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“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” Paulo Formatted: Centered
(Coríntios, 6: 20).
Pelo mundo...
Uso em excesso da internet está relacionado à depressão juvenil
“Desde a década de 90, o uso descontrolado e insensato da internet tem sido identificado como um Formatted: Indent: First line: 0.59"
problema com sinais parecidos a outros vícios. Segundo pesquisadores australianos, o uso patológico da
internet está sendo ligado a problemas de relacionamento e saúde, a comportamento agressivo e a outros
sintomas psiquiátricos.
[...] Lawrence T. Lam, pesquisador da Schoolof Medicine, de Sidney, e da UniversityofNotreDame, [...]
afirma que este tipo de comportamento pode ser uma manifestação de problemas mais traiçoeiros que estão
escondidos. ‘Com base nos resultados do estudo, mesmo jovens em bom estado de saúde mental podem
sucumbir a uma depressão depois de um longo período de exposição ao uso problemático da internet. Para
aqueles que já tem um histórico de problemas psicológicos ou psiquiátricos, as conseqüências mentais do uso
problemático da internet podem ser ainda mais nocivas.’
O relato foi publicado na edição online de 2 de agosto da revista especializada
ArchivesofPediatrics&Adolescent Medicine [...].
Paàra o estudo, Lam e seu colega Zi-Wen Peng, da Sun Yat-Sem University in Guangzhou e do
Ministério da Educação da China, coletaram dados sobre o uso patológico da internet de 1041 adolescentes
chineses de 13 a 18 anos de idade. Lam e Peng realizaram testes de depressão e ansiedade nos adolescentes,
alem de aplicar questionários sobre o uso patológico da internet e comportamentos comuns relacionados a
vícios.
No estudo, os pesquisadores classificaram 6,2% dos adolescentes com nível moderado de problemas
patológicos relacionados ao uso da Internet e 0,2% com sérios riscos. Nove meses depois, os adolescentes
foram reavaliados em relação à depressão e à ansiedade. Os pesquisadores constataram que 0,2% tinham
sintomas de ansiedade e 8, 4 desenvolveram depressão.
Lam e Peng descobriram que o risco de desenvolver depressão foi 2, 5 vezes mais alto dentre os
adolescentes dependentes da internet [...].
‘O estudo tem uma implicação direta na prevenção de doenças mentais nos jovens. Os resultados
indicaram que os jovens que usam a internet de forma patológica correm mais riscos de desenvolver
problemas mentais e poderão desenvolver depressão ao continuar com tal comportamento’, comentou Lam.
Círculos de relacionamento
Michael Gilbert, professor assistente sênior do Centrodo Futuro Digital da Annenberg School for
Communication da Universityof Southern Califórnia, disse que ‘não é nada revolucionário pensar que os
jovens ficam ligados na internet e isso pode levar a certos tipos de comportamento psicológico’.
‘Pais relatam que grande parte dos círculos de relacionamentos de seus filhos está diminuindo por
eles passarem tanto tempo na internet. Esse fato geralmente está relacionado com a noção de que o
comportamento na internet está se tornando prejudicial para a família’.
Gilbert diz que passar um tempo excessivo conectado na internet é um ‘processo de dependência’,
como os jogos de azar e a pornografia. ‘Ainda vamos ver mais problemas como este, e eles são ainda mais
agudos quando os jovens estão lutando para definir suas circunstâncias sociais’[...].” (Disponível em
www.delas.ig.com.br/filhos/uso+em+excesso+da+internet+esta+relacionado+a+depressao. Acessado em
01/10/2011 às 17h26 min.).
Conceito de saúde e doença
“Saúde é o estado ideal da vida. Doença é ocorrência vibratória perturbadora, mudança de Formatted: Indent: First line: 0.59"
comportamento na organização molecular do indivíduo ou no seu psiquismo em processo de
amadurecimento.” (Joanna de Ângelis, Vida: desafios e soluções, 6. ed., p. 22).
Definição de depressão
“A depressão é hoje classificada como sendo uma perturbação do humor, uma perturbação afetiva, Formatted: Indent: First line: 0.59"
um estado de mal-estar que se pode prolongar por tempo indeterminado.” (Manoel P. de Miranda,
Tormentos da obsessão, 67. ed., p. 275-276).
Tipos de depressão
“[...]outros pesquisadores estabeleceram que a depressão poderia ser endógena, quando originada Formatted: Indent: First line: 0.59"
“Numa analise biológica, podemos considerar como fatores responsáveis pelo desencadear do distúrbio
depressivo, as alterações do quimismo cerebral, no que diz respeito aos neurotransmissores como a
serotonina e a noradrenalina. Em uma análise mais cuidadosa, além dos agentes que produzem stress, entre
os geradores da depressão, os hormônios esteróides, estrogênios e androgênios, relacionados como sexo, que
desempenham papel fundamental no humor e no comportamento mental.” (Manoel P. de Miranda,
Tormentos da obsessão, 67. ed., p. 279).
“Não ignoramos, todos os que aqui estagiamos que qualquer tipo de enfermidade tem no Espírito a sua
origem, face à conduta mental, emocional e moral que o mesmo se permite, produzindo transtorno vibratório
que se refletirá na área correspondente do corpo perispiritual, e mais tarde no físico.” (Manoel P. de Miranda,
Tormentos da obsessão, 7. ed., p. ???).
Assim, se nos deixamos levar por estados desequilibrantes da mente como a depressão, o nosso Formatted: Indent: First line: 0.59"
corpo sentirá os reflexos. Daí existir relação entre estados depressivos e a gênese de outras doenças do
corpo físico.
“As síndromes de infelicidade cultivada tornam-se estados patológicos mais profundos de nostalgia, Formatted: Indent: First line: 0.59"
que induzem à depressão.
O ser humano tem necessidade de auto-expressão, e isso somente é possível quando se sente livre.
Vitimado pela insegurança e pelo arrependimento, torna-se joguete da nostalgia e da depressão,
perdendo a liberdade de movimentos, de ação e de aspiração, face ao estado sombrio em que se homizia.
A nostalgia reflete evocações inconscientes, que parecem haver sido ricas de momentos felizes, que
não mais se experimentam. Pode proceder de existências transatas do Espírito, que ora as recapitula nos
recônditos profundos do ser, lamentando, sem dar-se conta, não mais as fruir; ou de ocorrências da atual.
Toda perda de bens e de dádivas de prazer, de júbilos, que já não retornam, produzem estados
nostálgicos. Não obstante, essa apresentação inicial é saudável, porque expressa equilíbrio, oscilar das
emoções dentro de parâmetros perfeitamente naturais. Quando porém, se incorpora ao dia-a-dia, gerando
tristeza e pessimismo, torna-se distúrbio que se agrava na razão direta em que reincide no comportamento
emocional.
A depressão é sempre uma forma patológica do estado nostálgico.” (Joanna de Ângelis, Amor,
imbatível amor, 2. ed., p. 51).
“Nunca será demasiado repetir que, na raiz de todo processo de desequilíbrio mental e emocional, Formatted: Indent: First line: 0.59"
nas psicopatologias variadas, as causas dos distúrbios são os valores morais negativos do enfermo em
processo de reeducação, como decorrência das ações pretéritas ou atuais praticadas. Não existindo efeito
sem causa, é compreensível que toda ocorrência infeliz de hoje resulte de atividade agressiva e destrutiva
anterior.” (Manoel P. de Miranda, Tormentos da obsessão, 2. ed., p. 282-283).
“Ao reencarnar-se o Espírito, o seu perispírito imprime no futuro programa genético do ser os Formatted: Indent: First line: 0.59"
requisitos depurativos que lhe são indispensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames
praticados. Os genes registram o desconserto vibratório produzido pelas ações incorretas no futuro
reencarnante, passando a constituir-se um campo no qual se apresentarão os distúrbios do futuro quimismo
cerebral. Quando se apresentam as circunstâncias predisponentes, manifesta-se o quadro já existente nas
intricadas conexões neuroniais, produzindo por fenômenos de vibração eletroquímica o transtorno, que
necessitará de cuidadosa terapia específica e moral.” (Manoel P. de Miranda, Tormentos da obsessão, 2. ed.,
p. 279-280).
nos painéismentais através dos delicados tecidos energéticos do perispírito até alcançar as estruturas neurais,
perturbando as sinapses e a harmonia do conjunto encefálico. Ato continuo, o quimismo neural se
desarmoniza, face à produção desequilibrada de enzimas que irão sobrecarregar o sistema nervoso central,
dando lugar aos distúrbios da razão e do sentimento.” (Manoel P. de Miranda, Tormentos da obsessão, 7. ed.,
p. 66).
Sintomas da depressão
“A depressão, seja como for considerada, é sempre um distúrbio muito angustiante pelos danos que Formatted: Indent: First line: 0.59"
proporciona ao paciente: dores físicas, taquicardias, problemas gástricos, inapetência, cefalgia, sentimento de
inutilidade, vazio existencial, desespero, isolamento, ausência total de esperança, pensamentos negativos,
ansiedade, tendência ao suicídio... O enfermo tem a sensação de que todas as suas energias se encontram em
desfalecimento e as forças morais se diluem ante a sua injunção dolorosa.” (Manoel P. de Miranda, Tormentos
da obsessão, 7. ed., p. 276-277).
Tratamento da depressão
“É indispensável que um aprofundamento mental e emocional ocorra em torno do ser integral –
Espírito, perispírito e matéria – a fim de que se possam organizar terapêuticas favoráveis à plenitude do ser,
utilizando-se da interação mente-corpo, de modo que nova contribuição para a área da saúde se apresente
viável e duradoura.
“- Convenço-me, cada vez mais - informou-nos dr. Orlando - que ao lado de todos os tratamentos
especializados para a cura da depressão, assim como de outros distúrbios de comportamento, o trabalho
desempenha papel terapêutico fundamental. [...].
A Casa Espírita oferece terapêutica eficaz para auxiliar no tratamento da depressão através do
programa do Tratamento Espiritual inclusive para crianças e jovens. Sugestão: fazer um fluxograma com o
esquema do Tratamento
Evangelhoterapia
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós Formatted: Indent: First line: 0.59"
o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa
alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30).
Causas do suicídio
“Induvidosamente, é esta a conseqüência mais terrível da depressão: o suicídio. Formatted: Font color: Red
Quando ele ocorre, deixa marcas profundas, dificilmente superáveis, nos familiares e amigos. Estes, Formatted: Indent: First line: 0.59", Don't add space
between paragraphs of the same style
atravessarão largo período da existência se perguntando: o que aconteceu paára que ele/ela fizesse isto? E
agora, o que será se nosso ente querido? Como ficaremos nós, sem a sua presença amada e com esta
profunda dor? Onde e como teremos falhado para com ele/ela?” *(Isaias Claro, Depressão: causas,
conseqüências e tratamento, 10. ed., p. 107).
“A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores
incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral.” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, pegar
referencia completa).
“De todos os desvios da vida humana, o suicídio é, talvez o maior deles pela sua característica de falso
heroísmo, de negação absoluta da lei de amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se
fez sentir, junto dos homens, sem a luz da misericóridia.” (Emmanuel, O consolador, 13. ed., perg. 106).
Suicídio indireto
“[...] até aqueles que se consumiram vitimados pelos próprios vícios! [...] ‘Mataram-se, pois, lentamente,
conscientemente, certos do ato que praticavam, porquanto tiveram tempo para refletir! Suicidaram-se fria e
indignamente, obcecados pelos vícios, certos de que se supliciavam, desrespeitando a prenda invaliável que
do Sempiterno receberam com aquele corpo que lhes ensejava progressos novos.” (Yvonne A. Pereira,
Memórias de um suicida, 14. ed., p. 256, 262).
Conseqüências do suicídio
“A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da
morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de
suprema rebeldia. Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora
terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente...” (Emmanuel, O Consolador, 13. ed., perg. 106).
Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as
suas impaciências, visto que, do contrário, terá que recomeçar.” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o
Espiritismo, procurar referencia completa). Formatted: Font color: Red
“Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a
existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a
paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, pegar referencia completa). Formatted: Font color: Red
Como evitar?
“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão
ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” (O Evangelho segundo
o Espiritismo).
Como não podes viver sem a presença das ideias, coloca aquelas que te promovam a saúde e ao bem-
estar.
‘Busca primeiro o reino de Deus – propôs Jesus com sabedoria – e tudo o mais te será acrescentado.’”
*(Joanna de Angelis, Vigilância, 2. ed., p. 29).
“Se cada uma dessas mortes tem sua história individual, seu conjunto de determinantes e causas diferentes e
específicas para cada caso, irredutíveis em sua diversidade e compreensíveis só a partir de seu contexto
específico, sociologicamente falando temos que perceber, como deverá ser desen- volvido ao longo do
trabalho, sua regularidade e constância. Um número determinado de mortes violentas acontece todos os
anos, levemente maior ou menor que o número de mortes ocorridas no ano anterior. Sem muito esforço, a
partir desses dados, poderíamos prognosticar, com certa margem de erro, quantos jovens morrerão em nosso
país no próximo ano por causas violentas.
E são essas regularidades as que nos possibilitam inferir que, longe de ser resultado de decisões individuais
tomadas por indivíduos isolados, estamos perante fenômenos de natureza social, pro- duto de conjuntos de
determinantes que se originam na convivência dos grupos e nas estruturas da sociedade. Durkheim5, em fins
do século passado, escreveu um tratado sobre o tema do suicí- dio que pode ser considerado uma das pedras
fundamentais da moderna Sociologia. Ressaltava o autor que as taxas de suicídio representam um excelente
indicador da situação social, e que seus movimentos se encontram fortemente relacionados a problemas
gerais que afe- tam o conjunto social. Entendia ele que a sociedade não é simplesmente o produto da ação e
da consciência individual. Pelo contrário, as maneiras coletivas de agir e de pensar resultam de uma realidade
exterior aos indivíduos que, em cada momento, a elas se adequam. O tratamento do crime, da violência e do
suicídio como fato social permitir-lhe-ia reabilitar cientificamente esses fenômenos e demonstrar que a
prática de um crime depende não tanto do indivíduo, senão das diversas formas de coesão e de solidariedade
social. Do mesmo modo, ao longo deste trabalho, pretendemos indicar que as diversas formas de
violênciaabordadas, longe de serem produtos ale- atórios de atores isolados, configuram “tendências” que
encontram sua explicação nas situações sociais, políticas e econômicas que o país atravessa.” (Julio Jacobo
Waselfisz, Mapa da violência 2012, p. 12-13).