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RHEMA EDUCAÇÃO

CURSO: EDUCAÇÃO ESPECIAL

DISCIPLINA: Transtornos Globais do


Comportamento e do Desenvolvimento

DOCENTE: MARIA AMÉLIA SOLCI


Psicóloga Clínica e Terapeuta Floral
Transtornos Globais do Comportamento
e do Desenvolvimento

- Autismo
- Síndrome de Asperger
-Transtorno Desintegrativo da Infância

-Síndrome de Rett
- Síndrome de Down
- Há pouco mais de duas décadas, no Brasil,
Autismo e síndromes correlatas ainda era
uma novidade teórica para a maioria.

-Médicos- sem capacitação na especialidade

-Escolas - todos eram PSICÓTICOS


- Pedagogos - tentavam aprender através
de erros e acertos qual o melhor
caminho

- Psicólogos - acreditavam ser a mãe a


causadora de tais transtornos
(síndrome da criança mal amada )

- Falta de Políticas Públicas – somente


postos de saúde para o tratamento.
Esta realidade mudou quando:

- as famílias se organizaram e formaram


associações como AMA-SP, a ASTECA e
a ABRA

- apoio de políticas públicos

através da Coordenadoria Nacional para


Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência- CORDE –Governo Federal
Para

- DSM IV- Manual de Diagnóstico e Estatística das


Perturbações Mentais

Associação Americana de Psiquiatria, 1995

Transtornos Globais do Desenvolvimento - TGD

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento - TID

São classificados como em


diversas áreas do desenvolvimento
Associação Americana de Psiquiatria, 1995
inclui nos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID)

- AUTISMO INFANTIL

- SÍNDROME DE ASPERGER

- SÍNDRME DE RETT

- TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA

- TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO


SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO
Associação Americana de Psiquiatria,

2013 - última revisão do DSM, propõe algumas mudanças


significativas para a definição de autismo.
Ao invés de cinco.

- AUTISMO INFANTIL

- SÍNDROME DE ASPERGER

- TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA
- INFÂNCIA

"Transtorno do Espectro do Autismo.


Síndrome de Rett vai se tornar uma
entidade própria e

deixará de ser parte do espectro do


autismo.
• A versão anterior do DSM tinha três critérios principais para
diagnóstico:

• Desafios de Linguagem
• Déficits sociais
• Comportamentos estereotipados ou repetitivos

O novo DSM terá apenas duas


áreas principais:
•comunicação social e
•os déficits e os comportamentos fixos ou
repetitivos
Embora a definição de autismo tenha mudado,
as características principais da doença
permanecem as mesmas.

As pessoas com todos os níveis de autismo


apresentam muitas das mesmas características,

mas variam no grau ao qual eles

exibem
essas características
- Tem origem biológica, havendo um distúrbio
neuroquímico no cérebro, ainda pouco
esclarecido.

- Vive diferente das pessoas comuns.

- Não nutre ou manifesta afetos e

- Geralmente executam movimentos automáticos de


balançar a cabeça,

- mover os membros ou

- pronunciar interminavelmente palavras ou frases


aparentemente sem sentido
- Apresenta comportamento isolado, demonstrando
deficiência em imaginação, pela total ausência de
brincadeiras de faz-de-conta

- A deficiência de comunicação é profunda, diferente de


uma criança surda ou com deficiência de linguagem

- Não usa gestos ou expressões faciais para se comunicar


AUTISMO:

- Não é uma doença única

- Conjunto de sintomas- por isso chamado de

SÍNDROME
Podendo variar de

BRANDO SEVERO
Caracteriza-se por ser um
Distúrbio do desenvolvimento
COMPLEXO,

Com etiologias múltiplas,


Variados graus de severidade
•Aproximadamente 15 casos por
10.000 indivíduos.

• Principalmente pessoas do sexo


masculino, numa proporção de 4
homens para 1 mulher.

•No Brasil, ainda não há índices


oficiais.
2010

Estima-se que a doença atinja cerca


de 70 milhões de pessoas no
mundo,

afetando a maneira como se


comunicam e interagem

Independente da configuração
racial , étnica ou social
Atualmente aceita-se que seja um

surgindo normalmente nos primeiros 3 anos de


vida da criança.
Não podendo ser detectado nem no nascimento, nem na
gestação

Ex - bebês autistas que não estendem os braços para


serem levantados pelos pais –
ausência de atitudes antecipatórias
- Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam
inteligência e fala intactas;

- Outras apresentam sérios retardos no


desenvolvimento da linguagem;

- Algumas parecem fechadas e distantes;

- Outras presas à restritos e rígidos padrões de


comportamento.
Certos adultos com autismo são capazes de ter
sucesso na carreira profissional.

Porém,

os problemas de

e
causam dificuldades em
muitas áreas da sua vida.
Sempre precisarão de
encorajamento e
apoio moral

para conquistar uma vida independente.


Que vivem em seu mundo próprio, interagindo
somente com o mundo que criam.

Se uma criança fica olhando outras crianças


brincarem, não quer dizer que ela não esteja
interessada.

Ela pode simplesmente ter dificuldade de iniciar,


manter e terminar adequadamente uma
conversa
Pensar que todos os autistas apresentam retardo
mental ou que tenham poucas palavras no seu
vocabulário.

Geralmente apresentam rebaixamento


intelectual e no desenvolvimento da linguagem,
mas nem todos são assim
O termo

foi inicialmente mencionado por Eugene Bleuler,


em 1911,

para caracterizar os sintomas negativos e

a alienação de indivíduos que sofriam de


esquizofrenia,

definida por ele como “uma fuga da realidade”


Somente mais tarde, em 1943,
Leonard Kanner e Hans Asperger (ambos
austríacos)

usaram a palavra autismo, para dar o nome a


sintomas que observavam em seus pacientes.

ALTERAÇÕES AUTÍSTICAS DO CONTATO AFETIVO – foi o título


do trabalho escrito por Leo Kanner,

que diferenciou o autismo de outras psicoses graves na


infância.
Kanner examinando onze crianças de classe média
americana,

com problemas graves de desenvolvimento,


bonitas e inteligentes, ele definiu

dois critérios que seriam o eixo desta recém


descoberta :

-“incapacidade inata, de origem


biológica, para formar laços de contato
afetivo com as pessoas,

- do mesmo modo que outras crianças


vêm ao mundo com outras deficiências
inatas, físicas ou intelectuais “
Várias teorias foram formadas a
respeito do Autismo :

Inicialmente eram relacionadas às


questões afetivas e dificuldades
familiares
“Mãe geladeira”
1969 – 1ª Assembléia da Sociedade
Americana de Autismo – ASA –

Léo Kanner reconheceu publicamente:

“Os pais não são a causa da Síndrome


Autística dos filhos”
Atualmente:

Disfunção biológica estrutural ou


funcional

que altera gravemente o

desenvolvimento e a maturação
do sistema central
Pesquisa americana
autismo pode ser desenvolvido ainda no útero e
até mesmo durante o início da gravidez.

analisaram 25 genes no tecido cerebral de


crianças mortas, algumas com autismo e outras
não,

foram descobertas manchas focais de


desenvolvimento interrompido em diferentes
camadas do córtex , na maioria das crianças com
autismo.
As regiões mais afetadas pelas manchas foram o
córtex frontal e temporal.

O frontal a funções de ordem


superior no cérebro, como a comunicação
e a compreensão de sinais sociais.

O temporal à linguagem.

As interrupções no desenvolvimento
dessas camadas podem ser a base para
alguns dos sintomas do autismo.
Década de 60:

Principal tratamento para o


Autismo

Educação
Surgindo escolas para os autistas,
buscando possíveis modificações de
comportamento
- Presente desde o nascimento;
- Manifesta-se invariavelmente antes dos 30
meses de idade;
- Respostas anormais à estímulos auditivos ou
visuais;
- Dificuldade grave de compreensão da
linguagem falada;
- Fala pode demorar à aparecer;
- Ecolalia;
- Uso inadequado de pronomes
- Estrutura gramatical imatura;
- Inabilidade de usar termos abstratos;
- Dificuldade de relacionamento olho-a-olho;
- Comportamento ritualístico;
- Resistência à mudança;
- Ligação à objetos estranhos;
- Padrão de brincar esteriotipado.
Diferenças primárias e secundárias estão
presentes na Síndrome de Autismo Infantil,
relacionadas a seguir:

-Diferenças primárias

-Diferenças secundárias
• alterações neurológicas;

• quociente de inteligência;

• respostas anormais a sons;

• deficiência ou ausência de compreensão da linguagem verbal;

• dificuldade de imitar movimentos finos e complicados;

• compreensão deficiente da informação visual;

• dificuldade na compreensão e uso dos gestos.


- dificuldades nas relações pessoais;

- resistência a mudança no meio ambiente ou


na rotina;

- resposta anormal a situações cotidianas;


comportamento social inadequado;

- auto-agressão;

- ausência de brincadeira imaginativa


Com relação ao diagnóstico o DSM-IV (Manual de
Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais)

tem sido o instrumento mais utilizado pelos


profissionais, pois permite,

uma avaliação mais abrangente e diferenciada (American


Psychiatric Association, 1990)
Para o diagnóstico de autismo, pelo DSM-IV,

são necessários:

A. Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2), e (3),


com pelo menos dois de (1), e um de cada de (2)
e (3):
1 - Marcante lesão na interação social, manifestada por
pelo menos dois dos seguintes itens:

a - destacada diminuição no uso de comportamentos não-


verbais múltiplos, tais como contato ocular, expressão
facial, postura corporal e gestos para lidar com a interação
social.

b - dificuldade em desenvolver relações de companheirismo


apropriadas para o nível de comportamento.

c- falta de procura espontânea em dividir satisfações,


interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo:
dificuldades em mostrar, trazer ou apontar objetos de
interesse.

d -ausência de reciprocidade social ou emocional.


2 - Marcante lesão na comunicação, manifestada por pelo menos
um dos seguintes itens:

a - atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem


oral, sem ocorrência de tentativas de compensação através de
modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou
mímicas.

b - em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da


habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras
pessoas

c - ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou


ações de imitação social apropriadas para o nível de
desenvolvimento.
3 - Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de
comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo
menos um dos seguintes itens:

a - obsessão por um ou mais padrões estereotipados e restritos


de interesse que seja anormal tanto em intensidade quanto em
foco.

b - fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais não


funcionais específicos.

c - hábitos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo:


agitação ou torção das mãos ou dedos, ou movimentos
corporais complexos.

d - obsessão por partes de objetos.


B . Atraso ou funcionamento anormal em pelo
menos uma das seguintes áreas, com início
antes dos 3 anos de idade:

•1. interação social.

•2. linguagem usada na comunicação social.

•3. ação simbólica ou imaginaria


Segundo a ASA (Associação Americana de
Autismo), indivíduos com autismo usualmente
exibem pelo menos metade das características
listadas a seguir:

• Dificuldade de relacionamento com outras pessoas

• Riso inapropriado

• Pouco ou nenhum contato visual

• Aparente insensibilidade à dor


• Preferência pela solidão; modos arredios

• Rotação de objetos

• Inapropriada fixação em objetos

• Perceptível hiperatividade ou extrema


inatividade

• Ausência de resposta aos métodos normais de


ensino
• Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina

• Não tem real medo do perigo (consciência de situações


que envolvam perigo)

• Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de


cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a
passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar
de uma determinada maneira os alisares)

• Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem


normal)
• Recusa colo ou afagos

• Age como se estivesse surdo

• Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular e apontar


no lugar de palavras

• Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente

• Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola,


mas pode arrumar blocos
nem todos os indivíduos com autismo apresentam
todos estes sintomas,
porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros
anos de vida da criança.

Pode variar de leve a grave

As alterações dos sintomas ocorrem em diferentes


situações e

são inapropriadas para sua idade.


Importante-

Primeiros sinais necessário que a avaliação


mais aprofundada seja feita pelo profissional da
atenção básica.

intervenção precoce

“Não é preciso chegar a um diagnóstico


consolidado para iniciar a intervenção”
IRDI- Indicadores Clínicos de Risco para o
Desenvolvimento Infantil

O protocolo IRDI foi desenvolvido entre os anos de 2000 e 2008


pela equipe de especialistas que integraram o Grupo Nacional de
Pesquisa (GNP).

Foi realizada a pedido do Ministério da Saúde para ser


incorporado na caderneta da criança

apoio a pediatras e demais profissionais da atenção básica nas


consultas de puericultura.
IRDI-

Foram listados 31 indicadores de saúde,

que expressam situações favoráveis ao


desenvolvimento do bebê.

A ausência de um ou mais indicadores pode


sinalizar problemas de desenvolvimento
Pesquisadores da Universidade da Califórnia
identificaram 2 marcadores biológicos do distúrbio que
podem apontar um novo caminho para estudar sua
origem:
autistas têm o cérebro
mais pesado e

com maior número de neurônios na região do


córtex pré-frontal,

relacionado às habilidades cognitivas,


comunicativas e de interação social.
Analisou-se tecidos do córtex pré-frontal de 13 meninos
e adolescentes que morreram entre 2 e 16 anos de
idade – sete deles diagnosticados com autismo.

Os pesquisadores descobriram que eles tinham 67%


mais neurônios que o grupo de controle.

Essa proporção foi observada apenas em relação a esse


tipo de célula,

pois a contagem de outras estruturas neurais, foi


idêntica à do grupo de controle.
Além disso, o cérebro dos autistas revelou-se

17,6% mais pesado e 7% maior que a média geral.

“Futuros estudos com uma amostra maior de


tecidos
poderão revelar relações importantes entre a
contagem de neurônios e a severidade dos
sintomas”, (Courchersne)
Áreas do cortex implicadas no autismo-

cerebro

cerebelo e o lobo temporaL-

principalmente a AMIGDALA
,

é uma síndrome do espectro autista,


diferenciando-se do autismo clássico por não
comportar

nenhum atraso ou retardo global no


desenvolvimento cognitivo ou da linguagem
do indivíduo.
Apresenta

- Pedantismo;

- Comportamento estereotipado e repetitivo;

- Distúrbios motores;

Obs: Dos transtornos invasivos do desenvolvimento


a Síndrome de Asperger (AS) é o transtorno
do contínuo autístico
A Síndrome de Asperger, acontece mais no sexo
masculino

Quando adultos podem viver de forma


comum, como qualquer pessoa que não
possui a síndrome.

Ex: Vernos Smith, prêmio Nobel de


Economia - 2002
Alguns estudiosos afirmam que grandes
personalidades da História possuiam fortes traços
da Síndrome de Asperger,

- Isaac newton e Albert instein - físicos


- Mozart - compositor
- Sócrates - filósofo Darwin- naturalista
- Michelangelo - pintor renascentista
- Stanley Kubrick e Andy Warhol - cineastas
com Síndrome de Asperger aprenderam
de forma racional a mascarar os seus erros sociais.

Quando distraídos demonstram os sintomas da SA,

mas se concentrados em uma situação específica,


podem se comportar de forma aparentemente
normal
é caracterizada por:

• Interesses específicos e restritos ou preocupações com


um tema em detrimento de outras atividades;

• Rituais ou comportamentos repetitivos;

• Peculiaridades na fala e na linguagem;

• Padrões de pensamento lógico/técnico extensivo;

• Comportamento social e emocionalmente impróprio e


problemas de interação interpessoal;
• Problemas com comunicação;

• Habilidade de desenhar para compensar a dificuldade


de se expressar verbalmente;

• Transtornos motores, movimentos desajeitados e


descoordenados.

• Segundo alguns estudos, apresentam imaginação e


criatividade fantasiosa mais reduzida
Nos portadores de SA,

as dificuldades com o convívio social são


praticamente universais,

um dos critérios definidores mais


relevantes.
Não têm a habilidade para expressar suas
emocões, nem entender as dos outros

resultando
em observações e comentários
Inadequados

que podem soar ofensivos, apesar de bem


intencionados.
Os Aspergers precisam aprender estas aptidões
sociais intelectualmente de maneira

clara , seca, lógica como a matemática,

em vez de intuitivamente por meio da


interação emocional normal.
Não conseguem identificar traços como:

- expressão facial,
- linguagem corporal,
- humor,
- ironia.

dificuldade de entender o outro e sentir compaixão.


fundamental para o convívio social.
transmitidas por meio da linguagem corporal –
•não olham nos olhos, e quando olham, não
conseguem "ler".

em identificar o uso de
coloquialismos, ironia, gírias, sarcasmo e
metáforas.
•Considerados grossos, rudes e ofensivos -
propensos a comportamento egocêntrico, não
captam indiretas e sinais de alertas de que seu
comportamento é inadequado à situação social.

• à medida que os Aspergers amadurecem e se tornam


cientes de sua "cegueira emocional", temem
cometer novos erros no comportamento social,

autocrítica em relação a isso pode crescer a ponto de


se tornar fobia.
- desinteresse em ter de fazer coisas novas,
ou passar por outras experiências

- quando começa a entender o processo de


abstração, precisa treinar um esforço deliberado e
repetitivo para processar informações.

- frequentemente crítica tudo o que vê pela


frente, ou também fazer uma autocrítica psíquica.
- sente dificuldade
em fazer amigos, conseguir parceiros para uma
relação, podendo passar anos sem se relacionar com
ninguém ou até mesmo nunca, demostrando
desintesse sëxual e afetivo por outrem.

- facilidade extrema em mexer com números e


lógica.

- muitas vezes pode se


portar como uma pessoa adulta ou como uma
criança variando aleatoriamente.
- por causa da "cegueira emocional", têm
problemas para distinguir a diferença entre atitudes
deliberadas ou casuais dos outros, (erroneamente
interpretado pelos de fora)

– a incapacidade de entender
outros pontos de vista pode levar a inflexibilidade e a
uma incapacidade de negociar soluções de conflitos.

Uma vez que o conflito se resolva, o remorso pode


não ser evidente.
•Falta de Empatia - levando a comportamentos
ofensivos ou insensíveis não-intencionais.

- como carecem de intuição


sobre os sentimentos alheios, têm pouca
compreensão sobre como consolar alguém ou
fazê-los se sentirem melhor.
- geralmente não
percebem quando o interlocutor está entediado ou
desinteressado.

- tendem a ser menos


afetadas pela pressão dos semelhantes do que
outras.

Fazem tudo da maneira que acham mais


confortável, sem se importar com a opinião alheia.
forma de se vestir e aos cuidados com a própria
aparência.
- reagem mais
pragmaticamente do que emocionalmente,
suas expressões de afeto e rancor são em geral curtas e
fracas.

-
apesar terem compreensão intelectual de
constrangimento e gafes, são incapazes de aplicar estes
conceitos no nível emocional
– se for castigado por algo que fez de
errado leva o castigo como se fosse uma
brincadeira.

- compelidos a corrigir
erros,
mesmo quando são cometidos por pessoas
em posição de autoridade, como um
professor ou um chefe.

imprudentemente ofensivos.
- respondem às interações sociais
com a razão e não intuição,

processando informações de relacionamentos


muito lentamente.

levando a pausas ou demoras


desproporcionais e incômodas.
- Apresentam argumentação sofisticada ;

- Dificuldade na caligrafia ;

- Interesse intensos e obsessivos ;

- A forma de falar tipicamente “pedante”;

- Pode lembrar de uma história com riqueza de detalhes mas


não ser capaz de fazer juízo de valor sobre a narrativa

Obs: Hans Asperger chamava seus pacientes de pequenos


professores
• Aspergers podem parecer

Na maioria dos casos estas percepções são


injustas pois são incapazes de entender os
estados emocionais das pessoas à sua volta.

•O fato de não demonstrar afeto nao


significa necessariamente não sintam
afeto.
A característica essencial do Transtorno
Desintegrativo da Infância

- é uma regressão pronunciada em múltiplas áreas do


funcionamento,

- após um período de pelo menos 2 anos de


desenvolvimento aparentemente normal .
Antes dos 10 anos a criança sofre uma
significativa de habilidades já adquiridas em
pelo menos duas das seguintes áreas:

- linguagem expressiva ou receptiva;

- comunicação verbal e não verbal;

- habilidades sociais ou comportamento adaptativo;

- controle intestinal ou vesical;

- jogos ou habilidades motoras.


- Apresentam déficits sociais e comunicativos e
aspectos comportamentais geralmente observados
no Transtorno Autista.

- Prejuízo qualitativo na interação social e na


comunicação e

- padrões restritos, repetitivos e estereotipados de


comportamento, nos interesses e atividades.
- A perturbação não é mais bem explicada por outro
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento

ou por Esquizofrenia .

- Conhecida como Síndrome de Heller, demência


infantil ou psicose desintegrativa.
Características e Transtornos Associados

O Transtorno Desintegrativo da Infância em geral está


associado com Retardo Mental Severo.

Vários sintomas ou sinais neurológicos inespecíficos


podem ser notados.

Parece haver uma freqüência aumentada de


anormalidades EEG e transtorno convulsivo.
O Transtorno Desintegrativo da Infância parece
ser e

muito menos comum que o Transtorno Autista.


A EDUCAÇÃO DO PORTADOR DE TRANSTORNO GLOBAL
DO DESENVOLVIMENTO

devido

- a falta de informação mais específica sobre os


transtornos

- rigidez do currículo que não respeita as singularidades e


as diferentes formas de aprender de cada um,

- acaba por causar um grande prejuízo ao portador que


não consegue atingir a autonomia.
Um dos mais utilizados no
Brasil para atender particularmente os autistas,

éo que foi desenvolvido no inicio de


1970

pelo DR. Schopler e colaboradores , na


Universidade da Carolina do Norte.
- o diagnóstico e aconselhamento dos pais e
profissionais,

- centros comunitários para adultos com as etapas


intermediárias;

- avaliação psicológica.

- Salas de aulas e programas para professores.


Considerando ainda o

objetivo deste método é a comunicação e a


independência.

A AMA utiliza este método com autistas e facilita muito a


rotina deles,

Na escola regular, na inclusão


é possível aliar estes métodos utilizados em escolas
especiais que atendem autistas,

sem comprometer o rendimento dos outros alunos.


.
organiza

o ambiente físico estabelecendo rotinas, através de painéis,


quadros, agendas.

A informação visual tem que ser clara,


utilizando somente o que tem uma função
para não provocar distração durante as
atividades.

O professor deverá sempre levar o material até o aluno


para que ela saiba quais são os objetos.

Postura profissional é muito importante


porque um gesto pode dar um comando
errado e levar a uma interpretação errada
pelo aluno especial.
Participar de um processo educativo extrapola a
aquisição de conhecimentos acadêmicos.

Frequentar uma escola significa para estas crianças a


possibilidade de conviver com seus pares e
vivenciar uma dimensão social

Fundamental para desenvolver-se como qualquer ser


humano.
A busca de uma melhor qualidade de vida para este
educando.
- A escola estabelece os padrões de normalidade

- as teorias de ensino-aprendizagem não respeitam a


realidade,

- não preparam o professor para as dificuldades do


cotidiano escolar,

- além de diversas situações de estresse provocadas pelo


sistema,

- que fazem com que o portador seja excluído mesmo


estando inserido dentro da escola regular.
Neste contexto é irrelevante a figura do professor

sendo o no desenvolvimento das ações mais


direta no processo de inclusão,

devendo trabalhar as e
que rodeiam essas
crianças.
- Criar condições físicas, ambientais e matérias para o
aluno na sua unidade escolar de atendimento;

- propiciar os melhores níveis de comunicação e interação


com as pessoas com as quais convive na comunidade
escolar;

- favorecer a participação nas atividades escolares;


- propiciar o mobiliário específico necessário;

- fornecer ou atuar para a aquisição dos equipamentos e


recursos materiais específicos necessários;

- adaptar materiais de uso comum em sala de aula;

- adotar sistemas de comunicação alternativos para os


alunos impedidos de comunicação oral, no processo de
aprendizagem, assim como na avaliação;
- Atividade Física: Coordenação motora, força muscular e
consciência corporal;

Obs: O instrutor deverá cuidar em não usar objetos ou coisas que


tirem a atenção do autista.

- Música: Não repetir a mesma música várias vezes para não


condicionar o portador;

- Brincar: Compreensão de si mesmo e do outro, troca de


afetividade, entendimento e regras sociais – brincadeiras com
começo, meio e fim (autistas não tem noção de dor)

- Brinquedos – De causa e efeito: apertar um botão e ter resposta


imediata.
O importante na educação de autista não é
o que ela faz,

mas o que ela não faz,

desenvolvendo assim o comportamento que


esta faltando.
Rivière (2004)

declara que o autismo requer como critério


de escolarização dois fatores importantes:

a diversidade e a personalização

Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como


'porto seguro'

e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o seu


desenvolvimento.
Em dezembro de 2012, foi sancionada a lei que classifica
o autista como deficiente.

Garantindo proteção aos direitos do portador, como


também torna sujeito à punição

gestores escolares que se recusarem a matricular


indivíduos com suspeita ou diagnóstico de autismo.

Mas a viabilização financeira dos


métodos especializados de ensino é um
problema.
Através de métodos especializados é possível

- reduzir a incidência de comportamentos inadequados

-ajudar o autista na organização do seu dia a dia,

-a se comunicar e conviver em qualquer espaço.

No entanto, são metodologias caras para serem


implantadas.

Além de ser necessário profissionais qualificados, o que


ainda é um pequeno número no pais.
É uma anomalia no gene mecp2, que causa
desordens de ordem neurológica,

acometendo quase que exclusivamente


crianças do sexo

(os meninos normalmente não resistem e


morrem precocemente)
Com incidência de um caso para 10 000 a 15 000
meninas nascidas vivas

compromete progressivamente as funçoes motoras e


intelectual e provoca distúrbios de comportamento e
dependência.

No caso típico - a menina desenvolve de forma


aparentemente normal entre 8 a 18 meses de
idade, depois começa a mudar seu padrão de
desenvolvimento.

Ocorre uma regressao dos ganhos psicomotores, a


criança se isola e deixa de responder e brincar.
Os principais sinais clínicos apresentados são:

- desaceleração do crescimento do perímetro cardíaco e do peso


corporal

- estagnação do desenvolvimento

- regressão de aquisições (fala ou marcha, por exemplo) já


adquiridas

- alterações comportamentais (choro intenso aparentemente


desmotivado e crise de irritabilidades longas, auto agressão)

- desvios no contato social e na comunicação, isolamento


(características ditas autísticas)
- perda gradual do uso prático das mãos e da linguagem

- aparecimento de movimentos manuais estereotipados (sinal


muito característico da SR) aparecimento de crises convulsivas
(em 50% - 70% dos casos)

- alterações respiratórias importantes

- alterações de sono (insônia)

- bruxismo intenso

- constipação intestinal

- deteriorização motora progressiva

- atrofia muscular

- linguagem ausente.
segundo ao quinto ano de vida. O tratamento
(medicamentosa e de reabilitação) precoces contribuirão para
uma melhor evolução.

- A própria reabilitação é altamente recomendada,

- mantendo aquisições como a marcha,

- prevenindo contraturas e até certo ponto a escoliose (desvio de


coluna no sentido lateral),

- proporcionando canais de contato e participação,

- assistência à alimentação (orientação nutricionista)

- controle de salivação (participação do fonoaudiólogo), etc.


- Cerca de 80% das meninas que apresentam a síndrome
são diagnosticadas erroneamente como autistas.

- Dificuldade para avaliar a idade mental da criança


com.Síndrome de Rett.

Podendo apresentar deficiência mental severa –

idade mental idade muito baixa, em torno de 1 ou 2


anos, mesmo em idade escolar.
- Quanto à estatura, SR, afirma-se que 50% das
meninas são magras em relação ao seu grupo
etário e estatura

- Uma suposta explicação seria o seu alto gasto de


energia,

devido às constantes estereotipias manuais e


hipercinesia (tendência de se mover e andar o
tempo todo).
- A partir dos 10 anos de idade, aproximadamente, os sintomas
clínicos acima descritos tendam a melhorar,

há lenta deteriorização motora progressiva, resultando em escoliose


grave e atrofia muscular.

- Muitas das que ainda andam, podem deixar de andar nesta etapa
da vida.

- Em termos cognitivos desenvolvimento intelectual dos


12 aos 24 meses. A linguagem está sempre ausente.
Evolução clínica

De acordo com a evolução e sintomas,


a síndrome de Rett é classificada em
duas formas:

- Clássica e
- Atípica.
o quadro clínico evolui em quatro estágios
definidos:

Estágio 1 - de 6 a 18 meses de idade.

- desaceleração do perímetro cefálico

- alteração do tônus muscular (às vezes parece "molinha");

- a criança quase não interage ( crianças “calmas”) e

- perde o interesse por brinquedos.

muitas vezes os sintomas não são percebidos pelos pais ou pelos médicos
(muitos deles desconhecem a síndrome de Rett).
Estágio 2 - de 2 a 4 anos de idade.

- ocorre regressão do desenvolvimento;

- perda da fala e do uso intencional das mãos,


substituído pelas estereotipias manuais;

- distúrbios respiratórios, distúrbios do sono


(acordam à noite com ataques de risos ou gritos);

- manifestações de comportamento autístico.


Estágio 3 - de 4 a 10 anos de idade.

- a regressão severa ;
problemas motores, crises convulsivas e escoliose são
sintomas marcantes.

- há melhora no que diz respeito à interação social e


comunicação (o contato visual melhora),

elas tornam-se mais tranquilas e as características


autísticas diminuem.
Estágio 4 - a partir dos 10 anos de idade.

- redução da mobilidade, muitas perdem completamente a


capacidade de andar
(embora algumas nunca tenham adquirido esta habilidade )

- escoliose, rigidez muscular;

- os movimentos manuais involuntários diminuem em frequência e


intensidade;

- a puberdade ocorre na época esperada na maioria das meninas.


Em relação ao tratamento, recomenda-se

- intenso processo fisioterapêutico;


- psicoterapia
- terapia ocupacional,
- fonoaudiologia,
- musicoterapia e
- estimulação pedagógica .

Acompanhamento periódicos por Médico


Neurologista, Ortopedista, Pneumologista e
a partir da adolescência, Ginecologista.
Trissomia do cromossomo 21

distúrbio genético causado pela presença


de um cromossomo 21 extra total ou
parcialmente.

causada por um erro na divisão


celular durante a divisão embrionária.
Qualquer pessoa pode nascer com síndrome
de Down.

No brasil, há mais ou menos 270 mil pessoas


com síndrome de Down.
Descrita em 1862 pelo médico John Langdon Dow .

A sua causa genética só foi descoberta em 1958 pelo


professor Jérôme Lejeune, que descobriu uma cópia
extra do cromossomo 21.

Geralmente associada a
- algumas dificuldades de habilidade cognitiva ( abaixo
da média ) e

- desenvolvimento físico,

assim como de aparência facial, sendo identificada no


nascimento.
Um pequeno número de afetados possui
retardo mental profundo, variando entre
leve e moderado.

É o distúrbio genético mais comum, estimado


em 1 a cada 800 ou 1000 nascimentos.

Estando presente em todas as raças e classes


sociais.
Pode apresentar todas ou algumas das seguintes
características físicas:

• olhos amendoados, puxados;

• cabelos finos e lisos;

• céu da boca mais encurvado, menor número de dentes.

• fissuras pálpebras oblíquas;

• nariz pequeno e achatado ;

• orelhas pequenas. localizadas na linha abaixo dos


olhos
• cabeça achatada na parte de trás;

• pescoço curto; muita gordura na nuca;

• pontos brancos nas Iris conhecidos como manchas de


Brushfield;

• uma flexibilidade excessiva nas articulações;

• hipotonia - músculos moles

• defeitos cardíacos congênitos;

• - linha única na mão,


Pode apresentar frequentemente microcefalia, um
reduzido peso e tamanho do cérebro.

Pode afetar boa parte dos sistemas do corpo:


nervoso, circulatório, endócrino,gastrointestinal,visão
(miopia, astigmatismo ou estrabismo), audição, entre
outros.

O progresso na aprendizagem é também tipicamente


afetado por doenças e deficiências motoras,
como doenças infecciosas recorrente.
EXPECTATIVA DE VIDA

Devido aos avanços da medicina, a expectativa de vida vem


aumentando incrivelmente nos últimos anos.

Em 1947 era entre 12 e 15 anos, em 1989, subiu para


50 anos.

Atualmente, é comum pessoas com síndrome de Down


chegarem aos 60, 70 anos, ou seja, uma expectativa de vida
muito parecida com a da população em geral.

Em 2007- faleceu em Goiás, a pessoa com síndrome de Down


mais velha do mundo, com 74 anos.
Crianças com síndrome de Dowm precisam ser
estimuladas desde o nascimento,

para que sejam capazes de vencer as limitações que


essa doença genética lhes impõe.

Como têm necessidades específicas de saúde e


aprendizagem, exigem assistência profissional
multidisciplinar e atenção permanente dos pais.

O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio


e a participação social.
• A estimulação precoce desde o nascimento é
fundamental

• Como todas as outras, essa criança precisa de


carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde
e um ambiente acolhedor;

O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em


escolas regulares,

onde possam desenvolver suas potencialidades,


respeitando os limites que a síndrome impõe, e
interagir com os colegas e professores.
O preconceito e a discriminação são os
piores inimigos

O fato de apresentarem características


físicas típicas e algum comprometimento
intelectual

não significa que tenham menos direitos e


necessidades.
o trabalho pedagógico deve primordialmente
respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe
estimulação adequada para
desenvolvimento de suas
habilidades.

Programas devem ser criados e implementados


de acordo com as necessidades especificas das
crianças.

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