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DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EDUCAÇÃO E LUDICIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO
HUMANO
A BRINQUEDOTECA ESCOLAR:
Recurso lúdico para o desenvolvimento integral da criança
RECIFE/2012
MARIA CRISTINA BARBOSA
A BRINQUEDOTECA ESCOLAR:
Recurso lúdico para o desenvolvimento integral da criança
RECIFE/2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVO GERAL
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5. ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
6. ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DA BRINQUEDOTECA
6.1. Recursos Materiais
6.1.1.1. Espaço Físico
6.2. Recursos Humanos
6.2.1.1. Das responsabilidades da equipe responsável pela brinquedoteca e
do brinquedista
6.3. Regras de Funcionamento
3. OBJETIVO GERAL
- Implantação e manutenção de uma brinquedoteca escolar como espaço mediador de
aprendizagens e de desenvolvimento integral da criança.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Oferecer às crianças atividades lúdicas e criativas para que possam expressar seu potencial
criador;
- Possibilitar o acesso a uma variedade de brinquedos e brincadeiras;
- Desenvolver hábitos de responsabilidade e trabalho em grupo;
- Dar condições para que as crianças brinquem espontaneamente;
- Criar um espaço de convivência que propicie interações espontâneas e desprovidas de
preconceitos;
- Provocar um tipo de relacionamento que respeite as preferências das crianças e assegure
seus direitos;
5. ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Estabelecer estes critérios acima citados pode garantir que a brinquedoteca irá prestar
um serviço que se adeque perfeitamente as reais necessidades do público alvo. Além de que
servirá como orientação para a programação das atividades e consequentemente, garantir a
oferta de um bom atendimento. AFLALO (1992) cita como sugestões para levantamento de
fundos, as doações, venda de materiais recicláveis coletados, realização de eventos e
campanhas em escolas, entidades beneficentes etc.
6. ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DA BRINQUEDOTECA
Uma brinquedoteca não deve ser montada sem um bom planejamento, a análise
prévia do local é de grande importância, pois este deve oferecer segurança e conforto para
facilitar a manutenção e o funcionamento. Um ambiente planejado e agradável é necessário,
pois, é nele que as crianças irão se sentir a vontade para criar seu mundo de imaginação e
expressar sua alegria. Para se garantir a segurança da brinquedoteca AFLALO (1992)
enumera uma série de critérios práticos indispensáveis para o planejamento, que são:
Claro, que nem toda brinquedoteca tem condições financeiras suficientes para
atender o que cita Aflalo, mas, o que é realmente mais importante é que sua instalação,
montagem e funcionamento resultem num ambiente agradável, organizado, para oferecer
um serviço de qualidade no que se refere ao acolhimento à criança através do projeto
lúdico-pedagógico, a manutenção da higiene e da segurança.
Apesar da área externa não ser um requisito obrigatório, é importante ressaltar que
uma área externa bem planejada, por menor que seja se faz importante para a realização de
atividades ao ar livre, tais como: correr, pular, jogar, relacionar com o meio ambiente,
principalmente se houver possibilidades de um espaço disponível para cultivar um jardim ou
uma pequena horta, porque são atividades que despertam a criança para uma consciência
ambiental.
6.2 Recursos Humanos
Para Andrade (1992), as vias para o êxito de uma brinquedoteca não estar
primeiramente no fato de ser bem equipada, de disponibilizar de uma grande quantidade de
brinquedos atrativos para a criança. Para a autora tudo isto não garante que as crianças
manifestem sua ludicidade verdadeiramente, nem tão pouco assegura a orientação necessária
das famílias. Sendo assim, considera que o mais importante para o sucesso da brinquedoteca é
conseguir montar uma equipe bem preparada, que possua uma boa fundamentação teórica,
mas que, principalmente, saiba expressar-se de forma lúdica, com naturalidade, ânimo e alegria
para contagiar as crianças. Porém, cada educado deve saber com clareza manter-se no seu
papel, buscando estimular as crianças em seus processos criativos, sem intervir de forma a inibir
a espontaneidade do educando. Ter domínio com os jogos e as brincadeiras propostas. Uma
equipe que esteja afinada com estes propósitos irão transmitir uma orientação eficaz e segura
aos pais e as crianças.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aflalo, Cecília. Dicas para criar e manter uma brinquedoteca. In: FRIEDMANN, Adriana et
al. O direito de brincar: a brinquedoteca. 2. ed. São Paulo: Scrita: ABRINQ, 1992.
Hypolitto, Dinéia. O brinquedo e a criança. Revista Integração. Ano VII, nº. 26. Agosto.
2001. Disponível em: <http://br.geocities.com/dineia.hypolito/arquivos/artigos/176
26.pdf>.