Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
1. PROGRAMAÇÃO DE AUTÓMATOS
Os bits são endereçados pelo número do word em que se encontram e pela posição
que ocupam nessa word (há também autómatos onde o endereçamento é contínuo,
ou seja, começa em zero e segue a numeração decimal, independentemente de
serem bits de entrada, saída ou internos).
Exemplo:
Se voçê pretender endereçar o 7º bit da 2ª word, então o seu endereço será 106.
Se voçê pretender endereçar o 1º bit da 1ª word, então o seu endereço será 000.
1
E se pretender endereçar o 13º bit da 4ª word, então o seu endereço será 313 ou 3.C
conforme a notação.
2
directamente o seu estado. Este pode depender de funções que são executadas por
programa ou pode ser determinado pelo CPU. São usados para monitorizar
operações do PLC, aceder a impulsos de clock e sinalizar erros.
Contexto da experiência e
da realidade Há no entanto dispositivos que permitem a
programação directa em esquema de contactos ( por
Antes de introduzir um ex. Software para PC). O programa é introduzido nos
programa através da endereços de memória do programa. Cada endereço
consola, você convertia os contém uma instrução, os seus parâmetros de
diagramas de contactos definição e todos os parâmetros requeridos por essa
numa lista de instruções! instrução.
3
Os endereços de memória do programa (linhas do programa) começam em 0 e estão
limitados pela capacidade da memória de programa. Cada fabricante de autómatos
tem formas diferentes de levar a cabo a programação de um PLC e por isso as suas
especificidades;
4
Figura 58.01
Cada fabricante de PLC pode usar uma linguagem própria para realizar esta tarefa,
mas como regra geral são respeitadas certas semelhanças entre elas. Muitas das
linguagens de programação de PLC são baseadas na linguagem Ladder que tem as
suas raízes na lógica de relé. Este foi o motivo da abordagem especial do
funcionamento do Relé antes de tudo.
Esta linguagem, para além dos contactos normais, permite a introdução de funções
matemáticas, de controlo analógico, operações de contagem e temporização, etc.
Outras linguagens alternativas usam representações Booleanas como base da
programação.
5
que se pretende alterar. O objectivo é alcançar uma linguagem única – linguagem
padrão para toda e qualquer marca de Autómato. Para isso a norma IEC 1131-3,
actual 61131-3 estabelece as normas (regras) para escrita de linguagem de
programação de autómatos segundo padrões internacionais.
Dentre estas, neste módulo vamos abordar com grande enfoque a Linguagem em
Lista de Instruções, Linguagem em Diagrama de Contactos e Linguagem em Gráfico
Sequencial de Funções (Grafcet).
6
Funções lógicas: And lógico, Or lógico; funções de comparação (=, > e <);
funções pré-programadas (temporizadores e contadores), etc.
Figura 58.02
Mnemónica
São, tipicamente, verbais, e utilizados para
Conceptualização
memorizar listas ou fórmulas, e baseiam-se em
7
processo artificial utilizado para tornar a memorização mais eficaz ou simplesmente
“alguma coisa” que facilita a lembrança.
Linha de programa
Figura 58.03
Figura 58.04
8
Endereço Instrução Dados
00000 LD 000.00 <WRITE>
00001 OUT 010.00 <WRITE>
00002 END(01) <WRITE>
Instrução
Especifica a operação a ser executada pelo programa. É representada em
mnemónica e possui um símbolo que é próprio do autómato a utilizar.
Operando
Indica os dados, os bits, bytes ou words, sobre os quais as instruções do programa
vão operar. A cada linha do programa está subjacente o endereço da memória do
autómato que corresponde ao número da linha. O mesmo destina se a indicar a
posição da instrução na memória do programa, ou seja, determina a ordem pela qual
o programa é executado. O endereço com inicio na linha zero é fornecido pelo
autómato e incrementado automaticamente após a validação de cada linha. A linha
do programa do programa indicada no exemplo, embora seja escrito de maneira
diferente nos três autómatos tem, exactamente o mesmo significado.
Exemplo:
Programação de função lógica “S” nos autómatos Twido, S7-200, e CPM1A:
S = (a + /b)*c
9
O mesmo programa em autómato da OMROM seria formulado da seguinte forma:
Observe se que neste caso “/b” significa variável negada. As variáveis de entrada “a”,
“b”, “c”, e de saída “S” conforme se irá verificarmos capítulos seguintes, serão
substituídos pelos códigos referentes as entradas e saídas dos respectivos
autómatos.
10
A linguagem gráfica utiliza a técnica de relés e consiste em conjunto de símbolos
gráficos para elaborar o programa do autómato. Estes símbolos incluem três formas
básicas:
Contactos – representam condições lógicas de entrada tais como botões de
pressão, interruptores, condições internas, etc.
Bobina – representam condições lógicas de saída, actuam sobre lâmpadas,
motores, etc, também podem representar condições de internas de saída.
Contacto
fechado
Figura 58.05
Figura 58.06
11
Relação diagrama de contacto, programa e esquema eléctrico
Figura 58.07
Figura 58.08
12
1.1.3. Linguagem de Gráfico Sequencial de Funções (Grafcet)
Como já foi dito, um sistema pode geralmente ser dividido num bloco operativo e
num bloco de controlo. O bloco operativo executa determinadas operações que são
ditadas pelo bloco de controlo. A unidade de controlo, por sua vez, recebe feedback
do bloco operativo por forma a manter-se actualizada da evolução do processo.
Características do Grafcet
Facilidade de interpretação
Modelagem do seqüenciamento
Modelagem de funções lógicas
13
Modelagem da concorrência
Origem na França nos meados dos anos 70
Norma IEC 848 (norma francesa NF C03-190)
Fabricantes de CLP adoptam o Grafcet como linguagem de programação
Figura 58.09
Processamento linear
Os estados do processo estão dispostos em linha. Independentemente das
condições do processo, este consta de uma sucessão de passos que se executam
sempre, e na mesma sequência.
14
Figura 58.10
Processamento alternativo
A determinada altura do processo, a sequência pode tomar caminhos alternativos de
acordo com as condições estabelecidas. Estas condições, no entanto, têm de
assegurar que só uma das alternativas se pode verificar.
Figura 58.11
Processamento paralelo
15
Figura 58.12
RAM Dados
Programa
Constantes
EEPROM Salvaguardar programa e constantes
Salvaguardar palavras internas
Figura 58.13
16
Uma parte da memória é acedida em formato de bit e a outra parte é acedida em
formato de palavra de 16 bits. Na memoria de palavras encontram se o programa de
aplicação, os dados referentes a aplicado, e as constantes.
Designação Código
Bits de entrada %I
Bits de saída %Q
Bits internos %M
Bits do sistema %S
Bits dos temporizadores %TM
Bits de contadores %C
Figura 58.14
Bits de entrada (I/Q) - são bits que correspondem aos terminais de entrada e saídas
do autómato. São as imagens lógicas dos estados eléctricos destes terminais.
Bits internos (M) - são bits que se destinam a armazenamento de valores intermédios
durante a execução do programa e outras informações.
17
Bits de temporizadores (TM) - bits que estão associados a aos temporizadores.
Activam se no final de temporização.
Bits de contadores (C) - bits que estão associados aos contadores. Activam se no
final das contagens.
As informações contidas na memória EEPROM não se perdem uma vez que este
tipo de memória não é volátil. Na memória RAM, memória volátil, as informações são
salvaguardadas caso o autómato não esteja alimentado, por bateria interna por um
período de 30 dias.
Endereçamento da memória
Os dados localizados na memória do autómato TWIDO podem ser acedidos em
forma de bit ou palavra. Alem disso, sendo a memória do autómato constituída por
diferentes áreas, para aceder a cada uma das suas posições é necessário um
endereço concreto. Este é formado por um código dos endereços mais comuns:
18
Figura 58.15
Exemplo 1:
%M25= Bit interno número 25
%S13=Bit do sistema número 13
%TM4.Q=Bit de saída do temporizador número 4
%C10.D=Um dos bits de saída do contador número 10
Entradas e Saídas
Para endereçar as entradas e saídas de um autómato, sem ligação em rede utiliza se
o seguinte formato:
Figura 58.16
Exemplo 2:
%I0.50 Entrada numero 5 do autómato base
%Q1.2=Saida numero 2 do módulo de expansão com endereço 1
%Q3.2=Saida numero 2 do módulo de expansão com endereço 3
%I3.2=Entrada numero 2 do módulo de expansão com endereço 3
%Q0.2=Saida numero 2 do autómato base
19
Figura 58.17
Exemplo 3:
%I0.5=entradas número 5 do autómato master da ligação em rede
%Q01.4=Saida número 4 do módulo de expansão número 1do autómato master de
ligação em rede.
%I3.0.1=Entrada número do autómato slave numero 3 da ligação em rede
%I0.3.2=Entrada número 2 do módulo de expansão número 3 do autómato master de
ligação em rede
Figura 58.18
20
Exemplo 4:
%MW12=Palavra interna numero 12
%KW25=Palavra constante numero 25
%SW28=Palavra do sistema numero 28.
Nota – A palavra %MW0 não contem os bits %M0 a %M15. As memórias das
palavras e dos bits, nos autómatos Twido, são independentes umas das outras.
CPU’s
Áreas de 10 E/S 16 E/S 24 E/S
memórias
Bits internos %M0 a %M127 (128) %M0 a M127 (128) %M0 a %M255 (256)
Bits do sistema %S0 a %127 (128) %S0 a %S127 (128) %S0 a %S127 (128)
Temporizadores %TM0 a TM63 (64) %TMO a TM63 (64) %TM0 a TM127 (128)
Contadores %C0 a %C127 (128) %C0 a %C127 (128) %C0 a %C127 (128)
entradas
Terminais das %Q0.0 a %Q0.3 (4S) %Q0.0 a %Q0.6 (7S) %Q0.0 a %Q0.9 (10 S)
saídas
Figura 58.19
21
Modelo Modular
CPU’s
Áreas de memórias 20 E/S 40 E/S
Bits internos %M0 a %M255 (256) %M0 a %M255 (256)
Bits do sistema %S0 a %127 (128) %S0 a %S127 (128)
Temporizadores %TM0 a TM127 (128) %TM0 a TM127 (128)
Contadores %C0 a %C127 (128) %C0 a %C127 (128)
Entradas %I0.0 a %I0.11 %I0.0 a %I0.23
%I0.0 a %I4.31 %I1.0 a %I7.31
Saídas %Q0.0 a %Q0.7 %Q0.0 a %Q0.15
%I1.0 a %Q4.31 %Q1.0 a %Q7.31
Terminais das entradas %I0.0 a %I0.11 (12E) %I0.0 a %I0.23 (24E)
Terminais das saídas %Q0.0 a %Q0.7 (8S) %Q0.0 a %Q0.15 (16S)
Figura 58.20
22
normalmente
%S10 O sistema coloca o a zero quando detectar erro nas 0 S
entradas e saídas.
%S11 O sistema coloca o a 1, se acontecer ultrapassagem de cão 0 S
de guarda - watchdog
%S13 Bit que vai a 1 no primeiro ciclo, após ordem de execução 0 S
do programa
%S69 No estado zero o Led STAT do painel frontal, colocado pelo 0 U
utilizador esta apagado. No estado 1 o Led esta aceso
Figura 58.21
Designação Código
Bits Internos IR
Bits Especiais SR
Bits de Retenção HR
Bits Auxiliares AR
Bits de Ligação LR
Temporizadores/Contadores TC
Memória de Dados DM
Figura 58.22
23
Bits internos (IR) – Bits que podem o estado de variáveis ou o resultado de equações
durante a execução do programa. São formados pelos de trabalho e pelos bits de
entrada e saída.
Bits de trabalho (Word bits) – São bits que fazem parte da área IR e que podem ser
utilizados para qualquer função no programa, excepto como bits de E/S.
Bits de E/S – São bits que também fazem parte de IR. Destinam se a programação
de entradas e saídas internas ou externas. Os primeiros bits E/S correspondem
fisicamente os terminais de entrada e saída, são imagens lógicas dos estados
eléctricos de entradas e saídas reflectindo o estado ON/OFF destes terminais. Os
restantes bits de E/S só são acessíveis através de programação.
Bits Especiais (SR) - Bits utilizados para funções específicas. Disponibilizam sinais
de relógio, flags, bits de controlo e informações sobre o estado do autómato.
Bits de retenção (HR) - São bits usados para guardar e memorizar dados quando o
autómato é desligado. Estes bits utilizam se da mesma forma que os bits de trabalho.
Bits de ligação (LR) – são bits usados na comunicação com outros autómatos.
24
2.1.2. Salvaguarda da memória
Nos autómatos CPM1A a memoria utilizada para salvaguardar o conteúdo das áreas
DM (leitura e escrita), HR, AR e valores dos contadores é do tipo RAM; possui um
condensador de backup que, a temperatura ambiente de 25° C, é capaz de
salvaguardar os dados durante 20 dias. Nos autómatos CPM2A esta salvaguarda é
efectuada por uma bateria com duração de cerca de 5 anos a temperatura de 25°C.
O programa de aplicarão a área DM (só leitura) e a área de dados do setup, é
salvaguardado em memória Flash RAM.
Endereçamento de Memoria
25
Figura 58.23
Para endereçar uma área por palavra, para alem das letras identificadoras de áreas
são necessários mais um, dois ou três dígitos (dependendo da área).
Para endereçar um bit de uma área são necessários, para alem das letras
identificadoras de áreas e dos dígitos referentes ao número da palavra, os dígitos
que indicam o número do bit. A área DM só é acessível por palavra: Não é possível
isolar um determinado bit. As restantes áreas são acessíveis por bits e por palavras.
26
Bits temporários TR0 a TR7 (8)
Bits de temporizadores e TC000 a TC 127 -4 (128)
Contadores
Figura 58.24
27
organizada, de acordo com as funções a realizar. Por áreas (conjunto de bits) das
quais, pela sua importâncias indicam as seguintes:
Área das entradas;
Área das saídas;
Área das variáveis;
Área das marcas;
Área das marcas especiais;
Área de temporizadores;
Área de contadores
Áreas de entrada e saída – são ares que correspondem aos bits de entrada e saída
do autómato e que se destina a programação de entradas e saídas externas ou
internas.
28
Os bits dos terminais de E/S são fisicamente acessíveis enquanto os restantes bits
de E/S, quando não disponíveis como terminais de E/S, só são acessíveis através de
programas.
Áreas das marcas – são áreas onde podem ser guardados os resultados intermédios
de operações e outras informações de controlo.
Áreas de marcas especiais – são áreas que disponibilizam sinais de relógio, flags,
bits de controlo, e informações sobre o estado do autómato e outros.
29
Figura 58.27
Figura 58.28
Figura 58.29
30
Figura 58.30
Figura 58.31
Figura 58.32
Figura 58.33
Figura 58.34
31
Para aceder as ares referentes aos temporizadores e contadores, ‘e necessário
utilizar um endereço formado pelo identificador da área pelo numero do bit:
Figura 58.35
Os bits das áreas de memórias das diferentes CPU’s S7-200 têm os seguintes
endereços. Veja a tabela abaixo referente a endereços de autómatos S7-200.
Designação CPU
Áreas de 221 222 224 226
Memorias
Variáveis VB0.0 a VB0.0 a VB0.0 a VB0.0 a
VB2047.7 VB2047.7 VB5119.7 VB2047.7
Marcas M0.0 a M31.7 M0.0 a M31.7 M0.0 a M31.7 M0.0 a M31.7
Temporizadores T0 a T255 T0 a T255 T0 a T255 T0 a T255
(256)
Contadores (256) C0 a C255 C0 a C255 C0 a C255 C0 a C255
Entradas I0.0 a 115.7 I0.0 a 115.7 I0.0 a 115.7 I0.0 a 115.7
Saídas Q0.0 a Q15.7 Q0.0 a Q15.7 Q0.0 a Q15.7 Q0.0 a Q15.7
Terminais das I.0 a I0.5 I.0 a I0.7 I.0 a I0.7 I.0 a I0.7
entradas (6E) (8E) I1.0 a 11.5 I1.0 a I1.7
(14E) I2.0 a I2.7
(24E)
Terminais das Q0.0 a Q0.3 Q0.0 a Q0.5 Q0.0 a Q0.3 Q0.0 a Q0.3
32
saídas (4S) (6S) Q1.0 a Q1.1 Q1.0 a Q1.7
(10S) (16S)
Figura 58.36
Bits Função
SM0.0 Bit que esta sempre em On
SM0.1 Bit que vai a “1”, no primeiro ciclo, após ordem de execução do programa
SM0.2 Bit que se activa durante um ciclo se perdem-se os dados remanescentes
SM0.3 Bit que se activa durante um ciclo quando s e coloca o autómato em modo
RUN, após retomada de alimentação
SM0.4 Bit de relógios com T = 1 min (30 s em On – 30 s em Off)
SM0.5 Bit de relógios com T = 1 s (0.5 s em On – 0.5 s em Off)
SM0.6 Bit de relógio de ciclo; Está On num ciclo e off no ciclo seguinte
SM0.7 Bit que indica posição do selector do modo de funcionamento do autómato (off
== Term; On = Run)
SMB28 Byte que armazena o valor digital correspondente a posição do potenciómetro
analógico 0
SMB28 Byte que armazena o valor digital correspondente a posição do potenciómetro
analógico 1
Figura 58.37
Estas marcas só podem ser acedidas pela leitura e são actualizadas no final de cada
ciclo do autómato.
33
3. CARACTERÍSTICAS, INSTRUÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DOS
AUTÓMATOS
Figura 58.38
A gama dos autómatos programáveis compactos Twido oferece uma solução "tudo
em-um" num atravancamento reduzido (80/157 x 90 x 70 mm). Estão disponíveis oito
bases de autómatos compactos, diferentes na sua capacidade de tratamento e no
número de entradas 24 V e de saídas a relés e a transístores (10, 16, 24 e 40
entradas/saídas).
34
Estas bases compactas utilizam uma tensão de alimentação: em corrente alterna
entre 100 e 240 V (fornecendo a alimentação de 24 V aos sensores), ou em corrente
continua, entre 19.2 e 30 V (deve ser utilizada uma fonte externa para alimentar os
sensores).
35
As opções visualizador e memória na base facilitam as operações de
regulação, de transferência e de salvaguarda das aplicações: o visualizador
numérico pode ser utilizado como uma ferramenta de visualização e de
regulação local; a tecnologia EEPROM dos módulos memória permite as
operações de salvaguarda e de transferência de programa para qualquer
autómato compacto ou modular Twido.
Figura 58.39
36
Legenda:
1. Tampa superior e inferior;
2. Tampa frontal para acesso a ficha RS 485 e potenciómetros;
3. Ficha de porta de comunicação RS 485 para ligar o autómato ao PC ou
outros dispositivos que intervenham no processo;
4. Compartimento para instalação do modulo de visualização;
5. Terminais para ligação das entradas digitais e terminais de tensão de
saída de 24VDC para alimentar sensores;
6. Ligação para módulos de expansão de E/S (modulo de 24 E/S);
7. Sinalizadores que informa sobre o estado do autómato quanto ao
estado de entrada e saída;
8. Terminais para ligação de saída;
9. Potenciómetro de regulação analógica (2 no modulo de 24 E/S);
10. Local para instalação de segunda porta de comunicação (modulo de 16
a 24 E/S);
11. 11.Terminais para ligação de alimentação do autómato; 230 VAC (L, N
e PE);
12. 12.Local para instalação de cartucho de memória EEPROM ou cartucho
RTC;
37
verde Apagado Operação não executável
ERR (erro) Aceso Erro de execução
vermelho Intermitente Autómato sem nenhum programa em memória ou
transferência do programa de PC a PLC
Apagado Funcionamento normal
STAT Aceso Controlado pelo utilizador através do bit %S69
(utilizador) Intermitente
verde Apagado
E/S verdes Aceso E/S activas
Apagado E/S inactivas
Figura 58.40
38
Uma modularidade que se adapta às necessidades da aplicação a partir da
base podendo receber até 4 ou 7 módulos de expansão de entradas/saídas
digitais ou analógicas (segundo modelo).
39
Figura 58.41
Figura 58.42
Legenda:
1. Tampa frontal de acesso a ficha RS 485, ficha de entrada analógica e
potenciómetro;
2. Potenciómetro de regulação analógica;
3. Ficha para ligação de entrada analógica integrada;
4. Sinalizadores que informam sobre o estado do autómato (ver detalhes na
tabela anterior – legenda de autómato Twido compacto item 7);
5. Ficha de porta de comunicação RS 485 para ligar autómato ao PC ou a
outros dispositivos que intervenham no processo;
40
6. Compartimentos para cartuchos de memória EEPROM e cartucho RTC;
7. Ficha ou terminais com parafusos para ligação das E/S;
8. Terminais para ligação de alimentação do autómato, 24 VDC (+,- e PE);
9. Ficha para ligação do módulo de expansão de E/S;Ficha para a ligação do
módulo de visualização ou modulo de comunicação;
41
Especificações do modelo Twido modular
Modelo Modular 10 E/S 16 E/S 24 E/S
Memória do programa 3000 instruções 3000 instruções 3000 instruções
Temporizadores 128 128 128
Contadores 128 128 128
Contadores rápidos 2 2 2
Contadores muito rápidos 2 2 2
Numero de módulos de expansão 4 7 7
de E/S (digital ou analógico)
Entradas digitais 24 VDC 12 12 24
Saídas digitais 8 (transístor) 6 relé e 2 16 transístor
transístor
E/S digitais máximo 84 a 148 132 ou 244 152 a 264
Entradas analógicos integradas 1 1 1
Potenciómetros analógicos 1 1 1
Horodatadores 16 16 16
Programadores de tambor 8 8 8
Porta serie 1+1 opcional 1+1 opcional 1+1 opcional
Autómatos remotos 7 7 7
Cartucho RTC opcional opcional Opcional
Cartucho memoria EEPROM opcional opcional Opcional
Módulo de visualização do opcional opcional opcional
operador
Tempo de execução de para 0.14 a 0.9 µs 0.14 a 0.9 µs 0.14 a 0.9 µs
instrução booleana
Alimentação 24 VDC 24 VDC 24 VDC
Figura 58.44
42
por isso não são dados por ser decorados. São dados por serem consultados nos
documentos que acompanham o produto.
43
End Operation END Fim do programa
Figura 58.45
Figura 58.46
44
3.2. Características dos autómatos da OMROM
45
Alimentação do autómato
100 - 240 VAC
50 Hz/60Hz
60 VA
Entradas
24 VDC
7 mA
Saídas
24 VDC/250 VAC
2 A Max.
LED Função
run Um LED verde está on quando o PLC está a correr um programa lógico.
Fica intermitente quando o PLC está alimentado mas não tem uma
configuração correcta.
46
Baterry low Um LED verde fica on quando a bateria necessita ser mudada.
exp. link Um LED verde fica on quando uma comunicação válida ocorre no link de
exp I/O. fica intermitente quando erros ocorrem na link.
comm 1 Um LED verde está intermitente quando o porto série RS232 está a ser
utilizado com uma comunicação.
comm 2 Um LED verde está intermitente quando o porto série RS232 está a ser
utilizado com uma comunicação.
Figura 58.49
47
Interlock IL 02 Encravamento
Interlock Clear ILC 03 Fim do encravamento
Keep KEEP 11 Bloco biestável
Reversible CNTR 12 Contagem ascendente e descendente
Counter
Diferentiate Up DIFU 13 Na transição de 0 – 1 de um bit é gerado
Num scan, o valor lógico “1”
Diferentiate DIFD 14 Na transição de 1– 0 de um bit é gerado
Down Num scan, o valor lógico “1”
High-speed TIMH 15 Temporizador rápido (0.01s)
Timer
Compare CMP 20 Compara dois valores
Move MOV 21 Transfere valor
Figura 58.50
Figura 58.51
48
3.3. Características dos Autómatos S7-200
Figura 58.52
Saídas: São compostas de contactos tipo seco NA, dispostas em bornes de conexão
na parte superior do corpo do CLP. São numeradas de Q0.0 a Q0.5, perfazendo 6
saídas analógicas.
49
programado e enviado pelo cabo serial de um microcomputador. No modo STOP, o
CLP encontra-se desactivado.
50
Tempo de execução de 0.22µs 0.22µs 0.22µs 0.22µs
instrução booleana
Alimentação AC 230V 230V 230V 230V
Alimentação DC 24V 24V 24V 24V
5VDC para módulos 340 mA 660 mA 1000 mA
24VDC para sensores 180 mA 180 mA 280 mA 400 mA
Figura 58.53
51
Símbolos de Instruções Básica
Figura 58.55
52
Experimentação activa (1)
(1)
Caro estudante!
Depois de tudo o que aqui ficou dito é momento de se certificar se entendeu a
matéria, respondendo as questões que se seguem.
53
4. MODO DE PROGRAMAÇÃO DE AUTÓMATOS
Tal como já foi falado atrás actualmente o dispositivo usado para programar
autómatos é o computador devido a vantagem de uso de ferramentas muito potentes
e eficazes, a cima de tudo muita facilidade de programação.
Usando o PC é necessário um software de programação, neste caso o TwidoSoft da
empresa fabricante deste autómato (Schneider Electric) e um cabo de comunicação
entre o autómato e o PC.
54
Para alterar o modo de operação através do PC com software de
programação Twidosoft, basta seleccionar o modo STOP o Icon “ ” e para o
modo RUN o Icon .
Nos autómatos Twido, ao ser ligada a alimentação, o PLC pode arrancar em modo
de operação STOP (por defeito) ou em modo RUN, dependendo da escolha no
software TwidoSoft. Quer num caso, quer noutro caso, não há perda dos dados dos
bits internos (%Mi), temporizadores (%TMi.V) e contadores (%Ci.V). Também a
alteração do modo de operação RUN – STOP-RUN não provoca a perda dos dados
55
atrás referidos. Caso se pretenda que haja perda de dados e suficiente em
determinados casos, por exemplo contadores, utilizar se no RESET o bit do primeiro
ciclo (%S13) ou, se a utilização apenas e só deste bit não resolver a situação, por
exemplo, bits internos (%Mi), utiliza se a instrução “block da operação”, programada
como se indica.
Diagrama de contactos
Figura 58.56
Neste exemplo, após o comando RUN, ou após uma retoma da alimentação com o
automato em modo RUN, o valor logico “0”, e colocado num conjunto de 16 bits, com
inicio no bit %M0. Ou seja, os bits %M0 a %M15 são “resetados” e desta forma,
perdem a informação.
O bloco de operação, como se indica, corresponde a uma instrução MOVE.
Figura 58.57
56
Figura 58.58
3. Circuito que activa uma saída se uma entrada estiver ligada e a outra estiver
desligada
Figura 58.59
Figura 58.60
5. Circuito cuja saída oscila com período T=1 S, se a entrada estiver ligada.
Figura 58.61
6. Outros circuitos
a)
57
Figura 58.62
b)
Figura 58.63
Figura 58.64
58
b)
Figura 58.65
c)
Figura 58.66
d)
Figura 58.67
59
e)
Figura 58.68
Diagrama de contactos
60
Figura 58.69
Instruções SET/RESET
As instruções SET (S) e RESET (R) permitem manipular o estado de um bit. Se a
condição lógica que antecede a instrução SET vai a ON, o bit manipulado também
vai a ON e mantém se neste estado.
61
Figura 58.70
Figura 58.71
Figura 58.72
62
% TM n
n é o número do temporizador. O seu número máximo difere segundo o Twido,
64 (n=0 a 63) para os Twido 10 e 16 E/S e 128 (n=0 a 127) para os outros
Twido.
TM indica que é um temporizador.
% indica que é um objecto
Parâmetros de temporizadores
• Tipo: TON, TOF ou TP
• A base de tempo: 1ms, 10ms, 100ms, 1s e 1min
• %TMn.P: o valor de pré-selecção
• %TMn.V: o valor corrente
• %TMn.Q: a saída do temporizador
• E uma entrada de comando
Figura 58.73
63
Figura 58.74
Figura 58.75
TOF
64
Figura 58.76
TP
Figura 58.77
Contadores
65
%Cn
n é o número do contador. Esse número é um algarismo que vai de 0 a 31. C
indica que é um Contador.
% indica que é um objecto
Figura 58.78
Funcionamento de contadores
Figura 58.79
66
Os programadores cíclicos
Figura 58.80
67
A matriz do programador cíclico
Figura 58.81
Horodatador
Figura 58.82
68
4.2. Programação Autómato OMROM
Figura 58.83
Figura 58.84
69
Transfere o resultado das condições lógicas que antecedem esta instrução para o bit
especificado – OUT (saida/resultado)
Figura 58.85
Figura 58.86
Exemplo 6
Imaginemos um circuito controlado por um autómato cuja lógica pretendida é a
seguinte:
- O estado da saída 10.00 é dado pelo estado directo da entrada 0.00
Figura 58.87
70
Figura 58.88
Exemplo 7
Pretende-se implementar um circuito lógico que activa a saída 10.00 do autómato, só
se as entradas 0.00 e 0.01 e 0.02 estiverem activas (ON)
Figura 58.89
Exemplo 8
71
Pretende-se implementar um circuito lógico que active a saída 10.00 quando a
entrada 0.01 estiver a OFF ou quando as entradas 0.02 ou 0.00 estiverem a ON.
Diagrama de contactos e Lista de instrucoes
Figura 58.90
Diagrama de contactos
Figura 58.91 a)
Lista de instruções
72
Figura 58.91 b)
Diagrama em Blocos
Figura 58.92 a)
Lista de Instrucoes
Figura 58.92 b)
73
4.2.2. Funções de encravamento
Implementação de instrução KEEP, SET e RESET
A instrução KEEP, permite definir um relé como biestável, sendo o seu estado
definido por duas condições lógicas; uma de SET e outra de RESET. O relé
especificado na instrução ficará activo desde que a condição de SET tenha tomado o
valor ON. O relé só desactivará quando existir um valor ON na condição de RESET.
Figura 58.93
Caso haja simultaneidade das duas condições ON, a condição RESET tem
prioridade.
Figura 58.94
74
Exemplo 9:
Instrução SET
A instrução SET permite que, quando a condição lógica, que antecede a
instrução SET, vá a On, o bit associado à função comute para o seu estado
lógico On, e assim permaneça mesmo que a condição lógica, que antecede a
instrução de SET, comute para Off (Observe a figura abaixo).
Figura 58.95
Instrução RESET
Situação semelhante acontece com a instrução RESET, pois, quando a
condição lógica que antecede esta instrução vai a On, o bit manipulado é, em
simultâneo, levado a Off permanecendo nesse estado.
Figura 58.96
75
Instrução interlock
Exemplo 10:
O programa que se segue, tem activa apenas a saída 010.02, embora todas elas
(010.02, 010.00, 010.01) tenham condições lógicas para tal. A diferença está nas
condições de INTERLOK.
Figura 58.97
76
4.2.3. Funções de diferenciação
Implementação de funções DIFU (13) e DIFU (14)
Ao tentar resolver o problema anterior, deparamo-nos com algumas dificuldades.
Dificuldades essas que se compadecem com o facto de existirem condições de SET
e RESET simultaneamente para a mesma saída, como é o caso que se segue:
Figura 58.98
Instrução DIFU(13)
A instrução DIFU(13) permite activar um relé durante um ciclo de scan, sempre que a
condição lógica que antecede a instrução, transita do estado OFF para ON.
Figura 58.99 a)
Figura 58.99 b)
77
Instrução DIFD(14)
A função DIFD(14) permite activar um relé durante um ciclo de scan, sempre que a
condição lógica que antecede a instrução, transita de um estado ON para OFF.
Figura 58.100 a)
Figura 58.100 b)
78
A instrução TIM é sempre antecedida por uma condição lógica, que estando a ON
activa o temporizador. Este começa a decrementar o tempo pré-seleccionado e
quando atinge o zero, fecha o contacto TIM N
Se a condição lógica passar a OFF, implica o RESET do temporizador e
consequentemente a abertura do contacto TIM N.
Figura 58.101 a)
Figura 58.102 b)
Figura 58.103
79
Como implementar um flip flop com um período de oscilação e um duty-cycle
variável.
Figura 58.104
Contadores – CNT
A instrução CNT permite a programação de um contador decrescente. Este é
identificado com um número, tal como acontece nos temporizadores. É especificado
também o valor de PRESET que pode ser uma constante ou o valor contido numa
word.
Figura 58.105
80
Um pormenor importante de se referir, é que ao contrário dos temporizadores, os
contadores retêm o seu conteúdo, mesmo após a falha de alimentação do autómato.
Contadores – CNTR(12)
A instrução CNTR(12) permite programar um contador reversível. Tal como na
instrução CNT, este é identificado com um número. É especificado também o valor
de PRESET que pode ser uma constante ou o valor especificado por um canal
Figura 58.106
Figura 58.107
81
Nas novas famílias de autómatos CS e CJ podem utilizar-se funções de comparação
directas:
Figura 58.108
Instrução MOV(21)
A instrução MOV (MOVE) permite copiar o valor contido em A para o destino
expresso em B, sempre que a condição lógica que antecede esta instrução esteja a
ON.
• "A" pode ser um canal, um temporizador/contador ou uma constante
• "B" pode ser um canal ou temporizador/contador
Figura 58.109
Instrução MOVN(22)
A instrução MOVE NOT permite copiar o conteúdo negado de A para o destino
expresso em B, sempre que a condição lógica que antecede esta instrução esteja a
ON.
• "A" pode ser um canal, um temporizador/contador ou uma constante
• "B" pode ser um canal ou temporizador/contador
82
Figura 58.110
Figura 58.111
Assim, ele terá de conhecer vários MÉTODOS ou vias que lhe permitam atingir os
seus objectivos
83
Instrumentos de representação
Desde a concepção, o sistema a desenvolver deve ser suportado por uma
ferramenta que permita o diálogo indispensável entre o projectista/técnico e o futuro
utilizador
Figura 58.112
Especificações no grafcet
Figura 58.113
84
Etapas e acções
Figura 58.114
Etapa inicial
Figura 58.115
Ligações orientadas
Figura 58.116
Etapas activas
Figura 58.117
85
Transições
Tipos de processamento no grafcet
86
Figura 58.120: Sequencia transposta
87
Figura 58.123: Sequencia transposta
Saltos entre etapas - Podem ser feitos saltos entre etapas não consecutivas
88
12
13
AVANÇO 14
RETROCESSO
15
Figura 58.126:
Vão ser aqui abordados 3 métodos para levar a cabo a programação de processos
sequenciais, a partir do GRAFCET
Com funções de encravamento: KEEP(11) e SET RESET
Com a função: SFT(10)
Com as funções especiais: STEP(08) e SNXT(09)
Exemplos
a) Utilizando as funções SET e RESET
89
Figura 58.127:
Figura 58.128:
90
Utilizando a função KEEP(11)
Figura 58.129:
Figura 58.130:
91
Utilizando a função SFT(10)
Figura 58.131:
Figura 58.132:
92
Utilizando as funções STEP(08) e SNXT(09)
Figura 58.133:
Figura 58.134:
93
4.2.5. Programação de Autómatos S7-200
Inicialização do Autómato
Caso se pretenda que haja perda de dados quando se altera o modo de operação de
RUN – STOP-RUN, é suficiente em determinados casos, por exemplo contadores,
94
utilizar se no Reset o bit do primeiro ciclo (SM0.1) ou, se a utilização apenas e só
deste bit não resolver a situação, por exemplo, áreas de memorias M e V, utilizar se
a instrução MOVE como se indica.
Figura 58.135:
Exemplos de programação
Dos exemplos que se seguem, os que se apresentam em diagrama de contacto e em
lista de instruções, estão escritos de acordo com a linguagem de programação
SIEMENS (Simatic). Os que são apresentados apenas em diagrama de contacto
estão escritos de acordo com a norma internacional IEC 61131-3. O software de
programação Step 7-Micro/win não disponibiliza a edição de programa na norma
internacional em lista de instruções.
Figura 58.136:
95
Figura 58.137:
Circuito serie que activa uma saída se uma entrada estiver ligada e outra desligada.
Figura 58.138:
Circuito paralelo que activa a saída se uma das duas entrada ou ambas estiverem
ligadas.
Figura 58.139:
Circuito cuja saída oscila com um período T = 1s, se a entrada estiver ligada.
Figura 58.140:
Diagrama de contactos
96
Figura 58.141:
Diagrama de contactos
Figura 58.142:
Diagrama de contactos
Figura 58.143:
97
Diagrama de contactos
Figura 58.144:
Blocos Lógicos
Em circuitos logicos com alguma complexidade, uma vez que este modelo de
automatos nao faz uso de parentises, utilizam se instrucoes que associam blocos
logicos. And Load (ALD) e Or Load (OLD).
A instrucao ALD permite ligar em serie blocos logicos, ou seja, permite realizar um
and logico entre dois blocos. A instrucao OLD permite pr sua vez realizar o paralelo
de dois blocos logicos, ou seja permite efectuar um Or logico entre dois blocos. O
numero maximo de instrucoes ALD/OLD por malha é de oito. Um bloco logico,
qualquer que seja, inicia sempre com instrucao LD.
Diagrama de contactos
Figura 58.145:
98
Diagrama de contactos
Figura 58.146:
Diagrama de contactos
Figura 58.147:
Diagrama de contactos
Figura 58.148:
99
Diagrama de contactos
Figura 58.149:
Observação: Nos exemplos 2 e 3 a ligação dos blocos pode ser feita do primeiro para
o ultimo, ou do ultimo para o primeiro, é indiferente. No exemplo 4 a ligação tem de
ser feita do primeiro para o ultimo e no 5, a ligação tende ser feita de do ultimo para o
primeiro, caso conttrario a progarmacao está errada.
Na programacao dos blocos lógicos tudo se passa como se estivessemos a
programar blocos independentes e, no fim, tendo em conta a forma de ligacao entre
eles, os ligassemos em série ou em paralelo, com as instruções ALD e OLD.
A instrucao LPS armazena o valor logico de nós de uma pilha. A instrucao LRD copia
o valor guardado pela instrucao LPS. A instrucao LPP copia e retira o valor guardado
pela instrucao LPS, linalizando a programacao do circuito iniciado com ess instrucao.
100
Figura 58.150:
Instruçōes SET/RESET
As instrucoes SET (S) e RESET (R) permitem manipular o estado de um bit. Se a
condicao logica que que antecede a instrucao SET vai a ON, o bit manipulado
tambem vai a ON e mantem se neste estado. Para a instrucao RESET, o
funcionamneto é identico, no entanto nesta instrucao, sempre que a condicao logica
vai a ON, o bit manipulado é colocado em OFF. Caso haja simultaneamente nas
duas condicoes em ON a condicao RESET é prioritaria sobre a condicao SET.
Figura 58.151:
101
Diagrama de contactos
Figura 58.152:
Exemplo identico aoanterior, mas utilizando no botao de marcha uma instrucao que
detecta o flanco ascendente do contacto.
Diagrama de contactos
Figura 58.153:
Diagrama de contacto
Figura 58.154:
102
paragem do motor, o mesmo não pode ser colocado novamente em marcha porque,
estando o contacto de marcha ligado, não é gerado um flanco ascendente no
contacto %I0.1
Figura 58.155:
Como este funcionamento se traduz numa maior segurança, deve se optar por ele no
arranque de motores.
Todo o tipo de autómato dispõe de uma forma que permite programa-lo (introduzir
instruções n na memoria do autómato) a qual pode se efectuar através de um dos
seguintes meios:
Consiste num terminal que proporciona uma forma rápida de realizar o programa do
utilizador. Pode ser utilizada para efectuar modificações no programa ou para a
leitura de dados no local de instalação do autómato.
103
Figura 58.156:
Figura 58.157:
104
Teclas numéricas
São as teclas brancas numeradas de 0 a 9. Estas teclas são usadas para introduzir
valores numéricos ou alfanuméricos (recorrendo à tecla SHIFT). Também são
usadas associadas à tecla
FUN para programar instruções especiais.
Tecla clr
Esta tecla é usada para limpar o display. Usa-se também quando é necessário limpar
do visor a mensagem "PASSWORD". Para isso, deve digitar-se a sequência CLR +
MONTR.
Figura 58.158:
Teclas de operação
Estas teclas amarelas são usadas na edição do programa. Deste grupo destacam-se
três pela sua frequência de uso. As teclas com as setas permitem incrementar ou
decrementar o endereço da memória do programa de forma a visualizar as várias
instruções em memória. A tecla WRITE permite validar as instruções de programa
escritas na consola.
À frente será explicada a função das restantes teclas.
Figura 58.159:
105
Teclas de instruções
Figura 58.160:
106
* - Especifica um endereçamento indirecto, quando usado com DMs.
Selector de modo
Figura 58.161:
a) Introdução da password
Para aceder às funções da consola, é necessário introduzir uma password. Esta
password é igual em todos os modelos e não pode ser alterada. A sua função é não
permitir que "curiosos" possam alterar o conteúdo do programa ou o funcionamento
do autómato (pressupõe-se que quem conhece a password tem também outros
conhecimentos sobre o funcionamento deste equipamento).
107
Figura 58.162:
Figura 58.163:
b) Limpeza da memória
Para se inicializar a memória do autómato, deve executar-se a seguinte sequência de
teclas:
Figura 58.164:
Após a execução desta sequência, foram limpas do seu conteúdo a área de memória
e todas as áreas de relés com retenção.
Figura 58.165:
108
Para anular a presente mensagem e visualizar a seguinte (se houver) deve premir-se
novamente a tecla MONTR.
a) Introdução de instruções
Uma vez o programa convertido em mnemónicas, pode iniciar-se a sua introdução na
memória do autómato. As instruções do programa só podem ser introduzidas com o
autómato em modo PROGRAM.
Tal como já foi dito, após ter-se digitado uma linha do programa, deve validar-se
esta, premindo a tecla WRITE; o endereço do programa é incrementado
automaticamente, possibilitando a introdução de uma nova linha de instrução.
b) Inserção de instruções
Para retirar uma linha de instrução ao programa já introduzido, deve posicionar no
visor da consola de programação a linha que pretende eliminar. Em seguida deve
executar a seguinte sequência de teclas:
Figura 58.166:
c) Busca de instruções
109
É possível procurar ou saber o número de ocorrências de determinada instrução ou
relé, sem ter de percorrer todo o programa (recorrendo às teclas com setas). Para tal,
bastar executar a sequência de teclas abaixo descrita, tendo atenção de que esta
deve ser iniciada estando o visor limpo (só aparece no canto superior esquerdo o
endereço 00000)
Figura 58.167:
5.1.3. Monitorização
a) Estado de um relé
É possível monitorizar e alterar o estado de um relé. Para tal é necessário executar a
seguinte sequência de teclas, após ter limpo o ecrã premindo a tecla CLR.
110
Figura 58.168:
Figura 58.169:
111
Conteudo de uma word (CANAL)
É possível monitorizar e alterar o conteúdo de uma word. Para tal é necessário
executar a seguinte sequência de teclas, após ter limpo o ecrã premindo a tecla CLR.
Figura 58.170:
Figura 58.171:
Pode alterar-se o conteúdo do canal premindo a tecla CHG e digitando o novo valor
seguido de WRITE.
Figura 58.172:
112
Digitando 7654 seguido de WRITE, alteraria o conteúdo do canal LR01 para o valor
digitado.
Figura 58.173:
6. SOFTWARES DE PROGRAMAÇÃO
113
6.1. Software de programação de Autómato Twido
Figura 58.174:
114
6.2. Software de programação do autómato OMROM
Figura 58.175:
Principais características
Software de Programação de Autómatos;
Componente do CX Automation Suite;
Conjunto de Softwares que recorrem ao mesmo “núcleo” de Comunicações: -
O CX-Server;
Conjunto de Softwares que recorrem ao mesmo “núcleo” de Comunicações: -
O CX-Server;
O CX-Server gere as comunicações entre os diversos Softwares e o Hardware
(ex. PLCs).
115
CS1H, CS1G
O software de programação utilizado pelo CLP Siemens Simatic S7 – Série 200 (CPU
212) é o Step7.
116
Figura 58.175: Tela do software STEP 7
117
Experimentação activa (2)
(1)
Caro estudante!
Depois de tudo o que aqui ficou dito é momento de se certificar se entendeu a
matéria, respondendo as questões que se seguem.
118
Resumo
119
Bibliografia
http://elect.esen.pt/CursoAntigo/Automatos/Automatos0.html
http://elect.esen.pt/PLCs_OMRON/PLCs_OMRON/CS-PLC1-
2003_V1.20%20(Manual).pdf
http://www.profelectro.info/?p=306
http://www.google.co.mz/search?
http://www.as_q=automatos+programaveis&hl=pt
http://wwwPT&num=10&btnG=Pesquisa+do+Google&as_epq
http://www.schneiderelectric.pt
http://www.amsfrancisco.planetaclix.pt
http://www.prof2000.pt/users/lpa
120
Glossário
121
122