Sunteți pe pagina 1din 2

Palestra Paschoal Grossi - A Lei do Trabalho

[4/5/2018]

Início Quem aqui gosta de trabalhar? (sem julgamentos)


Trabalhar é bom?

O que é Trabalho ​substantivo masculino


trabalho? 1. conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir
determinado fim
2. Ocupação útil. (questão 675 do LE)

Trabalho De onde veio o conceito de que o trabalho é castigo?


De onde veio o conceito de que no paraíso não trabalhamos?

Por que 1) É uma expiação


trabalhar 2) É um meio de aperfeiçoar sua inteligência
Somos todos submetidos à necessidade do trabalho
E os que não precisam? Mesmo assim precisam dar direcionamento e ​ser útil ao
semelhante.

O trabalho deve nos trazer contentamento!

Conclusão A concepção espírita do trabalho como lei natural, determinante ao mesmo tempo da evolução do
homem e da Natureza, (..) “Agindo sobre a natureza, que está fora dele, e transformando-a por meio
da ação, o homem se transforma também a si mesmo”. Vemos, no item 676, que “sem o trabalho o
homem permaneceria na infância intelectual”. O Espiritismo não encara, pois, o trabalho como “uma
condenação”, (...) mas como uma necessidade da evolução humana e da evolução terrena. Trabalhar
não é sofrer, mas progredir, desenvolver-se, conquistar a felicidade. (....) Por isso não basta dar
trabalho ao homem, sendo também necessário dar-lhe educação moral, ou seja, orientação
espiritual para que ele possa tirar do trabalho todos os proventos que este lhe pode dar. Um
mundo socialista, de trabalho e abundância para todos, mas sem perspectivas espirituais, seria tão
vazio e aborrecido como um mundo espiritual de ociosidade, segundo o prometido pelas ​religiões.
(...) O Espiritismo não aceita um extremo nem outro, colocando as coisas em seu devido lugar. (N. do
T.)

I – Necessidade do Trabalho

674. A necessidade do trabalho é uma lei da Natureza?


— O trabalho é uma lei da Natureza, e por isso mesmo é uma necessidade. A civilização obriga o homem a trabalhar mais,
porque aumenta as suas necessidades e os seus prazeres.
675. Só devemos entender por trabalho as ocupações materiais?
— Não; o Espírito também trabalha, como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.
676. Por que o trabalho é imposto ao homem?
— É uma conseqüência da sua natureza corpórea. E uma expiação e ao mesmo tempo um meio de aperfeiçoar a sua
inteligência. Sem o trabalho o homem permaneceria na infância intelectual; eis porque ele deve a sua alimentação, a sua segurança e o
seu bem-estar ao seu trabalho e à sua atividade. Ao que é de físico franzino. Deus concebeu a inteligência para o compensar; mas há
sempre trabalho.
677. Por que a Natureza provê, por si mesma, a todas as necessidades dos animais?
— Tudo trabalha na Natureza. ​Os animais trabalham, como tu, mas o seu trabalho, como a sua inteligência, ​é limitado aos
cuidados da conservação. Eis porque, entre eles, o ​trabalho não conduz ao progresso, enquanto entre os homens tem um duplo objetivo:
a conservação do corpo e o desenvolvimento do pensamento, que é também uma necessidade e que o eleva acima de si mesmo.
Quando digo que o trabalho dos animais é limitado aos cuidados de sua conservação, refiro-me ao fim a que eles se propõem,
trabalhando. Mas, enquanto, sem o saberem, eles se entregam inteiramente a prover as suas necessidades materiais, são os agentes
que colaboram nos desígnios do Criador. Seu trabalho não concorre menos para o objetivo final da Natureza, embora, muitas vezes, não
possais ver o seu resultado imediato.

678. Nos mundos mais aperfeiçoados, o homem é submetido à mesma necessidade de trabalho?
—A natureza do trabalho é relativa à natureza das necessidades; quanto menos necessidades materiais, menos material é o
trabalho. Mas não julgueis, por isso, que o homem permanece inativo e inútil; a ociosidade seria um suplício, em vez de ser um benefício.
679. 0 homem que possui bens suficientes para assegurar sua subsistência está liberto da lei do trabalho?
— Do trabalho material, talvez, mas não da obrigação de se tornar útil na proporção de seus meios, de aperfeiçoar a sua
inteligência ou a dos outros, o que é também um trabalho. Se o homem a quem Deus concedeu bens suficientes para assegurar sua
subsistência não está obrigado a comer o pão com o suor da fronte, a obrigação de ser útil a seus semelhantes é tanto maior para ele,
quanto a parte que lhe coube por adiantamento lhe der maior lazer para fazer o bem.
680. Não há homens que estão impossibilitados de trabalhar, seja no que for, e cuja existência é inútil?
— Deus é justo e só condena aquele cuja existência for voluntariamente inútil, porque esse vive na dependência do trabalho
alheio. Ele quer que cada um se torne útil na proporção de suas faculdades. (Ver item 643.)
681. A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de trabalhar para os pais?
— Certamente, como os pais devem trabalhar para os filhos. Eis porque Deus fez do amor filial e do amor paterno um
sentimento natural, afim de que, por essa afeição recíproca, os membros de uma mesma família sejam levados a se auxiliarem
mutuamente. É o que, com muita freqüência, não se reconhece em vossa atual sociedade. (Ver item 205.)

​II – Limite do Trabalho – Repouso

682. Sendo o repouso uma necessidade após o trabalho, não é uma lei da natureza?
— Sem duvida o repouso serve para reparar as forças do corpo. E também necessário para deixar um pouco mais de liberdade
à inteligência, que deve elevar-se acima da matéria.
683. Qual é o limite do trabalho?
— O limite das forças; não obstante, Deus dá liberdade ao homem.
684. Que pensar dos que abusam da autoridade para impor aos seus inferiores um excesso de trabalho?
— É uma das piores ações. Todo homem que tem o poder de dirigir é responsável pelo excesso de trabalho que impõe aos seus
inferiores, porque transgride a lei de Deus. (Ver item 273.)
685. O homem tem direito ao repouso na sua velhice?
— Sim, pois não está obrigado a nada, senão na proporção de suas forças.
685 – a) Mas o que fará o velho que precisa trabalhar para viver e não pode?
— O forte deve trabalhar para o fraco: na falta da família, a sociedade deve ampará-lo: é a lei da caridade.
Comentário de Kardec: ​Não basta dizer ao homem que ele deve trabalhar, é necessário também que o que vive do seu trabalho
encontre ocupação, e isso nem sempre acontece. Quando a falta de trabalho se generaliza, toma as proporções de um flagelo, como a
escassez. A ciência econômica procura o remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo, mas esse equilíbrio, supondo-se que seja
possível, sofrerá sempre intermitências e durante essas fases o trabalhador tem necessidade de viver. Há um elemento que não se
ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem
ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar caracteres, aquela que cria os hábitos, porque educação é
conjunto de hábitos adquiridos.
Quando se pensa na massa de indivíduos diariamente lançados na corrente da população, sem princípios, sem freios, entregues
aos próprios instintos, deve-se admirar das conseqüências desastrosas desse fato? Quando essa arte for conhecida, compreendida e
praticada, o homem seguirá no mundo os hábitos de ordem e previdência para si mesmo e para os seus, de respeito pelo que é
respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar de maneira menos penosa os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são
duas chagas que somente uma educação bem compreendida pode curar. Nisso está o ponto de partida, o elemento real do bem- estar, a
garantia da segurança de todos​(1)​.

(1) A concepção espírita do trabalho como lei natural, determinante ao mesmo tempo da evolução do homem e da Natureza, coincide
com o princípio marxista segundo o qual, nas próprias palavras de Marx: “Agindo sobre a natureza, que está fora dele, e transformando-a
por meio da ação, o homem se transforma também a si mesmo”. Vemos, no item 676, que “sem o trabalho o homem permaneceria na
infância intelectual”. O Espiritismo não encara, pois, o trabalho como “uma condenação”, segundo dizem alguns marxistas, mas como
uma necessidade da evolução humana e da evolução terrena. Trabalhar não é sofrer, mas progredir, desenvolver-se, conquistar a
felicidade. A diferença está em que para os marxistas a felicidade se encontra nos produtos materiais do trabalho na Terra, enquanto
para os espíritas, além dos proventos imediatos na Terra, o trabalho proporciona também os da evolução espiritual. Por isso não basta
dar trabalho ao homem, sendo também necessário dar-lhe educação moral, ou seja, orientação espiritual para que ele possa tirar do
trabalho todos os proventos que este lhe pode dar. Um mundo socialista, de trabalho e abundância para todos, mas sem perspectivas
espirituais, seria tão vazio e aborrecido como um mundo espiritual de ociosidade, segundo o prometido pelas religiões. O paraíso terrestre
do marxismo equivaleria ao paraíso celeste dos beatos. O Espiritismo não aceita um extremo nem outro, colocando as coisas em seu
devido lugar. (N. do T.)

S-ar putea să vă placă și