7 passos para sempre causar uma boa primeira impressão
Quanto tempo a “primeira impressão” leva para ser formatada pelo cérebro? Trinta segundos. Em alguns casos, até três minutos. O espaço de tempo é curto e o ob- jetivo ambicioso: gerar empatia e convencer a pessoa do outro lado da conversa que vale a pena seguir mais alguns passos na sua direção. Quando cuidamos da nossa imagem, estamos cuidando de como os outros irão nos avaliar. Não é necessário forçar a barra para ter uma boa reputação profissio- nal. Veja algumas dicas sutis de como sempre causar um impacto positivo nas pessoas. Veja algumas dicas sutis de como sempre causar um impacto positivo nas pessoas. 1. Invista em conteúdo “Não é preciso ser especialista, mas é preciso ter um bom entendimento do fluxo das coisas que acontecem a nossa volta”, afirma a consultora de etiqueta Romaly de Carvalho. Por isso, investir no conteúdo da mensagem que você transmitirá nas primeiras e demais impressões é essencial. A estratégia é simples: esteja por dentro do que acontece na sua área de atuação, mas não só. Acompanhe o noticiário, leia mais livros, participe de mais atividades culturais. Enfim, esteja aberto para aprender, sempre. Em alguns momentos, isso significa que você terá que fazer um planejamento para encarar o encontro. E isso pode demandar consciência das expectativas, estudo e até treino. “A gente con- funde criatividade com improviso. Ter jogo de cintura não anula que você precisa se preparar”, diz Caroline Pfeiffer, diretora de marketing e vendas da LLH|DBM. 2. Vista-se para o destino Coco Chanel disse, certa vez, que não entendia como uma mulher poderia sair de casa sem se arrumar: “talvez este seja a o dia em que ela terá um encontro com o destino. E o melhor é estar o mais bonita possível para o destino”, completou. A mesma lógica vale para a vida profissional. Nunca se sabe quem você irá encon- trar pelos corredores corporativos. “A roupa é um item importante de comunica- ção e não damos conta disso”, diz a especialista. Fique atento ao dress code da sua área de atuação e para os diferentes tipos de ambientes que você precisará circu- lar. Mas não só. 3. Esbanje simpatia – mesmo com a timidez Para os introvertidos, espantar a timidez em um primeiro contato pode parecer algo impossível. Mas não é. Basta mirar os olhos do outro e sorrir. “O sorriso in- forma que você aceita o outro. Quanto a gente não sorri e não fazemos contato visual revelamos que não estamos interessados”, diz Romaly. 4. Entre no ritmo Quer conquistar empatia logo de cara? Adapte o ritmo da sua fala ao da pessoa do outro lado da conversa. “Algumas pessoas processam a informação mais rápido, outros, de uma forma mais lenta. Cada um tem uma característica psicológica”, diz a consultora de etiqueta. Na prática, isso significa que quem fala mais rápido tende a atropelar o discurso do outro, completar a frase e mergulhar em ansiedade. O outro grupo, por sai vez, entra em angustia diante de quem “vomita frases”, como diz Romaly. Com isso, “a comunicação não acontece”, afirma a especialista. 5. Fale menos Por isso, uma premissa básica para que a comunicação, de fato, aconteça é deixar o outro também falar. O fato que é, na tentativa alucinada de conquistar o olhar (neste caso, profissional do outro), a gente fala, fala e fala. Provamos por A mais B que não iremos frustrar expectativas. E, no fim, não abrimos espaço para que o outro se expresse – muito menos para checar qual é o feedback dele. “Precisamos dosar o quanto ouvir ouvir e o quanto falar. Não é por acaso que temos duas ore- lhas e uma boca”, brinca Caroline. “Talvez a gente devesse usar nesta proporção”. 6. Seja bem educado (em todas ocasiões) Boa educação é essencial e jamais deve estar restrita ao círculo que você tem interesse. “Não cabe mais a diferenciação entre as pessoas. Não adianta ser cortês na reunião e tratar mal o manobrista”, afirma a especialista da LLH|DBM. 7. Não forçar a barra já é meio caminho A lista de dicas anteriores podem até assustar e dar a impressão de que, para conquistar o encanto alheio, você precisa encenar um outro tipo de persona- lidade. Ao contrário: quanto mais autêntico, melhor. “É preciso deixar a nossa personalidade fluir”, diz Romaly. Caroline completa: O essencial é ser você e se interessar, de fato, em conhecer o outro. “O interesse genuíno no outro já é um bom caminho”, diz a especialista. Produção EXAME.com