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O texto diz que TODOS se maravilharam com o dom de línguas (2:7), ao passo que OUTROS
burlavam ou ridicularizavam (gr. diachleuazontes) (2:13), insinuando que os discípulos estavam
embriagados. Quem ridicularizavam? Os homens judeus e habitantes de Jerusalém (cujo lar
ficava na capital) (2:14). Mas nem todos zombaram. Apenas os judeus de Jerusalém, pois os
outros ficaram maravilhados (2:12 e 13). Note no versículo 11 que havia duas classes nesse
evento: judeus e prosélitos. Por que diziam que estavam bêbados? “Os zombadores sugeriram
que havia um elemento causador da empolgação na maneira e no dom dos discípulos. De fato,
o estranho seria se eles falassem de maneira tranquila ou casual”. Também um dos sintomas
de uma pessoa alcoolizada é a fala balbuciante, ou seja, pronunciar imperfeitamente e com
hesitação, gaguejar, pronunciar sons sem sentido. A zombaria significava para alguns ouvintes
judeus uma loucura, que os discípulos estavam loucos. Como toda a igreja se reuniu no mesmo
lugar e todos se puseram a falar em idiomas (γλώσσαις, glōssais), ao adentrarem no cenáculo,
aquelas pessoas não instruídas ou não crentes foram dizer que eles estavam loucos (“Se, pois,
toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou
infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” [1 Coríntios 14:23] (loucos, μαίνεσθε, de
μαίνομαι, maionomai, está fora de si”, delirando). Mas quem ouvia esses “balbucios” não
eram todos que ali estavam, mas alguns judeus que não entendiam o dom do Espírito Santo,
ao passo que os prosélitos entendiam os que falavam nos seus dialektos (2:6). Os dialektos (v6)
se referiam aos grupos linguísticos da lista em 2:9-11: partos, medos, elamitas, os que habitam
na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto, Asia, Frígia, Panfília, Egito, partes da Líbia, Cirene,
forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes (Atos 2:9-11). Isso são
as “línguas dos homens” (os muitos idiomas usados pelas nações da Terra (1 Coríntios 13:1).
Essa balbuciação não eram línguas estranhas (sem signos linguísticos, termo de Ferdinand de
Saussure), mas estrangeiras. Na Bíblia Hebraica (por David Gorodovits e Jairo Fridlin) traduz
Isaias 28:11 dessa forma: “Parece ao povo que lhe falam com lábios balbuciantes e com uma
linguagem que desconhecem”. Segundo o texto original hebraico, “lábios balbuciantes” e
“linguagem que desconhecem” significam idiomas, como perceberemos com mais detalhes
adiante.
Em seu comentário bíblico, Adam Clarke assim explica Atos 2:6: “Cada homem os ouviu falar
em sua própria língua – O uso pode naturalmente supor que, assim que qualquer pessoa se
apresentasse a um desses discípulos, ele, o discípulo, era imediatamente capaz de se dirigir a
ele em sua própria língua, embora dos dialetos judaicos ou galileus. Se um romano se
apresentasse, o discípulo era imediatamente autorizado a se dirigir a ele em latim - se um
grego, em grego - um árabe, em árabe, e assim do resto.”
O Novo dicionário da Bíblia de John Davis, na p. 749-750 (palavra Língua), assim explica: “Em
sentido figurado dá-se o nome de língua ao idioma ou linguagem falada ou escrita, Gn 10:5; At
2:8,11.” “O dom de língua manifestou-se em um discurso que todos compreenderam,
proferido em línguas antes desconhecidas (...) O argumento de Paulo na passagem citada dá a
entender que o dom de línguas consistia em falar uma língua estrangeira. Discursar ou fazer
oração em língua estranha sem haver quem a interprete, não edifica a igreja, 12. 10, 30; 14.
13-16, 27, 28. Os cristãos que têm o dom de línguas devem utilizá-lo no trabalho missionário e
não fazer exibição dele entre pessoas que o não entendem, a menos que alguém o interprete.
O dom de línguas era um dos sinais que acompanhavam aqueles que criam, Mc 16. 17. Era um
sinal visível da assistência do Espírito Santo com aqueles que pregavam o Evangelho e que
davam o Espírito pela imposição das mãos, At 10. 44-46; 19. 1-7; cf. 8. 14-24.”
Veja o comentário de Matthew Henry sobre Atos 2: “Podemos ver aqui quais eram alguns
desses países de onde vieram esses estrangeiros ( v. 9-11), alguns dos países orientais, como
os partos, medos, elamitas e moradores da Mesopotâmia, a posteridade de Shem; dali viemos
para a Judéia, que deve ser mencionada, porque, embora a linguagem daqueles na Judéia
fosse a mesma com a que os discípulos falaram, contudo, antes, eles falaram isto com o tom e
dialeto do país do Norte (Tu art galileu, e teu discurso te trai), mas agora eles falaram tão
corretamente como os próprios habitantes da Judéia fizeram. Em seguida vêm os habitantes
da Capadócia, Pontus, e aquele país sobre Propontis que foi chamado especialmente de Ásia, e
estes foram os países nos quais aqueles estranhos foram espalhados a quem São Pedro
escreve. 1 pt 1: 1 . Em seguida vêm os moradores da Frígia e Panfília, que ficava a oeste, a
posteridade de Japhet, como também osestranhos de Roma; havia também alguns que
moravam nas partes do sul do Egito, nas partes da Líbia, sobre Cirene; havia também alguns da
ilha de Creta e alguns dos desertos da Arábia; mas todos eles eram originalmente judeus,
dispersos naqueles países; ou prosélitos para a religião judaica, mas nativos desses países. O
Dr. Whitby observa que os escritores judeus dessa época, como Filo e Josefo, falam dos judeus
como habitando todo o lugar por toda a terra; e que não há um povo sobre a terra no qual
alguns judeus não habitem.2. Podemos indagar o que levou todos aqueles judeus e prosélitos
a Jerusalém neste tempo: não fazer uma visita transitória à festa do Pentecostes, pois dizem
que eles moram lá. Eles levaram alojamentos para lá, porque havia nessa época uma
expectativa geral do aparecimento do Messias; pois as semanas de Daniel tinham acabado de
expirar, o cetro tinha partido de Judá e, em geral, pensava-se que o reino de Deus apareceria
imediatamente, Lu. 19:11. Isto trouxe aqueles que eram mais zelosos e devotos a Jerusalém,
para lá permanecerem, para que pudessem ter uma participação precoce no reino do Messias
e as bênçãos daquele reino. O espanto com que esses estranhos foram apanhados quando
ouviram os discípulos falar em suas próprias línguas. Deveria parecer, os discípulos falaram em
várias línguas antes de as pessoas dessas línguas chegarem a eles; pois é indicado ( v. 6 ) que a
divulgação do relatório disso no exterior foi o que uniu a multidão, especialmente aqueles de
diferentes países, que parecem ter sido mais afetados com esta obra de admiração do que os
próprios habitantes de Jerusalém. .1. Eles observam que os oradores são todos galileus, que
não conhecem senão sua língua materna ( v. 7); são homens desprezíveis, de quem nada
aprendido nem educado é esperado. Deus escolheu as coisas fracas e tolas do mundo para
confundir os sábios e poderosos. Acreditava-se que Cristo fosse galileu e seus discípulos
realmente eram homens ignorantes e ignorantes. Eles reconhecem que falavam inteligível e
prontamente sua própria língua (da qual eles eram os juízes mais competentes), tão correta e
fluentemente que nenhum de seus próprios compatriotas poderia falar melhor: ouvimos cada
homem em nossa própria língua em que nascemos ( v. 8 ), isto é, ouvimos um ou outro deles
falar nossa língua nativa. Os partos ouvem um deles falar sua língua, os medos ouvem outro
falar deles; e assim do resto; v. 11 ,Nós os ouvimos falar em nossas línguas as maravilhosas
obras de Deus. Suas respectivas línguas não eram apenas desconhecidas em Jerusalém, mas
provavelmente desprezadas e subvalorizadas, e portanto não era apenas uma surpresa, mas
uma surpresa agradável, para eles ouvirem a língua de seu próprio país falada, como é natural
para aqueles que são estranhos em uma terra estranha. (1) As coisas de que ouviram o
discurso dos apóstolos foram as maravilhosas obras de Deus, megaleia tou Theou - Magnalia
Dei, as grandes coisas de Deus. É provável que os apóstolos tenham falado de Cristo e
redenção por ele e a graça do evangelho; e estas são realmente as grandes coisas de Deus, que
serão para sempre maravilhosas aos nossos olhos.”
Portanto, de acordo com esses comentários, e a morfologia do grego até agora exposta, o dom
de língua estrangeira (dom da glossolalia) era idiomas que os discípulos falavam, cujo
propósito era evangelizar os estrangeiros descrentes das outras nações. Não era o aramaico
que os discípulos judeus e/ou gregos já dominavam. O texto de Atos dos Apóstolos é claro, o
Espirito Santos concedia que eles falassem (gr. apophtheggomai) em outras línguas (gr.
glōssais, γλώσσαις) (2:4). Ora, o que estava sobre a cabeça dos discípulos? Línguas de fogo. Em
Marcos 16:17, Jesus tinha predito que eles falariam novas línguas (que eram simbolizadas
pelas linguetas de fogo sobre a cabeça).

Marcos 16:17
Jesus prometeu aos seus discípulos em Marcos 16:17: “falarão novas línguas” (gr. γλώσσαις
λαλήσουσιν καιναῖς (glōssais lalēsousin kainais, literalmente “falarão novos idiomas”). O que
significa “falar uma nova língua” na Bíblia? O texto original grego responde. Há duas palavras
gregas diferentes para descrever o termo “novas” línguas: neós e kainós.
• Neós é algo novo que não existia antes.
• Kainós é algo novo que já existia.
A palavra empregada em Marcos 16:17 é kainais, καιναῖς, de kainós, indicando assim que as
“novas línguas” faladas pelos discípulos de Jesus seriam novas apenas para eles que não as
conheciam, mas elas já existiam!

Atos 2:11
Ἰουδαῖοί τε καὶ προσήλυτοι, Crρῆτες καὶ Ἄραβες, weκούομεν λαλούντων αὐτῶν, ταῖς
ἡμετέραις γλώσσαις, τὰ μεγαλεῖα τοῦ Θεοῦ?
(loudaioi te kai prosēlytoi Krētes kai Arabes akouomen lalountōn autōn tais hἡmeterais
glōssais ta megaleia tou Theou)
Está claro no contexto de Atos 2:11 que glōssais é o falar especifico de uma dada comunidade
com seus dialetos particulares.

1 Coríntios 14:10-11
No contexto de 1 aos Coríntios 14, Paulo introduz uma comparação digna de nota, quando faz
referencia aos “muitos tipos de vozes no mundo” (14:10-11). Vozes (phōnōn, φωνῶν, do grego
phōnai, “tons”, sons, “vozes”). Essas vozes, mofo e semanticamente e no pensamento de
Paulo, são as várias línguas existentes no nosso mundo linguístico. Tanto que a NTLH (Nova
Tradução na Linguagem de Hoje) preferiu traduzir “vozes” por “línguas”, como também a
Interlinear no inglês (phōnōn, φωνῶν = of languages, cf.
http://bibliaportugues.com/interlinear/1_corinthians/14-10.htm).
“Sem dúvida, há diversos idiomas no mundo; todavia, nenhum deles é sem sentido. Portanto,
se eu não entender o significado do que alguém está falando, serei estrangeiro para quem fala,
e ele, estrangeiro para mim.”
O que Paulo quis dizer era que essas vozes ou línguas (idiomas) são faladas com a intenção de
transmitir alguma ideia inteligível aos ouvintes. Todos esses idiomas do mundo linguístico têm
o proposito de ser uteis e não de ostentação. Paula novamente contextualiza o dom de línguas
estrangeira ou dom de idiomas – a capacidade que o Espírito dá para alguém falar a língua
própria de um povo, de uma nação (ou seja, um idioma).

1 Coríntios 14:6-9
Paulo também afirma que as palavras usadas no dom são idiomas que precisam ser entendidos
pelos ouvintes para que se convertam a Cristo. Não adianta nada falar num idioma que a
pessoa não conheça: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas,
em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia,
ou de doutrina? É assim que instrumentos inanimados, como a flauta ou a cítara, quando
emitem sons, se não os derem bem distintos, como se reconhecerá o que se toca na flauta ou
cítara? Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? Assim,
vós, se, com a língua , não disserdes palavra compreensível, como se entenderá o que dizeis?
Porque estareis como se falásseis ao ar.”

Repetimos, Língua em 2:11 de Atos (como também em Apocalipse 5:9) é glóssais, de glóssa (gr.
γλώσσαιϛ, “γλώσσα”) e que, segundo o Léxico de Gingrich e Danker, p. 47, significa língua
idioma.
O Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 1507 e 1508, informando um
dos significados de glōssa, diz: “Figuradamente [para diferenciar do sentido fisiológico e de
órgão...], glōssa representa a faculdade da fala, de pronunciar, bem como ‘idioma’, ‘dialeto’
(Homero, Od. 19, 175; Hdt., 1, 57)”.
A nova concordância de Strong (1100), ao explicar glōssa, diz: “γλωσσα glossa. 1a) idioma ou
dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações.”
Na tradução da Bíblia de Jerusalém, isto fica claro: “..cada qual os ouvia falar em seu próprio
idioma..."(...) pois, que os ouvimos falar, cada um de nós, no próprio idioma em que
nascemos?" (Atos 2:7,8 - Bíblia de Jerusalém). Parafraseando: os estrangeiros (os prosélitos)
ouviam falar das maravilhas de Deus na sua própria língua, no idioma (glóssa) que eles
nasceram, a língua materna. Só uma exegese ilógica, destituída da morfologia do texto original
grego, ou uma interpretação esquisita para dizer que os discípulos ainda permaneciam falavam
no seu próprio idioma ou dialeto, ou talvez numa língua cosmologicamente inexistente, as
maravilhas de Deus.
Outro detalhe: o dom recaiu sobre os apóstolos, dando-lhes poder para falar em outro idioma;
e não sobre os ouvintes; pois eles, obviamente, já interpretavam na sua própria língua
materna (cf. 2:8-11). Contudo, o Espirito Santos auxiliou também aqueles estrangeiros
prosélitos (judaizantes) a discernirem a mensagem das maravilhas de Jesus.
As maravilhas de Deus (gr. μεγαλεῖα τοῦ Θεοῦ (megaleia tou Theou, literalmente “as grandes coisas de
Deus”. Assim traduz outras versões:

New American Standard Bible: “falando dos poderosos feitos de Deus”;


King James Bible:”fala as maravilhosas obras de Deus”;
Interlinear Bible: “fala as grandes coisas de Deus”.

Portanto, as maravilhas de Deus faladas em outros idiomas não eram palavras inefáveis ou
mistérios; eram interpretadas e compreendidas pelos gentios das nações ali no Pentecostes.
Mas o que é impressionante e que clareia, deixando praticamente encerrado este assunto, foi
o que Paulo escreveu aos Coríntios na sua primeira epistola. No capitulo 14, versículo 21, Paulo
faz uma citação de uma profecia do livro de Isaias:

1 Coríntios 14:21:
“Pois está escrito na Lei: “Por meio de homens de outras línguas, e por intermédio de lábios de
estrangeiros, falarei a este povo, todavia, mesmo assim, eles não me ouvirão”, diz o Senhor.”
(Bíblia King James Atualizada).
ἐν τῷ νόμῳ γέγραπται, ὅτι Ἐν ἑτερογλώσσοις, καὶ ἐν χείλεσιν ἑτέρων, λαλήσω τῷ λαῷ τούτῳ,
καὶ οὐδ’ οὕτως εἰσακούσονταί μου, λέγει Κύριος.
(en tō nomō gegraptai hoti En heteroglōssois kai en cheilesin heterōn alēsō tō laō toutō kai
oud’ houtōs eisakousontai mou legei Kyrios)

Daremos toda a nossa atenção à palavra “heteroglōssois (ἑτερογλώσσοις)”. Segundo o


Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, p. 1509, diz: “(a) A citação em 1 Co
14:21, de Is 28:11-12 (en heteroglōssois, “por homens de outras línguas”), que originalmente
se refere a um idioma humano estrangeiro, é aplicada por Paulo à “glossolalia”, que os
descrentes não entendem.”
Na Concordância Exaustiva de Strong: 2084. Heteroglóssos, estrangeiro, homem de outra
língua. De heteros e glossa; outra língua, ou seja, um estrangeiro - homem de outra língua.
Por isso, Paulo está pensando em termos de traduzir um idioma para o outro, o que
pressuporia que as línguas tinham um esquema coerente de gramática, de sintaxe e de
vocabulário. Todavia, esses idiomas eram um dom do Espírito Santo, com a sua fonética,
morfologia e sintaxe quando interpretada na igreja. Essas línguas continham, espiritualmente,
revelações divinas. Quando esses idiomas não eram interpretados, ninguém as entendia, se
falava ao ar (14:9) e se tornavam mistérios: “Porque o que fala em língua desconhecida não
fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios (...)a
não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.” (1 Coríntios 14:2, 5).
Isaías 28:11-12:
“E assim, com lábios trôpegos e língua estranha Deus falará a este povo, ao qual proclamará:
‘Este é o descanso! Dai repouso ao exausto. Este é o lugar tranquilo e do pleno descanso!’
Entretanto, eles não quiseram dar ouvidos.”
‫ִּ֚כי בְ ַלעֲגֵ֣י שָ ָָ֔פה ּובְ ל ֵָּ֖שֹון אַ חֶ֑רת יְ דַ בֵּ֖ר אל־ הָ עָ ָ֥ם הַ זֶּֽה׃‬

‫יְ דַ בֵּ֖ר אַ חֶ֑רת ּובְ ל ֵָּ֖שֹון שָ ָָ֔פה בְ ַלעֲגֵ֣י‬

‫יהם ֹ֤זאת הַ ְמנּוחָ הֶּֽ הָ נֵ֣יחּו – לע ָָ֔יף וְ ֵּ֖זאת הַ מַ ְרגעָ ֶ֑ה‬


ֶ֗ ‫ֲשר אָ ַ ֵ֣מר、אֲל‬
ֵ֣ ‫ְשמֹועַ׃ ׀ א‬
‫וְ ָ֥לא אָ ֵּ֖בּוא‬
(haz·zeh. hā·‘ām ’el- yə·ḏab·bêr ’a·ḥe·reṯ; ū·ḇə·lā·šō·wn śā·p̄ āh, bə·la·‘ă·ḡê kî )

‫ּובְ ל ֵָּ֖שֹון‬
A palavra ‫( לָׁשוֺ ן‬lashon ou leshonah), em inglês another, significa língua ou língua estrangeira
(idioma):
Segundo Strong (Dicionário Bíblico Strong) ‫ לשון‬lashown ou ‫ ןלש‬lashon também (no plural)
feminino ‫ הנשל‬l ê shonah, significa língua (referindo-se aos homens), língua (literal),
linguagem.
Outras traduções:
Hebraico: ‫ּובלָ ׁ֖שֹון אַ ֶ ֶ֑ח ֶרת י ְַד ֵּ֖בר‬
ְ ‫ְבלַ עֲגֵ֣י ָׂש ָ֔ ָׂפה‬
New American Standard: “lábios e língua estrangeira”;
King James Version: “e outra língua ele falará”;
Interlinear Bible: “gagueira lábios língua estrangeira falará”.

Concluindo, o dom de língua, diante desses argumentos, comentários e termos baseados na


morfologia das línguas originais, na semântica e na exegese teológica paulina, sem dúvida
nenhuma esse dom é oidioma dos povos e nações do nosso mundo linguístico.

____________________
Nota1: Alguns versículos, quando não especificados, foram extraídos tanto da verãos Almeida Corrigida
Fiel , quanto da Almeida Atualizada eletrônica ou on-line.

Nota2: As várias alusões, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a “línguas estranhas” (1 Coríntios 14)
não aparecem no texto original grego (o termo línguas estranhas foi acrescentado pelo tradutor para
tentar “facilitar” a compreensão do texto. Entretanto, dificultou mais ainda, dando apoio à ideia de
fanatismo pentecostal de que o dom de línguas bíblico é algo ininteligível) onde a expressão usada é
simplesmente “línguas” ou “outras línguas”, como traduz a verão Almeida Revista e Atualizada.

Lendoֶּֽoֶּֽversículoֶּֽ5,ֶּֽnotamosֶּֽaֶּֽexplicaçãoֶּֽdoֶּֽporquêֶּֽseֶּֽfalavaֶּֽemֶּֽmistérios:ֶּֽ“...aֶּֽnãoֶּֽserֶּֽqueֶּֽasֶּֽ
interprete,ֶּֽparaֶּֽqueֶּֽaֶּֽigrejaֶּֽrecebaֶּֽedificação”.ֶּֽLerֶּֽtambémֶּֽoֶּֽversículoֶּֽ27ֶּֽeֶּֽ28:ֶּֽ“...eֶּֽhajaֶּֽalguémֶּֽqueֶּֽ
interpreteֶּֽ(...)ֶּֽnãoֶּֽhavendoֶּֽquemֶּֽinterprete,ֶּֽfiqueֶּֽcaladoֶּֽnaֶּֽigreja,ֶּֽfalandoֶּֽconsigoֶּֽmesmoֶּֽeֶּֽcomֶּֽDeus.”ֶּֽ
O dom de língua estrangeira não falava as pessoas e constituía um mistério porque não havia
interpretação; havendo interpretação o dom de língua estrangeira (ou outras línguas, ou variedade de
línguas,ֶּֽouֶּֽidioma)ֶּֽdeixavaֶּֽdeֶּֽserֶּֽumֶּֽmistérioֶּֽeֶּֽpassavaֶּֽaֶּֽedificarֶּֽaֶּֽigreja:ֶּֽ“...aֶּֽnãoֶּֽserֶּֽqueֶּֽasֶּֽinterprete,ֶּֽ
paraֶּֽqueֶּֽaֶּֽigrejaֶּֽrecebaֶּֽedificação”.ֶּֽPortanto,ֶּֽpassava a falar aos homens e não era mais um mistério. Era
por isso que Paulo insistia muito para que houvesse o dom de interpretação (12:10) junto com o dom de
línguas,ֶּֽeֶּֽenfatizava:ֶּֽ“...quemֶּֽfalaֶּֽemֶּֽlínguas,ֶּֽoreֶּֽparaֶּֽqueֶּֽasֶּֽpossaֶּֽinterpretar”ֶּֽ(13).ֶּֽOutraֶּֽprovaֶּֽque o
dom de línguas (glóssa, idioma) era o dom de idiomas e tinha propósitos missionários é o que Paulo diz
noֶּֽversículoֶּֽ22:ֶּֽ“...asֶּֽlínguasֶּֽconstituemֶּֽumֶּֽsinalֶּֽnãoֶּֽparaֶּֽosֶּֽqueֶּֽcreem,ֶּֽmasֶּֽparaֶּֽosֶּֽqueֶּֽnãoֶּֽcreem...”ֶּֽ
Outra prova incontestável que o dom de línguas tinha um fim missionário para evangelizar os estrangeiros
noֶּֽmundoֶּֽtodoֶּֽéֶּֽaֶּֽordemֶּֽdeֶּֽJesusֶּֽparaֶּֽaֶּֽevangelizaçãoֶּֽemֶּֽMarcos:ֶּֽ“ֶּֽ— Vão por todo o mundo e
preguemֶּֽoֶּֽevangelhoֶּֽaֶּֽtodaֶּֽcriatura...Estesֶּֽsinaisֶּֽacompanharãoֶּֽ...:ֶּֽ...ֶּֽfalarãoֶּֽnovasֶּֽlínguas...”ֶּֽ(16:15-17
NAA). Se este dom tinha finalidade missionária; então, obviamente, era idiomas para a evangelização de
estrangeiros de outras nações. Muito claro e aceitável.

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