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2) Sobre as ciências que contribuem para compreensão do Direito correlacione a coluna da esquerda com as
afirmativas da coluna da direita e marque o item que corresponde a relação correta:
I – Filosofia B – Preocupa-se com o direito vivo que se passa segundo a
vontade do homem – ser.
II – Sociologia A – Estuda-se os fenômenos mentais juridicamente relevantes,
facilitando ao legislador e intérpretes do Direito.
III – Psicologia C – Procura identificar a essência do Direito para defini-lo
visando sua aplicação – poder ser.
a) I – C; II – B; III – A b) I – A; II – B; III – C c) I – B; II – A; III - C d) I – C; II – A; III – B e) I – B; II – C; III – A
8) Segundo um critério estritamente de ordem formal, a norma jurídica pode ser classificada em função do
tipo de comando nela contido. Assim analise a assertiva abaixo e classifique a que tipo de comando
pertence:
“É aquela que exige de seu destinatário uma conduta positiva ou uma ação, sendo antijurídica qualquer atitude
diferente da prescrita na lei ou a omissão. Um exemplo seria uma norma que exige o recolhimento de um
determinado valor de imposto, diante da ocorrência da hipótese legal (fato gerador). O não recolhimento do
tributo pelo contribuinte ou o seu recolhimento em desconformidade com o montante previsto na lei denotam
uma violação à ordem jurídica. .” (HOGEMANN, MEDONÇA E SCHAFFEAR, 2014, p.78) NORMA
IMPERATIVA
9) Segundo um critério estritamente de ordem formal, a norma jurídica pode ser classificada em função do
alcance nela contido. Assim analise a assertiva abaixo e classifique quanto à amplitude à categoria pertence:
“A hipótese nela prevista tem conteúdo aberto, sendo aplicável a uma infinidade de situações. As normas
que trazem em si princípios de direito ou garantias fundamentais tendem a ter uma dicção genérica: “todos
são iguais perante a lei”, por exemplo.” (HOGEMANN, MEDONÇA E SCHAFFEAR, 2014, p.79)
NORMA GENÉRICA
10) Segundo um critério estritamente de ordem formal, a norma jurídica pode ser classificada quanto ao seu
período de vigência nela contido. Assim analise a assertiva abaixo e classifique quanto ao período de
vigência a qual categoria pertence:
“O usual é que uma norma ao entrar em vigor, assim permaneça até que outra norma a revogue, salvo se ela
própria criar algum tratamento específico para a sua incidência temporal.” (HOGEMANN, MEDONÇA E
SCHAFFEAR, 2014, p.81) NORMA PERMANENTE
11) Segundo um critério estritamente de ordem formal, a norma jurídica pode ser classificada quanto ao seu
efeito sobre o fato nela contido. Assim analise a assertiva abaixo e classifique quanto ao efeito sobre o fato a
qual categoria pertence:
“Nas situações pontuais em que uma nova legislação deixa efeitos para o passado, normalmente estar-se-á
falando de normas de conteúdo benéfico, que concedem algum benefício aos seus destinatários, sem causar
prejuízos a terceiros, uma vez que a regra no direito brasileiro é a irretroatividade da lei, com a preservação
das situações constituídas.” (HOGEMANN, MEDONÇA E SCHAFFEAR, 2014, p.82) NORMA
PROSPECTIVA OU EX NUNC
12) Os limites com os quais o poder superior restringe e regula o poder inferior são relativos ao conteúdo e
relativos à forma, chamados de limites materiais e de limites formais. Assim, analise a assertiva abaixo e
informe a que limite normativo se refere:
“Dizem respeito ao conteúdo da norma que a autoridade em posição hierarquicamente inferior tem
competência para editar. Por exemplo: quando a lei constitucional atribui aos cidadãos o direito à liberdade
religiosa, limita o conteúdo normativo do legislador ordinário, ao vedar a edição de leis que tenham por
conteúdo a supressão ou restrição da liberdade religiosa.” (HOGEMANN, MEDONÇA E SCHAFFEAR,
2014, p.94) LIMITE MATERIAL
13) Os limites com os quais o poder superior restringe e regula o poder inferior são relativos ao conteúdo e
relativos à forma, chamados de limites materiais e de limites formais. Assim, analise a assertiva abaixo e
informe a que limite normativo se refere:
“São constituídos de todas aquelas normas da Constituição contidas no capítulo sobre o Processo Legislativo,
que prescrevem o modo ou procedimento pelo qual as normas de hierarquia inferior podem ser editada pelos
órgãos legislativos, no que se refere à inciativa do processo legislativo, tramitação de projetos e quórum de
aprovação, competência para legislar sobre determinada matéria, entre outra questões.” (HOGEMANN,
MEDONÇA E SCHAFFEAR, 2014, p.94) LIMITE FORMAL
14) No direito brasileiro, vigoram normas que fornecem ao juiz o instrumental necessário para que ele decida
o caso concreto, mesmo nas situações em que não haja legislação tratando do tema.
Não poderia ser de outra forma, porque no sistema pátrio o magistrado não pode se recusar a julgar o caso,
sob o argumento de lacuna ou obscuridade da lei e para o julgamento. Nesse sentido, quando podemos
considerar uma norma plena para o ordenamento jurídico? PODEMOS CONSIDERAR UMA NORMA
PLENA QUANDO ESTÁ VIGENTE, VÁLIDA E EFICAZ. E EM CASO DE LACUNAS, O JUIZ
DEVE SE UTILIZAR DAS NORMAS DE COMPLETUDE.
15) O Direito tem suas fontes e cada uma delas representa um aspecto importante para a criação do Direito. Desse modo,
correlacione as fontes do Direito que aparecem na coluna da esquerda com as afirmativas da coluna da direita e marque
o item que corresponde a relação correta:
I – Leis B – Emana de decisões judiciais dos Tribunais, de forma convergente
ou divergente sobre determinada matéria.
II – Jurisprudência A – São opiniões de juristas com conhecimentos referendados pela
comunidade científica
III – Doutrina C – Caracteriza uma norma geral e abstrata, permanente ou temporária
que visa regular as condutas do homem em sociedade, além de
organizar atribuições e competências dos órgãos do Estado.
a) I – C; II – B; III – A b) I – A; II – B; III – C c) I – B; II – A; III - C d) I – C; II – A; III – B e) I – B; II – C; III – A
16) A relação jurídica é uma relação social qualificada pelo Direito. Desse modo, aponte os elementos da relação
jurídica. ASSUNTO AINDA NÃO DADO
18) O Direito aparece ao longo da história como um instrumento criado pela sociedade para regrar o convívio entre os
seres humanos, num permanente processo de socialiazação dos indivíduos, por meio de métodos e pressupostos que
são criados pelos grupos para padronizar a conduta social adequando-a ao bom convívio. Pergunta-se: Quais as
funções do Direito? O DIREITO TEM FUNÇÃO PREVENTIVA, COMPOSITIVA DE CONFLITOS SOCIAIS E
CONTROLE SOCIAL.
22) A tão comentada Lei Maria da Penha, regra que disciplina os casos de violência doméstica praticada contra a mulher,
em vigor no Brasil, apesar de representar significativo avanço legislativo, ainda não tem tido grande eficácia. Quando
uma norma não possui eficácia, apresenta um problema de:
a) vigência; b) validade ética; c) fundamento. d) validade formal; e) validade social;
25)João Alberto é proprietário de uma empresa de medicamentos. Certo dia ele percebeu que José, seu funcionário mais
antigo, agia com desídia e vendia medicamentos vencidos para Prefeituras no estado do Piauí, sabendo que esse era um
ato ilegal. Tomando conhecimento desse fato João Alberto resolve demitir seu funcionário irrevogavelmente. Diante
dessa situação concreta, defina direito potestativo. O DIREITO POTESTATIVO REPRESENTA UMA
SITUAÇÃO SUBJETIVA EM QUE O TITULAR DO DIREITO SUBJETIVO PODE UNILATERALMENTE
CONSTITUIR, MODIFICAR OU EXTINGUIR UMA SITUAÇÃO SUBJETIVA INTERFERINDO
DIRETAMENTE NA ESFERA JURÍDICA DE OUTRO SUJEITO QUE A ESSE PODER FORMATIVO NÃO
PODERÁ SE OPOR.
26) Rafaela é filha de Madalena, uma mãe irrepreensível, que sempre cuidou para que a filha tivesse as melhores
condições materiais para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Mariana está idosa, doente enquanto sua filha
tem estabilidade financeira. Madalena sempre foi abastada, entretanto, em razão de sua doença, teve que gastar todo
seu dinheiro, e, agora, está precisando de ajuda financeira da sua família. A filha, entretanto, nega-se a dar o auxílio.
Diante da necessidade de Madalena, e da negativa de Rafaela, Madalena teve que entrar em juízo para requerer pensão
alimentícia. Diante do caso responda:
a) Madalena, ao se negar a dar ajuda à sua mãe, viola norma moral ou/e jurídica? Explique VIOLA NORMA MORAL
E JURIDICA. MORALMENTE É INACEITÁVEL QUE FILHOS ABANDONEM SEUS PAIS. JURIDICAMENTE
O DIREITO PROTEGE AS RELAÇÕES FAMILIARES ESPECIALMENTE PARA GARANTIR O DIREITO DE
SUBSISTÊNCIA.
b) Há semelhança entre as normas morais e jurídicas aplicáveis ao caso? Justifique. SIM. AS NORMAS MORAIS
ESTÃO CONTEMPLADAS NAS NORMAS JURIDICAS E ASSELHAM-SE POR QUE VISAM A MESMA
FINALIDADE: A GARANTIA DO DIREITO DE SUBSISTÊNCIA.
c) Considerando a Teoria Tridimensional do Direito, o que é fato, valor e norma diante desse caso concreto? FATO:
NARRATIVA DO ACONTECIMENTO SEM JULGAMENTO. VALOR: O JULGAMENTO DE CERTO OU
ERRADO EM RAZÃO DO ACONTECIMENTO. NORMA: A PREVISAO LEGAL REGULANDO O FATO
27). Paulo Nader, em sua obra Introdução ao Estudo do Direito, 2009, p. 85, apregoa que "a norma jurídica é preceito
de ordem que obriga a todos que estejam em situação jurídica similar". Essa característica da norma é chamada de:
a) abstração b) generalidade c) coercibilidade d) imperatividade e) heteronomia
28). Ramo do direito que regula relações jurídicas que envolvem pessoas, na condição de particulares, estabelecendo
normas sobre direitos sociais ou laborais, normas estas que, cada vez mais, sofrem a ingerência estatal, a qual atua
limitando a autonomia de vontade das partes:
a) Direito Civil b) Direito Administrativo c) Direito Comercial d) Direito do Trabalho e) Direito do Consumidor
31). Em relação aos países da Common Law, de Direito Consuetudinário, é fonte principal do Direito:
a) o costume b) a doutrina c) a religião d) a analogia e) a hermenêutica
32) Assinale a alternativa. São características da Moral que a distingue do Direito, EXCETO:
a) sanção difusa b) Incoercibilidade c) coercibilidade d) Interioridade e) Espontaniedade.
33). Maria Helena Diniz , “vigência não se confunde com eficácia; logo, nada obsta que uma norma seja vigente sem
ser eficaz, ou que seja eficaz sem estar vigorando”. Assim, se o Estatuto do Idoso prevê gratuidade nos transportes
públicos e os motoristas impedem o acesso livre dos idosos aos ônibus, temos, neste caso:
a) Norma vigente e eficaz, mas sem fundamento ético.
b) Norma vigente, com fundamento ético, mas não eficaz.
c) Norma com fundamento ético, mas não vigente e não eficaz.
d) Norma eficaz, sem fundamento ético, mas não vigente.
e) Norma eficaz, mas não vigente, pois não possui fundamento ético.
34). O Estatuto do Idoso, apesar de ser perfeito produto de processo legislativo, obedecendo aos trâmites legais, emanado
de autoridade competente, não produz os efeitos sociais desejados, assim como várias outras leis de nosso ordenamento
jurídico. À tal fenômeno se dá o nome de:
a) Ineficácia da norma b) Invalidade da norma c) Ilegitimidade da norma
d) Coercibilidade da norma e) Subjetividade da norma
35) ASSUNTO AINDA NÃO MINISTRADO A lei, a partir do momento em que entra em vigor, é obrigatória para
todos os seus destinatários, não podendo o juiz negar-se-á aplica-la ao caso que está julgando. Entrando em vigor, a
ninguém é lícito ignorar a lei. A doutrina, seguida pela maioria dos juristas do século passado, encontrou-o na presunção
absoluta do conhecimento da lei. A justificação desse princípio decorre, segundo a opinião moderna, da necessidade
social de que, publicada a lei, transcorrida a vacatio legis, deve ser a lei aplicada mesmo aos casos em que for arguida
sua ignorância. Na verdade, a multiplicidade de leis, fenômeno característico de nossa época, dificulta o conhecimento
de todas as leis pelos próprios juristas, quanto mais pelos leigos. Assim, esse princípio só pode ser justificado tendo em
vista:
a) As razões de ordem racional, pois se alguém afirma desconhecer a lei, isto deve ser levado em consideração sempre.
b) As razões de ordem moral, pois são estas em última instância que fundamentam o ordenamento jurídico.
c) As razões de ordem ética, pois não fica bem desconhecer as leis.
d) As razões de ordem social, já que a necessidade da segurança jurídica exige tal postura.
e) A necessidade de impor a ordem através do convencimento da sociedade, que como o cliente, sempre tem razão.
36). Em relação ao Direito como sendo a ciência do DEVER SER, marque a alternativa CORRETA:
a) Apenas as alternativas B e D estão corretas.
b) As leis jurídicas, por serem construções heterônomas, correspondem à ciência do ser (SOCIOLOGIA).
c) As leis da física indicam aquilo que na natureza necessariamente é.
d) As leis da física, diferentemente das leis jurídicas, correspondem à ciência do dever ser.(O SER DA NATUREZA)
e) As leis jurídicas e as lei da física se equivalem. (SER E DEVER SER)
37). Sobre a teoria pura do direito de Hans Kelsen tem como principal fundamento:
a) Estabelece critérios de interpretação da norma jurídica
b) Baseia seu fundamento nos critérios de constitucionalidade das normas, sem levar em consideração seus critérios de
ordem hierárquica.
c) Cria sistemas de análise e julgamento das questões encaminhadas ao Poder Judiciário.
d) A busca de fundamento em uma norma de caráter superior para fins de validar normas de caráter
intermediária e inferior.
e) Decorre do sistema pós-positivismo estabelecido no pós-guerra.
39) A dicotomia entre Direito Público e Direito Privado, para Hans Kelsen, assim se resolve:
a) A Quando a finalidade do direito for o Estado, teremos o Direito Público, quando for o indivíduo, teremos o Direito
Privado.
b) O direito será público ou privado de acordo com a predominância dos interesses.
c) Quando o Poder Público participa da relação jurídica, investido de seu "inperium", impondo sua vontade, em
uma relação de subordinação, teremos o Direito Público. Quando for a relação entre particulares, em um mesmo
plano de igualdade, teremos o Direito Privado.
d) Todo Direito é público porque todas as relações jurídicas se apoiam na vontade do Estado, já que este é o responsável
direto e imediato pela segurança e harmonia social.
e) Quando a iniciativa da ação for o Estado, teremos o Direito Público, quando for o particular, teremos o Privado.
42). "Toda relação social é uma relação jurídica, mas nem toda relação jurídica é uma relação social." Considerando
esta frase, julgue verdadeira ou falsa justificando a sua resposta. FALSA. TODA RELAÇÃO JURÍDICA É UMA
RELAÇÃO SOCIAL, MAS NEM TODA RELAÇÃO SOCIAL É UMA RELAÇÃO JURÍDICA.