efetuará a colheita de amostras de matérias-
estabelecimento fabricante registrado no Minis-
primas ou produtos acabados no referido
tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
estabelecimento, para fins de análise de fis-
calização que será realizada pela rede de labo-
ratórios do Ministério da Agricultura, Pecuá- Responsabilidade técnica:
ria e Abastecimento. O objeto do negócio encontra afinidade com
Os critérios para colheita de amostras e atividades desempenhadas pelo médico-vete-
análise de fiscalização serão regulamenta- rinário, conforme descrito na Lei Federal nº
dos por norma específica do Ministério da 5.517/68.

Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Dispõe a Lei nº 5.517/68, em seus artigos 5º e


conformidade com a natureza e caracterís- 6º, que são da competência do médico-veteri-
tica de cada produto. nário as seguintes atividades e funções:
a) a prática da clínica em todas as suas mo-
dalidades;
Possibilidade de comercialização:
b) a direção dos hospitais para animais;
O produto só poderá ser comercializado ou
c) a assistência técnica e sanitária aos ani-
exposto à venda, quando:
mais sob qualquer forma;
I - registrado;
d) o planejamento e a execução da defesa
II - acondicionado em embalagem original de sanitária animal;
fabricação, intacta, sem violação, rompi-
e) a direção técnica sanitária dos estabeleci-
mento ou corrosão;
mentos industriais e, sempre que possível,
III - mantido em temperatura adequada para dos comerciais ou de finalidades recre-
a sua conservação; ativas, desportivas ou de proteção, nos

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pet shop > legislação específica

quais estejam animais ou produtos de sua bem como a assessoria técnica do Ministé-
origem, permanentemente, em exposição, rio das Relações Exteriores, no País e no es-
em serviço ou para qualquer outro fim; trangeiro, no que diz respeito a problemas
f) a inspeção e a fiscalização sob os as- relativos à produção e à indústria animal;
pectos sanitário, higiênico e tecnológico m) as pesquisas, o planejamento, a direção
dos matadouros, frigoríficos, fábricas de técnica, o fomento, a orientação e a exe-
conservas de carne e de pescado, fábri- cução dos trabalhos de qualquer natureza,
cas de banha e de gorduras em que se relativos à produção animal e às indústrias
empregam produtos de origem animal, derivadas, inclusive as de caça e pesca;
usinas e fábricas de lacticínios, entrepos-
n) o estudo e a aplicação de medidas de
tos de carne, leite peixe, ovos, mel, cera
saúde pública, no tocante às doenças de
e demais derivados da indústria pecuária
animais transmissíveis ao homem;
e, de um modo geral, quando possível,
de todos os produtos de origem animal o) a avaliação e a peritagem relativas aos
nos locais de produção, manipulação, animais, para fins administrativos de cré-
armazenagem e comercialização; dito e de seguro;

g) a peritagem sobre animais, identificação, p) a padronização e a classificação dos pro-


defeitos, vícios, doenças, acidentes e exa- dutos de origem animal;
mes técnicos em questões judiciais; q) a responsabilidade pelas fórmulas e pela
h) as perícias, os exames e as pesquisas reve- preparação de rações para animais, bem
ladores de fraudes ou de operação dolosa como a sua fiscalização;
nos animais inscritos em competições r) a participação nos exames dos animais
desportivas ou exposições pecuárias; para efeito de inscrição nas sociedades
i) o ensino, a direção, o controle e a de registros genealógicos;
orientação dos serviços de inseminação s) os exames periciais tecnológicos e sanitá-
artificial; rios dos subprodutos da indústria animal;

j) a regência de cadeiras ou disciplinas es- t) as pesquisas e os trabalhos ligados à bio-


logia geral, à zoologia, à zootecnia, bem
pecificamente médico-veterinárias, bem
como à bromatologia animal em especial;
como a direção das respectivas seções
e laboratórios; u) a defesa da fauna, especialmente o con-
trole da exploração das espécies animais
k) a direção e a fiscalização do ensino da silvestres, bem como dos seus produtos;
medicina veterinária, bem como do ensi-
v) os estudos e a organização de trabalhos
no agrícola médio, nos estabelecimentos
sobre economia e estatística, ligados
em que a natureza dos trabalhos tenha
à profissão;
por objetivo exclusivo a indústria animal;
x) a organização da educação rural relativa
l) a organização de congressos, comissões,
seminários e outros tipos de reuniões, desti- à pecuária.
nados ao estudo da medicina veterinária, Diante disso, é recomendável consultar o

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pet shop > legislação específica

Conselho Regional de Medicina Veterinária a) Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar


(CRMV), a fim de se obter informações de- espécimes da fauna silvestre, nativos ou em
talhadas sobre eventual exigência de respon- rota migratória, sem a devida permissão, li-
sabilidade técnica para execução da atividade cença ou autorização da autoridade compe-
de Pet Shop. tente, ou em desacordo com a obtida (artigo
29). Pelo referido crime a lei comina pena de
Ao CRMV incumbe a fiscalização do exercício
detenção, de seis meses a um ano, e multa,
da profissão de médico-veterinário, bem como
incorrendo nas mesmas penas:
das empresas que exploram atividades ligadas
à respectiva profissão, orientando, supervisio- I - quem impede a procriação da fauna, sem
nando e disciplinando os procedimentos. licença, autorização ou em desacordo com
a obtida;
As normas que regulamentam as atividades
sob fiscalização do CRMV são produzidas pela II - quem modifica, danifica ou destrói ninho,
própria entidade e estão sujeitas a alterações, abrigo ou criadouro natural;
pelo que o referido Conselho há de ser con- III - quem vende, expõe à venda, exporta ou
sultado para prestar informações detalhadas adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósi-
sobre responsabilidade técnica e atividades to, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espé-
autorizadas para exploração na Pet Shop. cimes da fauna silvestre, nativa ou em rota mi-
gratória, bem como produtos e objetos dela
oriundos, provenientes de criadouros não au-
Legislação ambiental:
torizados ou sem a devida permissão, licença
Recomenda-se observar estritamente a le- ou autorização da autoridade competente.
gislação ambiental referente a tratamento,
A pena é aumentada de metade, se o crime é
guarda, exposição e venda de animais, princi-
praticado (§ 4º):
palmente quando de natureza silvestre. A Lei
Federal nº 9.605/98 define e conceitua os ani- I - contra espécie rara ou considerada amea-
mais silvestres e configura crimes ambientais, çada de extinção, ainda que somente no
estipulando sanções penais. local da infração;

São espécimes da fauna silvestre todos aqueles II - em período proibido à caça;


pertencentes às espécies nativas, migratórias III - durante a noite;
e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres,
IV - com abuso de licença;
que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida
ocorrendo dentro dos limites do território V - em unidade de conservação;
brasileiro ou em águas jurisdicionais brasilei- VI - com emprego de métodos ou instru-
ras (artigo 29,§ 3°, Lei nº 9.605/98). mentos capazes de provocar destruição
Entre os principais crimes ambientais e suas em massa.
sanções respectivas, vale destacar aqueles dis- A pena é aumentada até o triplo, se o crime de-
postos no capítulo V da Lei nº 9.605/98. corre do exercício de caça profissional (§ 5º).
São crimes contra a fauna (seção I): b) Praticar ato de abuso, maus-tratos, fe-

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pet shop > legislação específica

rir ou mutilar animais silvestres, domésticos cais e junto ao contador ou contabilista res-
ou domesticados, nativos ou exóticos (Artigo ponsável pela escrita fiscal da empresa.
32). A lei prevê para o crime acima pena de
Fundamentação legal:
detenção, de três meses a um ano, e multa, in-
correndo nas mesmas penas quem realiza ex- a) Lei Federal nº 5.517, de 23 de outubro
periência dolorosa ou cruel em animal vivo, de 1968 - Dispõe sobre o exercício da
ainda que para fins didáticos ou científicos, profissão de médico-veterinário e cria os
quando existirem recursos alternativos. Conselhos Federal e Regionais de Medi-
cina Veterinária;
Dúvidas inerentes ao licenciamento para co-
mercializar, guardar ou tratar de animais sil- b) Lei Federal nº 6.839, de 30 de outubro
vestres devem ser solucionadas mediante de 1980 - Dispõe sobre o registro de
consulta direta ao Ibama. empresas nas entidades fiscalizadoras do
exercício da profissão;

Conclusão: c) Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de


1998 - Dispõe sobre as sanções penais e
O empreendimento poderá estar sujeito à
administrativas derivadas de condutas e
responsabilidade técnica a cargo de médico
atividades lesivas ao meio ambiente e dá
veterinário devidamente habilitado no respec-
outras providências.
tivo Conselho de Classe.
e) Decreto Federal nº 5.053, de 22 de abril
É indispensável que o empreendedor esteja
ciente da legislação ambienta. de 2004 - Aprova o Regulamento de Fis-
calização de Produtos de Uso Veterinário
A legislação brasileira está sujeita a alterações
e dos Estabelecimentos que os Fabriquem
constantes. É necessário e indispensável que o
ou Comerciem, e dá outras providências.
empreendedor solicite às autoridades fiscais in-
formações atualizadas sobre exigências e requi- f) Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de
sitos legais, para a regularização da pessoa jurí- 1969 - Dispõe sobre os produtos de uso
dica e a exploração da atividade econômica. veterinário, os estabelecimentos que os
fabriquem e dá outras providências.
As instruções recebidas sobre legislação de-
vem ser confirmadas junto às autoridades fis-

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Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
Entenda os benefícios assegurados aos pequenos
empreendimentos no Brasil.

A s microempresas e as empresas de pe-


queno porte recebem tratamento jurídi-
co diferenciado e favorecido no Brasil, assegu-
presas), mesmo que a receita bruta anual
realizada esteja dentro dos limites estabele-
cidos na lei. Para mais informações, consulte
rado pela Constituição da República, no artigo o seu contabilista.
179. A finalidade é incentivar a atuação de pe-
quenos empreendedores, através da simplifi-
Vantagens asseguradas
cação de obrigações administrativas, tributá-
rias, previdenciárias e creditícias e de outros O Estatuto das Microempresas e das Empre-
benefícios de inclusão sócio-econômica. sas de Pequeno Porte criou o Comitê Gestor
de Tributação e o Fórum Permanente para o
setor. Os dois cuidam das questões relaciona-
Conceituação legal das ao tratamento diferenciado e favorecido
O Estatuto definiu a conceituação legal para as que a Constituição Federal assegura aos pe-
microempresas e para as empresas de peque- quenos negócios e que lhes permite a manu-
no porte, que se manteve vinculada à receita tenção das conquistas, os avanços contínuos e
o crescimento progressivo.
bruta realizada, como na legislação anterior.
1 - Licitações públicas
Microempresas
Nas licitações públicas, a comprovação de
São as sociedades empresárias, as sociedades
regularidade fiscal das microempresas e em-
simples e o empresário individual, cuja receita
presas de pequeno porte somente será exi-
bruta anual não ultrapassa R$ 240.000,00.
gida para efeito de assinatura do contrato.
Empresas de Pequeno Porte A documentação deverá ser apresentada
São as mesmas entidades (sociedades em- mesmo quando registrar alguma restrição, hi-
presárias, sociedades simples e empresá- pótese em que será assegurado o prazo de 2
rio individual), cuja receita brutal anual é (dois) dias úteis para sua regularização, con-
maior que R$ 240.000,00 e não ultrapassa tados sempre após a declaração de que o
R$ 2.400.000,00. pequeno empreendedor, com restrições, foi
declarado vencedor.
Ainda nas licitações, como critério de desempa-
Exclusão
te, será assegurada a preferência de contratação
Algumas empresas estão excluídas do re- para as microempresas e empresas de pequeno
gime diferenciado e favorecido previsto no porte. O Estatuto define que serão dadas como
Estatuto das Microempresas e das Empresas empate situações em que as propostas apresen-
de Pequeno Porte (Lei Geral das Microem- tadas pelos pequenos empreendedores sejam

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pet shop > lei geral das micro e pequenas empresas

iguais ou até 10% (dez porcento) superiores à propostas pelo Poder Executivo Federal, sem-
proposta mais bem classificada; exceto na mo- pre que necessário, objetivando melhorar seu
dalidade de pregão, cuja diferença será até 5% acesso aos mercados de crédito e de capitais.
(cinco porcento) superior ao melhor preço.
Os bancos comerciais públicos, os bancos
2 - Área trabalhista múltiplos públicos com carteira comercial e
As microempresas serão estimuladas pelo Po- a Caixa Econômica Federal manterão linhas
der Público e pelos serviços sociais autônomos a de crédito específicas para os pequenos negó-
formar consórcios para acesso a serviços espe- cios. As instituições financeiras mencionadas
cializados em segurança e medicina do trabalho. também deverão se articular com as respec-
tivas entidades de apoio e representação das
Tanto as microempresas quanto as empresas
microempresas e empresas de pequeno por-
de pequeno porte são dispensadas:
te, no sentido de proporcionar e desenvolver
a) da afixação de Quadro de Trabalho programas de treinamento, desenvolvimento
em suas dependências; gerencial e capacitação tecnológica.
b) da anotação das férias dos empregados nos O Ministério da Fazenda poderá autorizar a
respectivos livros ou fichas de registro; redução a zero da alíquota do IPI, da Cofins e
c) de empregar e matricular seus aprendizes da Contribuição para o PIS/Pasep, incidentes na
nos cursos dos Serviços Nacionais aquisição de equipamentos, máquinas, aparelhos,
de Aprendizagem; instrumentos, acessórios sobressalentes e fer-
d) da posse do livro intitulado “Inspeção ramentas que os acompanhem, adquiridos por
do Trabalho”; e microempresas ou empresas de pequeno porte
que atuem no setor de inovação tecnológica.
e) de comunicar ao Ministério do Trabalho e
Emprego a concessão de férias coletivas. 5 - Atos societários

Na Justiça do Trabalho, o pequeno empreende- As microempresas e as empresas de pequeno


dor poderá se fazer substituir ou representar por porte são desobrigadas da realização de reu-
terceiros que conheçam os fatos, ainda que não niões e assembléias em quaisquer das situa-
tenham com eles vínculo trabalhista ou societário. ções previstas na legislação civil, as quais serão
substituídas por deliberação representativa do
3 - Juizados Especiais Cíveis
primeiro número inteiro superior à metade do
As microempresas e as empresas de pequeno capital social, salvo disposição contratual em
porte poderão ingressar com Ações Judiciais contrário, ou nas hipóteses de justa causa que
em defesa de seus interesses, na qualidade enseje a exclusão de sócio, bem como no caso
de autoras e proponentes, junto aos Juizados de um ou mais sócios colocarem em risco a
Especiais Cíveis, popularmente conhecidos continuidade da empresa em virtude de atos
como Juizados de Pequenas Causas. de inegável gravidade. Também estão dispensa-
4 - Linhas de crédito das da publicação de qualquer ato societário.

As microempresas e empresas de peque- Na formação do nome empresarial, os pequenos


no porte serão beneficiadas com medidas empreendimentos acrescentarão à sua firma ou

data da atualização: 01/08/2008 15


pet shop > lei geral das micro e pequenas empresas

denominação as expressões “Microempresa” 2 - Opção pelo Super Simples


ou “Empresa de Pequeno Porte”, ou suas res- A Lei Geral permite ao empreendedor fa-
pectivas abreviações, “ME” ou “EPP”, conforme zer o enquadramento do negócio no regime
o caso, sendo facultativa a inclusão do objeto de microempresa e empresa de pequeno
da sociedade. porte, optando pelo Super Simples e, si-
6 - Tributação multaneamente, usufruindo das vantagens
asseguradas aos pequenos negócios nos cam-
O capítulo IV da Lei Geral trata dos benefícios
pos tributário, trabalhista, previdenciário,
tributários, a partir do artigo 12. É instituí-
creditício, de compras públicas, tecnoló-
do o Super Simples, que garante redução da
gico, associativista e outros de inclusão
carga tributária e simplificação na apuração e
sócio-econômica.
no recolhimento de tributos e contribuições,
Por outro lado, é possível ao empreende-
abrangendo obrigações principais e acessó-
dor não optar pelo Super Simples, afastando
rias, nos âmbitos de competência da União,
as vantagens da Lei Geral no campo tribu-
dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
tário, mas se enquadrar no regime especial
nicípios. Para ter direito a esses benefícios,
de microempresa e empresa de pequeno
os pequenos empreendedores estão sujeitos
porte e usufruir das vantagens previstas nos
a regras específicas, que não podem ser con-
demais campos - trabalhista, previdenciá-
fundidas com outras normas de sentido amplo rio, creditício, de compras públicas, tecno-
estipuladas para as microempresas e empre- lógico, associativista e outros de inclusão
sas de pequeno porte. sócio-econômica.
3 - Critérios para enquadramento
Super Simples no Super Simples

1 - Definição Os requisitos para o enquadramento do


empreendimento no regime especial de mi-
Super Simples é o nome utilizado popular-
croempresa e empresa de pequeno porte
mente para o Simples Nacional. Ambos são
estão previstos no artigo 3º da Lei Geral,
sinônimos e podem ser igualmente utilizados
que estabelece que a receita bruta anual do
para identificar o Regime Especial Unificado
empreendimento não pode ser superior a
de Arrecadação de Tributos e Contribuições R$ 2.400.000,00.
devidos pelas Microempresas e Empresas de
Alguns empreendimentos estão expressamente
Pequeno Porte.
excluídos do regime especial de microem-
O Super Simples não é um imposto único. presa e empresa de pequeno porte, mesmo
Trata-se de um regime especial de tributa- que a receita bruta anual não ultrapasse o
ção, instituído pela Lei Geral, que implica no limite legal de R$2.400.000,00. As empresas
recolhimento mensal, através de documen- expressamente excluídas do regime especial
to único de arrecadação, de vários impostos de micro empresa e empresa de pequeno
e contribuições. porte estão listadas Lei Geral. Para mais es-

16 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > lei geral das micro e pequenas empresas

clarecimentos consulte um contabilista ou impostos e contribuições, que são recolhidos


acesse o site: em guias próprias:
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ a) Imposto sobre Operações de Crédito,
LeisComplementares/2006/leicp123.htm. Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos
4 - Abrangência do Super Simples ou Valores Mobiliários - IOF;

Estão incluídos no documento único b) Imposto sobre a Importação


de arrecadação – Super Simples, com re- de Produtos Estrangeiros - II;
colhimento mensal, os seguintes impostos c) Imposto sobre a Exportação, para
e contribuições: o Exterior, de Produtos Nacionais
a) Imposto sobre a Renda da ou Nacionalizados - IE;
Pessoa Jurídica - IRPJ; d) Imposto sobre a Propriedade Territorial
b) Imposto sobre Produtos Rural - IPTR;
Industrializados – IPI; e) Imposto de Renda, relativo aos rendi-
c) Contribuição Social sobre mentos ou ganhos líquidos auferidos em
o Lucro Líquido - CSLL; aplicações de renda fixa ou variável;

d) Contribuição para o Financiamento f) Imposto de Renda relativo aos ganhos de


da Seguridade Social - COFINS; capital auferidos na alienação de bens do
ativo permanente;
e) Contribuição para o PIS/Pasep;
g) Contribuição Provisória sobre Movimen-
f) Contribuição para a Seguridade Social, a
tação ou Transmissão de Valores e de
cargo da pessoa jurídica, de que trata o
Créditos e Direitos de Natureza Finan-
art. 22 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de
ceira - CPMF;
1991, exceto no caso da microempresa
e da empresa de pequeno porte que se h) Contribuição para o Fundo de Garantia
dediquem às atividades de prestação de do Tempo de Serviço - FGTS;
serviços expressamente excluídas; i) Contribuição para manutenção da Segu-
g) Imposto sobre Operações Relativas ridade Social, relativa ao trabalhador;
à Circulação de Mercadorias e Sobre j) Contribuição para a Seguridade Social,
Prestações de Serviços de Transporte relativa à pessoa do empresário, na quali-
Interestadual e Intermunicipal e de Co- dade de contribuinte individual;
municação - ICMS; k) Imposto de Renda relativo aos pagamen-
h) Imposto sobre Serviços de Qualquer tos ou créditos efetuados pela pessoa
Natureza - ISS. jurídica a pessoas físicas;
5 - Tributos e contribuições não l) Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins
abrangidos pelo Super Simples e IPI incidentes na importação de bens
O recolhimento do Super Simples, ou Simples e serviços;
Nacional, não exclui a incidência dos seguintes m) ICMS devido:

data da atualização: 01/08/2008 17


pet shop > lei geral das micro e pequenas empresas

m.1) nas operações ou prestações sujeitas ao Super Simples, na qualidade de contribuintes


regime de substituição tributária; ou responsáveis.
m.2) por terceiro, a que o contribuinte se Empresas não optantes pelo Super Simples
ache obrigado, por força da legislação devem observar a legislação específica apli-
estadual ou distrital vigente; cável a elas.
m.3) na entrada, no território do Estado 6 - Prazos para opção pelo
ou do Distrito Federal, de petróleo, Super Simples
inclusive lubrificantes e combustíveis
Podem optar pelo Super Simples empresas
líquidos e gasosos dele derivados,
em constituição e empresas já constituídas.
bem como energia elétrica, quando
Para as empresas em constituição, os efeitos
não destinados à comercialização
da opção pelo Super Simples são imediatos,
ou industrialização;
a partir da data de constituição.
m.4) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
Empresas já constituídas, que façam a opção
m.5) na aquisição ou manutenção em esto- pelo Super Simples, gozarão dos efeitos e
que de mercadoria desacobertada de benefícios do regime somente a partir do 1º
documento fiscal; dia do ano-calendário seguinte ao da opção,
m.6) na operação ou prestação desacoberta- salvo nos casos em que a opção for efetiva-
da de documento fiscal; da até o último dia útil do mês de janeiro,

m.7) nas operações com mercadorias sujeitas com efeitos retroativos ao dia 1º do mesmo
ao regime de antecipação do recolhimen- ano-calendário.
to do imposto, bem como do valor rela- A empresa já constituída que era optante pelo
tivo à diferença entre a alíquota interna e Simples Federal e optou pelo Super Simples
a interestadual, nas aquisições em outros também terá os efeitos e benefícios do novo
Estados e Distrito Federal, nos termos regime retroativos a 1° de julho de 2007.
da legislação estadual ou distrital;
7 - Tabelas de alíquotas do
n) ISS devido: Super Simples
n.1) em relação aos serviços sujeitos à subs- Os anexos constantes da Lei Geral trazem as
tituição tributária ou retenção na fonte; alíquotas que variam de acordo com as ativi-
n.2) na importação de serviços; dades sociais desenvolvidas e a receita bruta
da empresa em um período de 12 (doze) me-
o) demais tributos de competência da
ses anteriores à apuração.
União, dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios, não relacionados Para maiores esclarecimentos aconselha-se a
acima e não discriminados entre aqueles consulta a um contabilista ou o acesso aos ane-
abrangidos pelo Super Simples. xos constantes na Lei Geral, disponível no site:

Os impostos e contribuições acima relaciona- http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/


dos são devidos pelas empresas optantes pelo LeisComplementares/2006/leicp123.htm.

18 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > lei geral das micro e pequenas empresas

8 - Atividades impeditivas ao do CGSN, estabelecem que microempre-


Super Simples sas e empresas de pequeno porte optantes
O CGSN instituiu, através da Resolu- pelo Super Simples não fazem jus à obten-
ção n.º. 6, de 18 de junho de 2007, o Ane- ção ou à transferência de créditos de im-
xo I, que relaciona as atividades impe- postos ou contribuições abrangidos pelo
ditivas à opção pelo Super Simples, em
Super Simples.
conformidade com o código previsto na Clas-
sificação Nacional de Atividades Econômicas Os documentos fiscais emitidos pelo op-
– CNAE. Para consultar a relação de ativida- tante pelo Super Simples devem conter as
des sugere-se consulta a um contabilista ou seguintes expressões:
acesse o site:
a) “documento emitido por ME ou EPP
h t t p://w w w 8 . r e c e i t a .fa ze n da .gov. br/
optante pelo Simples Nacional”;
simplesnacional/legislacao/resolucoes2007/cgsn/
cgsn006_anexo1.asp. b) “não gera direito a crédito fiscal de
ICMS, de ISS e de IPI”.
9 - Atividades concomitantemente
impeditivas e permitidas ao A emissão de documentos fiscais com as ex-
Super Simples pressões acima é obrigação acessória insti-
Na mesma Resolução n.º. 6/2007 do tuída para as empresas optantes pelo Super
CGSN, foi instituído o Anexo II, que re- Simples, em cumprimento à Resolução n.º.
laciona os códigos previstos na CNAE, in- 10/2007 do CGSN.
cluindo atividades impeditivas e permitidas
ao Super Simples. Ou seja, as empresas 11 - Parcelamento de débitos fiscais
que exercem atividade econômica previs- O artigo 79 da Lei Complementar n.º.
ta no Anexo II podem optar pelo Super 123/2006 e a Resolução n.º. 4/2007 do CGSN
Simples, desde que declarem que exer-
estabelecem que, na opção pelo Super Sim-
cem tão somente atividades permitidas ao
ples, a microempresa (ME) ou empresa de
Simples Nacional.
pequeno porte (EPE) poderá parcelar em até
Para mais esclarecimentos sobre atividades
120 (cento e vinte) mensalidades sucessivas
impeditivas e permitidas ao Super Simples
os débitos relativos a tributos e contribui-
sugere-se consulta ao link
ções previstos no Super Simples, que sejam
http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/
de sua responsabilidade e de seu titular ou
legislacao/resolucoes2007/cgsn/cgsn006_anexo2.asp
ou consulta a um contabilista. sócio, desde que ocorridos até 31 de maio
de 2007.
10 - Opção pelo Super Simples não gera
crédito de tributos e contribuições Não é permitida a inclusão de débitos
O artigo 23 da Lei Complementar nº123/2006 já parcelados e cujas parcelas ainda estão
e o artigo 11, da Resolução n.º. 10/2007, sendo pagas.

data da atualização: 01/08/2008 19


Passo a Passo para Registro
Aprenda os caminhos que devem ser percorridos para
o registro da empresa.

Considerações iniciais abertura da empresa, para o cumprimento da


sobre registro verdadeira maratona imposta pela burocracia.
O empreendedor deve estar preparado
Para registro e legalização recomendamos que
para lidar com diversas siglas, taxas e im-
sejam solicitados os serviços de um contador/
contabilista que, além de elaborar os docu- postos em repartições municipais, estaduais e

mentos constitutivos da empresa e preen- federais, até que o primeiro cliente da nova
cher todos os formulários do processo, é empresa seja finalmente atendido.
o profissional capacitado a prestar consultoria
com relação aos aspectos fiscais/tributários e
Definição da forma jurídica que
legais na constituição da empresa.
reveste o empreendimento
Para contratar um contabilista habilitado, reco-
O passo inicial é definir a forma jurídica a
mendamos que sejam solicitadas propostas de
ser adotada para exploração da atividade. O
prestação de serviços, englobando o valor dos
Código Civil em vigor (Lei nº 10.406, de 11 de
honorários e o “escopo” do serviço a ser pres-
janeiro de 2002) trouxe alterações importan-
tado. Para tanto, consulte as “páginas amarelas
tes e criou as seguintes opções:
da lista telefônica” ou peça às Associações ou
Sindicatos de Contabilistas uma relação de profis- 1 - Sociedades que exploram atividade in-
sionais que atuam em sua cidade ou região. telectual, de natureza científica, literária ou
artística e as cooperativas são definidas como
O contador é um profissional-chave na ges-
sociedades simples;
tão empresarial. Por isso, antes de contra-
tar, pesquise pelo menos três contadores, 2 - Para o empreendedor que explora qualquer
certifique-se de que ele é um profissional outra atividade não enquadrada como intelectual
habilitado junto ao CRC - Conselho Regional ou cooperativa, a legislação permite o registro
de Contabilidade e de que não existem quei- do empresário ou a constituição de socie-
xas registradas contra ele. Dê preferência aos dade empresária. O registro do empresário
profissionais atualizados, que ofereçam, além ocorre quando não há constituição de socie-
dos serviços fiscais, um serviço de assessoria dade. no caso de constituição de sociedade,
contábil. Lembre-se que o preço não é o me- as opções previstas em lei são:
lhor critério para selecionar um serviço.
2.1 - Sociedade limitada;
Um negócio próprio envolve, além de ca-
2.2 - Sociedade anônima;
pital para investir, muita disposição para o
2.3 - Sociedade em nome coletivo;
trabalho, garra e persistência. Essas caracte-
rísticas devem estar presentes já na fase de 2.4 - Sociedade em comandita por ações;

20 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > passo a passo para registro

2.5 - Sociedade em comandita simples. mais adequada de sociedade empresária,


A legislação em vigor, conforme acima men- para exploração de empreendimentos de
cionada, define como sociedade simples micro, pequeno e médio portes. Na so-
aquela pessoa jurídica que explora atividade ciedade limitada, cada sócio responde por
intelectual, de natureza científica, literária obrigações da sociedade no limite do valor
ou artística; e as cooperativas. das cotas que subscreve.

É importante entender que apenas serviços Outra opção é a obtenção do registro na ca-
intelectuais são explorados por sociedades tegoria de empresário. Trata-se da explora-
simples. Serviços não intelectuais, poden- ção de atividade profissionalmente organiza-
do citar atividade explorada por prestador da, sem constituição de pessoa jurídica. O
de serviço de limpeza, portaria e conserva- empreendedor que decide explorar atividade
doras, oficina mecânica e outros tantos, não empresária sem constituir sociedade pode
são explorados por sociedade denominada obter registro de empresário. A desvan-
simples. São também legalmente definidas tagem desta modalidade é que o titular do
como sociedades simples as diversas es- registro responde ilimitadamente pelas obri-
pécies de cooperativas. gações surgidas da exploração do negócio.

Em resumo: O registro de empresário não é con-


ferido aos profissionais para exploração de
1 - São sociedades simples:
serviços intelectuais. Somente atividades
a) Aquelas que exploram serviço intelectual organizadas profissionalmente para produ-
(natureza científica, literária ou artística); ção ou circulação de bens ou serviços não
b) As cooperativas. intelectuais podem ser exploradas através da
figura do empresário.
2 - Na exploração de atividades comerciais,
industriais, rurais e serviços não intelec-
tuais, o empreendimento pode revestir- Sociedade simples revestida
se das seguintes formas jurídicas: de forma jurídica de
a) Empresário (não é pessoa jurídica); sociedade limitada
b) Sociedade limitada; Sociedades que exploram serviços intelectuais
e cooperativas são necessariamente sociedades
c) Sociedade anônima;
simples. O Código Civil em vigor dispõe que,
d) Sociedade em nome coletivo; nas sociedades simples, os sócios respondem
e) Sociedade em comandita por ações; pelas obrigações contraídas pela sociedade. Nes-
se particular, a sociedade simples revela desvanta-
f) Sociedade em comandita simples.
gem, se comparada à sociedade limitada.
O Código Civil permite à sociedade simples
Pequenos empreendimentos - adotar a forma jurídica de sociedade limitada.
formas jurídicas mais adequadas Nesta hipótese, a natureza jurídica da pessoa
A sociedade limitada é a forma jurídica jurídica continua sendo de sociedade simples;

data da atualização: 01/08/2008 21


pet shop > passo a passo para registro

todavia, optando por revestir-se de sociedade trato social, que é assinado pelos sócios e
limitada, confere aos sócios responsabilidade li- arquivado no órgão competente de registro.
mitada ao valor restrito das cotas subscritas. O órgão competente para arquivamento
do contrato social das Sociedades Simples é
o Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídi-
Procedimentos de registro -
cas. Sociedades empresárias, por sua vez, têm
cuidados iniciais
seu contrato social arquivado na Junta Co-
Definida a forma jurídica do empreendimento, mercial. A existência legal da pessoa jurídica
o interessado deve, então, providenciar con- começa com o registro do contrato social no
sulta prévia junto à Prefeitura do Município onde órgão competente. Sociedades cujos atos
pretende estabelecer seu negócio, a fim de saber constitutivos não são arquivados no órgão
se a exploração do negócio é autorizada para o competente são desprovidas de personalidade
local escolhido, posto que a legislação municipal jurídica, pelo que respondem pessoalmente
proíbe a instalação de determinados estabele- os sócios quanto aos atos praticados.
cimentos em áreas definidas. Esse cuidado pode
Para registro do empreendimento sem a constitui-
evitar uma série de aborrecimentos futuros.
ção de sociedade, na modalidade empresário, o
Também é necessária a realização de consulta órgão competente é a Junta Comercial. Neste caso,
da situação fiscal dos sócios junto à Secreta- o empreendedor não dispõe de contrato social
ria da Receita Federal e à Secretaria Estadu- para registro, mas assina requerimento específico
al da Fazenda, para verificar a existência de que contenha:
pendências ou irregularidades, que impeçam a
a) Nome, nacionalidade, domicílio, estado
obtenção da inscrição nos respectivos cadas-
civil e, se casado, regime de bens;
tros fiscais (federal e estadual).
b) Nome empresarial (firma social), com a
Da mesma forma, é aconselhável uma con- respectiva assinatura autógrafa;
sulta à Junta Comercial e/ou ao Cartório
c) Capital;
de Registro Civil das Pessoas Jurídicas (con-
forme a competência para o registro), com d) Objeto e sede (endereço onde o em-
o objetivo de verificar se não existe outra preendimento será explorado).
empresa com o nome (razão social) igual ou O contrato social das sociedades simples e
semelhante ao que você escolheu. O mesmo das sociedades limitadas deve conter:
nome empresarial não pode ser adotado por
a) Nome, nacionalidade, estado civil, profis-
mais de um empreendimento no mesmo Esta-
são e residência dos sócios;
do da Federação.
b) Nome empresarial, objeto, sede e prazo
da sociedade;
Contrato social c) Capital da sociedade, expresso em
Sociedades simples e sociedades empresá- moeda corrente, podendo compreender
rias são criadas inicialmente pela elaboração qualquer espécie de bens suscetíveis de
do contrato de sociedade, denominado con- avaliação pecuniária;

22 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > passo a passo para registro

d) Quota de cada sócio no capital social A - empresário


e o modo de realizá-la; • Requerimento específico em quatro vias
e) Indicação dos administradores, seus po- e em formulário próprio;
deres e atribuições; • Declaração de microempresa, se for
f) Participação dos sócios nos lucros e perdas. o caso;
As sociedades simples devem , ainda, fazer • Capa de processo;
constar do contrato social: • Cópia autenticada da carteira de iden-
a) as prestações a que se obriga o sócio, tidade do titular da empresa;
cuja contribuição consista em serviços; • Taxa de registro.
b) se os sócios respondem ou não, subsi- B - sociedade limitada
diariamente, pelas obrigações sociais.
• Contrato ou estatuto social, assinado
Além dos requisitos acima relacionados, o pelos sócios e duas testemunhas (três vias);
contrato social da sociedade limitada tam-
• Declaração de microempresa, se for o
bém deve conter:
caso (duas vias);
a) Declaração de que a responsabilidade
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN, fo-
dos sócios é limitada ao valor exato das
lhas 1 e 2 (uma via cada);
cotas subscritas;
• Capa de processo;
b) Indicação da regência supletiva das nor-
mas aplicáveis às sociedades anônimas, • Cópia autenticada da carteira de iden-
se for do interesse do empreendedor; tidade do(s) sócio(s) gerente(s);

c) Designação do objeto da sociedade na • Taxa de registro.


denominação social, integrada no final da C - Ministério da Fazenda - Receita
palavra limitada ou sua abreviatura. Federal - CNPJ
Imprevistos podem acontecer e, além disso, Documentos necessários para a obtenção do
são comuns atritos entre sócios. O importan- registro no CNPJ (Cadastro Nacional da Pes-
te é que, em qualquer litígio ou situação ex- soa Jurídica) do Ministério da Fazenda:
cepcional, a última palavra caberá ao texto
• Disquete preenchido com o sistema do CNPJ
do Contrato Social. Uma forma de eliminar
- Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas;
dúvidas é a consulta a um Contrato Social la-
vrado por outra empresa em condições seme- • Documento Básico de Entrada do
lhantes. Porém, se as dúvidas persistirem ou CNPJ (formulário próprio), original e
não se chegar a um acordo, o melhor mesmo uma cópia simples, com a firma do
será recorrer a um advogado ou contador. sócio gerente reconhecida em cartório;
• Uma via do original do Contrato Social
ou Estatuto Social ou requerimento de
Exigências para registro empresário, devidamente averbado pela
Para o registro na Junta Comercial são exi- Junta Comercial do Estado ou Cartório
gidos os seguintes documentos: do Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

data da atualização: 01/08/2008 23


pet shop > passo a passo para registro

D- Inscrição Estadual - Secretaria da identidade dos responsáveis sócios;


Fazenda Estadual - ICMS
• Cópias reprográficas da procuração e da
Documentos necessários para a obtenção da identidade do procurador (quando for
Inscrição Estadual (cadastro de contribuintes o caso);
do ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual):
• Taxa de expediente.
• Formulário DECA: Declaração Cadas-
E - Alvará de localização -
tral, em duas vias;
Prefeitura municipal
• Formulário DECA: Declaração Cadastral
O último passo é a inscrição da empresa
- Anexo I, em duas vias;
na Prefeitura do município, para fins de ob-
• Formulário DCC: Declaração Cadastral tenção do Alvará de Localização.
do Contabilista e Empresa Contábil,
Os procedimentos para a inscrição variam
em três vias, referente ao início de es-
de acordo com a legislação vigente no muni-
crituração e ao pedido de permanên-
cia de livros em escritório de contabili- cípio onde a empresa for estabelecida. Assim,
dade, quando for o caso; recomendamos que se procure o órgão com-
petente para mais informações.
• Formulário de solicitação para enqua-
dramento/alteração de Microempresa e Importante
Empresa de Pequeno Porte, em duas vias; Algumas atividades exigem licenças e re-
• Cópia dos atos constitutivos (contrato gistros especiais e específicos. Tanto o conta-
social ou estatuto ou declaração de bilista quanto os órgãos competentes poderão
firma individual) devidamente regis- orientar o empreendedor para o cumpri-
trados na JUCEMG; mento de tais exigências, se for seu caso.

• Cópias do CPF dos sócios, quando O Código Civil em vigor veda a constituição
tratar-se de pessoa física, e do CNPJ do de sociedade entre pessoas casadas pelos
sócio, quando tratar-se de pessoa jurídica; regimes de comunhão universal de bens ou
separação obrigatória de bens.
• Cópia do cartão CNPJ ou da ficha de ins-
crição no CNPJ;
• Cópia do alvará de localização fornecido Órgãos de registros
pela Prefeitura ou, na sua falta, prova
• Junta Comercial (contrato social ou esta-
de propriedade (escritura registrada),
tuto social) - site: www.jucemg.mg.gov.br
contrato de locação ou de comodato do
imóvel (com firmas reconhecidas); • Ministério da Fazenda (CNPJ - Cadas-
tro Nacional da Pessoa Jurídica) - site:
• Formulário requerimento/certidão
www.receita.fazenda.gov.br
débito, em uma via, para: a) o titu-
lar, quando se tratar de firma indivi- • Secretaria de Estado da Fazenda
dual; b) os sócios, quando se tratar (inscrição estadual - cadastro de
de sociedade por quotas limitadas; contribuintes do ICMS) -
c) os diretores, quando se tratar de site: www.sef.mg.gov.br
sociedade anônima; • Prefeitura Municipal (Alvará de
• Cópia reprográfica legível da Localização e Funcionamento).

24 data da atualização: 01/08/2008


Marcas e Patentes
Saiba o valor das marcas e das patentes
para o sucesso do seu negócio.

R egistrar a marca da empresa significa ter a


garantia sobre o uso de um nome (nome de
fantasia), um sinal visual ou mesmo uma figura.
do titular da mesma, coibindo seu uso indevi-
do por terceiros.

Para o registro da marca junto ao INPI, inicial-


É a marca que identifica e distingue uma em- mente é providenciada a “busca de marca”, ob-
presa, um produto, uma mercadoria ou um jetivando saber se já existe registro anterior em
serviço dos demais no mercado em que atua. vigência de marca igual ou semelhante à desejada.
O registro da marca é de fundamental Não havendo, é iniciado o processo de registro.
importância para a empresa e para o
empreendedor, porque:
Documentos exigidos
• A marca tem grande valor, agindo para o registro de marca
como fator básico na comercialização
Pessoa Jurídica
de produtos e serviços;
Cópias do Contrato Social, das alterações
• A marca se constitui em elemento
contratuais, do cartão CNPJ e da declaração
essencial para a defesa do consumidor, da microempresa (se for o caso);
garantindo a qualidade daquilo a que se
Pessoa Física
aplica e atestando sua autenticidade;
Carteira de identidade, CPF e cópia da cartei-
• O não registro da marca pela empre-
ra profissional (se for o caso).
sa abre espaço para que outros o façam,
perdendo a mesma os referidos direitos; Marca mista

• A marca pode e deve ser contabilizada Se a marca for mista (nome com figura)ou
no ativo da empresa, pois a mesma é um apenas figurativa (apenas figura), é necessário
bem da empresa. apresentar 16 (dezesseis) etiquetas na metra-
gem 6cm X 6cm. As etiquetas devem ser im-
De acordo com o princípio da propriedade indus-
pressas em papel ofício e em preto e branco.
trial, o registro da empresa na Junta Comercial
ou no cartório competente garante a exclusivi- Taxas
dade no uso do nome comercial (razão social, de- O INPI cobra taxas pelos serviços que pres-
nominação social), mas não garante a proteção ta, desde o pedido de registro de marca
no uso da marca ou nome de fantasia. até a expedição do Certificado de Registro.
Por isso, é relevante que seja feito o registro Os valores variam de acordo com o tipo de
da marca junto ao INPI (Instituto Nacional de serviço pedido e, ainda, de acordo com a
Propriedade Industrial), para que seja garan- característica do usuário do serviço (pessoa
tido o uso exclusivo da marca em benefício física, pessoa jurídica, microempresa).

data da atualização: 01/08/2008 25


Implantação
Saiba mais sobre a montagem e o funcionamento do
seu futuro empreendimento

N a última década, vem sendo observada


uma expressiva expansão no setor de
pet shop, especialmente nos grandes centros.
clientes. O local escolhido deve dispor de
espaço para construção de área para banho e
tosa, baias para guarda e “hotelzinho”, além do
Contudo, apesar do alto potencial do seg- salão para exposição dos produtos e animais.
mento, os pet shops têm enfrentado a con-
De modo geral, os equipamentos utilizados
corrência de outros pontos de distribuição,
são: mesa, secador e soprador, estufa para es-
como supermercados e drogarias.
terilização, esguicho de água e chuveiro com
O carro-chefe das vendas, usualmente, são os água quente, tesoura, lâminas, desembolador,
alimentos para animais. Contudo, a comercia- alicate, pente de aço e avental, balcões, pra-
lização de acessórios para animais, como co- teleiras/estantes, caixas para transporte, ban-
leiras, gaiolas, roupinhas, camas e brinquedos, cos, mesa para atendimento veterinário, jogo
os serviços veterinários e de tosa e banho são de focinheiras, dentre outros.
alternativas que o empreendedor deve levar
Recomenda-se ao empreendedor verificar as
em consideração, sob o risco de perda de re-
leis e normas municipais, estaduais e federais,
ceita e dificuldade de fidelização dos clientes.
que regem a construção e o uso de edifícios,
Além dessas alternativas, o empreendedor pode antes de fechar o contrato de locação ou de
optar pelo comércio de filhotes de cães, gatos,
compra do imóvel.
iguanas, peixes e outros, a disponibilização do
serviço de “hotelzinho para animais”, em que o A qualidade do atendimento aos clientes depen-
pet shop oferece acomodação e cuidados aos de da contratação de funcionários que estejam fa-
animais, enquanto seus donos encontram-se em miliarizados com o mercado. Para trabalhar neste
viagens, e prestação de serviços em domicílio. tipo de negócio é preciso gostar de animais e co-
Para realizar a comercialização de animais, o nhecer bem o assunto, pois os clientes costumam
empreendedor precisa se orientar acerca da ne- buscar mais informações sobre os animais e suas
cessidade de autorização junto aos órgãos locais necessidades junto aos vendedores.
de proteção dos animais e Vigilância Sanitária. Antes de realizar qualquer investimento, o
A entrega em domicílio de animais, produtos e empreendedor deve buscar informações de-
acessórios também pode ser oferecida. talhadas sobre o setor e o perfil dos consu-
Outro aspecto fundamental a ser considera- midores que pretende atender, de modo a se
do pelo empreendedor refere-se à localização orientar na escolha do local para a implanta-
da loja. Esta deve encontrar-se em uma área ção da loja, bem como constituição do mix
residencial, em bairros de classes com maior de produtos e serviços a serem oferecidos.
poder aquisitivo, com bom fluxo de pedestre, Atualmente, encontramos pet shops que ven-
facilidade de acesso e estacionamento para dem produtos básicos de alimentação, higiene

26 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > implantação

e beleza, até as mais sofisticadas, que comer- na montagem criativa do empreendimento. A


cializam roupas de grifes famosas. vitrine é um excelente recurso de vendas.

Informações detalhadas estão disponíveis em Iluminação na Vitrine


publicações especializadas e entidades de clas- A iluminação é responsável pela valorização da
se, enquanto que esclarecimentos acerca do mercadoria exposta. Da mesma maneira que a
perfil dos consumidores devem ser obtidos a decoração de uma loja e de uma vitrine deve
partir da realização de uma pesquisa de mer- sempre combinar e estar relacionada com o
cado. artigo exposto, a iluminação precisa contribuir
O que vai definir o mix de produtos será jus- para a valorização dos produtos expostos.
tamente o público alvo e a localização da loja. Pequenas variações na cor da luz influem
Confira, abaixo, alguns itens relevantes para no resultado. Para iluminar uma vitrine, re-
a montagem de uma Pet Shop. comenda-se aproveitar o reflexo de luz do
teto ou ter iluminação direta na mercadoria
ou na decoração.
Exposição Interna
Outro princípio importante é que a luz não
O ideal é que, além da vitrine, o empreende-
deve ofuscar. “Spots” ou lâmpadas comuns
dor explore o interior da loja, a fim de levar o
não podem ficar sem proteção. Evite tam-
cliente a ter contato com outros produtos. A
bém o ofuscamento indireto do observador,
exposição criativa e a decoração diferenciada
através do direcionamento da luz para pontos
criam um ambiente agradável para o cliente.
fixos. A iluminação é um fator de tal impor-
tância, que deverá ser levada em conta antes
Placa da Loja da escolha das cores a serem usadas.
Recomenda-se cuidado no momento da de- Higiente
finição do tamanho da placa. Placas grandes
A loja deve ser um ambiente agradável e per-
não significam aumento no volume de vendas.
fumado, afastando da memória o cheiro de
Lembre-se também de que a mensagem veicu-
xixi ou de cachorro molhado. Sendo assim,
lada na placa da loja fixa no cliente uma idéia fique atento ao material utilizado no acaba-
sobre o empreendimento. mento do imóvel e procure optar pelos que
sejam fáceis de limpar.
Vitrine Vitrine e Estoque
A vitrine deve causar impacto nas pessoas que A vitrine vende. E só é vendido o que se pos-
transitam em frente ao estabelecimento. Uma sui em estoque. Por melhor e mais bonito
montagem criativa é a melhor forma de atrair que seja determinado artigo, evite colocá-lo
a atenção do público. Os produtos devem re- em exposição, se ele for peça única ou se o
ceber, além de um suporte que os valorize, estoque estiver acabando. Escolha sempre ar-
complementos que ajudem a atrair os com- tigos de tamanho menor, pois eles conferem
pradores. Este é um aspecto muito importante maior beleza à vitrine e facilitam a exposição.

data da atualização: 01/08/2008 27


Finanças
Fique por dentro dos principais conceitos da
área financeira

P ara se administrar uma empresa, além dos


conhecimentos do ramo e de uma boa po-
lítica de comercialização, é absolutamente ne-
sição imediata dos recursos da empresa; os
controles de contas a pagar e a receber, que
permitem antever os compromissos a pagar e
cessário controlar a movimentação dos recur- os direitos a receber. Da união desses contro-
sos financeiros. O capital é o sangue que move les temos o Fluxo de Caixa, a ferramenta de
o organismo empresarial e, como tal, deve ser previsão cada vez mais indispensável na con-
bem cuidado e constantemente monitorado. dução dos negócios e na gerência eficaz dos
São duas as perguntas que, geralmente, o em- recursos financeiros da empresa.
preendedor se faz: “Qual é o capital necessário
para abrir o empreendimento?” e “Como será
o desempenho da empresa?”. Os conceitos financeiros
Muitos podem entender que todo o trabalho O primeiro passo da administração de uma
deve ser feito pelo contador, mas não é bem empresa é entender os conceitos financei-
assim. A função financeira é muito diferente ros, já que a sobrevivência do negócio, mui-
da função contábil, embora exista uma estrei- tas vezes, depende do grau de eficiência de
ta relação entre elas, já que as informações sua gerência. Se não soubermos, por exem-
utilizadas são as mesmas. A função financeira plo, calcular corretamente o preço de venda,
tem como finalidade a tomada de decisões, e poderemos ter:
a função contábil, o registro das informações • Baixa competitividade: quando o preço
acerca da vida financeira da empresa. Nas está acima do praticado no mercado, a
pequenas empresas, a função financeira nor-
empresa não vende e, dessa forma, não
malmente está nas mãos dos donos, e a fun-
sobrevive;
ção contábil fica a cargo de um profissional
da área. Quando a empresa cresce, torna-se • Prejuízo: quando a empresa adota um
necessário que este trabalho seja delegado, preço que não cobre seus custos opera-
surgindo, assim, o responsável pela execução cionais, ela vende muito, mas não conse-
dos controles financeiros. gue pagar seus compromissos.

E o que são, afinal, os controles financeiros? Em ambos os casos o resultado é o fechamento


São controles que permitem ao empreende- do negócio. Então vamos conhecer alguns con-
dor conhecer e acompanhar a movimentação ceitos, começando com aqueles necessários no
financeira e tomar as decisões necessárias ao momento de se iniciar um empreendimento.
empreendimento, no momento certo. Quando estamos constituindo um negócio, ne-
Quais são esses controles financeiros? São os cessitamos, obrigatoriamente, de capitais para
controles de caixa e bancos, que trazem a po- tal objetivo. Na realidade, qualquer empreendi-

28 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > finanças

mento, seja comercial, industrial ou de presta- Investimento fixo


ção de serviços, nada mais é do que a obtenção São todos os bens duráveis (máquinas, equi-
de recurso para ser aplicado, visando um resul- pamentos, linhas de telefone, móveis e uten-
tado. Nesse momento, é necessário responder sílios, imóveis, luvas para aquisição do ponto,
a algumas perguntas, tais como: licenças para franquias, ferramentas, instala-
• Para iniciar o negócio, quanto de dinhei- ções, veículos, etc.) com seus respectivos cus-
ro será necessário? tos de aquisição, necessários à montagem do
negócio. Estão condicionados ao padrão do
• Quanto será preciso para manter a em-
negócio que se quer abrir e também à dispo-
presa funcionando, nos primeiros meses
nibilidade do capital para se investir.
de vida?
Investimentos pré-operacionais
• Durante quanto tempo será possível pro-
ver investimentos e capital de giro com São todos os gastos feitos antes de se iniciar
recursos próprios? operacionalmente o empreendimento. Po-
dem ser gastos com projetos arquitetônicos
• Quando será necessário recorrer a em-
de decoração, iluminação, viabilidade financei-
préstimo e quanto solicitar?
ra, pesquisa de mercado, etc; despesas com
• A quem recorrer e em que condições? a organização da empresa (taxa de registros,
• Em quanto tempo e como será possível livros fiscais, contratos, formulários).
pagar o empréstimo? Capital de giro
Para responder a essas perguntas precisamos São os recursos necessários para fazer frente a to-
conhecer os conceitos fundamentais, desde a das as despesas geradas pela atividade produtiva
criação da empresa até uma análise mais críti- da empresa (compras, vendas a prazo, giro de es-
ca de gestão e desempenho. O conhecimento toques, pagamentos de salários, impostos e todos
desses conceitos poderá auxiliar bastante na os demais custos e despesas), até que a empresa
gestão do empreendimento. comece a receber dos clientes. É fundamental que
O primeiro conceito que vamos conhecer o capital de giro exista e seja bem definido, pois sua
é Investimento. falta pode levar o empreendimento ao insucesso.

O termo investimento pode ser entendido de Apresentamos, a seguir, algumas reco-


maneiras diferentes. Normalmente, entende- mendações importantes para o sucesso de
mos como investimento os gastos com compra um empreendimento.
de matérias-primas, imobilizações de caráter 1º) O empreendedor não deve imobilizar (em-
permanente ou não, aplicações financeiras, pregar todo o capital na montagem do negó-
etc. Então, podemos dizer que investimento cio) e se esquecer:
são todas as necessidades para se iniciar um
• da manutenção do estoque;
empreendimento. A definição do valor do in-
vestimento levará em conta vários aspectos, • do financiamento de clientes;
que incidem diretamente sobre a atividade. O • do pagamento de despesas
investimento é composto de: pré-operacionais.

data da atualização: 01/08/2008 29


pet shop >finanças

A falta de capital pode levar o empreendedor • terceirizar parte da produção;


a recorrer a empréstimos, geralmente com • alugar ou fazer leasing dos equipamentos.
elevadas taxas de juros, comprometendo o
3º) Analisar a viabilidade de aquisição de
futuro do negócio.
equipamentos e/ou maquinário usados.
2º) Para evitar que todo o capital fique imobi-
4º) Estudar a possibilidade de financiar ma-
lizado, o empreendedor poderá adquirir uma
quinário com recursos de longo prazo,
parte do ativo fixo (maquinário, equipamentos,
por exemplo, operações tipo FINAME.
utensílios, imóveis, etc. necessários para a mon-
5º) Ter uma reserva técnica, correspon-
tagem do negócio) e tomar atitudes como:
dente a 10% ou mais dos demais cus-
• alugar terrenos e construções;
tos, que poderá ser utilizado para co-
• terceirizar transporte; brir despesas eventuais e imprevistas.

Exemplo:
Demonstrativo de investimento inicial
Item Discriminação Valor %
1 Investimento inicial
2 Capital de giro
2.1 Estoque inicial
2.2 Despesas fixas
2.3 Mão-de-obra
3 Soma (2.1+2.2+2.3)
4 Diversos
4.1 Registro/regularização
4.2 Divulgação e marketing
5 Soma (4.1+4.2)
6 Subtotal (1+3+5)
7 Reserva técnica (10%)
8 Total (6+7)

Agora que já entendemos o que é investimen- nanceiros (compra a prazo) em troca daquele
to, passaremos aos outros conceitos necessá- produto ou serviço. Exemplo: gasto com a com-
rios para a criação da empresa e também para pra de mercadorias, gastos com salários, etc.
a análise do seu dia a dia.

Desembolso
Gastos É o pagamento resultante da aquisição de bens
É o comprometimento financeiro realizado pela e serviços. É a “efetivação do gasto”. Pode
empresa na obtenção de produtos ou serviços, ocorrer antes, durante ou depois da aquisição
representado por entrega imediata (compra à do bem ou serviço. Exemplo: pagamento de
vista) ou promessa de entrega de recursos fi- compra de matéria-prima, à vista ou a prazo.

30 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > finanças

Custos - Custos com matéria-prima

São todos os gastos realizados efetivamente O custo com matéria-prima representa tudo
na produção de um bem ou serviço e que aquilo que é gasto para produzir um determi-
serão incorporados posteriormente no pre- nado produto ou serviço, no que diz respeito
ço de venda. Exemplo: as matérias-primas a materiais. No caso de uma empresa comer-
são um gasto na aquisição, um investimento cial ele representa o custo com as mercado-
no estoque e um custo na produção. rias para revenda.
- Custos com mão-de-obra

Despesas São os custos diretamente relacionados com o


trabalho humano em atividades de transforma-
São os gastos que se destinam à comercialização
ção do produto / serviço. Ou seja, represen-
dos produtos e serviços e à administração geral
tam o salário dos operários, acrescidos dos en-
da empresa, isto é, referem-se às atividades não
cargos sociais (FGTS, INSS, 13º salário, férias,
produtivas da empresa, mas necessárias para a
etc.) e demais benefícios (assistência médica,
manutenção de seu funcionamento. São também
cesta básica, vale-refeição, entre outros). Os
incorporados no preço de venda. Exemplo: co-
funcionários não envolvidos diretamente com
missão sobre vendas, honorários contábeis, etc.
a produção compõem a mão-de-obra indireta.
Como podemos ver, os termos acima têm
Alguns desses custos aumentam em propor-
semelhanças, mas representam conceitos di-
ção direta com a produção ou a comercia-
ferentes na gestão de uma empresa. Saber
lização. Por isso, são chamados de Custos
disso é importante para o empreendedor,
Variáveis. A matéria-prima ou mercadoria
principalmente a diferenciação entre custos
é o melhor exemplo desse tipo de custo. Por
e despesas, pois os custos são incorporados
conseqüência podemos dizer que os custos
aos produtos, ao passo que as despesas re-
que não aumentam em proporção direta com
duzem o lucro.
a produção ou comercialização são chamados
Passaremos agora os conceitos ligados aos de Custos Fixos e seu melhor exemplo é o
custos da empresa. aluguel do galpão de produção.
Você poderá ainda, nos seus estudos e pesqui-
Conceitos de custeamento de sas, se deparar com os conceitos de Custos
produtos e serviços diretos e Custos indiretos.

Como já vimos, os custos são gastos relati- - Custos diretos são aqueles que estão di-
vos a bens e serviços utilizados na produção retamente vinculados aos produtos/serviços.
de outros bens e serviços. Dessa forma, seus Esses custos surgem com os produtos/servi-
valores são incorporados aos novos bens ços e não existem sem eles. Matérias-primas,
e serviços. Como exemplos de custos temos: a mercadorias para revenda são exemplos.
matéria-prima, a mão-de-obra utilizada na pro- - Custos indiretos são aqueles que não po-
dução, a energia elétrica, as máquinas e equipa- dem ser facilmente vinculados aos produtos,
mentos, etc. Vamos definir alguns deles. mas são vinculados ao seu conjunto e/ou à

data da atualização: 01/08/2008 31


pet shop > finanças

empresa. Para serem atribuídos aos produtos • Comissões: Comissão de vendedores e


e serviços esses custos têm que ser rateados, encargos financeiros.
ou seja, divididos entre os produtos e servi- Despesas fixas
ços concluídos no período em que os custos
São todos os gastos que a empresa terá com
foram levantados. Um exemplo desse tipo de
a manutenção de suas operações, não relacio-
custo é o salário do supervisor de produção.
nados a qualquer produto ou serviço. Como
Porém, como já vimos anteriormente, não só exemplos podemos citar:
os custos acontecem. Temos ainda as despe-
• Água, luz e telefone;
sas. Então, vejamos alguns conceitos e exem-
• Correios e telégrafos;
plos de despesas.
• Material de escritório;
• Material de limpeza;
Conceitos de despesas
• Manutenção de máquinas, aparelhos
As despesas são diferenciadas dos custos pelo
e veículos;
fato de estarem relacionadas com a administra-
ção geral da empresa e a comercialização dos • IPTU e IPVA;
produtos e serviços, ao passo que os custos • Aluguéis e taxas de condomínio;
estão ligados à produção.
• Seguros;
- Despesas de comercialização
• Vale-transporte;
São os gastos relacionados com as vendas da • Despesas com leasing;
empresa. As despesas de comercialização va-
• Depreciações;
riam conforme o número de clientes ou volume
de vendas. Normalmente, são os impostos, as • Despesas administrativas (salário do
contribuições e as comissões de vendedores. pessoal administrativo, honorários de
diretores, encargos sociais);
• ICMS: Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (varia por • Despesas de publicidade e propaganda;
produto e Estado); • Salário fixo de vendedores acrescidos
• ISSQN: Imposto sobre Serviço de de encargos sociais;
Qualquer Natureza; • Honorários de terceiros;
• COFINS: Contribuição para Financia- • Taxas de funcionamento;
mento da Seguridade Social;
• Despesas financeiras,
• PIS: Programa de Integração Social; juros bancários e IOF;
• IR: Imposto de Renda; • Outras despesas.
• CS: Contribuição Social; Dentre todas as despesas fixas, a única
• CPMF: Contribuição Provisória sobre que iremos conceituar em separado, por
Movimentação Financeira; ser normalmente a menos conhecida, será

32 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > finanças

a depreciação. É a remuneração do capital investido pelo em-

Depreciação é o desgaste natural sofrido preendedor no negócio. É representado ma-

por um bem (máquinas, equipamentos, mó- tematicamente pelo resultado da operação:


veis, utensílios, veículos, etc.), durante sua receita menos custos e despesas.
vida útil, pela ação do tempo ou do uso. As Margem de contribuição
taxas de depreciação e o tempo de vida útil
Representa o quanto sobra das vendas depois
dos bens são determinados pela legislação do
de retirados os custos e as despesas variáveis.
Imposto de Renda, cujos critérios, obrigato-
A margem de contribuição tem que ser o su-
riamente, devem ser considerados pela con-
ficiente para pagar todas as despesas fixas e
tabilidade fiscal. A depreciação serve para
o lucro.
fazer retornar tudo aquilo que foi investido
no empreendimento, já que deve fazer parte Prazo de retorno
do custo dos produtos e serviços.
É o tempo necessário para se recuperar todo
Agora podemos pensar em conferir o resultado o capital investido no empreendimento. Seu
da empresa e verificar se teremos realmente lucro cálculo pode ser feito através da fórmula:
com nossas operações. Para isso, iremos conhecer
os conceitos ligados ao resultado das operações
do empreendimento. Investimento
Prazo
de retorno =
Lucro mensal
Conceitos de resultado
Para se avaliar o desempenho da empresa é Ponto de Equilíbrio
necessário ter as informações e separá-las de
É o momento em que a empresa não tem lucro
maneira que seja obtida uma visão clara e de-
nem prejuízo. O faturamento realizado consegue
finida do empreendimento. Para isso, vamos
cobrir todos os custos e despesas, não sobran-
definir alguns conceitos.
do mais nada. O cálculo do ponto de equilíbrio é
Receita operacional muito importante para se ter uma noção real da
É o faturamento total da empresa com as ven- viabilidade do empreendimento. Seu cálculo em
das dos produtos / serviços por ela fabrica- unidades pode ser feito através da fórmula:
dos ou realizados. Representa o resultado da
operação de multiplicação da quantidade de
produtos vendidos pelo seu preço de venda.
Despesas e
O preço de venda é o valor encontrado pelo Custos Fixos
empreendedor, que cobre todos os custos e PE (unid.) =
Preço Custo e
despesas, deixando ainda uma parcela de lu- de - Despesas
cro e sendo aceito pelo mercado. Venda Variáveis

Lucro

data da atualização: 01/08/2008 33


Plano de Negócio
Com planejamento você vai longe!

O plano de negócio descreve detalhada-


mente como o empreendimento será
e como funcionará. Ele permite que se tenha
• atividades extraprofissionais e por
que as executa;
• hobbies e lazer que tem e quais
uma idéia prévia do negócio, antecipando ex- quer manter;
pectativas de ações e resultados.
• sonhos e projetos que tem e quando e
Resumidamente, um plano de negócio não como quer realizá-los;
pode deixar de abordar os seguintes aspectos:
• auto-análise para aumentar o conheci-
Fins – especificação de objetivos e metas. mento de si próprio, questionando-se
Meios – definição de políticas, programas, sobre o que sou/não sou, pelo que me
procedimentos e práticas, visando o alcance interesso/não interesso, o que tenho/
dos objetivos e metas. não tenho, o que quero/não quero, o
que posso/não posso, o que gosto/não
Recursos – especificação dos tipos de recur-
gosto, como estou/não estou, etc.;
sos (financeiros, humanos, físicos, materiais)
e quantidades necessárias; como os recursos • análise específica da carreira profissional até
devem ser gerados ou obtidos; e como eles o momento, incluindo o melhor e o pior
devem ser alocados às atividades. momento que já passou, as dificuldades e
facilidades que encontrou, avaliação das
Implantação – procedimentos que serão ado-
chefias / colegas / pares / subordinados e o
tados para antecipar ou detectar erros no plano
que acha que precisa fazer para melhorar.
ou falhas na sua execução, bem como para pre-
venção e correção contínua dos mesmos. Na etapa de análise do empreendimento a ser
iniciado, o plano de negócio deverá conter:
Tecnicamente, um plano de negócios deverá
conter a análise do empreendimento em si e • Objetivo básico – é o primeiro desenho
o perfil do gestor. Por isso, o empreendedor da missão da empresa, levando em consi-
deverá começar analisando sua experiência de deração o perfil do empreendedor;
vida e seu perfil pessoal até chegar ao seu es- • Objetivo estratégico – é o desenho
tilo profissional. Nesta etapa, são incluídos: final da missão, incluindo o objetivo
• questionamentos sobre as definições de básico associado à estratégia de atua-
vida e carreira, tais como quanto tempo ção para cumpri-lo;
quer trabalhar, que tipo de vida quer le- • Estratégia organizacional – é a formatação
var, qual é o objetivo prioritário na vida, de como será a hierarquia da empresa, com
onde e como quer viver; organograma, áreas e cargos definidos;
• conhecimentos, habilidades e experiências • Estratégia gerencial – é o detalhamento do
que possui e realizações que já obteve; gerenciamento de cada parte do negócio;

34 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > plano de negócio

• Estratégia de pessoal – é a definição da ou insucesso. Um bom plano de negócio per-


política de recursos humanos, que inclui mitirá ao empreendedor:
fatores motivacionais, relacionamentos in- • aprimorar sua idéia, tornando-a mais cla-
ternos e externos, plano de carreira, etc.; ra e precisa, através da busca de informa-
• Estratégia de marketing – são as defini- ções completas e detalhadas sobre o seu
ções de atuação no mercado, divulga- futuro empreendimento;
ção dos produtos e serviços, relaciona- • conhecer os pontos fortes e fracos do
mento com o cliente, relacionamento seu negócio, concorrentes, fornecedores,
com fornecedores e parceiros e avalia- futuros clientes e a gestão adequada dos
ção da concorrência; seus processos e recursos;
• Estratégia de sistemas – é conjunto de • através da análise detalhada do negócio,
ações, objetos, idéias e informações que viabilizar uma negociação mais eficiente e
interagem entre si e modificam outros vantajosa com futuros parceiros, bancos
sistemas. Esta estratégia é considerada ou órgãos financiadores de crédito.
a visão sistêmica da empresa, pois ana-
O plano de negócio não é um documento que
lisará e acompanhará o funcionamento
se desenvolve em um piscar de olhos. Leva
dos equipamentos/máquinas em relação
tempo para ser produzido e o ideal é que es-
às pessoas e às informações e vice-versa,
teja sempre atualizado. Sua eficiência será
visando o objetivo e o resultado final.
medida pelo quanto ele contribui para o al-
Ao elaborar um plano de negócio o empre- cance dos objetivos da empresa, descontados
endedor terá uma visão clara de sua futura os custos e outras conseqüências necessárias
empresa e as reais possibilidades de sucesso para formulá-lo e pô-lo em funcionamento.

data da atualização: 01/08/2008 35


pet shop > legislação específica

Endereços Úteis
Saiba onde você poderá obter
mais informações

ICRMV - CONSELHO REGIONAL DE MEDI- INPI - INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIE-


CINA VETERINÁRIA DADE INDUSTRIAL
Rua Platina, 189 - Prado Praça Mauá, 07
30410-430 - Belo Horizonte - MG 20081-240 - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (31) 3274-4100 - Fax: (31) 3274-4101 Tel.: (21) 2139-3000 - Fax: (21) 2139-3528
e-mail: crmvmg@crmvmg.org.br www.inpi.gov.br
site: www.crmvmg.org.br INPI EM BELO HORIZONTE:
Órgão de fiscalização em pet shop referente a Av. Amazonas, 1909 - Santo Agostinho
exigência de responsável técnico. 30180-002 - Belo Horizonte - MG

IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DE


MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NA-
TURAIS RENOVÁVEIS

Av. Contorno, 8121, sl. 107 - Cidade Jardim


30110-120 Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3555-6100 - Fax: (3l) 3555-6123
Site: www.ibama.gov.br
e-mail: reberto-messias.franco@ibama.gov.br

36 data da atualização: 01/08/2008


pet shop > legislação específica

Sugestão para Leitura


Expandindo seu conhecimento

• Série como Elaborar: Estes manuais foram produzidos com o


intuito de dar uma visão ampla e prática das
Como elaborar controles financeiros
ferramentas de gestão existentes, contri-
Como elaborar pesquisa de mercado buindo para o aprimoramento da gestão dos
Como elaborar um plano de marketing pequenos empreendimentos, sem contudo
esgotar os temas abordados.
Como elaborar um plano de negócio
Para mais informações, acesse
Como elaborar estratégia de comercialização
www.sebraeminas.com.br /Para sua empresa
Como elaborar um plano de cadastro, / Série como Elaborar, visite um dos Pontos
crédito e cobrança
de Atendimento do SEBRAE Minas ou ligue
Como elaborar um plano de vendas (31) 3269-0180.

data da atualização: 01/08/2008 37


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38 data da atualização: 01/08/2008


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1 O interessado deverá entrar em contato com as instituições, afim de confirmar as datas e os valores dos cursos.

data da atualização: 01/08/2008 39


Fontes Consultadas

SEBRAE-MG. Pesquisa de mercado: noções Assembléia Legislativa do Estado


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Acesso em: 02 jul. 2007. Acesso em: 16 jul..2008.

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