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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica -Hipercrinia (aumento da produção de muco – crepitação grossa

É um quadro respiratório crônico de etiologia variada e que (muco se movimentando em vias de menor diâmetro));
dependendo da intensidade do processo apresenta desde queda -Discrinia (alterações na fluidez do muco, sendo este mais
da performance até intolerância total ao exercício com dispneia, viscoso);
tosse e secreção nasal em repouso; -Podem variar de sinais leves até severos;
Doença inflamatória obstrutiva das vias aéreas que se torna Sinais Clínicos
clinicamente evidente em equinos de idade média. -Podem variar conforme o grau de extensão da lesão pulmonar;
Doença de equino adulto ou velho. -Sinais iniciais são importantes (quanto antes tratar melhor o
Sinônimos controle – não consegue curar totalmente (doença crônica));
-Obstrução recorrente das vias aéreas (ORVA); -Temperatura: hipertermina somente na infecção primária;
-Enfisema crônico; -Alergia (dentro dos limites);
-Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); -Broquite aguda (febre);
-Bronquite crônica; -RAO (afebril): episódios subsequentes;
-Bronquiolite crônica; -FC e FR: inicialmente ambos estão normais ou levemente
-Obstrução do fluxo de ar recorrente; aumentados (não chama atenção – ficar atento) e posteriormente
-Asma equina. aumentados.
*Na década de 80 entrou-se em consenso para o nome obstrução -Aumenta facilmente com o exercício de demora para retornar
aérea recorrente. (Jockey pode relatar): identificar na anamnese, pois no exame
**DPOC é o nome utilizado para obstrução aérea em humanos clínico não chama atenção;
(ligada ao tabagismo); -Tosse: pode ser a única queixa do proprietário (indício de RAO
***Importante para equinos atletas; mesmo que inespecífico). Pode ocorrer RAO sem tosse (tosse
Epidemiologia não define que é RAO);
-Qualquer raça ou sexo; -Secreção nasal (presente ou não – inespecífico);
-Idade: equinos adultos (5 a 15anos); -Dispnéia: inicialmente expiratória, faz contragolpe (processo
-Deve-se diferenciar de doença inflamatória respiratória, a qual ativo – trabalha os músculos abdominais) e posteriormente
ocorre em equinos jovens (principal diferença) 2 a 3 anos; inspiratória e expiratória;
-Animais estabulados (50%): cama orgânica de feno, maravalha -Casos crônicos: desenvolve linha da RAO (heaveline) devido a
ou cepilho (principais fatores) e alimentação (feno - poeira); hipertrofia da musculatura abdominal;
-Doença obstrutiva crônica associada ao pasto de verão -Casos graves: posição ortopnéica. Ocorre devido ao
(SPAOD): ocorre em animais sob-regime de pastejo no período remodelamento das vias respiratórias e enfisema pulmonar
de floração, onde o pólen causa doença obstrutiva crônica (EUA, (aumento da área pulmonar que não faz trocas gasosas); Perda da
Califórnia e Inglaterra); complacência pulmonar (perde capacidade de eliminar gases
Etiologia (enfisema);
-Fatores desencadeantes de reações alérgicas: matéria orgânica, -Tosse, secreção nasal e dispneia:
pólen, esporos de fungos, bactérias (Actinomycetales), ácaros do -Aumenta em ambiente fechado e mal ventilado, presença de
feno ou palha, poeira de feno ou palha; fatores irritantes e/ou alérgenos;
-Agentes sensibilizam o pulmão primariamente: quando entra em -Percussão: aumento da área pulmonar ventro caudal
contato novamente com o agente desenvolve sinais agudos da (hipersonoro = enfisema);
doença; -Auscultação pulmonar:
-Fatores irritantes para a mucosa do TRI: Início: somente aumento dos sons respiratórios;
-Poeira de material inorgânico, fumaça, gases (amônia, urina), Progressão: primeiramente sibilo agudo (final da expiração),
ambientes abafados e mal ventilados, correntes de ar; após pode ter sibilo grave, crepitação fina, após grossa;
-Agentes infecciosos: *Se não está conseguindo identificar os sons pulmonares pode-se
-Virais, bacterianos, Mycoplasma, vermes pulmonares; fazer o saco de respiração. Coloca saco (pode ser saco de lixo)
*Pode desenvolver RAO a partir de uma pneumonia, a qual na narina e animal re-inala CO 2 causando leve acidose e
sensibiliza o pulmão; tornarnando o líquor levemente ácido. Então o bulbo identifica e
-Reações de hipersensibilidade: hipersensibilidade a poeira ou estimula o aumento da freqüência respiratória e amplitude
mofo (feno, estábulo) e atenção especial para instalações onde o respiratória. Cerca de 40min já basta.
feno é armazenado na parte de cima (logo acima das baias); **Obs. Silêncio pulmonar é normal no cavalo, desde que não
Aspergillus fumigatus e Micropolis porafaeni (muito haja dispneia, taquipnéia (em repouso)...
importantes); ***Também pode realizar reflexo de tosse. Comprimem-se com
Patogenia os dedos os primeiros anéis traqueais, se animal tossir repetidas
Animal entrou em contato com com qualquer agente (citados vezes o é reflexo positivo. Avaliar se a tosse é seca ou úmida.
acima) que sensibiliza o pulmão e o animal desenvolve RAO. Diagnóstico
Quando este animal entrar em contato uma segunda vez com o -Anamnese e História clínica (manejo, instalações);
agente (poeira da cama, feno...) há a instalação de um processo -Sinais clínicos (identificar no início);
inflamatório com predominância de infiltrado neutrofílico e Exames complementares:
remodelamento da parede das vias aéreas desencadeando sinais -Gasometria: auxilia no tratamento e na determinação da
clínicos da doença: -Broncoespasmo (diminuição da luz gravidade (comprometimento pulmonar);
brônquica – sibilos); -Citologia das secreções traqueal e brônquica:
-Edema (crepitação fina); Lavado broncoalveolar (BAL):
Normal: abaixo de 10% neutrófilos;
RAO: >50% não degenerados Fumonisina FB 1 ; FB 2 e FB 3
*Pode fazer aspirado trastraqueal ou lavado traqueal. -Fusarium proliferatum.
Diagnóstico Diferencial Patogenia
-Pneumonia ou pleuropneumonia: tem aumento de temperatura, Por muito tempo desconhecida (existia uma teoria de lesão
secreção endotelial); Milho ou ração contaminados pelo Fusarium
purulenta e outros. verticilioides ou F. Proliferatum que fazem a produção de
-Doença respiratória viral (Herpesvírus, influenza (TRA)); fumonisinas (FB 1 principal). Há a ingestão (acima de 5ppm de
-Pneumonia intersticial; fumonisina) e a toxina a nível de SNC faz com que ocorra a
-Pneumonia eosinofílica; inibição da esfingosina e esfinganina N-acetiltransferase
-Hemiplegia laringeana (devido a queda no desempenho). (ceramidasintetase) levando a inibição da síntese de
Tratamento esfingolipídeos (que fazem parte da membrana neuronal), então
-Não tem cura; tem-se o acúmulo de esfingamina (precursor) e diminuição da
-Tratamento é realizado para retirar do processo agudo; esfingosina. Assim há alteração no metabolismo, crescimento e
-Pensar em prevenção e controle (prevenir novos episódios); diferenciação celular (neurônios, hepatócitos e células renais)
-Prevenir novas obstruções: causando lesão, degeneração e necrose de células neuronais nos
-Controle ambiental (poeira, gases irritantes, correntes de ar, hemisférios cerebrais, tronco encefálico, cerebelo e medula
agentes irritantes ou alérgenos); espinhal. Há o aparecimento de sinais clínicos de doença
-Molhar feno; Ração peletizada; neurológica (síndrome neurotoxica multifocal – síndrome
-Trocar a cama por areia ou placas de borracha; cerebral, cérebro e tronco encefálico).
-Ideal soltar o cavalo (manter sem estabulação); Sinais Clínicos
-Sempre controlar o ambiente (se não controlar não adianta -Dependem da quantidade de toxina ingerida, concentração de
tratar); toxina no alimento e tolerância individual;
-Atenuar as obstruções existentes (bronco espasmo): -Síndrome neurotóxica (multifocal): cérebro e tronco encefálico;
Prognóstico -Sinais 3 a 4 semanas após a ingestão (tem efeito acumulativo –
-Favoravel vai ingerindo com o passar do tempo);
-Desfavoravel: equinos de esporte (quando afeta o desempenho -Os sinais iniciais são inespecíficos;
atlético); -Anorexia, ataxia, depressão, cegueira, andar em círculos,
-Depende do estágio da doença e o nível de cuidado do paralisia de faringe, fasciculações e tremores musculares,
proprietário. pressionar a cabeça contra obstáculo, ptose auricular, palpebral e
labial, hipoalgesia na face, protrusão e palidez da língua,
Leucoencefalomalácia hiperexitabilidade, delírio, decúbito lateral, convulsões tônico-
Definição clônicas, semi-coma ou coma, morte súbita (alguns relatos) e
Doença neurológica de equinos causada pela ingestão da morte (em 2 a 5 dias);
micotoxina (fumonisina), produzida pelo fungo Fusarium Diagnóstico Diferencial
verticilioides (F. moniliforme) do milho, caracterizada -Encefalomielite viral (HVE-1): apresenta-se na forma de surto
clinicamente por depressão, ataxia, cegueira, tremores com sinais de doença respiratória, abortos e neurológica. Deve-
musculares, decúbito e morte. se observar se tem vacinação (anamnese);
Leuco: substância branca; -Mieloencefalite protozoária equina (EPM): mais fácil
Malácia: necrose; diferenciar pois em menos de 10% têm lesões encefálicas;
Sinônimo -Raiva: sempre suspeitar quando há qualquer sinal de doença
Vulgarmente conhecida como doença do milho mofado. neurológica e sempre deve-se enviar o encéfalo para
Epidemiologia histopatológico. Verificar se região é endêmica, se te vacinação
-Cosmopolita (afeta animais do mundo inteiro); ou não;
-Equinos de qualquer raça, idade ou sexo; -Encefalopatia hepática: pode ser por causas tóxicas ou
-Adultos são mais sensíveis; infecciosas. As plantas são as principais causas.
-Brasil: primeiro caso em 1949 em São Paulo (Rego; Chaves -Intoxicação por chumbo: encontrar a fonte de intoxicação
1950); (depósito de bateria por exemplo);
-Maior incidência ocorre no final do inverno e início da -Trauma crânio-encefálico: comum no cavalo (comum animal
primavera (período em que se utiliza mais suplementação); estirar no buçal e cair de costa); e muitas vezes o proprietário
Sul e sudeste: inverno o frio é mais rigoroso (maior ocorrência); presencia o acidente;
-Milho contaminado: fungo de campo (não é um fungo de Diagnóstico
estocagem, atinge a planta do milho e não necessariamente o -Anamnese e História Clínica;
milho precisa ter aspecto mofado); -Sinais clínicos;
-Períodos de chuva seguidos de seca com baixa temperatura; -Exames complementares:
-Milho moído, espigas, rolão e rações (micotoxina não é -Hemograma: normal;
destruída pelo beneficiamento) e pode estar presente na ração -Líquido cefalorraquidiano: coleta pela cisterna magna (avalia
comercial, porém a chance de desenvolver a doença é menor encéfalo)
devido a diluição; ou por punção lombo sacral (avalia medula).
-Morbidade: 4 a 100%; *Sempre realizar tricotomia e assepsia previamente a punção;
-Mortalidade: 100%; -Alterações:
Etiologia -Xantocromia: líquido amarelado;
-Fusarium verticilioides (F. moniliforme); -Aumento de proteínas;
-Pleocitose: aumento de células mononucleares. Diferencia de abrupta de carboidratos não-estruturais. Estes riscos foram
um processo bacteriano (neutrófilos e bactérias), descartando atribuídos a carboidratos hidrolisáveis presente em concentrados
meningoencefalite e encefalite bacteriana; a base de grãos, bem como a carboidratos altamente
-Dosagem de fumonisina no alimento: acima de 5ppm é nocivo. fermentáveis encontrados em pastos viçosos.Os equinos devem
Recolher amostra do alimento que o animal vem ingerindo há 3- ser gradualmente adaptados às novas dietas, em qualquer
4 semanas; ocasião, principalmente quando a nova dieta apresentar
-Necropsia: verifica-se lesões clássicas de leucoencefalomalácia, quantidades elevadas destes alimentos, para que a população
edema cerebral (giros achatados), maláciasubcorticais e/ou no microbiana do intestino grosso se adapte.A administração de alta
tronco encefálico e pontos hemorrágicos e degeneração hepática; dose de carboidratos promove a absorção intestinal de
*Obs. Tripanossomíase – sinais muito semelhantes. endotoxinas e/ou ácido láctico, causando lesões vasculares no
Tratamento casco. Lesões da mucosa intestinal aumentam sua
-Não existe tratamento; permeabilidade, permitindo absorção de endotoxinas e,
-Remover o alimento (milho/concentrado); conseqüentemente, choque endotoxêmico e/ou séptico.De acordo
-Estão tentando desenvolver produtos que consigam retirar a com Frape (2008) em relação ao risco de laminite, os alimentos
fumonisina do milho; seguros incluem: Feno de boa qualidade; Palha de cereal;
-Enfermagem: Aveia; Casca de soja; Óleo vegetal.Já os alimentos aceitáveis,
-Fluidoterapia; porém, que devem ser fornecidos em quantidades restritas são:
-Sonda se animal não estiver deglutindo; Alfafa seca e péletes de capim; Melaço; Farelo de trigo; Polpa
-Cama alta e macia; de beterraba açucareira.
-Cuidado com decúbito lateral devido a probabilidade de lesão
no nervo radial;
Virar o animal;
Limpeza e higiene na cocheira;
-Eutanásia: entrar em acordo com o proprietário;
Prognóstico
Desfavorável embora equinos com lesões leves possam se
recuperar;
Prevenção
-Evitar milho mofado (adquirir milho de boa procedência);
-Milho de boa qualidade;
-Não fornecer milho mal armazenado (umidade superior a 15%);
-Utilizar ração: apesar de o processamento não inativar a
micotoxina o fator de diluição diminui a chance de
contaminação.

Laminite
O relato mais antigo de laminite foi feito por Aristóteles
por volta de 350 a.C., quando a denominou “Doença da
Cevada”. A laminite é uma doença que há muitos séculos vem
acometendo os equinos, causando perdas econômicas aos
criadores e treinadores. Nos Estados Unidos, aproximadamente
75% dos equinos com laminite não retornam para a atividade
atlética; desses, a maioria é submetida à eutanásia devido à
rotação e/ou deslocamento da falange distal, resultante da
separação das lâminas dérmicas e epidérmicas. Estima-se que
15% dos equinos apresentem laminite ao longo da vida e 75%
desses animais desenvolvem claudicação crônica ou severa
necessitando, na maioria das vezes, de eutanásia. A laminite
manifesta-se por uma diminuição na perfusão capilar no interior
da pata, provocando alterações nos sistemas renal e endócrino,
no equilíbrio hidroeletrolítico e na coagulação sanguínea.Os
sintomas causados pela laminite podem ser locais e
generalizados, entre eles: elevação da temperatura, da respiração
e do pulso, espasmos e sudorese devido à dor intensa, falta de
movimentação, inquietação e nervosismo dos
animais.Normalmente, a ocorrência de laminite é secundária à
outras alterações, fatores predisponentes: doenças agudas do
trato gastro intestinal, Infecções sistêmicas como endometrite
(retenção de placenta), salmonelose e colite, traumas ou
exercícios físicos excessivos em animais não condicionados e
doenças seguidas por quadros endotoxêmicos .Entretanto, riscos
altos de laminite e cólica foram associados com uma sobrecarga

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