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22/6/2011

Indicadores biológicos de
qualidade do solo

Prof. Luiz Eduardo Dias


DPS/UFV

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Biomassa Microbiana - BMS


– Parte viva da MOS, incluindo bactérias,
actinomicetos, fungos, protozoários, algas e
microfauna, excluindo-se raízes de plantas e
animais maiores que 5 x 103 µm (Jenkison &
Ladd, 1981);
– Componente instável da MOS, que tem a
atividade influenciada pelas condições bióticas a
abióticas;
– Importante reservatório de nutrientes (N, P e S);

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Biomassa Microbiana - BMS


– Fração do solo responsável pela ciclagem de
energia de nutrientes e pela regulação das
transformações da MOS;
– Avaliação pode indicar alterações na
qualidade da MO, permite avaliar se práticas
de manejo contribuem para melhoria da
qualidade do solo.
– É uma estimativa da massa microbiana viva
total.

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Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Biomassa Microbiana
– Determinação:
• Fumigação-incubação (Jenkison, 1988)
– Fumigação com CHCl3 + 10 dias de incubação
• Fumigação-extração (Vance et al., 1987)
– Fumigação com CHCl3 + extração do C(lise) K2SO4 pelo
método Walkley & Black
• Ambos os métodos usam amostras fumigadas e
não fumigadas para comparação.

Biomassa microbiana C observada


sob três leguminosas arbóreas no
substrato do ensaio CTB1 –96, 58
meses após o plantio.

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Respiração basal do solo – RBS


– A soma total de todas as funções metabólicas
na qual o CO2 é produzido
• Fungos, bactérias, raízes e microganismos
associados à estas.
• Extremamente variável com as condições abióticas
(O2, temperatura, umidade e com a disponibilidade
de substrato.

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Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Respiração basal do solo – RBS


– Determinação:
• Incubação da amostra em ambiente fechado com
solução de NaOH:
– (Incubação) CO2 + NaOH Æ Na2CO3 + NaOH
– (dosagem) BaCl2 + Na2CO3 + NaOH Æ BaCO3 + NaOH
– (titulação ácido base) NaOH (excesso) c/ HCl
– Titulação do branco

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Respiração basal
do solo – RBS

Indicadores químicos e biológicos de qualidade de um solo


sob reflorestamento em diferentes épocas de recuperação

Época Biomassa CO Respiração Basal Quoc. C/N


Microbiana Metabólico*

Ano mg kg-1 C g kg-1 µg g-1 dia-1 C-CO2

0 37,97 0,90 20,70 2,61 1,87


1 70,26 0,89 24,23 1,40 1,45
2 61,69 0,61 20,90 1,39 1,28
4 84,63 2,85 29,02 1,61 4,45
10 94,90 5,87 36,60 1,15 6,98
FP 141,07 15,37 39,74 1,18 10,91
* Relação entre a quantidade de CO2 produzido por unidade de C da biomassa microbiana e por unidade de tempo.
Fonte: Moreira & Costa (2004)

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Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Quociente metabólico – qCO2


– Razão entre a RBS por unidade de BMS e o
tempo;
– Eficiência do uso do substrato pelos
microrganismos do solo (potencial de
decomposição da MO);
– Indicador de estresse da BMS

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Quociente metabólico – qCO2


– Um baixo quociente metabólico indica uma
utilização mais eficiente de energia;
– A utilização desta relação é importante para
avaliar o efeito das condições de estresse
sobre a atividade e biomassa microbiana;
– qCO2 = Cevoluído CO2 (mg h-1) / Cbiomassa (mg g-1 solo).

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Quociente microbiano – qMic


– Eficiência de incorporação de C pela
biomassa microbiana. Armazenamento de C

– qMic = (Cbiomassa/Corgânico) x 100

– > qMic Î condições favoráveis para a


atividade biológica e incorporação de C

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Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Fauna de solo
– Comunidade de invertebrados que vive
permanentemente ou que passa um ou mais
ciclos de vida no solo.
– Diferentes tamanhos e diâmetro.
– Importante papel na decomposição de
material vegetal, formação da MOS e
ciclagem de nutrientes

Classificação da fauna edáfica baseada na


mobilidade e em classes de tamanho
Grupos Tamanho Papel Organismos incluídos

Microfauna < 0,2 mm Regula pop. de bactérias e Protozoários e


fungos e altera turnover
de nutrientes.
nematóides
Afeta a agregação do solo

Mesofauna 0,2 a 2 mm Regula as pop. de fungos e Ácaros e colêmbolos


microfauna.
Cria bioporos e promove a
humificação

Macrofauna > 2 mm Fragmenta resíduos vegetais Minhocas, térmitas,


e estimula a atividade
microbiana.
cupins, formigas,
Mistura partículas minerais e diplópodes,
orgânicas, redistribui a centopéias, besouros,
MO e microorganismos, percevejos e
cria bioporos e promove a
humificação. aracnídeos

Saprófagos

Predadores

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Amostragem
• Retirada de blocos indeformados de solo

Separação
Classificação
50 – 100 cm
Quantificação

50 – 100 cm Sistemática
Funcional
Grupo trófico
Biodiversidade

Amostragem

Armadilha “pitfall”

Álcool a 30 %

5 a 7 dias

Amostragem

Separação
Classificação
Quantificação

Transecto com 5 armadilhas


espaçadas de 5 a 10 m
Sistemática
Funcional
Grupo trófico
Biodiversidade

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Amostragem
Armadilhas
tipo “pitfall”

Variação temporal da composição relativa


da comunidade de fauna de solo em
parcelas dos tanques SP1

Densidade e Riqueza média da fauna edáfica para as quatro coletas realizadas,


nos diferentes sistemas avaliados.

Áreas Avaliadas Densidade Riqueza


Nº de indivíduos amostrados nº médio de grupos amostrados
Mata 213,00 a 11,85 a
SP1 – Holosericea 125,95 b 8,25 c
Reflo 1994 101,95 c 9,10 c
SP1 - adubação E 101,25 c 7,80 c
Reflo 1992 86,35 d 10,05 b
Reflo 1984 84,35 d 8,50 c
Borda SP1 76,00 d 9,85 b
Reflo 1999 71,90 d 5,00 d

Reflo 1994 STP 49,45 e 5,00 d


SP1 - adubação A 40,90 e 3,75 e
SP 2-3 Sul 33,80 e 4,60 d
SP1 – Tachi 23,75 f 4,40 d

SP2-3 Norte 19,45 f 3,30 e


F calc. 57,12 ** 53,32 **

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Ordenação multivariada (NMS) de diferentes parcelas de amostragem


em função de alguns indicadores de qualidade de solo

Não é possív el exibir esta imagem no momento.

resp – respiração do solo


riqu – riqueza da fauna do solo
dens – densidade de indivíduos da fauna do solo
cbm – carbono da biomassa microbiana
nbm – nitrogênio da biomassa microbiana

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Atividade enzimática do solo


– Como resultado da atividade dos
microrganismos, ocorre a produção de várias
enzimas extracelulares que desempenham papel
importante no processo de degradação de
biomoléculas de elevado peso molecular e que os
mesmos não conseguem absorver de modo
direto, liberando monômeros, que são absorvidos
e liberados nas células e produzindo biomassa,
CO2 e elementos minerais

Indicadores biológicos de qualidade do solo

• Atividade enzimática do solo


– β-glucosidase Æ hidrólise de celobiose MOS
– celulase Æ hidrólise de celulose Atividade biológica
– amilase Æ hidrólise de amido Ciclagem de nutrientes
– Fosfatase ácida e alcalina Æ hidrólise P-org

Sustentabilidade de
sistemas
ambientais

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Bioindicadores de
contaminação do solo

A compreensão das interações e estruturas dos


ecossistemas é a base da prática do uso de bioindicadores
e biomonitores.
• Conceito bioindicação é usado para definir reações,
dependentes de uma variável temporal, a um fator
ambiental antrópico, manifestadas através de respostas
mensuráveis provenientes de um organismo ou sistema
biológico. Essas respostas têm que ser comparáveis em
situações padronizadas (Lima, 2003).

• O monitoramento através de métodos físico-químicos


aborda o tipo e a intensidade de fatores, inferindo
eventualmente sobre os efeitos biológicos.
• Bioindicação mostra os efeitos de estressores no sistema
biológico, podendo-se eventualmente inferir sobre a
qualidade e quantidade do fator causador do estresse.

CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

alimentos
Homem Animais

alimentos forragens
Contato ingestão

ingestão
plantas

água água
absorção

Contaminante no solo

Principais vias de exposição pelas quais contaminantes do solo


atingem plantas, animais e homem

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BIOINDICADORES

. Em 1789, químicos holandeses já observavam que


plantas de hortelã e feijão ficavam manchadas depois de
expostas a vapores de mercúrio.

Bioindicadores:
são definidos como organismos ou comunidades que
respondem à poluição ambiental alterando suas funções
vitais ou acumulando toxinas.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DOS


BIOINDICADORES
· Ser facilmente identificável;
· Poder ser amostrado com facilidade;
· Distribuir-se de forma ampla
· Possuir características ecológicas e biológicas
bem conhecidas;
· Apresentar baixa variabilidade especifica;
· Desenvolver-se facilmente em Laboratório;
•Acumular os poluentes

EXISTEM DUAS GRANDES CATEGORIAS DE


BIOINDICADORES:

1) Os indicadores de bioacumulação que fixam os


poluentes;
2) Os indicadores de efeitos.
• Podem ser utilizados em níveis diferentes:
bioquímico, fisiológico ou ecológico.
• Os indicadores ecológicos podem ser:
• negativos (regridem com a poluição)
• positivos (desenvolvem-se em meio poluído).

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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS


• Recursos químicos, físicos ou físico-químicos,
através do uso de aparelhos
FORMAS DE BIOINDICAÇÃO
• Não específica:
• ocorre quando a mesma reação pode ser
provocada por diferentes fatores antrópicos
•Específica:
• ocorre quando somente um fator ambiental
provoca a reação

FORMAS DE BIOINDICAÇÃO
• Se o bioindicador reage
bioindicador sensível
modificando seu comportamento
com um desvio significante em
relação à norma.

• Se ele, ao contrário, acumula


influências antrópicas, sem
contudo mostrar danos passíveis bioindicador acumulativo
de serem reconhecidos em um
curto espaço de tempo.

Minhocas nematóides

Caenorrhabditis
Lumbricus terrestris e Eisenia elegans
foetida

Toxidade ao U e Ni
Bioacumuladores - U,
Ni, envelhecimento
Zn
Resistência -
As

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Método Newbauer

20 g areia + 25 sementes de sorgo

20 g solo + 40 g areia

15 dias de cultivo

Análise do material
vegetal

Amostra do solo/rejeito Ca Mg P K S Na Fe Zn Cu Mn

% mg/kg
Rejeito de Bauxita 0,166 0,42 0,48 1,27 0,12 0,32 133,33 91,87 7,25 22,09

0,192 0,43 0,51 1,26 0,07 0,32 228,57 93,46 4,98 20,25

Rejeito de Zinco 0,848 0,56 0,28 1,5 0,35 0,62 88,57 239,18 13,26 216,97

0,99 0,61 0,27 1,54 0,4 0,59 73,75 261,39 7,02 238,61

Rejeito de ferro 0,252 0,49 0,34 1,42 0,09 0,34 188,89 2697,34 4,04 22,47

0,251 0,46 0,37 1,37 0,06 0,33 275,00 2655,07 4,69 24,03

Branco 0,249 0,44 0,24 1,24 0,04 0,27 337,50 268,11 3,78 40,78

0,32 0,46 0,27 1,39 0,04 0,33 412,50 240,75 4,50 37,63

Seleção de espécies sensíveis


(indicadoras), tolerantes e
acumuladoras de arsênio

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Revegetação de substratos sulfetados


em Paracatu-MG

Efeito de As no solo sobre planta de feijão-de-porco

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Evolução dos sintomas de toxidez por arsênio em folhas de feijão de porco (1)
e crotalária (2) submetidas a doses crescentes de arsênio.

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Efeito de doses de As no solo no crescimento e morfologia


de plantas de feijão-de-porco

aveia (1)

azevém (2)
0,0 50 100 200

amendoim (3)
200
0,0 50 100

estilosante (4)

Leucaena

Sesbania virgata

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E. grandis (1)
200 400
0,0 50 100

E. cloeziana (2)
0,0 50 100 200 400

E. urophylla (3)
200 400
0,0 50 100

C. citriodora (4)

200 400
0 50 100

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