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CENTRAL!

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SUMÁRIO
Cartografia geral

1. Nossa Proposta – Fala, Central! : Diver(cidades) on-line ................................................. 5


2.Por que a Central? – Território de intervenção urbana .................................................... 5
3.Metodologia de trabalho - Pavimentação, Mapeamento e Iluminação.......................................................7
4.Como surgiu o Fala, Central! e o que justifica nossa proposta – Das ruas à plataforma .......... 11
5.Cronograma – Tempos da experiência ...........................................................................................(em anexo)
6.Orçamento – Papo de grana.............................................................................................................. (em anexo)
7.FichaTécnica – Convergência de muitas vias.................................................................................................12
8.Conclusão: Partiu!...................................................................................................................................................16

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1. Nossa proposta
Fala, Central! : Diver(cidades) on-line

O Fala, Central! é um Web documentário produzido através dos registros em vídeo,


áudio e fotos do funcionamento de um ateliê de psicanálise e escrita. Este ateliê se
propõe a ouvir e escrever histórias das pessoas que circulam nas ruas do entorno da
Central do Brasil, no Rio de Janeiro. A Central do Brasil é uma estação de trens, ônibus,
metrô e VLT por onde transitam diariamente cerca de 600 mil pessoas: caleidoscópio da
multiplicidade, ela articula polos antagônicos de uma cidade fragmentada e aglutina uma
das mais expressivas populações em situação de rua do município.

A partir de uma tela pendurada em uma árvore, onde se lê Fala, Central!, uma dupla de
psicanalistas oferta às pessoas que se aproximam a inusitada possibilidade de ouvir e
escrever suas histórias. Apostamos na potência subversiva da palavra, na escuta e
acolhimento da singularidade, praticando a psicanálise como instalação portátil que se
desloca a novos contextos. Buscamos acionar a potência do bem dizer e abrir
respiradouros onde a invisibilidade se instala.

Através dos registros em vídeo, áudio e fotos do Ateliê, realizados pela equipe de
filmagem, (cuja realização está descrita no item metodologia e cronograma) será criado
o Webdoc Fala, Central!. O Webdoc, dispositivo da esfera pública contemporânea que
publiciza formas e expressões de vida, funcionará como lócus de promoção da
diversidade. O formato Webdoc foi escolhido devido à amplitude do seu alcance e à
democratização de seu acesso. Através da produção do Webdoc, visamos alocar essas
narrativas marginalizadas no corpo simbólico da cultura, gratuitamente, da forma mais
inclusiva possível, inscrevendo a diversidade no espaço digital e público, pelas palavras,
imagens e vídeos que emolduram narrativas de vida, instalando-as na visibilidade.

2. Por que a Central do Brasil?


Território de intervenção urbana

A estação da Central do Brasil retrata a história do Rio de Janeiro e sua complexa


pluralidade. Ela se situa, desde seu surgimento, numa zona fronteiriça entre espaços
urbanos heteróclitos. À frente da Central temos a Praça da República, palco político de
momentos históricos como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República e
a Revolta da Vacina. Por outro lado, atrás do prédio da Central se localiza o Morro da
Providência, a primeira favela brasileira, ocupada clandestinamente entre o final século

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XIX e início do XX pelos combatentes de Canudos, mediante o descumprimento da
promessa do Governo de lhes ceder uma área de assentamento.

A Central funciona, portanto, como um lugar de articulação e tensionamento entre o “fora


da lei”, o “sem lugar”, a resistência política e a presença do Estado. Atualmente o prédio
da Central abriga a Secretaria de Estado de Segurança Pública que, paradoxalmente,
convive lado a lado com os pontos de vendas de drogas, a zona de prostituição, o
comércio de eletrônicos furtados e produtos falsificados. Essa “desordem”, portanto, é
uma das marcas constitutivas que compõem a paisagem daquele território. Além disso, a
Central reúne em seu entorno uma das mais expressivas populações em situação de rua
do Rio, assim como, é palco de frequentes “recolhimentos compulsórios” dessa
população para abrigos em regiões afastadas.

Por todos esses motivos, apostamos se tratar de um dos territórios mais múltiplos da
cidade. É um lugar privilegiado de passagem de milhares de pessoas das mais diversas
origens territoriais, sociais e culturais, com histórias absolutamente plurais. O fato de a
Central do Brasil ser uma região paradigmática da miscelânea cultural carioca e, ao
mesmo tempo, se configurar como um território marcado pela segregação,
especialmente pelas populações em situação de rua, foram fatores determinantes para
sua escolha como área urbana de intervenção.

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3. Metodologia de trabalho
Pavimentação, mapeamento e iluminação

Etapa 3.1: Realização do ateliê


Pavimentação

O ateliê de escuta e escrita Fala, Central! funcionará semanalmente, através de duas


duplas de psicanalistas que acolherão as pessoas que se aproximam, para ouvir e
escrever suas histórias. Cada dupla estará presente na Central, realizando o ateliê, por
um período de três horas na semana. Ou seja, o ateliê estará aberto para receber os
participantes, num total de seis horas semanais, durante seis meses.

O funcionamento do ateliê se dá da seguinte forma: Penduramos em uma árvore, ao lado


do Portão de entrada de número 1 da Central do Brasil, uma tela onde se lê Fala,
Central!. A dupla de psicanalistas se senta em banquinhos, embaixo da tela e um terceiro
banquinho é reservado às pessoas que se aproximam. Sobre este ponto é fundamental
mencionarmos que foi realizado, durante os anos de 2013 e 2014, um projeto piloto do
ateliê Fala, Central!, cujo surgimento é relatado no item: o que justifica nossa existência).
Através dessa primeira experiência, podemos afirmar que é expressivo o número de
pessoas, em torno de duzentos passantes, contemplados neste projeto piloto.

No ateliê Fala, Central!, após o acolhimento dos interessados, dispomos de uma dupla de
psicanalistas que sustentam uma prática que funciona da seguinte forma: enquanto o
primeiro integrante, que se oferece como destinatário, ouve a história, o segundo, que
opera como uma espécie de “escrevente”, permanece em silêncio. Ele registra, por
escrito, os pontos que se destacam na fala de um sujeito quando ele toma a posição de
narrador de sua própria experiência. Ao final, entregamos ao participante o material
escrito e o termo de consentimento livre e esclarecido, ficando conosco uma cópia.
Oferecemos também a possibilidade da pessoa retornar, e caso seja do seu interesse,
damos um cartão com data e horário do próximo encontro.

Nos primeiros três meses de funcionamento do ateliê não haverá filmagens, fotografias,
nem gravação em áudio dos encontros, pois entendemos que esse período inicial da
nossa chegada é indispensável para a consolidação do ateliê. A regularidade semanal da
presença das duplas marca uma rotina naquele território e propicia o reconhecimento
daquele espaço como um lugar onde algo "diferente" acontece. Instituída essa rotina de
funcionamento e estabelecidos os laços de confiança, passamos à segunda etapa de
realização do projeto que consiste nos registros.
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Etapa 3.2: Realização dos registros
Mapeamento

A partir do terceiro mês de funcionamento semanal do ateliê Fala, Central!, terão início
as diárias de filmagens. A equipe responsável pelos registros audiovisuais estará
presente nos dias de funcionamento de ateliê, durante os quatro meses finais, num total
de 14 diárias de filmagens, registrando os encontros e histórias recolhidas através do
funcionamento do Fala, Central!.

Etapa 3.3: Produção do Webdoc


Iluminação

O Webdoc Fala, Central! disponibilizará em sua plataforma digital os registros realizados


na etapa 2: vídeos, fotos, áudios do funcionamento do ateliê, imagens produzidas pelos
participantes, assim como, imagem de satélite e street view registradas em câmera 360.
Através da produção do Webdoc, visamos alocar essas narrativas marginalizadas no
corpo simbólico da cultura, incluir a diversidade no espaço digital, pelas palavras,
imagens e vídeos que emolduram narrativas de vida, instalando-as na visibilidade. Como
um transeunte, o internauta navega na cidade virtual, caminha na plataforma, encontra
pessoas, histórias e versões da cidade. Quem trafega no Webdoc, poderá interagir,
inserir comentários e compartilhar esses conteúdos, multiplicando leituras da cidade que
comportam a diversidade e a diferença.

Conteúdos:

* Vídeos que retratem a singularidade das vidas e a pluralidade das histórias contadas
por pessoas que vivem ou passam pela Central do Brasil.
* Áudio da leitura dos participantes, reagindo e se posicionando em relação ao que foi
escrito pelo psicanalista “escrevente”.
* Fotos que revelem as particularidades daquele território e seus personagens.
* Mini documentário, de dez minutos, com narrativa linear, sobre a concepção do ateliê
“Digaí, Central!”, sua forma de funcionamento e os efeitos que ele produz.
* Imagens produzidas pelos participantes e que retratem suas versões da cidade e
histórias vividas ali.

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4- Como surgiu o “Fala, Central!” e o que justifica nossa proposta:
Das ruas à plataforma

No início foram as ruas.


A concepção do “Fala, Central!” surgiu da surpresa que o trabalho com populações em
situação de rua foi para Clarisse Boechat, idealizadora do projeto, quando em 2012 atuou
como psicóloga no “Consultório na Rua” - dispositivo da Atenção Básica do SUS que
atende de forma itinerante a população em situação de rua do Centro do Rio. Saltou aos
olhos a pluralidade das histórias e a enorme diversidade das formas de viver a cidade:
entendeu-se que elas formam um mosaico vivo, feito de cartografias singulares, porém
ignoradas e invisíveis.

Através desse trabalho no “Consultório na Rua” evidenciou-se que as políticas públicas


implementadas pelo Estado em nome da “garantia de direitos”, muitas vezes apresentam
características segregatórias. Por um lado, verificamos iniciativas coercitivas, que
propõe formas sutis de controle, através de práticas assistencialistas que visam a
“reinserção”, ofertam aleatoriamente serviços que não fazem sentido para aqueles
sujeitos. De outro lado, assistimos às tentativas de afastar a pobreza para as margens da
cidade, que retiram compulsoriamente essa população das áreas centrais para abrigos
em regiões periféricas. Essas ações de caráter higienista reforçam os aparatos policiais
e da Guarda Municipal para que essa população não retorne às regiões centrais. Contudo,
elas retornam quantas vezes forem recolhidas, incessantemente.

Diante dessa constatação, interrogamos qual seria um tratamento possível a esta


questão, já que a erradicação da situação de rua, inclusive pela oferta de abrigamento, se
mostra inviável. Além disso, no “Consultório na Rua”, a equipe de saúde que ia ao
território, às vezes se apresentava como se estivesse ali para “salvar” aquelas pessoas,
colocando-as numa posição de passividade. Surgiu assim uma questão central: de que
forma poderíamos promover uma oferta que atraísse àquelas pessoas, mas que, ao
mesmo tempo, as convocasse a responder a partir de uma posição de sujeitos – e não de
meros objetos do discurso dos outros – apostando em sua autonomia?

Através dessas questões, em 2013, a idealizadora deste projeto, passou a interrogar


outra forma de aproximação com as pessoas que vivem nas ruas, que não passasse pelo
enquadre de um serviço de saúde. Questionava como poderia dar lugar aos achados e às
invenções tecidas em meio à precariedade. Como mapear a cartografia da diferença e
das soluções singulares que se apresentam nas ruas, operando passagens do anonimato
para a autoria? O interesse pela escrita (formulado na dissertação de mestrado de
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Clarisse Boechat, que tocou o tema da “função terapêutica da escrita na psicose”) e o
desejo de continuar em contato com a vida das ruas, moveu a criação deste projeto.

A concepção do ateliê “Escreve-se História” surgiu em 2013, em discussões com Núcleo


de Pesquisa “Práticas da Letra”, vinculado à Escola Brasileira de Psicanálise. Este Núcleo
de Pesquisa é coordenado por Ana Lúcia Lutterbach Holck, psicanalista responsável pelas
supervisões clínicas semanais aos analistas que realizarão os atendimentos através do
ateliê Fala, Central!. O Núcleo de Pesquisa “Práticas da letra” tem como tema de
investigação os usos da psicanálise na cidade.

Desenvolvemos em parceria com o núcleo “Práticas da Letra” uma metodologia própria


de abordagem às pessoas que vivem nas ruas. Esta metodologia consiste em ter um
ponto fixo de funcionamento nas ruas ao qual as pessoas possam retornar. Outra
característica é o atendimento em duplas de psicanalistas que se dividem para ouvir e
registrar - por escritos - as histórias que as pessoas contam.

O projeto piloto dessa experiência, o ateliê “Escreve-se história”, aconteceu nos anos de
2013 e 2014 e demonstrou que aqueles que se aproximam não o fazem na posição de
quem demanda algo, de quem “não tem” o que quer que seja. Com a oferta de escuta -
que marca o caráter singular do nosso convite – potencializa-se o espaço para essas
pessoas responderem como sujeitos, protagonistas de seus discursos. A presença do
ateliê funcionou como ponto de ancoragem para indivíduos em errância, operou para
outros como destinatário de seu sofrimento e deu lugar aos achados e invenções
singulares tecidas em meio à precariedade. E, ainda, em alguns casos, possibilitou
franquear passagens do anonimato das ruas para alguma dose de autoria na vida.

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Das ruas à plataforma

Contudo, esse trabalho, relevante para aqueles que deles de servem, (sejam as pessoas
que são atendidas pelo ateliê, ou para nós, os psicanalistas que as recebem e se deixam
ensinar pelo seu saber-fazer para se virarem na vida), tem um alcance bastante limitado.
O que ouvimos e registramos, fica conosco e com quem nos contou. Ainda que o ateliê
“Escreve-se história” tenha originado a apresentação de trabalhos em congressos, a
produção de artigos científicos1 e seja tema de uma Tese de Doutorado em curso, essa
discussão tem sua visibilidade restrita ao meio acadêmico e intelectual.

No âmbito cultural, não há propriamente, uma inscrição consistente dessa cidade


“invisível” que se apresenta pelas histórias tão diversas que a habitam. Nosso intuito,
com a produção do Webdoc Fala, Central! é focalizarmos a cidade e aumentarmos “o
zoom” da câmera para essas margens. Localizarmos a polifonia de formas de vidas que,
em geral, são silenciadas, a fim de promover a sua visibilidade através dessa plataforma
de conteúdos. No mais, além de ser uma mídia de acesso irrestrito e gratuito, que
possibilita a divulgação e o compartilhamento on-line, favorecendo sua difusão, há outro
ponto relevante que merece ser destacado.

A opção pelo formato do Webdoc toca um ponto fundamental para nós do Fala, Central! na
medida em que ele convoca os internautas que acessam seu conteúdo a terem uma
posição ativa diante do material apresentado. Esse novo formato de interação rompe com
as narrativas tradicionais por não possuir linearidade nem ordem cronológica. Mas
convida o espectador a interagir, traçar seus caminhos pelos conteúdos da plataforma.

1
CALDAS, BOECHAT (20017) A clínica psicanalítica na rua diante da violência e segregação.
Revista Subjetividades.
CALDAS; BEMFICA; BOECHAT. (Org.). (2016) Errâncias, adolescências e outras estações. Belo-Horizonte: Editora EBP,.
BOECHAT. (2017) Pólis de poli-amores. Disponível em::
https://loucuraseamores2017.wordpress.com/2017/09/14/polis-de-poli-amores/ Acesso em 03/01/2017.

2 Clarisse Boechat atualmente cursa o Doutorado da UERJ, numa pesquisa que se volta aos efeitos produzidos pela
orientação da psicanálise na realização do ateliê “Escreve-se História”. Orientação da Doutora Heloisa Caldas.

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5. Cronograma
Tempos da experiência*

6. Orçamento
Papo de grana*

*Vide anexos do projeto.

7. Ficha técnica
Convergência de muitas vias

COORDENADORA GERAL E ANALISTA PARTICIPANTE DO ATELIÊ “FALA, CENTRAL!”

Clarisse Boechat
Telefone: (21)980471117
E-mail: clarisse.boechat@gmail.com

Psicóloga e psicanalista em exercício desde 2010. Mestrado pela UERJ em Teoria e Clínica
psicanalítica sobre “Estabilização pela escrita nas psicoses”. Doutoranda pela UERJ em
Teoria e Clínica psicanalítica sobre “A presença da psicanálise nas ruas da cidade”.
Trabalhou entre 2012 e 2014 como psicóloga pelo Consultório na Rua – dispositivo de
saúde do SUS que atende forma itinerante as populações em situação de rua do Centro
do Rio. Coordenou durante o ano de 2013 o "Ateliê escreve-se história", que acontecia
numa esquina da Central do Brasil. O ateliê era vinculado à Unidade de Pesquisa "Práticas
da letra" EBP-Rio. Trabalhou entre os anos de 2014 a 2016 como psicóloga no Centro de
Atenção Psicossocial para tratamento de álcool e outras drogas (CAPS-ad) Paulo da
Portela, utilizando a metodologia de trabalho do “Ateliê Escreve-se história” nas idas
semanais às cracolândias da Comunidade do Cajueiro. Co-organizadora do livro
“Errâncias, adolescências e outras estações” (2016) - Escola Brasileira de Psicanálise.

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DIRETORA DO WEBDOC

Cristiana Grumbach
Telefone: (21) 98788-7724
E-mail: cristiana@crisisprodutivas.com

Diretora, roteirista, editora e professora na Escola Doc. Mestranda no Programa de Pós-


Graduação em Tecnologias e Linguagens da UFRJ. Dirigiu os documentários “Morro da
Conceição” (2005), “As cartas psicografadas por Chico Xavier” (2010) e “Filmes de
Gordinho” (2015), e os curtas “Mestre Adorcino”, “Um microondas foi pro ferro velho”
(2015) e “Bandeira de Mello e a arte do afresco” (2017), produzidos pela Crisis Produtivas.
Colaborou com Eduardo Coutinho como assistente de direção, pesquisadora e segunda
câmera nos longas-metragens “Santo Forte” (1999), “Babilônia 2000” (2001) e “Edifício
Master” (2002). Atuou como diretora-assistente e pesquisadora em “Jogo de Cena”
(2007). Em 2016 criou a Escola Doc, onde ministra e coordena cursos sobre filmes
documentários.

PRODUTORA TÉCNICA E FINANCEIRA

Gabriela Weeks
Telefone: (21) 99146-5057
E-mail: gabiweeks@gmail.com

Mestre em comunicação pela ECO-UFRJ e graduação pela Saint Martins, Londres.


Produtora de projetos áudio visuais: série de tv, longas e comerciais. Trabalhou na
produção executiva, assistência de curadoria e coordenação de conteúdo de exposições,
museus, aplicativos, livros e catálogos. Foi assistente de direção e diretora de produção
em filmes documentários como “Lixo Extraordinário” (2010), “Pro dia nascer feliz”
(2006), e “Janela da Alma” (2001) de João Jardim. Trabalhou na coordenação de
produção do núcleo de publicidade da O2 Filmes no Rio por dois anos. Produziu os longas
“Corda Bamba” de Eduardo Goldenstein e “A falta que nos move” de Christianne Jatahy,
além de ter feito a produção executiva de 2 museus nos últimos anos: Museo Del Caribe,
em Barranquilla, Colombia, e Museu das Minas e do Metal, Belo Horizonte. Produtora
executiva das séries de TV “Amores Livres” (2014) e “Compulsão” (2015) e atualmente
produz a segunda temporada do “Liberdade de Gênero”, todos para o GNT.

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SUPERVISÃO CLÍNICA

Ana Lucia Lutterbach Rodrigues Holck


Telefone: (21) 98131-7226
E-mail: aluluho@gmail.com

Psicóloga e psicanalista com prática clínica desde 1982. Pós-doutorado sobre o tema “o
real na escrita e na cura psicanalítica” pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da
UFMG. Doutorado sobre o tema “a erótica e o feminino”, pela UFRJ. Supervisora em
Psicanálise dos educadores de crianças de rua, pela Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social de Belo Horizonte - MG em 1993. Diretora e Supervisora clínica
do Projeto Digaí-Maré/PUC/REDES (2005-2016). Coordenadora, desde 2012, o Núcleo de
Pesquisa Práticas da Letra do Instituto de Clínica Psicanalítica do Rio de Janeiro, cuja
pesquisa se volta à prática da Psicanálise na cidade. Membro da Escola Brasileira de
Psicanálise – EBP e da Associação Mundial de Psicanálise e Campo Freudiano.

O Projeto Digaí-Maré/PUC/CEASM (2005 a 2016) é fruto de uma parceria com a ONG


Redes da Maré e o estágio de extensão em psicologia da PUC-RIO. O projeto oferecia
atendimentos gratuitos em psicanálise, na comunidade da Maré, no Rio. Voltava-se à
investigação sobre os efeitos da psicanálise como instrumento para uso da população da
favela exposta, permanentemente, a situações de trauma e violência decorrentes da
pobreza e do crime organizado.

Heloisa Caldas
Telefones: (21) 999521943
E-mail: helocaldasr@gmail.com

Doutora em Psicologia (UFRJ). Docente e atual coordenadora do Programa de Pós-


graduação em Psicanálise da UERJ. Pesquisadora Do Programa Pró-ciência
(FAPERJ/UERJ) em pesquisa sobre Violência, corpo e linguagem em parceria com o
Observatório sobre A violência e as mulheres na América Latina da FAPOL (Federação
Americana de Psicanálise de Orientação Lacaniana) e dispositivos da rede de atenção
como CIAM (Centro integrado de atenção à mulher) e Delegacias da Mulher. Autora de Da
voz à escrita: clínica psicanalítica e literatura. Co-organizadora de:
Psicanálise, Universidade e Sociedade. Errâncias, adolescências e outras estações. Belo
Horizonte, 2016. Membro da Escola Brasileira de Psicanálise – EBP e da Associação
Mundial de Psicanálise e Campo Freudiano.

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CO-COORDENAÇÃO E ANALISTA PARTICIPANTE

Aline Bemfica
Telefone: (21)96921-5131
E-mail: alinegbem@yahoo.com.br

Psicóloga e psicanalista com prática clínica desde 2007. Pós-doutoranda pela UFRJ sobre
o tema “o sujeito em face a segregação e a cultura como ancoragem”, desenvolvida com
jovens da periferia e jovens imigrantes, no Rio de Janeiro e Paris. Doutorado em Teoria
Psicanalítica sobre o tema “a errância entre o desejo e o gozo e sua relação com o ato
infracional na adolescência”, pela UFRJ, 2017. Mestrado em Teoria da Literatura sobre o
tema "a escritura em Clarisse Lispector e sua relação com o silêncio", pela UFMG, 2006.
Supervisora, de 2012 a 2016 do Projeto “Já é”, da UFMG, destinado a jovens envolvidos
com práticas infracionais. Há dez anos trabalha com jovens da periferia em cumprimento
de medida socioeducativa em projetos que envolvem a cidade, a rede de serviços do
município e a produção de pesquisas acadêmicas. Participa do Núcleo de Pesquisa
“Práticas da Letra, da Escola Brasileira de Psicanálise. Organizadora do livro “Psicologia
Jurídica: Ética Transmissão e política” (2011, IMAGO); Co-organizadora dos livros
“Errâncias, adolescências e outras estações” (2016, EBP) e “Já É: Psicanálise aplicada:
uma experiência clínica com a juventude na sócio educação” (no prelo).

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PSICANALISTAS PARTICIPANTES DO ATELIÊ FALA, CENTRAL!

Cristina Frederico
Telefone: (21) 992571576
E-mail: cristinafred@gmail.com

Psicóloga e psicanalista em exercício desde 1997. Mestrado em Teoria Psicanalítica pela


UFRJ, (2008). Doutorado em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, (2015), sobre o tema das
nomeações possíveis para o sujeito na clínica e na vida. Estágio doutoral na Universidade
de Paris VIII (2013-14). Supervisora clínica do Instituto de Psiquiatria da UFRJ-IPUB, local
que exerce também atividade docente. Integrou a pesquisa "Atenção em saúde mental
para estudantes universitários" (UFRJ, 2016-17), nela atendia jovens universitários em
situação de vulnerabilidade social e pesquisava as novas formas de laço social dessa
juventude. Trabalhou no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de 1997 a 2001, no bairro
periférico de Santa Cruz, onde coordenava atividades externas e inseridas no território.
Participante do Núcleo de Psicanálise e Direito do Instituto de Clínica Psicanalítica do Rio
de Janeiro, cuja pesquisa e produção de artigos se inclinam sobre as intervenções
políticas e artísticas da juventude na cidade, como o movimento de ocupações e as
pichações. Nesse Núcleo, atualmente realiza um desdobramento de sua tese de
doutorado, com o tema da nomeação e as novas formas de segregação.

Natasha Berditchevsky
Telefone: (21) 99629-1960
E-mail: natashaberdi@gmail.com

Psicóloga e psicanalista em exercício desde 2008. Possui mestrado pelo Programa


de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro (2013). Concluiu sua formação psicanalítica no Instituto de Clínica Psicanalítica
do Rio de Janeiro (2014) e no curso Enseignements Fondamentaux, no departamento de
psicanálise da Universidade Vincennes – Paris VIII, França (2009). Trabalhou na rede
pública de saúde mental; no Instituto Municipal Nise da Silveira (2016-17) e no Centro de
Atenção Psicossocial Dircinha Batista (2013-14). Realizou atendimentos clínicos com
crianças e jovens de comunidades do Rio de Janeiro e Niterói, Turano, Chapéu Mangueira
e Morro da Conceição, através da ONG Casa da Árvore (2010-2013). É participante dos
Núcleos de Pesquisa “Psicanálise e Medicina” e “Práticas da Letra”, da Escola Brasileira
de Psicanálise, EBP/RJ.

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Joana Ladeira
Telefone: (31) 99979-9465
E-mail: joanna.a.ladeira@gmail.com

Psicóloga e psicanalista em exercício desde 2004. Possui mestrado em Estudos


Psicanalíticos pela UFMG (2014). Trabalhou de 2005 a 2010 no Programa Fica Vivo!
coordenando as oficinas de arte e cultura para jovens de 12 a 24 em vulnerabilidade
social. De 2010 a 2013 coordenou o laboratório do CIEN, ligado à Escola Brasileira de
Psicanálise cuja pesquisa se voltava às “Fronteiras da Prática Socioeducativa” no
atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua. Em 2012 fundou a roda de
conversas “Real da Rua”, no Viaduto Santa Tereza, Centro de Belo Horizonte, em
funcionamento. Desde 2014 representa Minas Gerais na Campanha Nacional Criança Não é
de Rua. Em 2015 iniciou o projeto Filme de Rua, que resultou na produção do curta
metragem de mesmo nome, premiado este ano pelo FestCurtas/MG. O filme foi realizado
com adolescentes e jovens que vivem nas ruas de Belo Horizonte.

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Julia Requião
Telefone: (21) 99382-9743
E-mail: liarequiao@gmail.com

Mezzo-soprano, iluminadora e produtora cultural, Julia é aluna do Bacharelado em Canto


pela UniRio, técnica em iluminação cênica pelo IATEC e atualmente produz a Orquestra
Barroca da UniRio. Já trabalhou com os iluminadores Jorginho de Carvalho, Fernanda
Mantovani e Paulo César Medeiros. Como cantora, participou de montagens das óperas
Acis e Galatea (Handel), Les Plaisir de Versailles (Charpentier), Dulcinéia e Trancoso
(Moura) e ainda em 2017 será La Ciesca, em Gianni Schicchi (Puccini). Assistente de
produção técnica no Festival Panorama de Dança e no I Encontro da Diversidade Cultural,
2010. Assistente de Produção da Sport Presentation nas Olimpíadas Rio2016. Produziu e
coordenou diversos concertos da Orquestra Barroca da UniRio, no Theatro Municipal do
Rio de Janeiro e Sala Cecília Meireles. Atualmente desenvolve projetos para ambas
orquestras oriundas de sua universidade.

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Conclusão
Partiu!

Além de cerca de duzentos atendimentos que serão realizados através do funcionamento


do ateliê, a criação do Webdoc Fala, Central! visa atingir um público muitíssimo mais
vasto. Com as ações da assessoria de imprensa e divulgação via Facebook, pretendemos
amplificar o alcance de historias que inscrevem a diver(cidade) na polis de nosso tempo.
Propomos, portanto, o Webdoc como dispositivo político que torna pública e acessível a
polifonia das vozes de uma cidade que não cessa de se construir e inventar.

fotografias de Everson Verdião

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