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Reactividade dos metais

1. Introdução
Para que qualquer reacção ocorra é necessário satisfazer determinadas condições. Uma delas é
que deve haver afinidade química entre os reagentes, isto é, eles devem interagir de modo a
possibilitar a formação de novas substâncias. No caso das reacções de oxirredução, esta
afinidade significa dizer que um dos reagentes tem a tendência de ganhar electrões e o outro a
perder electrões. Essa tendência corresponde à reactividade dos elementos químicos envolvidos
(Canto e Peruzzo, ND).

A série electroquímica dos metais, também chamada de “escala de nobreza” ou de “fila de


reactividade química”, dispõe os elementos em ordem decrescente de reactividade (isto é, cada
elemento é mais reactivo do que os que vêm depois dele) e em ordem crescente de nobreza (isto
é, cada elemento é menos nobre do que os que vêm depois dele) (Canto e Peruzzo, ND).

Quanto mais reactivo é o elemento, tanto menos nobre ele é. Quanto mais nobre o elemento,
menor será a sua reactividade química. O ouro (Au), a platina (Pt) e a prata (Ag) têm baixa
reactividade química e são exemplos de metais nobres. São chamados de “nobres” porque mais
dificilmente sofrem o “ataque” químico de outras substâncias químicas (Fogaça, 2009).

Por exemplo a reacção química entre o magnésio e o sulfato de zinco, que produz sulfato de
magnésio e zinco:

Mg + ZnSO4 → MgSO4 + Zn

O magnésio deslocou o zinco porque é mais reactivo do que ele, isto é, o Mg vem antes do Zn na
fila de reactividade dos metais. A reacção Zn + MgSO4 não ocorre porque Zn, sendo menos
reactivo que o Mg, não desloca de seus compostos, isto é, Zn vem depois de Mg na fila de
reactividade (Atkins, 2002).

A reactividade química dos metais varia com a electropositividade, logo quanto mais
electropositivo for o elemento, mais reactivo será o metal. Os metais mais reactivos são aqueles
que possuem grande tendência de perder electrões, logo, formam iões positivos com mais
facilidade (Atkins, 2002).

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O teste de chamas é um importante método de identificação, principalmente de catiões metálicos,


utilizado na análise química. Neste ensaio, ocorrem as inteirações atómicas através dos níveis e
subniveis de energia quantizada. Quando um objecto é aquecido, ele emite radiação, que pode
ser observada através da sua cor. Um exemplo é o aquecimento de metais nas indústrias
metalúrgicas, quando eles emitem em uma cor vermelha (Colodel, 2010).

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2. Objectivos

2.1. Geral
 Estudar a reactividade dos metais.

2.2. Específicos
 Comprovar experimentalmente a ocorrência de reacções de deslocamento entre metais
através da fila de reactividade química ou tabela de potenciais de oxirreducao;

 Identificar alguns elementos metálicos por meio das cores.

3. Parte experimental

3.1. Materiais e reagentes


Materiais Reagente
Tubos de ensaio KCl Fragmentos de cobre (Cu)
Espátula BaCl2 Solução de fenolftaleina
Suporte para tubos de ensaio LiCl Solução de HCl 5%
Pipetas de 5mL ou 10mL NaCl Solução de HNO3 50% (1:1)
Becker Potássio metálico (K) Solução de CuSO4 à 5%
Bico de busen Aparas de magnésio (Mg) Solução de MgSO4 à 5%
Aparas de alumínio (Al) Solução de AgNO3 à 5%
Aparas de zinco (Zn) Solução de ZnSO4 à 5%
Fragmentos de ferro (Fe) Solução de NaCl à 5%
Sódio metálico (Na) Fio de platina ou similar (Pt)
Fio de cádmio (Cd) Fio de níquel (Ni)
CaCl2

3.2. Procedimento experimental


 Reacção do sódio e potássio metálico com água
1. Colocou-se água até a metade de uma cuba e adicionou-se 5 gotas de fenolftaleína;

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2. De seguida cortou-se um pequeno fragmento de sódio metálico com uma espátula e


colocou-se na cuba de vidro;
3. Novamente irá colocou-se água até a metade de uma cuba e adicionou-se 5 gotas de
fenolftaleína;
4. De seguida, em vez de sódio metálico cortou-se um pequeno fragmento de potássio
metálico com uma espátula e colocou-se na cuba de vidro.

 Reacções dos metais com ácidos


1. Em 5 tubos de ensaio, adicionou-se a cada um 3ml de ácido clorídrico a 5%, e em
seguida, colocou-se aparas de magnésio;
2. De seguida fez-se o mesmo procedimento, mas em vez de usar aparas de magnésio usou-
se aparas de: alumínio, depois com cobre, ferro, cobre e por fim de zinco nos restantes
tubos de ensaio.

 Reacções entre metais


1. Em um tubo de ensaio adicionou-se 3ml de solução de sulfato de cobre, de seguida
colocar-se no tubo aparas de zinco;
2. Faz-se o mesmo procedimento (procedimento 1) mas em vez de aparas de zinco usou-
se aparas de magnésio;
3. Em um tubo de ensaio adicionou-se 3ml de solução de sulfato de zinco, de seguida
colocou-se no tubo aparas de cobre;
4. Em um tubo de ensaio adicionou-se 3ml de solução de sulfato de magnésio, de
seguida colocou-se no tubo aparas de cobre;
5. Em um tubo de ensaio adicionou-se 3ml de solução de cloreto de sódio, de seguida
colocou-se no tubo aparas de zinco;
6. Faz-se o mesmo procedimento (procedimento 5) mas em vez de aparas de zinco usou-
se: aparas de alumínio depois com aparas de cobre;
7. Em um tubo de ensaio adicionou-se 3ml de solução de nitrato de prata, de seguida
colocou-se no tubo aparas de magnésio;
8. Faz-se o mesmo procedimento (procedimento 7) mas em vez de aparas de magnésio
usou-se: aparas de alumínio depois com aparas de zinco.

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Reactividade dos metais

 Reactividade dos metais frente a uma fonte de energia térmica


1. Colocou-se um pouco de ácido clorídrico concentrado em um tubo de ensaio;
2. Limpou-se o fio de platina ou similar, mergulhando-o na água, e em seguida aqueceu-se
na zona de fusão do bico de gás, até não ter mais cor na chama;
3. Mergulhou-se o fio novamente na água e em seguida no cloreto de cálcio;
4. Depois colocou-se o fio novamente na chama do bico de gás;
5. Repetiu-se os procedimentos 1, 2, 3 e 4, mas desta vez usando: cloreto de potássio,
cloreto de bário, cloreto de lítio, cloreto de sódio.
6. Colocou-se um pouco de ácido clorídrico concentrado em um tubo de ensaio;
7. Limpou-se o fio de cádmio, mergulhando-o na água, e em seguida aquecer-se na zona de
fusão do bico de gás, até não ter mais cor na chama;
8. Mergulhou-se o fio novamente na água e em seguida no cloreto de cálcio;
9. Depois colocou-se o fio novamente na chama do bico de gás;
10. Repetiu-se os procedimentos 6, 7, 8, e 9, mas em vez de cloreto de bário, desta vez
usando: cloreto de potássio, cloreto de bário, cloreto de lítio, cloreto de sódio.
11. Colocou-se um pouco de ácido clorídrico concentrado em um tubo de ensaio;
12. Limpou-se o fio de níquel, mergulhando-o na água, e em seguida aquecer-se na zona de
fusão do bico de gás, até não ter mais cor na chama;
13. Mergulhou-se o fio novamente na água e em seguida no cloreto de cálcio;
14. Depois colocou-se o fio novamente na chama do bico de gás;
15. Repetiu-se os procedimentos 11, 12, 13, e 14, mas em vez de cloreto de bário, desta vez
usando: cloreto de potássio, cloreto de bário, cloreto de lítio, cloreto de sódio.

4. Resultados e discussão
Reacção do sódio e potássio metálico com água (demonstrativo)

Na(s) + H2O(l) → NaOH(aq) + H2(g)

O sódio metálico reagiu vigorosamente com água dando uma solução de hidróxido de sódio e
libertando H2, porque o sódio é um agente redutor muito forte, como pode se verificar através
dos potenciais de redução padrão.

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Reacções dos metais com ácidos

2HCl(l) + Mg(s) → MgCl2(aq) + H2(g)


Quando colocou-se aparas de magnésio no tubo de ensaio com solução de HCl foi possível
observar uma efervescência da solução quando adicionado o magnésio, e o aquecimento do tubo
de ensaio. Esta reacção ocorreu porque o magnésio é mais reactivo que o hidrogénio, assim, Mg
desloca H da solução.
6HCl(l) + 2Al(s) → 2AlCl3(aq) + 3H2(g)
O alumínio demorou um pouco mais para reagir comparado com o magnésio, pela sua posição na
fila de reactividade química. A reacção não apresentou uma grande efervescência como no caso
do magnésio.
2HCl(l) + Zn(s) → ZnCl2(l) + H2(g)
O zinco reagiu e a solução de HCl adquire uma coloração prateada (esbranquiçada), e apresenta
certa efervescência ocasionada pela liberação de H2. A reacção ocorreu porque o zinco,
posicionado antes do hidrogénio na fila de reactividade química, consegue deslocar os átomos de
hidrogénio da solução de HCl.
HCl(l) + Fe(s) → Não reage
Aparentemente não houve reacção, embora de acordo com a fila de reactividade química o ferro
esteja situado anterior ao hidrogénio. Ocorreu uma reacção de simples troca: 2HCl + Fe → FeCl2
+ H2.
HCl(l) + Cu(s) → Não reage
Não foi possível observar reacção, uma vez que o Cu se encontra depois do hidrogénio na fila de
reactividade química, logo ele não é capaz de deslocar o hidrogénio do HCl.

Reacções entre metais


Zn(s) + CuSO₄(l) → Cu(aq) + ZnSO₄(aq)
Foi possível ver fragmentos marrom sobre as aparas de zinco, provavelmente devido ao fato de o
zinco deslocar os átomos de cobre da solução uma vez que o porque o zinco esta posicionado
antes do cobre na fila de reactividade química, também foi possível ver que a solução sofre uma
leve descoloração, tornando-se mais clara.
Mg(s) + CuSO4(l) → Cu(s) + MgSO4(aq)

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Reactividade dos metais

A solução apresenta uma efervescência, o magnésio reagiu com o CuSO4 ocupando o lugar do
cobre, uma vez que é mais reactivo.

Cu(s) + ZnSO4(l) → não reagiu


Não foi possível visualizar alguma reacção, uma vez que o cobre não conseguiria deslocar o
zinco porque o zinco é mais reactivo que o cobre.
Cu(s) + MgSO4(l) → Não reagiu
Não ocorreu nenhuma reacção, pois o cobre não consegue deslocar o magnésio da solução,
porque o magnésio é mais reactivo que o cobre.
Cu(s) + NaSO4(l) → Não reagiu
Não há reacção, isso porque a posição do sódio presente na solução está em posição anterior ao
cobre na fila de reactividade química sendo assim o mais reactivo.
Al(s) + NaSO4(l) → Não reagiu
Também não reagiu, devido a posição do sódio presente na solução, que encontra-se em posição
anterior ao alumínio, sendo mais reactivo.
Zn(s) + NaSO4(l) → Não reagiu
Não há reacção. Isso ocorre devido a posição do sódio presente na solução. O Na está em
posição anterior ao zinco, sendo, portanto mais reactivo.
Mg(s) + 2AgNO3(l) → Mg(NO3)2 + 2Ag(aq)
A solução mudou de cor tornando-se marrom, a reacção ocorreu entre o magnésio e a solução,
uma vez que o magnésio é mais reactivo que a prata.
2AgNO3(l) + Zn(S)→ 2Ag(aq)+ Zn(NO3)2(aq)
Obteve-se um rápido crescimento de um sólido de cor esverdeada antes de chegar ao fundo do
tubo de ensaio. O zinco reage com o nitrato de prata numa reacção de simples troca, formando o
nitrato de zinco e prata. Ocorreu porque o zinco é mais reactivo que a prata.

Teste de chamas

Elemento Cor
Sódio Amarelo-alaranjado
Lítio Vermelha

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Potássio Violeta-pálido
Cálcio Vermelho-alaranjado
Bário Verde-amarelado
Cobre Verde-azulado

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5. Conclusão
A partir da fila de reactividade dos metais podemos prever a ocorrência de algumas reacções de
deslocamento. E a partir dos potenciais de redução podemos seleccionar substâncias que são
bons agentes oxidantes e redutores. Nas reacções de metais com ácidos, o hidrogénio só será
deslocado pelos metais mais reactivos que ele. Sendo assim, com os metais nobres não ocorre
esse tipo de reacção.

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Referências bibliográficas
 Fogaça, Jennifer Rocha Vargas. Reactividade de metais com ácidos. Mundo Educação,
Disponível em http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/reatividademetais- com-
acidos.htm. Acessado em 1 de Novembro de 2017.
 Atkins, P. (2002) Princípios de química: questionando a vida moderna, o meio ambiente,
(NV) Bookman, Porto Alegre.
 Canto, E. L do; Peruzzo, F. M. (N.D) Química na abordagem do quotidiano – Volume
único. Editora Moderna.
 Colodel, cristiane. Ebah, Teste de Chamas, disponivel em
www.ebah.com.br̸content̸ABAAAAL2oAF̸teste-chama-transicao-cores. Acessado em 1 de
Novembro d 2017.

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Reactividade dos metais

Índice
1. Introdução ............................................................................................................................................. 1
2. Objectivos ............................................................................................................................................. 3
2.1. Geral.............................................................................................................................................. 3
2.2. Específicos .................................................................................................................................... 3
3. Parte experimental ................................................................................................................................ 3
3.1. Materiais e reagentes..................................................................................................................... 3
3.2. Procedimento experimental ......................................................................................................... 3
4. Resultados e discussão .............................................................................................................................. 5
5. Conclusão.................................................................................................................................................. 9
Referências bibliográficas ........................................................................................................................... 10

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