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É fácil percebermos os motivos usados pelos judeus para justificarem o fato de não estarem

debaixo da ira de Deus. Seus argumentos eram: somos judeus, povo escolhido de Deus,
filhos de Abraão, somos um povo especial, mais ainda, somos amados por Deus e Ele é
bom para conosco. Sintetizando, (1) somos especiais e (2) Deus nos ama. Entretanto,
vimos o quanto eles estavam equivocados. Rom 2:2 Bem sabemos que o juízo de Deus é
segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3 Tu, ó homem, que condenas os que
praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus? Com estes
dois versículos, Paulo desmonta a primeira argumentação. Vocês acham que tem o direito
de julgar os gentios, a despeito de estarem praticando as mesmas obras deles? Vocês
não sabem que Deus não faz acepção de pessoas? Que pecado é pecado não
importando quem os pratica?
Agora vejamos também o quanto eles se equivocaram quanto ao amor e a bondade de Deus:
Rom 2:4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando
que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? Os judeus interpretaram
equivocadamente a bondade e o amor de Deus, pois pensaram que a paciência e a
longanimidade divina eram uma permissão para continuarem no pecado, quando, na
verdade, o Senhor estava dando tempo a eles para que se arrependessem.
Feitas estas considerações, precisamos perguntar: por que eles não compreenderam?
Por que falharam em perceber o plano de Deus?
5 Mas, segundo a tua dureza (obstinação, dureza) e coração impenitente, acumulas contra ti
mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, 6 que retribuirá a cada um
segundo o seu procedimento:
O problema deles era um coração obstinado (teimoso) e impenitente. O problema do homem
em pecado está em seu coração, e aqui coração significa o centro da personalidade. Não se
trata apenas dos afetos e emoções. Inclui isso. No entanto, o coração é a própria sede, o
centro, o trono da personalidade, e nele, segundo o ensino das Escrituras, está a sede do
pecado.
Observe que o apóstolo já tinha falado que o problema dos gentios também era o coração:
“Porquanto tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças,
antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” – Rm
1.21. Na verdade, esse é o ensino bíblico a respeito desse tema. O problema do homem sem
Deus não é falta de conhecimento, educação ou que quer que seja usado para justificar o seu
comportamento pecaminoso. O problema é o coração, ele é obstinado, teimoso e
impenitente. Vejamos mais alguns exemplos:
Hb 3.12 Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.
12 Portanto, tomem cuidado com seus próprios corações, irmãos, para que não se tornem
maus e incrédulos, levando vocês para longe do Deus vivo.
Jr 17.9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto;
quem o conhecerá?
9 O coração é mais mentiroso e traiçoeiro que qualquer outra coisa; o coração do homem é
terrivelmente cheio de maldade. Não há ninguém capaz de saber até que ponto é mau e
pecador o coração humano!
Mt 15.19 Porque do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as
imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias.
Não importa quão brilhante cérebro um homem tenha, nem quão altamente educado seja, ele
é muito mais governado por seus instintos e pelo que nele é elementar (coração, sentimentos
e emoções), do que por seus instintos superiores (mente).
Não fora assim, as pessoas que receberam alta educação nunca passariam pelos tribunais de
divórcio, eles jamais se comportariam como canalhas, e não existiriam coisas como
infidelidade e imoralidade. Mas não importa como seja o cérebro, há uma coisa mais
fundamental - esta carne de que fala o apóstolo, esta lei nos meus membros, "lei que batalha
contra a lei do meu entendimento" (Romanos 7:23). E essa é a coisa mais poderosa que há
no homem. É mais profunda que o seu cérebro; é o seu coração, diz o apóstolo, este coração
duro e impenitente. (Martin Lloyd Jones)
Vamos ler agora os versículos 4 e 5 juntos, pois creio que existe neles algo que não
devemos deixar passar em branco: 4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e
longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? 5
Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira
contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento.
Observe que a bondade de Deus tem um propósito específico. Qual? Conduzir ou levar o
homem ao arrependimento. Porém, o que a bondade de Deus, de fato, está fazendo com
essas pessoas? Está gerando um coração duro, teimoso, obstinado. Qual a lição que
devemos extrair daqui? O evangelho é pregado com a intenção de quebrantar o coração,
levando o ser humano ao arrependimento e, consequentemente, à salvação. Porém, se
aqueles que ouvem o evangelho, resistirem ao chamado de Deus, seus corações se
endurecerão.
Hb 3.12 Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; 13 pelo contrário, exortai-vos
mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja
endurecido pelo engano do pecado. Qual é o contexto destas palavras? Sobre o quê o autor
de Hebreus está falando?
Hb 3.7b - “Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, 8 não permitam que o coração de vocês se
endureça, como fez o povo de Israel. Eles se rebelaram durante o tempo da provação no
deserto. 9 Ali os seus antepassados me desafiaram e me puseram à prova, apesar da
paciência que tive com eles durante quarenta anos e de terem visto tudo o que eu fiz. 10 Por
isso, fiquei muito irado com eles, pois seus corações estavam sempre olhando para outro
lugar em vez de levantarem os olhos para mim, e não reconheceram os meus caminhos. 11
Assim, eu fiquei irado e fiz este juramento: Jamais permitirei que eles entrem no lugar do
meu descanso”. 12 Portanto, tomem cuidado com seus próprios corações, irmãos, para que
não se tornem maus e incrédulos, levando vocês para longe do Deus vivo. 13 Falem
diariamente uns com os outros a respeito destas coisas durante o dia de hoje, para que
nenhum de vocês seja cegado e endurecido pelo engano do pecado. (NBV)
Infelizmente, precisamos concluir que, a despeito da bondade e do amor de Deus serem nos
dado com a intenção de levar-nos para perto da presença de Deus, se mal compreendidos,
causam o endurecimento dos nossos corações, ou seja, se não reagirmos corretamente ao
amor de Deus, esse amor endurecerá o nosso coração.
Porém, este tipo de atitude, ainda que inconscientemente, produz consequências
extremamente perigosas. Veja o quadro todo: 4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e
tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao
arrependimento? 5 Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você
está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu
justo julgamento.
Qual é a consequência da dureza de coração apontada pelo apóstolo? O entendimento
equivocado da bondade e do amor de Deus gera um coração duro e obstinado, e essa dureza
de coração está produzindo um acúmulo da ira de Deus. Ouça mais uma vez: Contudo, por
causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si
mesmo.
A palavra acumular significa amontoar, armazenar.
Pensem no incrédulo, num indivíduo que neste momento não é cristão. Aí está ele,
entendendo mal e ignorando a bondade, a tolerância e a longanimidade de Deus, e não se
arrepende. Apenas faz uso disso para adequá-lo aos seus fins pessoais. Que é que esse
indivíduo está fazendo? Bem, ele está armazenando algo para si próprio. Pensem na
descrição de um homem que está armazenando alguma coisa. É um colecionador – de
pérolas, se vocês quiserem. Ele encontra uma, e a leva para casa. Abre o seu armário, põe
dentro a pérola, e torna a fechá-lo. Depois consegue outra, e a guarda também. Ele está
"entesourando'', "armazenando" pérolas. É exatamente isso que o incrédulo está fazendo, diz
o apóstolo. Ele não se apercebe disso; não obstante, é o que está fazendo. (Martin Lloyd
Jones)
5 Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, acumulas contra ti mesmo
ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus
O que está sendo acumulado? Ira. Para o quê? Para o dia da ira e do justo juízo de Deus.
O dia da ira de Deus; o dia do juízo de Deus; o dia do julgamento final, do último acerto de
contas da humanidade diante de um Deus santo, justo e perfeito. Esta é uma expressão
muito usada nas Escrituras Sagradas.
At 17.30 “No passado, Deus não levou em conta a ignorância das pessoas acerca dessas
coisas (idolatria), mas agora ele ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. 31 Pois
ele estabeleceu um dia para julgar o mundo com justiça, por meio do homem que ele
designou, e mostrou a todos quem é esse homem ao ressuscitá-lo dos mortos”. (Paulo
pregando em Atenas)
Deus designou um dia específico para julgar o mundo. Quem vai julgar? Jesus Cristo, que
na Sua primeira vinda veio como salvador, porém, na segunda, virá como juiz.
2 Ts 2.1 Irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele,
rogamos a vocês 2 que não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia,
quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já
tivesse chegado.
Fp 1:6 Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la
até o dia de Cristo Jesus.
Ap 6.12 Observei quando ele abriu o sexto selo. Houve um grande terremoto. O sol ficou
escuro como tecido de crina negra, toda a lua tornou-se vermelha como sangue, 13 e as
estrelas do céu caíram sobre a terra como figos verdes caem da figueira quando sacudidos
por um vento forte. 14 O céu foi se recolhendo como se enrola um pergaminho, e todas as
montanhas e ilhas foram removidas de seus lugares. 15 Então os reis da terra, os príncipes,
os generais, os ricos, os poderosos - todos, escravos e livres, esconderam-se em cavernas e
entre as rochas das montanhas.16 Eles gritavam às montanhas e às rochas: Caiam sobre nós
e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! 17 Pois
chegou o grande dia da ira deles (Deus e o Cordeiro); e quem poderá suportar?
O dia da ira é o dia da revelação do justo juízo de Deus. No entanto, como Paulo diz em
1Tm 5.24 Lembre-se de que os pecados de alguns são evidentes, e seu julgamento é
inevitável. Há outros, porém, cujos pecados só serão revelados mais tarde. Na verdade, nós
já vimos isso no capítulo 1 de Romanos, quando Deus abandonou os gentios aos desejos dos
seus próprios corações.
24 E assim Deus os entregou a toda espécie de pecados sexuais para que fizessem tudo de
acordo com os desejos pecaminosos do seu coração, para terem relações vergonhosas uns
com os outros.
25 Em vez de crerem naquilo que eles próprios sabiam ser a verdade sobre Deus,
escolheram crer em mentiras. E assim adoraram e serviram as coisas criadas e seres criados,
em lugar do Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém.
26 Esta é a razão pela qual Deus os entregou a paixões pecaminosas, a tal ponto que até suas
mulheres se voltaram contra o plano natural que Deus tinha para elas e cederam aos pecados
sexuais entre elas mesmas.
27 E os homens, em vez de terem relações sexuais naturais cada qual com sua mulher,
arderam em paixão uns pelos outros, homens praticando coisas vergonhosas com outros
homens, e, como resultado disso, receberam o castigo merecido pela sua perversão.
28 Assim, quando eles abandonaram a Deus e nem mesmo o reconheceram, Deus os deixou
fazer tudo quanto suas mentes malignas poderiam imaginar.
Existem muitos outros exemplos do juízo de Deus na Bíblia. Adão e Eva, Sodoma e
Gomorra, o dilúvio, o povo que pereceu no deserto, em específico, Coré, Datã e Abirão, o
cativeiro babilônico, a destruição de Jerusalém, no ano 70.
Diante de todas essas evidências, podemos afirmar que o juízo de Deus está sendo
revelado, porém haverá um dia específico em que esse juízo será revelado e posto às
claras em sua plenitude.
Em 2 Pedro 2:4 o apóstolo Pedro fala da seguinte maneira: "Se Deus não perdoou aos anjos
que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno os entregou às cadeias da escuridão,
ficando reservados para o juízo ...". Num sentido já foram julgados; foram expulsos do céu.
No entanto, ainda estão sendo reservados em cadeias para o julgamento do último dia.
Vamos finalizar essa questão do dia da ira e do juízo de Deus, olhando mais um texto
escriturístico:
Ap 20.11 E vi um grande trono branco e aquele que estava sentado nele, de cuja presença
fugiram a terra e o céu, mas não encontraram lugar nenhum para se esconder.
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e foram abertos os livros (os
livros que os próprios pecadores vêm anotando sem perceber – Lloyd Jones), incluindo o
Livro da Vida. E os mortos foram julgados de acordo com as coisas escritas nos livros, cada
um de acordo com as obras que tinha praticado.
13 O mar entregou os corpos sepultados neles; e a terra e o Hades entregaram os mortos que
estavam neles. Cada um foi julgado de acordo com as suas obras.
14 E a morte e o Hades foram jogados no lago de fogo. Esta é a segunda morte — o lago de
fogo.
15 E se o nome de alguém não estava registrado no Livro da Vida, esse foi lançado no lago
de fogo.
Esse é o dia. O dia em que os livros serão abertos e toda esta ira que os homens vêm
entesourando para si mesmos será apresentada como prova contra eles. Eles serão punidos.
E o que será revelado, diz-nos de novo o apóstolo, é o justo juízo de Deus. Ninguém poderá
apresentar queixa nenhuma; todos verão o justo juízo de Deus. (Lloyd Jones)

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