Sunteți pe pagina 1din 2

Diferenças culturais

_________________________________
Paul G. Hiebert

Os povos criam uma grande variedade de culturas. Comem alimentos diferentes,


constroem tipos diferentes de casas, falam diversas línguas e se cumprimentam
de maneiras diferentes. As mulheres das Ilhas Carolinas, no Pacífico, usam saias
de capim até os tornozelos; os homens dinka cobrem seus corpos com cinzas; em
público, as mulheres muçulmanas ficam escondidas nos burkas; e alguns
habitantes das ilhas dos Mares do Sul usam apenas batoques nos lábios. Os
maçais no Quênia sugam sangue bovino através de setas ocas, geralmente
misturando-o com leite fresco, e consideram isto comida fina. Em sua maioria, os
chineses rejeitam produtos derivados do leite, mas apreciam carne de porco. Os
muçulmanos e os judeus ortodoxos abominam o porco e gostam de leite. Algumas
tribos africanas fazem manteiga, mas usam-na para enfeitar o corpo (NIDA,
Eugene. Customs and Cultures: Anthropology for Christian Missions. William
Carey Library, 1875, pp. 77,78).
Menos óbvias, porém muito mais profundas, são as diferenças na maneira de as
pessoas se relacionarem umas com as outras e de pensarem sobre o seu mundo.
Os fazendeiros americanos cultivam lavouras para alimentar suas famílias. Os
homens das Ilhas Trobriand cultivam lavouras para alimentar suas irmãs e os
filhos delas. Por sua vez, esses homens e seus filhos vivem do alimento fornecido
pelos irmãos de suas mulheres. Os shilluks do Sudão consideram os escorpiões e
os crocodilos seus parentes; os índios do sudoeste americano comem brotos de
mescal apara terem visões de espíritos protetores; os esquimós idosos
costumavam caminhar sobre o gelo até morrerem para não consumirem alimento,
que era escasso durante o inverno. Todas as pessoas enxergam o mesmo mundo,
mas o percebem através de lentes culturais diferentes e nem sempre estão
cientes de sua cultura e de como ela dá cor ao que vêem.

As Culturas Vêem o mundo de diferentes maneiras

Cultura A Cultura B
[...]

As diferenças culturais podem levar a situações engraçadas. Eugene Nida (Op. cit.
pp 5,6) conta sobre os primeiros missionários das Ilhas Marshall que recebiam sua
correspondência uma vez por ano quando um barco incluía em sua rota o sul do
Pacífico. Certa vez, o barco estava um dia adiantado e os missionários estavam
fora, numa ilha vizinha. O capitão do navio deixou a correspondência com os
marshaleses, que finalmente tinham em mãos aquilo de que os missionários tanto
falavam e com tamanha expectativa. Pouco familiarizados com os modos
diferentes dos estrangeiros, tentaram descobrir o que tornava a correspondência
tão atraente. Concluíram que ela deveria ser boa para comer. Cozinharam então
as cartas, e não gostaram nem um pouco do sabor. Quando os missionários
retornaram, verificaram que sua correspondência de um ano havia-se tornado
mingau.
As diferenças culturais também criam dificuldades. Por exemplo, duas
missionárias trabalhando no México central tinham muita cautela quanto ao
relacionamento com os homens, mas não viam mal nenhum em beber suco de
lima no café da manhã, por razões de saúde. No entanto, os índios estavam
certos de que as jovens tinham amantes, uma vez que os habitantes locais
usavam suco de lima, chamado de “matador de bebês”, como abortivo (NIDA, Op.
cit. p 8).

__________________________________________________________________
Extraído do livro O Evangelho e a diversidade das culturas – um guia de antropologia
missionária. pp. 92,93.
HIEBERT, Paul G. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 2010.

S-ar putea să vă placă și