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Lista de Figuras
Figura 5.2.1 Digitalização de dados por imagem satélite e cálculo de áreas no Arcview
3.2a
Figura 6.3 Representação gráfica dos diferentes métodos usados para o cálculo das
demandas por rega na Bacia do rio Umbelúzi
Lista de Tabelas
Tabela 6.3.1. Ilustrando a demanda mensal e anual para agricultura, considerando todas
a áreas de rega por gravidade
Tabela 6.3.2: Ilustrando as demandas mensal e anual de todas as áreas para agricultura
de rega por aspersão
Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
Tabela 6.3.3: Ilustrando as demandas mensal e anual de todas as áreas para agricultura
de rega por gota-a-gota
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Edson Vitorino Jambane, 2017
Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................ 5
1.1. Contexto ....................................................................................................................... 5
1.2. Problemática e Justificativa ....................................................................................... 6
2. Objectivos............................................................................................................................. 6
2.1. Objectivo Geral ........................................................................................................... 6
2.2. Objectivos específicos .................................................................................................. 6
3. Revisão Bibliográfica .......................................................................................................... 7
3.1. Bacia Hidrográfica ...................................................................................................... 7
3.2. Demanda Hídrica ........................................................................................................ 7
3.3. Precipitação ................................................................................................................. 8
3.4. Caudal .......................................................................................................................... 8
3.5. Caudal Ecológico ......................................................................................................... 8
3.6. Escoamentos................................................................................................................. 9
4. Área de estudo ..................................................................................................................... 9
4.1. Localização geográfica ................................................................................................ 9
4.2. Características Fisiográficas da Bacia de Umbelúzi .............................................. 10
4.2.1. Geologia e Topografia ....................................................................................... 10
4.2.2. Solos .................................................................................................................... 11
4.2.3. Relevo ................................................................................................................. 12
4.2.4. Hidrografia ........................................................................................................ 12
4.2.5. Hidrogeologia..................................................................................................... 13
4.2.6. Clima .................................................................................................................. 13
4.2.7. Precipitação........................................................................................................ 14
4.2.8. Evaporação ........................................................................................................ 15
4.2.9. Ocupação Hidrológica....................................................................................... 15
4.3. Uso e Cobertura da Terra..................................................................................... 15
4.4. População ................................................................................................................... 15
4.5. Organização Social .................................................................................................... 16
5. Materiais e Métodos .......................................................................................................... 16
5.1. Material ...................................................................................................................... 16
5.2. Métodos ...................................................................................................................... 16
5.2.1. Tratamento de dados ........................................................................................ 16
6. Resultados .......................................................................................................................... 21
6.1. Áreas levantadas através de imagem satélite .......................................................... 21
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Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
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Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
1. Introdução
1.1. Contexto
A água é um recurso fundamental para o desenvolvimento sustentável, mas muitas
vezes não é tida em conta. De forma a se encontrar soluções eficazes e duradouras
para os problemas relacionados com os recursos hídricos, é necessário um novo
paradigma de gestão e governança da água. Este novo paradigma é materializado no
conceito de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH), que foi definida pela
Global Water Partnership (GWP) como "um processo que promove a gestão e
desenvolvimento coordenado de água, da terra e dos recursos relacionados, a fim de
maximizar o bem-estar social e económico de modo equitativo, sem comprometer a
sustentabilidade dos ecossistemas vitais".
Com a ajuda destas ferramentas o presente relatório tem como base o cálculo das
demandas de uso doméstico, agropecuário e ambiental com base de dados realísticos
e projectados.
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Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
Calcular as Demandas Hídricas e Seus Diferentes tipos de Uso na Bacia do
Umbelúzi
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Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
3. Revisão Bibliográfica
CRUCIANI (1976), define micro bacia hidrográfica como sendo a área de formação
natural, drenada por um curso d’água e seus afluentes, a montante de uma seção
transversal considerada, para onde converge toda a água da área considerada. A área
da micro bacia depende do objectivo do trabalho que se pretende realizar (não existe
consenso sobre qual o tamanho ideal).
A ONU considera que o acesso básico ocorre quando uma família dispõe de, pelo
menos 20 litros per capita por dia e percorre uma distância inferior a 1Km para
busca-la. Sob o ponto de vista da garantia de uma boa saúde, a Organização Mundial
da Saúde aponta que o acesso diário mínimo é de 50 litros de água por pessoa/dia.
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A água virtual, por sua vez, além de considerar o volume de água consumido, leva
em conta o local de produção dos bens, a fonte da agua e em que ponto da cadeia ela
é utilizada.
3.3. Precipitação
É definida pelo deposito de agua no globo terrestre proveniente da atmosfera
podendo efectuar-se no estado solido ou liquido resultante em diferentes formas de
precipitação (Holtz, 1976).
3.4. Caudal
Consiste na quantidade de água que atravessa por segundo uma secção transversal
de um curso de água, em regra expresso em metro cúbico por segundo (m3/s). Varia
ao longo dos cursos de água e com as estações do ano. Em geral, o regime de um
curso de água depende do regime climático da sua bacia hidrográfica, da natureza
dos terrenos e tipos de vegetação.
O nível de escoamento estabelece uma relação entre a vazão e a região de
aproveitamento. O coeficiente de escoamento corresponde à relação entre o nível de
escoamento e a precipitação média.
A curva de vazão traduz a relação entre o nível de escoamento e o caudal num ponto
determinado da corrente fluvial, obtendo-se da linha de corrente fluvial a linha de
vazão da corrente.
O estudo dos caudais constitui a base da investigação hidrológica.
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Segundo Belaud et al, (1989), define-se caudal ecológico como sendo o nível
mínimo necessário manter num curso de agua de modo a permitir o crescimento e
reprodução das espécies piscícolas. Resumidamente, considera três (3) níveis para o
caudal ecológico:
3.6. Escoamentos
É a quantidade de água que atravessa uma secção de um curso de agua num dado
intervalo de tempo. Pode ser em volume (metros cúbicos) ou em altura da agua
uniformemente distribuída sobre a área, em planta, da correspondente bacia
hidrográfica (milímetros).
4. Área de estudo
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4.2.2. Solos
Na bacia do Umbelúzi predominam solos dos tipos areai castanha a Norte, a
Oeste franco argiloso, a Sul franco argiloso arenoso na região central uma
mistura de solos desde à franco arenosa até a franco argilosos arenosos variando
em muitos casos em profundidades e cores. O mesmo comportamento também
se verifica ao longo da costa ao longo da fronteira, solos vermelhos permeáveis e
lito solos impermeáveis. A bacia moçambicana é caracterizada por um extracto
graminoso abundante, predominante nas matas, junto à fronteira na zona central
encontra-se matas e florestas aberta (Figura 4.2.2.), (Vilanculos,A e
Zimba,B.2010).
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4.2.3. Relevo
Quando se desloca no sentido N-S, a zona mais montanhosa situa-se no extremo
Oeste da bacia, com altitudes máximas da ordem dos 1800 metros, que desce
rapidamente para os 600 metros e depois mais suavemente até atingir a curva de
nível dos 300 metros, que se situa sensivelmente a meio do eixo maior. Ao
longo da fronteira entre Moçambique e a Suazilândia ergue-se a cordilheira dos
Libombos, o rio atravessa por uma passagem apertada e sucessivamente o vale
alarga até a foz, dispondo de óptimas terras aptas ao regadio (Carvalho, J,
D.1974).
4.2.4. Hidrografia
O rio principal que na Suazilândia é designado por Black Umbelúzi, tem
extensão de aproximadamente 270km. A cerca de 30km da fronteira, ainda em
território da Suazilândia, recebe o tributário mais importante, o White Umbelúzi.
Os principais afluentes do rio Umbelúzi em território nacional são: o rio
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4.2.5. Hidrogeologia
Refere-se ao que se conhece acerca da parte moçambicana da bacia, pois, do
lado do território da Suazilândia não se possuem dados. As toalhas mais
características são as das aluviões, dos grés, dos basaltos e dos riólitos do karro,
está dominando a maior parte da bacia moçambicana.
4.2.6. Clima
De acordo com a classificação de Koppen, predomina na zona Sul da bacia o
tipo climático seco de estepe (BS) com excepção da zona de Goba que é tropical
chuvoso de savana (AW), na zona Norte o tipo seco de estepe com estação seca
no Inverno (BSW) e na zona ocidental numa pequena mancha o tipo temperado
húmido sem estação seca (Cf). A temperatura média mensal varia entre 20°C a
25°C. A parte moçambicana da Bacia é dominada pela curva de
evapotranspiração potencial dos 1000mm. Refere-se os seguintes valores de
evapotranspiração relativos a alguns distritos pertencentes a bacia ou limítrofes:
Namaacha 980mm; Umbelúzi 1197,5mm; Moamba 1279,7; Maputo 1228,8mm;
Bela Vista 1158,4mm e Catuane com 1201,5mm. Estas características da bacia
origem eventos extremos uma vez que a precipitação concentra-se num único
período do ano originando cheias por outro lado meses sem chuvas ou fraca
pluviosidade dando origem ao fenómeno de seca.(Barrosco, 1973).
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Cálculo de demandas Hídricas para diferentes tipos de uso na Bacia do Umbelúzi
Norte Sul
150 30.0 200 25.0
PRECIPITAÇÃO (MM)
PRECIPITAÇÃO (MM)
TEMPERATURA (Cº)
TEMPERATURA Cº
25.0 20.0
150
100 20.0
15.0
15.0 100
10.0
50 10.0
50 5.0
5.0
0 0.0 0 0.0
OUT DEZ FEV ABR JUN AGO OUT DEZ FEV ABR JUN AGO
Oeste Este
200 25.0 200 30.0
TEMPERATURA (Cº)
TEMPERATURA (Cº)
PRECIPITAÇÃO (MM)
PRECIPITAÇÃO (MM)
20.0 25.0
150 150
15.0 20.0
100 100 15.0
10.0
50 5.0 10.0
50
0 0.0 5.0
OUT DEZ FEV ABR JUN AGO 0 0.0
OUT DEZ FEV ABR JUN AGO
4.2.7. Precipitação
Pela observação das isoietas medias anuais, constata-se existirem duas zonas
com características distintas, a primeira estendendo-se da costa aos Libombos e
a segunda do flanco ocidental destas elevações ao extremo oeste da Bacia. A
precipitação media cresce da costa até aos Libombos, partindo de 600mm e
atingindo 900mm decresce, seguidamente, no flanco ocidental da cordilheira dos
Libombos para 600/700 mm, aumentando depois, sucessivamente ate se situar
nos 1300 mm na região mais ocidental da bacia.
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4.2.8. Evaporação
Como ordem de grandeza dos resultados das medições observadas, a evaporação
média anual é aproximadamente de 1500mm em Goba Fronteira e de 1400mm
na Namaacha.
4.4. População
A área que utiliza recursos hídricos da bacia do rio Umbelúzi comporta uma
população de 18940018 habitantes, dos quais 91% estão distribuídos por três centros
urbanos principais, Maputo e Matola em Moçambique e Mbabane não Suazilândia e
9 % vive nas áreas rurais e 95% da população total da bacia vivem em Moçambique.
ordem dos 2,6% com HIV/SIDA e 3,2 sem HIV/SIDA. Em conformidade com as
estatísticas, a Suazilândia tem maior taxa de prevalência do HIV/SIDA (38,6% em
2001) dos dois países. Em Moçambique, a taxa de prevalência do HIV/SIDA era de
16,4% em 2004, ambos países têm feito grandes esforços no sentido de reduzirem a
epidemia, através de programas abrangendo educação, nutrição e saúde, água,
saneamento e higiene. (Miambo, A.A.1996).
5. Materiais e Métodos
Para a realização do presente trabalho, um conjunto de materiais e métodos foram
necessários, garantindo assim que os dados colhidos ao longo da pesquisa apresentem
resultados precisos para a tomada de decisão.
Para que o estudo fosse feito foi necessária uma base de dados correspondente ao GIS
que nos possibilitou cortar a bacia hidrográfica e em seguida fazer alguns estudos na
bacia correspondente.
5.1. Material
Um computador;
Uma calculadora;
Software GIS Arcview 3.2 usado para estimativas de áreas;
Software ArcMap 10 usado para representação de mapas;
Microsoft Office Excell 2013.
5.2. Métodos
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𝑨𝒓𝒆𝒂
𝑨𝒓𝒆𝒂 (𝒌𝒎𝟐 ) =
𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎
𝑷𝒊 ∗ 𝑨𝒓𝒆𝒂
𝑷𝒊 𝒎 =
𝑨𝒓𝒆𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
[i]
Onde:
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18
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[ii]
Onde:
[iii]
Onde:
O outro método que foi ensaiado para o cálculo das demandas para agricultura
foi o de constante regional proposto por DNA, 1996, onde para a região do
Umbelúzi o volume mensal é estimado tendo em consideração ao valore
dotativo de 10000m3/ha/ano.
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𝐕𝐦𝐞𝐧𝐬𝐚𝐥 = 𝐀 ∗ 𝐃𝐨𝐭
[iv]
Onde:
A – Área
Dot – Dotativo regional
Para tal, foi necessário criar se uma tabela onde constam as probabilidades de
ocorrência de precipitação correspondente a cada mês, o número de observações,
o Ranking e os caudais mensais fornecidos pelo DNA, para que se fosse possível
chegar aos dados que possibilitam a construção da curva de duração, sendo estes
organizados de forma decrescente, ou seja, (de Z à A).
𝒎
𝑷=
𝒏+𝟏
[v]
Onde:
Após obter resultados, foi possível traçar gráfico da curva de duração que nos
demonstra os caudais mensais e volumes totais de precipitação. Os caudais pré-
estabelecidos foram dos anos 2000/2001 à 2013/2014.
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𝑷𝒊 𝒎
𝑷𝒊𝒎 (𝒎) =
𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎
[vi]
Onde:
DA – Demanda ambiental
Pi m – Precipitação total expressa em m2
Área total – Área total da bacia
DA = 3656.83 x 0.00090710004
DA = 3.317106 m3
6. Resultados
6.1. Áreas levantadas através de imagem satélite
A figura abaixo representa o exemplo das áreas digitalizadas em toda bacia do
Umbelúzi e os seus principais tipos de rega. Neste processo, 3 principais tipos de
áreas irrigadas foram encontrados, mas somente 2 representados que são as de rega
por aspersão e as não parcelas ou irregulares que aplicam rega por gravidade.
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Volume Volume
Consumo per População
Distrito Mensal Anual
capita/dia total
(Mm3) (Mm3)
Boane 30 167841 0.15 1.81
Matola 80 997702 2.39 28.73
Cidade de
80 1273076 3.06 36.66
Maputo
Total - 2438619 5.60 67.21
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possível notar que todas as áreas de rega por gravidade ocupam 79.22ha e
consumem um volume mensal 0.078Mm3 e 0.85Mm3 ano.
Volume Volume
Área (ha)
Mensal (Mm3) Anual (Mm3)
Volume Volume
Área (ha)
Mensal (Mm3) Anual (Mm3)
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Áreas Volume
(ha) Mensal Volume Anual
Gota a gota para Aspersão 42.01 0.03 0.33
Gota a gota para
Gravidade 79.22 0.05 0.61
1.00 0.85
Volume (Mm3)
0.80 0.61
0.60 0.42
0.40 0.33
Aspersão
17%
29%
Gravidade
Figura 6.3 Representação gráfica dos diferentes métodos usados para o cálculo das
demandas por rega na Bacia do rio Umbelúzi
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165.4
200 128.5
93.7 92
54.5 54.3 43.2 30.9 27.2 Caudal
100
0 Power (Caudal)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidade
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40 20.4 15 14.9
14.3 13.4 13 12 Caudal
20 0
Linear (Caudal)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Linear (Caudal)
Probabilidade
100
54.1 51.6
40.4 34.8
50 25.3 24.1 18.3 16.7 16.6 14.1 caudal
0 Power (caudal)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidades
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100 56.8
36 32.7 32.6 29
50 15.8 14 9.9 6.7 5.1 caudal
0 Power (caudal)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidades
400 249.5
178.5159.6158.9
200 109.8 98.6 caudal
48.9 35.8 34 23.5 17.6 15.4
0 Power (caudal)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidades
158.7133.4
200 88 83.1 78.4 59.9
42.7 29.7 28.2 25.8 18.4 caudal
100
0 Power (caudal)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidades
74.1 69.9
100 41.1 30.5
22.5 21.1 17.7 16.3 11.9 7.8 caudal
50
0 Power (caudal)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidades
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200 123.8107.2
91.1 80.5 58.6
100 48.6 47.6 35.9 30.7 caudal f
18.1
0 Power (caudal f)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Probabilidades
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2005/06 705.3053061
2006/07 466.9973647
2007/08 383.1659635
2008/09 439.5758328
2009/10 978.5867978
2010/11 1051.345282
2011/12 514.0634028
2012/13 1311.947454
2013/14 1145.131015
7. Conclusão
Após a realização do presente trabalho de pesquisa foi possível perceber que quando se
trata de uso de água é a cidade de Maputo é a que mais volume de água utiliza com um
volume mensal estimado em (3.06 Mm3) e anual estimado em (36.66 Mm3) devido as
atividades que nela se encontram instaladas, tais com a indústria, hotelaria, entre outro
que acabam por depender maior volume de água devido as suas atividades. Seguido
temos a Cidade da Matola com cerca de (2.39 Mm3) mensal e um volume anual de
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(28.73 Mm3) anual e não obstante o distrito de Boane actualmente consome o volume
mais baixo tendo sido calculado em (0.15 Mm3) mensal e (1.81 Mm3) anual.
No que concerne ao tipo de rega, após efectuar cálculos, os resultados indicam nos que
a rega por aspersão é a que mais consome a água em relação aos outros métodos,
portanto é recomendável que se use os métodos de rega por gravidade e gota-a-gota.
E com ajuda do Microsoft Office Excel 2007 e ArcView 3.2ª foi possível obter dados
muito importantes para que o trabalho fosse realizado e com esses componentes foi
possível alcançar os objectivos traçados no início do presente trabalho, 95% da
população total da bacia vivem em Moçambique a área que utiliza recursos hídricos da
bacia do rio Umbelúzi comporta uma população de 18940018 habitantes, dos quais 91%
estão distribuídos por três centros urbanos principais, Maputo e Matola (Moçambique) e
Mbabane (Suazilândia) e 9 % vive nas áreas rurais.
8. Referencias bibliográficas
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