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T":""t ilho, neto e bisneto de homens
de lei, e eu próprio graduado
em Direito. não podia deixar
de sentir que, para certos fins, as
equipes que, ainda nos anos 50,
ajudei Roberto Campos e Evaldo
Correia Lima a implantar, no antigo
BNDE, se tinham na economia e na
técnica seus pontos fortes. relega-
vam a seus advogados tarefas rela-
tivamente menores. mais voltadas
para a forma que para (; fundo dos
problemas. Assim, cuando alguns
dos competentes ouadros dessa enti-
dade. da Qual estou formalmente
afastado hi doze anos. deram-me a
honra de consultar-me sobre o oro-
blema da privatízação "versus" ..
.C"\". estatízação, recomendei-Ines que
~ ~ começassem por reforçar o elo débil
( .àa cadeia, para esse fim: precisa-
,-i mente o elo jurídico.
vs: N.i' Não nue ao atual Bl'.'DES faltem
. t\ advogados competentes, mas por-
.

~ que, na espécie, eles teriam que


(.-\
,6- pronunciar-se sobre questões de
. não d ~ f orrna. 1':.;recomen~el-
............,
n: !UDCO. ~ - .
.C'"T"" ."";, ines que pecassem aos junstas nas
\ .~ ~ equipes que refrescassem as noções
'''-.J--- trem das da escola sobre dois vitais
,.--,- capítulos do Direito. a. saber: o
'-...L. )~ Direito de Concessão e o Direito de
~Garantía.
\ 1,-J Parece, entretanto. oue. fora do .ram erri"!:rise precísarriéntê" ooroue
~ \ 'O BN"'DES o problema da 'orivatizacão as atividaàes oue integram" esião
sóeíal de formação de capital, de
suneracão da nresente recessão.
'.~ está ma'is entreaue a advogados oue com excesso de capacidade. O Esta-
....
J a economistas ou engenheiros. O que do, com dinheiro público, saneia
Com a conseouente exoansão dó
demanda global, estarão criadas
~ q~~ n:7er que. outro pode s.~r o elo essas emoresas. retirando-as da condições para a superação da crise
.-Ç ceou aa cadela. Com efeito, nao condição de unidades marginais. o
~ basta que alguém seja um ...turista do primeiro grupo de empresas,
que quer dizer que, voltando elas a

-.- () seguro do seu ofi~io. para dominar


n -.I C:S aS~los e,c0nomlcos e tecmcos
Y1\ nesse VItal problema.
.......; Pí~i~~C~~ ;~f~~~~CrUg~~~~.c~~
onerar, pode ser Que outras ernnre-
s-:s sejam e~'l{~êr-adas Para a conrn-
Ç<lG de marginailaólde, candidatan-
do-se à eventual estatizacão Susnei-
todeque os inspiradores d; decreto
dado que seu excesso de capacidade
será absorvido.
Graves e complexos problemas
jurídicos estão imnlícitos nessa re-
dístribuição do sistema econômico
tece que, quando a economia brasi- nO.9~;88fi, de ~9.3.8S, a julgar pelo entre os setores público e privado,
leira entra em recessão. costumam que .GIz.o proressor Amoldo Wald m~s ao economista, não ao jurista,
precisar-se duas áreas no corpo do ("Pnvatização, Mercado de Capi- caoe !o::mulá-Ios. O jurista, se é
sistema: a) atividades com excesso tais e Modernidade", em "O Globo" apenas jurista, nem sequer suspeita
de capacidade instalada, ou área de 13.8.88). nem desconfiaram dess~ oe que-esta rua tem mão dupla e que'
ocíesidade ; b) atividades que, por possibilidade, o setor privado não poderá cumprir
diversos motivos, se deixaram re- o que dele se espera. a menos Que o
tardar, relativamente ao nível geral A solução competente para esse setor público assuma novos encaro
do sistema, ou áreas dos estrangu- problema está na superação da- gos -o que seria longo discutir aqui.
lamentos. Ora, a estatização, tanto recessão, o . que SUDÕe a retomada Esses problemas se enquadram
POde resultar da insuficiência. como dos investimentos.' os ouais natu- basicamente nosaludidos capítulos
do excesso de capacidade. .Assim ralmente, não devem ':"se 'pudes- de Direito: Concessão e Garantia.
tem sido e não há motivos pare. sem- ser feitos em atividades com Mas não vá o sapateiro acima dos
supor que assim não o seja, na excesso de capacidade. mas em chinelos. .
presente recessão, - atividades estranguladas. Estas na Como o jurista não tem, usual-
- A percepção desses fatos não é presente conjuntura. estão situadas, mente, em sua paraíernálía teórica
privilégio dos e!'nnnmi"'Ül!"., m~". os casícamente nos serviços de utilida- oselementos que expliquem a causa
.unstas e os enaenneiros careceriam de pública, ora organizados corno pnmana da crise concreta, substitui
de sólidas nocões de economia nara serviços públicos concedidos a em- as informações que lhe faltam por
íazê-lo. Sem isso, oodem eourvocar- presas públicas. A seu tempo,· foi suposições descabidas, como essa,
se ouadradamente. COrÍiO. Dor
esemplc, quando justificam a priva-
necessário dar-lhe esse encuadra-
mente institucíonal, porque .a em-
de que a gestão privada 'é, "a
priorí", mais eficiente que a pública,
tizaç.ão com a descabido suposto de presa priv;:,:da estrangeira já não se _ e que, segundo o professor Wald,
oue a empresa privada e intrinse- mteressa-!fuais por esses serviços, estaria na inspiração do decreto
camente mais eficaz uue o Estado, enouanm a empresa privada nacio- ~.88ô, aludido. Muito mais longe,
na gestão dos negócios. ~ nal ainda não se interessava por ainda, estará da percepção de que,
EqUÍVOCO no Qual estão incorrendo eles. desta, como de outras feitas. a
muitos dos nossos presentes "priva- superação da crise exigirá, de par
.1>. situação mudou, primeiro, por-
tóloaos' -perdoem-me o neolozis- com a privatízação de certas ativi-
mo-=- viste: como nossa história que, no horizonte da empresa priva-
da, .escasseiarn oportunidades de dades, a estatização de outras.
recente está pejada de exemplos de
brilhantes êxitos da gestão pública, investimento e, em segundo lugar, Porque, no futuro =como antes, e
como agora- haverá. lado a lado,
em campos em Que a iniciativa porque ao Estado faltam forças para
os investimentos necessários. Esses um setor público e um setor privado.
privada 'falhou redondamente, ou serviços devem ser. porIsso.vpríva- por muito tempo ainda, até onde a
pelos quais, nem sequer se aventu- vista alcança.
tizados, no propósito de promover a
rou
ruptura dos pontos de estrangula,
Temos numerosos exemplos de
estatização de empresas que entra- rnento e, via aumento do esforço~ IGNÁCtO No. RANOEt. 7" eccnorrustc. é men-:~c
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