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OS PERIGOS DA IMPULSIVIDADE

GL 2.17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos
também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado?
Certo que não!
Qual o significado destas palavras? Como interpretá-las? Creio que a versão da
Bíblia Viva conseguiu captar tanto o significado como a interpretação deste
versículo, vejamos: “Mas que sucederia se confiássemos em Cristo para nos salvar
e depois víssemos que erramos, e que não podemos ser salvos sem ter sido
circuncidados e obedecido a todas as outras leis judaicas? Não Precisaríamos dizer
que a fé em Cristo nos arruinou? Deus não permita que alguém se atreva a pensar
tais coisas a respeito de nosso Senhor”.
Tenha em mente a atitude de Pedro (vs 11-13), e a reprimenda de Paulo por causa
desta atitude (v 14). Alguns dizem que Paulo foi muito duro e até mesmo
desrespeitoso, a final Pedro era um dos pilares do cristianismo, coluna da igreja
em Jerusalém, amigo pessoal do Senhor Jesus Cristo. Porém, cabe-nos questionar:
será que o apóstolo estava sendo apenas rigoroso demais, ou ele conseguiu
perceber as consequências catastróficas para o cristianismo se aquela atitude de
Pedro não fosse coibida?
Creio que o versículo 17 responde esta pergunta. Leia-o novamente: “Mas se,
procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados
pecadores”, ou veja-o na versão da Viva - “Mas que sucederia se confiássemos em
Cristo para nos salvar e depois víssemos que erramos? ” Pergunto a você, não era
isto que Pedro estava ensinando com sua atitude? Não era isto que ele estava
fazendo com aqueles gentios de Antioquia? Não estava Pedro tentando constranger
aqueles cristãos a circundarem-se como condição para serem salvos? Não estaria
ele negando a justificação pela fé com esta atitude? Não estaria aquele homem de
Deus, mesmo que inconscientemente, fazendo do Senhor Jesus Cristo, ministro do
pecado?
Cristo, ministro do pecado? Creio que Paulo tenha exagerado no argumento para
dar um choque de semancol no procedimento tresloucado de Pedro. Mas mesmo
assim, cabe-nos uma indagação: Embora haja uma ênfase exagerada, como poderia
o comportamento de Pedro em relação àqueles cristãos de Antioquia, fazer do
Senhor Jesus, ministro do pecado? Aqueles irmãos que estavam sendo obrigados
a circuncidarem-se para obter salvação, acreditavam que a salvação era alcançada
pela fé na obra redentora de Cristo Jesus. Porém, se a fé no Senhor Jesus não era
suficiente para salvação e eles precisavam realmente guardar a Lei para serem
salvos, para que servia o sacrifício de Jesus? Se a fé em Jesus não justificava
ninguém, aqueles que criam ainda estavam em pecado, portanto, seria Ele ministro
do pecado? A resposta é clara: “Deus não permita que alguém se atreva a pensar
tais coisas a respeito de nosso Senhor”.
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo
transgressor.
Honestamente, não creio que Pedro tenha pensado nas implicações do seu
comportamento, mas Paulo pensou. Ele sabia que, se aquela situação continuasse,
Pedro estaria desfazendo a obra de Cristo no coração do povo e tornando a edificar
aquilo que já tinha sido destruído. Como assim? O sacrifício do Senhor Jesus
Cristo tornou possível a salvação através da fé, isto significava que a justificação
não se dava por meio da obediência à Lei de Moisés ou qualquer regra criada pelo
homem, mas através da obra de Cristo na cruz. Portanto, a Lei era completamente
desnecessária no que diz respeito a salvação. Agora, se o que Pedro estava fazendo
fosse certo e prevalecesse, a obra de Cristo na cruz não teria nenhum sentido. Dito
de outra maneira, Pedro estava tornando a edificar aquilo que ele havia destruído,
ou seja, ele estava estabelecendo, outra vez, a Lei como condição para ser salvo.
É importante frisar que Paulo está falando como se ele tivesse feito o que Pedro
fez, mas sabemos que não foi isso o que aconteceu. Portanto, Paulo está dizendo a
Pedro: Pedro, se você torna a edificar aquilo que já destruiu, você é um
transgressor. Porém, o que isto significa? Vamos deixar que John Gill responda:
Se a lei não foi abolida, segue-se, então, que ele constituiu a si mesmo como transgressor da
mesma; por ele mesmo negligenciá-la, e ensinar os outros a fazer o mesmo; e se ela foi
abolida, então deve ser criminoso da sua parte impor a observância dela como necessária
para a justificação do pecador diante de Deus.

Quantos de nós já não caímos em embaraços como este? Quantos de nós já não
agimos precipitadamente sem pensar nas consequências das nossas atitudes?
Mesmo que a relevância dos nossos atos não seja tão drástica como teriam sido os
de Pedro, caso Paulo não o tivesse repreendido, cabe a nós sermos mais cautelosos
quanto ao nosso testemunho, pois sempre corremos o risco de causar danos ao
avanço do Reino de Deus. E tenho a mais absoluta convicção que nenhum filho de
Deus deseja isto, pelo contrário, anelamos em ver o Reino avançar sempre.

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