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TEMPO MÁXIMO
Art. 75, CP Art. 10, LCP Commented [P5]: Art. 10. A duração da pena de prisão
Não se aplica Aplica-se simples não pode, em caso algum, ser superior a cinco anos,
ERRO DE DIREITO (erro nem a importância das multas ultrapassar cinquenta contos.
Art. 8º, LCP – hipótese de
sobre a existência da lei) Commented [P6]: Art. 8º No caso de ignorância ou de
perdão judicial errada compreensão da lei, quando escusáveis, a pena pode
PERÍODO DE PROVAS NO 2 a 4 anos ou 4 a 6 anos 1 a 3 anos deixar de ser aplicada.
SURSIS
OBS: na prisão simples, não pode haver regressão de regime (diferentemente da
reclusão e detenção).
Commented [P7]: Art. 43. Constitui contravenção penal,
punível com prisão simples de cinco dias a seis meses ou
CONTRAVENÇÕES EM OUTRAS LEIS ESPECIAIS multa de três a doze meses do valor do último aluguel
atualizado, revertida em favor do locatário:
1. CONTRAVENÇÕES AMBIENTAIS – art. 26, “e”, “j”, “l”, “m”, Código Florestal (art. I - exigir, por motivo de locação ou sublocação, quantia
ou valor além do aluguel e encargos permitidos;
4771/65). II - exigir, por motivo de locação ou sublocação, mais de
2. CONTRAVENÇÕES REFERENTES A LOTERIAS – decreto-lei 6259/44 (revogou os uma modalidade de garantia num mesmo contrato de
artigos 51 a 58, LCP). locação;
III - cobrar antecipadamente o aluguel, salvo a hipótese
3. CONTRAVENÇÃO DE RETENÇÃO ILEGAL DE DOCUMENTOS – lei 5553/68. do art. 42 e da locação para temporada.
4. CONTRAVENÇÕES CONTRA A ECONOMIA POPULAR – art. 66, I a III, lei
Art. 42. Não estando a locação garantida por qualquer das
4591/64. modalidades, o locador poderá exigir do locatário o
5. CONTRAVENÇÃO REFERENTE À LOCAÇÃO – art. 43, lei 8245/91. pagamento do aluguel e encargos até o sexto dia útil do mês
vincendo.
OBS1: no Código Eleitoral, há algumas infrações que estão no capítulo dos crimes
eleitorais, porém são punidas apenas com multa. Há entendimento de que, na realidade, não são
crimes, mas sim contravenções eleitorais, de acordo com art. 1º, LICP (Fernando da Costa
Tourinho Filho). Com isso, há contravenções penais também no Código Eleitoral (lei 4737/65).
OBS2: lei 7437/85 previa contravenções de preconceito em razão da raça, cor, sexo ou
estado civil.
No que se refere ao preconceito de raça e cor, foram transformadas em crimes raciais
pela lei de racismo (lei 7716/89).
Em relação ao preconceito em razão do sexo (masculino ou feminino) e estado civil,
esta lei continua em vigor (entendimento de Nucci).
JECrim Federal NÃO julga contravenção penal, mesmo que atinja bens, serviços ou
interesses da União art. 109, IV, CF. Commented [P8]: Art. 109. Aos juízes federais compete
Exceção: se o contraventor tiver foro especial na Justiça Federal, pois o critério por processar e julgar:
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em
prerrogativa de função estabelecido na CF prevalece sobre o critério em razão da matéria. Ex: detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de
juiz federal é acusado de uma contravenção ambiental => quem julga TRF. suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas
as contravenções e ressalvada a competência da Justiça
Se o foro do contraventor estiver previsto na CE, ai será Justiça Estadual, pois norma da Militar e da Justiça Eleitoral;
CF que diz que Justiça Federal não julga contravenção prevalecerá sobre norma da CE.
Tipo penal de perigo abstrato não é abusivo (e, portanto, é constitucional) quando regras
concretas de experiência demonstram que a conduta tipificada é realmente perigosa para a
sociedade. Ex: dirigir veículo estando o condutor embriagado, transportar cocaína.
Tipo penal de perigo abstrato será abusivo (e, portanto, inconstitucional) quando
tipificar o comportamento que é comprovadamente não perigoso. Ex: tipo penal que considerar
crime quem veste camisa amarela.
Não é possível, porque o art. 77, II, Estatuto do Estrangeiro (lei 6815/80) só permite a
extradição de estrangeiro pela prática de crime.
STF – Extradição 1065/Itália, 29JUN07.
Art. 77. Não se concederá a extradição quando:
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado
requerente;
Art. 3º, LCP => Para a existência da contravenção, basta a ação ou omissão
voluntária. Deve-se, todavia, ter em conta o dolo ou a culpa, se a lei faz depender, de um ou de
outra, qualquer efeito jurídico.
Há contravenção pela simples conduta voluntária, mesmo que não houver dolo ou
culpa.
Só haverá necessidade de dolo ou culpa quando a lei assim o exigir.
Então:
CONTRAVENÇÕES TÍPICAS/PRÓPRIAS: só exigem conduta voluntária, não
necessitam de dolo ou culpa (art. 3º, 1ª parte)
CONTRAVENÇÕES ATÍPICAS/IMPRÓPRIAS: exigem dolo ou culpa.
Doutrina diz que o art. 3º NÃO se aplica mais. Diz que toda contravenção exige dolo ou
culpa. Não existe contravenção somente com conduta voluntária.
Art. 6º A pena de prisão simples deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em
estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semi-aberto ou aberto.
§ 1º O condenado a pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados a pena
de reclusão ou de detenção.
§ 2º O trabalho é facultativo, se a pena aplicada, não excede a quinze dias.
Será reincidente:
1) Condenação definitiva por contravenção praticada no Brasil + praticar nova
contravenção no Brasil.
2) Condenação definitiva no Brasil ou no estrangeiro por crime + praticar nova
contravenção no Brasil.
Art. 8º, LCP => No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, quando
escusaveis, a pena pode deixar de ser aplicada.
2) Errada compreensão da lei = erro de proibição. Se for escusável isenta de pena (art.
21, CP).
Art. 9º está tacitamente revogado, pois o CP não prevê mais a conversão de multa em
prisão.
Agora, multa não paga vira dívida de valor, devendo ser executada conforme as regras
da dívida ativa.
Art. 9º A multa converte-se em prisão simples, de acordo com o que dispõe o Código
Penal sobre a conversão de multa em detenção.
Parágrafo único. Se a multa é a única pena cominada, a conversão em prisão simples
se faz entre os limites de quinze dias e três meses.
Art. 10 => A duração da pena de prisão simples não pode, em caso algum, ser superior
a cinco anos, nem a importância das multas ultrapassar cinquenta contos.
Art. 11 => Desde que reunidas as condições legais, o juiz pode suspender por tempo
não inferior a um ano nem superior a três, a execução da pena de prisão simples, bem como
conceder livramento condicional.
É cabível sursis para as contravenções:
Sursis simples
Sursis especial
Sursis etário e humanitário
Diferença é que o período de prova nas contravenções é de 1 ano a 3 anos, e não de 2 a
4 anos (para o sursis simples e especial) ou de 4 a 6 anos (para o sursis etário e humanitário)
exigido no CP.
É cabível livramento condicional quando presentes os seus requisitos legais previstos no
CP e na lei de execução penal.
PENAS ACESSÓRIAS
Art. 12
Publicação de sentença
Incapacidade temporária para exercício de profissão ou atividade
Suspensão dos direitos políticos.
Toda a doutrina diz que esse art. 12 foi tacitamente revogado, pois a reforma da parte
geral CP acabou com penas acessórias no ordenamento jurídico brasileiro.
Nucci: discorda, pois art. 12 se trata de efeitos da condenação.
OBS: suspensão dos direito políticos continua em vigor não por força da LCP, mas
sim por força do art. 15, III, CF (“condenação criminal...” seja por crimes seja por Commented [P10]: Art. 15. É vedada a cassação de
contravenção, suspende os direitos políticos – CF não especifica qual seria essa condenação direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
criminal). Nesse sentido: Alexandre de Morais e TSE – REsp Eleitoral 13293/06.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Art. 13, LCP => Aplicam-se, por motivo de contravenção, os medidas de segurança
estabelecidas no Código Penal, à exceção do exílio local.
PRESUNÇÃO DE PERICULOSIDADE
Art. 14 e 15, LCP não se aplicam mais, pois nosso sistema constitucional e penal
proíbe presunção de periculosidade.
Art. 14. Presumem-se perigosos, alem dos indivíduos a que se referem os ns. I e II do
art. 78 do Código Penal:
I – o condenado por motivo de contravenção cometido, em estado de embriaguez pelo
álcool ou substância de efeitos análogos, quando habitual a embriaguez;
II – o condenado por vadiagem ou mendicância;
AÇÃO PENAL
Art. 17, LCP => A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício
toda ação penal se apura mediante APP Incondicionada.
OBS: se houver vítima determinada, é cabível ação privada subsidiária da pública, pois
esta é direito fundamental previsto no art. 5º, LIX, CF/88 => LIX - será admitida ação privada
nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
Quando a lei 9099 transformou a lesão leve em APP condicionada à representação (art.
88), entendeu-se que a contravenção de vias de fato também passou a depender de
representação.
Mas, no STF e STJ prevalece que vias de fato continua sendo de APP Incondicionada.
1. ARTIGO 18 E 19
Art. 18. Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da
autoridade, arma ou munição:
Pena – prisão simples, de três meses a um ano, ou multa, de um a cinco contos de réis, ou
ambas cumulativamente, se o fato não constitue crime contra a ordem política ou social.
Art. 19. Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da
autoridade:
Pena – prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa, de duzentos mil réis a três
contos de réis, ou ambas cumulativamente.
§ 1º A pena é aumentada de um terço até metade, se o agente já foi condenado, em
sentença irrecorrivel, por violência contra pessoa.
§ 2º Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos
mil réis a um conto de réis, quem, possuindo arma ou munição:
a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina;
b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma a
tenha consigo;
c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado,
menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
Não existe licença da autoridade competente para portar arma branca. Com isso, Nucci:
artigo pode ser aplicado às armas brancas, desde que exista norma exigindo licença para o porte
de arma branca; não havendo, a conduta não se enquadra no tipo penal.
OBS: há quem entenda que a parte que trata de “licença da autoridade” só é aplicável
para as armas de fogo trata-se de uma jurisprudência defensiva (interpretação forçada
buscando sempre a punição – tese do MP/SP).
2. ARTIGO 21
Art. 21. Praticar vias de fato contra alguém:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de cem mil réis a um conto
de réis, se o fato não constitui crime.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é maior de
60 (sessenta) anos.
Sujeitos ativo e passivo: qualquer pessoa. *Se a vítima for maior de 60 anos, pena é
aumentada (Parágrafo único)
Vias de fato são todos os atos de violência física que não caracterizem lesões corporais,
tentativa de homicídio ou injúria real. Portanto, conceito de vias de fato é residual, pois é obtido
por exclusão.
Ex: empurrões, tapas nas costas, rasgar a roupa da pessoa, puxar cabelo, arremesso de
líquido. OBS: vias de fato não exige contato físico.
A simples dor (sem comprovação de lesões) e o eritema (vermelhidão na pele) são vias
de fato.
ATENÇÃO para o Informativo 456 do STJ (NOV10): 6ª Turma decidiu ser possível
a substituição de prisão simples por pena restritiva de direito na contravenção penal de vias de
fato, pois a violência impeditiva de tal comutação deve ser de maior gravidade, e não de
infração de menor potencial ofensivo (LER TUDO!!!)
AGRESSÃO. VIAS DE FATO. RELAÇÕES DOMÉSTICAS.
Na hipótese, o ora paciente foi condenado, em primeiro grau de jurisdição, a 15 dias de prisão
simples, por prática descrita como contravenção penal (art. 21 do DL n. 3.688/1941), sendo
substituída a pena corporal por restritiva de direitos de prestação de serviços à comunidade. A
apelação interposta pelo MP foi provida, reformando a sentença para fixar a impossibilidade
de substituição em face da violência, concedendo, de outra parte, o sursis, ficando a cargo da
execução os critérios da suspensão condicional da pena. Sobreveio, então, o habeas corpus, no
qual se alegou que vias de fato, ou seja, a contravenção cometida pelo paciente, diferentemente
da lesão corporal, não provoca ofensa à integridade física ou à saúde da vítima. Salientou-se
que é perfeitamente possível substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direito,
pois a violência e a grave ameaça que obstam a concessão da benesse devem resultar de crime
grave que traga perigo à vida da vítima, e não de crime de menor potencial ofensivo, como no
caso. Além disso, aduziu-se que a substituição é a medida mais adequada à realidade do caso
concreto, pois é certo que, sendo direito subjetivo do paciente, ela não pode ser negada,
notadamente porque não há, quanto aos delitos praticados com violência doméstica, tratamento
diferenciado. A Turma concedeu a ordem pelos fundamentos, entre outros, de que é razoável
supor, assim como defendido na impetração, que a violência impeditiva da substituição da pena
privativa de liberdade por restritivas de direitos seja aquela de maior gravidade e não, como
na espécie, mera contravenção de vias de fato, chamada por alguns até mesmo de "crime
anão", dada a sua baixa ou quase inexistente repercussão no meio social. Consignou-se,
ademais, que, no caso, a agressão sequer deixou lesão aparente, daí porque soa desarrazoado
negar ao paciente o direito à substituição da pena privativa de liberdade; pois, em última ratio,
estar-se-ia negando a incidência do art. 44 do CP, visto que a violência, pela sua ínfima
repercussão na própria vítima ou no meio social, não impede, antes recomenda, sejam
aplicadas penas alternativas, inclusive em sintonia com a própria Lei Maria da Penha,
notadamente a sua mens, expressa no seu art. 45, que promoveu alteração no parágrafo único Commented [P13]: Art. 45. O art. 152 da Lei no 7.210, de
do art. 152 da Lei n. 7.210/1984. Precedente citado: HC 87.644-RS, DJe 30/6/2008. HC 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), passa a vigorar
com a seguinte redação:
180.353-MS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 16/11/2010. “Art. 152. ...................................................
Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica contra a
mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento
obrigatório do agressor a programas de recuperação e
3. ARTIGO 24 E 25 reeducação.” (NR)
Art. 24. Fabricar, ceder ou vender gazua ou instrumento empregado usualmente na
prática de crime de furto:
Pena – prisão simples, de seis meses a dois anos, e multa, de trezentos mil réis a três
contos de réis.
Art. 25. Ter alguém em seu poder, depois de condenado, por crime de furto ou roubo,
ou enquanto sujeito à liberdade vigiada ou quando conhecido como vadio ou mendigo, gazuas,
chaves falsas ou alteradas ou instrumentos empregados usualmente na prática de crime de
furto, desde que não prove destinação legítima:
Pena – prisão simples, de dois meses a um ano, e multa de duzentos mil réis a dois
contos de réis.
Indivíduo que porta chave falsa (instrumento para prática de furto) é mero ato
preparatório de furto. Mas, se pessoa já tem condenação definitiva por furto ou roubo, a simples
posse desse objeto é contravenção penal.
Objeto usualmente empregado na prática de furto ou roubo deve ser objeto
específico para prática de furto ou roubo.
4. ARTIGO 28
Art. 28. Disparar arma de fogo em lugar habitado ou em suas adjacências, em via
pública ou em direção a ela:
Pena – prisão simples, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a três contos de
réis.
Parágrafo único. Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa,
de duzentos mil réis a dois contos de réis, quem, em lugar habitado ou em suas adjacências, em
via pública ou em direção a ela, sem licença da autoridade, causa deflagração perigosa,
queima fogo de artifício ou solta balão aceso.
5. ARTIGO 31
Art. 31. Deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar
com a devida cautela animal perigoso:
Pena – prisão simples, de dez dias a dois meses, ou multa, de cem mil réis a um conto de
réis.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
a) na via pública, abandona animal de tiro, carga ou corrida, ou o confia à pessoa
inexperiente;
b) excita ou irrita animal, expondo a perigo a segurança alheia;
c) conduz animal, na via pública, pondo em perigo a segurança alheia.
Sujeito ativo: qualquer pessoa que tenha a guarda do animal, seja ou não proprietário
dele.
Tipo penal:
Deixar animal em liberdade
Entregar animal à pessoa inexperiente = pessoa que não tem habilidade para cuidar
devidamente do animal.
Não guardar com a devida cautela (ex: guardar animal com portões abertos).
Dessas três condutas, as duas primeiras são dolosas, e a terceira é culposa, de acordo
com a doutrina.
6. ARTIGO 32
Art. 32. Dirigir, sem a devida habilitação, veículo na via pública, ou embarcação a
motor em aguas públicas:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Quando esta contravenção foi transformada em crime de trânsito, surgiram duas
correntes:
1ª corrente – art. 309, CTB não revogou o art. 32, LCP: se pessoa dirige sem habilitação Commented [P18]: Art. 309. Dirigir veículo automotor, em
e sem gerar perigo de dano, há a contravenção; gerando perigo de dano, há o crime do art. 309, via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando
CTB. perigo de dano:
2ª corrente – art. 32, LCP está revogado: conduzir sem habilitação sem gerar perigo de Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
dano, há mera infração administrativa; gerando perigo de dano, há o crime do art. 309, CTB
(Súmula 720, STF). *Derrogação = revogação parcial. Art. 32, LCP aplica-se no tocante à
embarcação.
Súmula 720, STF => O ART. 309 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, QUE
RECLAMA DECORRA DO FATO PERIGO DE DANO, DERROGOU O ART. 32 DA LEI DAS
CONTRAVENÇÕES PENAIS NO TOCANTE À DIREÇÃO SEM HABILITAÇÃO EM VIAS
TERRESTRES.
Então, de acordo com o STF (Súmula 720), se o condutor dirige veículo sem habilitação
e sem gerar perigo de dano, há apenas infração administrativa de trânsito, não se aplica a
contravenção do art. 32. Se o condutor dirige sem habilitação gerando perigo de dano, há o
crime do art. 309, CTB.
De acordo com a Súmula 720, o art. 32, LCP só continua aplicável quanto à direção
inabilitada de embarcação a motor em águas públicas.
7. ARTIGO 34
Art. 34. Dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em
perigo a segurança alheia:
Pena – prisão simples, de quinze das a três meses, ou multa, de trezentos mil réis a dois
contos de réis.
8. ARTIGO 39
Art. 39. Participar de associação de mais de cinco pessoas, que se reúnam
periodicamente, sob compromisso de ocultar à autoridade a existência, objetivo, organização
ou administração da associação:
Pena – prisão simples, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a três contos
de réis.
§ 1º Na mesma pena incorre o proprietário ou ocupante de prédio que o cede, no todo
ou em parte, para reunião de associação que saiba ser de caráter secreto.
§ 2º O juiz pode, tendo em vista as circunstâncias, deixar de aplicar a pena, quando
lícito o objeto da associação
“Associação secreta”.
Art. 5º, XVII, CF => XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada
a de caráter paramilitar é plena a liberdade de associação.
Art. 5º, XVIII, CF => XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu
funcionamento criação de associações independe de autorização do Estado.
É inconstitucional considerar contravenção penal o fato de as pessoas não comunicarem
à autoridade a existência, objetivos, funcionamento e administração da entidade.
Então, se associação for para fins lícitos, o dispositivo é inconstitucional.
Só haverá essa contravenção se for associação para fins ilícitos ou de caráter
paramilitar, devendo, para tanto, haver no mínimo 6 pessoas. Portanto, é contravenção de
concurso necessário.
Aqui não basta associação, é necessário que os membros façam reuniões (físicas)
periódicas.
Se associação for para o fim de cometer crimes art. 288, CP (quadrilha ou bando).
9. ARTIGO 42
Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a
guarda:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois
contos de réis.
Contravenção de conduta vinculada deve ocorrer dentro de uma das hipóteses dos
incisos.
O simples fato de a profissão produzir ruídos não caracteriza contravenção, deve estar
fora das determinações legais.
Inciso III músicos que tocam em bares e locais de culto religioso que excedem o
som: há corrente minoritária dizendo que não podem ser punidos por esta contravenção porque a
CF garante o direito ao trabalho e à liberdade religiosa. Corrente majoritária: podem responder
por esta contravenção se abusarem do som, pois nenhum direito fundamental é absoluto.
Art. 54, lei 9605 considera crime ambiental poluição de qualquer natureza, incluindo Commented [P22]: Art. 54. Causar poluição de qualquer
poluição sonora. natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em
danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade
Então: de animais ou a destruição significativa da flora:
Se a poluição sonora for em nível alto que cause ou possa causar danos à saúde humana Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
crime ambiental.
Se for poluição sonora que apenas incomoda, mas que não causa danos à saúde humana
contravenção penal.
STJ – HC 54536/MS, 01AGO06.
PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 54 DA LEI 9.605/98. POLUIÇÃO SONORA.
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. DESCLASSIFICAÇÃO. ART. 42 DA LEI DE
CONTRAVENÇÕES PENAIS. PRESCRIÇÃO.
I - Para a caracterização do delito previsto no art. 54 da Lei nº 9.605/98, a poluição gerada
deve ter o condão de, ao menos, poder causar danos à saúde humana, fato inocorrente na
espécie.
II - Uma vez dada nova qualificação jurídica ao fato, qual seja: art. 42 da Lei de
Contravenções Penais, e, levando-se em consideração que o fato se deu em 30/09/2003, e desde
então não se verificou a ocorrência de qualquer marco interruptivo da prescrição - uma vez
que a denúncia não mais subsiste - é de se declarar a extinção da punibilidade do paciente ex vi
do art. 107, IV, c/c art. 109, VI do CP.
Ordem concedida. Extinta a punibilidade.
10. ARTIGO 43
Art. 43. Recusar-se a receber, pelo seu valor, moeda de curso legal no país:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
11. ARTIGO 45
Art. 45. Fingir-se funcionário público:
Pena – prisão simples, de um a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a três
contos de réis.
12. ARTIGO 46
Art 46. Usar, publicamente, de uniforme, ou distintivo de função pública que não
exerce; usar, indevidamente, de sinal, distintivo ou denominação cujo emprego seja regulado
por lei.
Pena – multa, de duzentos a dois mil cruzeiros, se o fato não constitui infração penal
mais grave.
Duas condutas:
Usar publicamente uniforme ou distintivo de função pública que não exerce.
Usar indevidamente de sinal, distintivo ou denominação cujo emprego seja regulado por
lei.
Usar publicamente = usar diante de um número plural de pessoas. O mero porte do
uniforme ou distintivo não configura contravenção, pois lei fala em “usar”.
No que se refere a distintivo, essa contravenção está tacitamente revogada pelo art. 296,
§1º, III, CP (“... quaisquer outros símbolos...”). Commented [P24]: Falsificação do selo ou sinal público
Quanto ao uniforme, a contravenção continua em vigor. Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
...
Se for uniforme ou distintivo militar, haverá crime militar do art. 171 ou 172, CPM. § 1º - Incorre nas mesmas penas:
Esse crime militar pode ser cometido por particular (STF – HC 79359). III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas,
logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados
Uso indevido por militar de uniforme, distintivo ou insígnia ou identificadores de órgãos ou entidades da
Art. 171. Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia Administração Pública.
de pôsto ou graduação superior:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por qualquer pessoa
Art. 172. Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha
direito:
Pena - detenção, até seis meses.
13. ARTIGO 47
Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem
preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a
cinco contos de réis.
Sujeito passivo: Estado, pois este detém o monopólio dos jogos de azar no Brasil.
Tipo objetivo:
Estabelecer = instalar, manter o jogo de azar.
Explorar = auferir lucro.
Bingo: configura jogo de azar. A tese de que a lei Pelé (lei 9615/98) revogou o art. 50,
LCP não é aceita pelo STJ e STF (REsp 703156/SP, 16MAI05).
CRIMINAL. RESP. EXPLORAÇÃO DE JOGOS DE BINGO. MANDADO DE BUSCA E
APREENSÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. ORDEM CONCEDIDA PARA LIBERAR O
MATERIAL APREENDIDO E AUTORIZAR A CONTINUAÇÃO DA ATIVIDADE.
REVOGAÇÃO DO ART. 50 DA LCP. INOCORRÊNCIA. RECURSO PROVIDO.
I. Hipótese em que foram apreendidos diversos materiais correlacionados à exploração
comercial de jogos de bingos.
II. O art. 50 da LCP não restou revogado pela Lei Pelé (Lei 9.651/98), que veio apenas
permitir o funcionamento provisório de "bingos", desde que autorizados por entidades de
direito público.
III. Com o advento da Lei 9.981/2000 (Lei Maguito Vilela) foram revogados, a partir de
31/12/2001, os artigos 59 a 81 da Lei 9.651/98 (Lei Pelé), respeitando as autorizações que
estivessem em vigor até a data de sua expiração, autorização esta, com validade de 12 meses,
conforme a legislação específica.
IV. A partir de 31/12/2002, ninguém mais poderia explorar o jogo do bingo por violação
expressa ao art. 50 da Lei 3.688/41 (Lei de Contravenções Penais).
V. Se o ato impugnado ocorreu em 2003, quando as referidas empresas já não mais poderiam
estar explorando a atividade, tem-se a correção da medida de busca e apreensão.
VI. Recurso provido.
STF reconheceu a contravenção em aposta feita aqui no Brasil sobre uma corrida de
cavalo ocorrida no estrangeiro (HC 80908/RS).
EMENTA: - PENAL. JOGO DE AZAR: CONTRAVENÇÃO PENAL. Decreto-lei 3.688, de
03.10.41, art. 50, § 3º, b. I. - Apostas recebidas e cobradas sobre corridas de cavalos
realizadas fora de hipódromo, corridas realizadas no exterior, captadas via satélite e exibidas
no estabelecimento do paciente, onde eram coletadas as apostas pelo sistema simulcasting,
não possuindo o paciente carta patente para funcionar com coletas de apostas. Conduta
tipificada no art. 50, § 3º, b, da Lei das Contravenções Penais. II. - Habeas corpus indeferido.
15. ARTIGO 59
Art. 59. Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho,
sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria
subsistência mediante ocupação ilícita:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses.
Parágrafo único. A aquisição superveniente de renda, que assegure ao condenado meios
bastantes de subsistência, extingue a pena.
16. ARTIGO 61
Art. 61. Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo
ofensivo ao pudor:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
17. ARTIGO 63
Art. 63. Servir bebidas alcoólicas:
I – a menor de dezoito anos;
II – a quem se acha em estado de embriaguez;
III – a pessoa que o agente sabe sofrer das faculdades mentais;
IV – a pessoa que o agente sabe estar judicialmente proibida de frequentar lugares onde
se consome bebida de tal natureza:
Pena – prisão simples, de dois meses a um ano, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco
contos de réis.
Art. 63, I, LCP => servir bebida alcoólica a menor de 18 anos conflito com art. 243,
ECA => Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de
qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes
possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida:
Conclusão: quem serve bebida alcoólica a menor de 18 anos responde pelo quê?
TJ/SP contravenção do art. 63.
STJ contravenção do art. 63. Fundamento: a contravenção é mais específica do que
o crime, pois este se refere genericamente a qualquer substância causadora de dependência
física ou psíquica, enquanto que a contravenção se refere especificamente à bebida alcoólica
(REsp 942288/RS, 31MAR08).
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. NEGATIVA DE VIGÊNCIA AO ART. 243
DA LEI 8.069/90. FORNECIMENTO DE BEBIDA ALCOÓLICA A MENOR. DENÚNCIA
REJEITADA. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. Não encontra óbice na Súmula 7/STJ recurso especial que pretende ver reconhecida como
típica conduta narrada na exordial acusatória, que restou rejeitada.
2. A distinção estabelecida no art. 81 do ECA das categorias "bebida alcoólica" e "produtos
cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica" exclui aquela do objeto
material previsto no delito disposto no art. 243 da Lei 8.069/90; caso contrário, estar-se-ia
incorrendo em analogia in malam partem (Precedentes do STJ).
3. Recurso conhecido, porém, improvido.
Então, crime do art. 243, ECA fica para todas as hipóteses de substâncias que causem
dependência física ou psíquica que não forem bebida alcoólica nem droga. Ex: vender cola de
sapateiro a menor.
Oferecer droga a menor de 18 anos Art. 33 cc art. 40, VI, lei 11343/06
Oferecer bebida alcoólica a menor de 18 anos Art. 63, I, LCP
Oferecer substância que cause dependência física
Art. 243, ECA
ou psíquica a menor de 18 anos (subsidiário)
18. ARTIGO 64
Art. 64. Tratar animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo:
Pena – prisão simples, de dez dias a um mês, ou multa, de cem a quinhentos mil réis.
§ 1º Na mesma pena incorre aquele que, embora para fins didáticos ou científicos, realiza
em lugar público ou exposto ao publico, experiência dolorosa ou cruel em animal vivo.
§ 2º Aplica-se a pena com aumento de metade, se o animal é submetido a trabalho
excessivo ou tratado com crueldade, em exibição ou espetáculo público.
Esta contravenção está tacitamente revogada pelo art. 32, caput e §§1º e 2º, lei 9605/98.
Todas as hipóteses do art. 64 estão abrangidas pelo art. 32, lei 9605/98.
19. ARTIGO 65
Art. 65. Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo
reprovável:
Pena – prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois
contos de réis.
Sujeito passivo: única pessoa (diferentemente da contravenção do art. 42, onde são
necessárias varias vítimas devido à expressão “alheios”).
Perguntas:
1) Ontologicamente, não existe diferença entre crime e contravenção penal. Certo ou
errado?
2) Cite 3 outras denominações da contravenção penal.
3) 6 diferenças entre crime e contravenção penal.
4) Cite 4 leis especiais que constam contravenções.
5) Por que, no Código Eleitoral, há algumas infrações que estão no capítulo dos crimes
eleitorais, mas são consideradas contravenções eleitorais?
6) Há contravenções de preconceito em razão da raça, cor, sexo ou estado civil. Certo ou
errado?
7) Prevalece o entendimento de que todas as contravenções penais, independentemente da
pena máxima cominada, são infrações de menor potencial ofensivo, inclusive as que
tenham procedimento especial de apuração. Certo ou errado?
8) Vereador com foro por prerrogativa de função, ao cometer contravenção penal que
atinja interesses da União, será julgado por qual Justiça?
9) JECrim Federal julga contravenção penal? Explique.
10) Quem julga contravenção penal praticada em violência doméstica contra a mulher?
11) O menor que comete uma contravenção penal não responde por ato infracional. Certo
ou errado?
12) As infrações de perigo abstrato são inconstitucionais? Explique.
13) É pacífico no STF que estrangeiro não pode ser extraditado em razão de contravenção
praticada no Brasil. Certo ou errado?
14) Diferencie contravenção própria e imprópria. São aceitas pela doutrina?
15) Quais as penas previstas para as contravenções?
16) A prisão simples jamais será cumprida em regime fechado, nem mesmo por regressão.
Certo ou errado?
17) A prisão simples deve ser cumprida em casa do albergado ou colônia penal agrícola.
Certo ou errado?
18) Se a pena da prisão simples for de até 30 dias, o trabalho é facultativo. Certo ou errado?
19) Será reincidente quem tiver condenação definitiva no Brasil ou no estrangeiro por crime
+ praticar nova contravenção no Brasil. Certo ou errado?
20) Não será reincidente quem tiver condenação definitiva no Brasil por contravenção +
praticar crime no Brasil. Certo ou errado?
21) É possível o erro de direito e o erro de proibição para as contravenções penais. Certo ou
errado?
22) Não é possível a conversão de multa em prisão simples, em nenhuma hipótese. Certo ou
errado? Explique.
23) A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado
pelo art. 75 do código penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios,
como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. Não se aplica
esta Súmula para as contravenções. Certo ou errado?
24) Diferença entre sursis para os crimes e para as contravenções.
25) As penas acessórias do art. 12, LCP foram revogadas, com exceção da suspensão dos
direitos políticos em caso de condenação com trânsito em julgado. Certo ou errado?
26) Qual prazo mínimo e máximo da medida de segurança para crimes e contravenções?
27) Todas as contravenções são de menor potencial ofensivo, até as contravenções de
loteria. Certo ou errado?
28) Se o contraventor for inimputável, o juiz não pode aplicar uma medida de segurança por
meio de transação penal. Certo ou errado?
29) A presunção de periculosidade está intimamente ligada com o direito penal do autor.
Certo ou errado?
30) É possível ação privada subsidiária da pública para contravenções penais?
31) STF e STJ entendem que vias de fato continua sendo de APP Incondicionada. Certo ou
errado?
32) Art. 19. Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da
autoridade: segundo a doutrina, está ab-rogado pela lei 10826. Certo ou errado?
33) O jardineiro que conduz facão para o trabalho comete contravenção penal? Explique.
34) Cabe confisco de instrumento de contravenção?
35) O que seria jurisprudência defensiva?
36) Se indivíduo porta ilegalmente arma branca e ocasionalmente a utiliza no homicídio,
responde pela contravenção e pelo homicídio. Certo ou errado?
37) Praticar vias de fato contra vítima maior ou igual a 60 anos terá a pena aumentada.
Certo ou errado?
38) É possível a substituição de prisão simples por pena restritiva de direito na
contravenção penal de vias de fato?
39) Indivíduo que porta chave falsa (instrumento para prática de furto) pratica contravenção
penal?
40) Vadio que porta gazua comete contravenção?
41) Se contraventor efetivamente utiliza gazua na prática do furto, mesmo assim a
contravenção não fica absorvida. Certo ou errado?
42) Disparar arma de fogo, Causar deflagração perigosa, Soltar balão acesso e Queimar
fogos de artifício: todas estas contravenções foram revogadas. Certo ou errado?
43) Vender fogos de artifício, quaisquer que sejam, à criança é crime previsto no ECA.
Certo ou errado?
44) Deixar animal perigoso em liberdade é contravenção culposa de perigo presumido,
segunda a doutrina. Certo ou errado?
45) Conduta de conduzir animal sem focinheira é somente ilícito administrativo. Certo ou
errado?
46) Se animal é utilizado como instrumento para matar alguém, responsável responde por
homicídio, culposo ou doloso, ficando a contravenção absorvida. Certo ou errado?
47) Art. 32. Dirigir, sem a devida habilitação, veículo na via pública, ou embarcação a
motor em águas públicas: contravenção continua em vigor?
48) Art. 34. Dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em
perigo à segurança alheia: esta contravenção está tacitamente revogada no que se refere
à direção em via pública pelo CTB?
49) As ruas internas de condomínio são vias públicas. Certo ou errado?
50) Art. 39. Participar de associação de mais de cinco pessoas, que se reúnam
periodicamente, sob compromisso de ocultar à autoridade a existência, objetivo,
organização ou administração da associação: contravenção continua em vigor?
51) Perturbação ao sossego alheio: sujeito passivo, objeto jurídico, por que é uma
contravenção de conduta vinculada?
52) Perturbar trabalho ou sossego de uma única pessoa configura contravenção?
53) Músicos que tocam em bares e locais de culto religioso que excedem o som podem
responder por contravenção de perturbação ao sossego alheio? Explique.
54) Como conciliar a contravenção de perturbação ao sossego alheio com crime ambiental
de poluição de qualquer natureza?
55) Recusar a receber a moeda pelo valor de face dela é contravenção penal. Certo ou
errado?
56) Recusa de moedas estrangeiras e de títulos de crédito não configura contravenção. Certo
ou errado?
57) Alguém que vai ao hospital e identifica-se como policial para ter atendimento
preferencial comete crime, contravenção ou fato atípico?
58) Usar distintivo de função pública indevidamente configura crime, contravenção ou fato
atípico?
59) Exercer profissão ou atividade econômica sem preencher as condições a que por lei está
subordinado o seu exercício: crime habitual ou instantâneo? Esta contravenção abrange
qualquer profissão? Explique.
60) O que se considera jogo de azar?
61) A máquina de caça-níqueis é jogo de azar configurando crime ou contravenção? Quem
julga? Explique.
62) Se o bingo estiver regulamentado por leis estaduais ou do DF, é contravenção do
mesmo jeito. Certo ou errado? Por quê?
63) Bingo beneficente configura contravenção? Explique.
64) Se um brasileiro praticar jogo de azar em navio estrangeiro em alto mar, não pratica
contravenção do art. 50, LCP. Certo ou errado? Explique.
65) Uma aposta feita aqui no Brasil sobre uma corrida de cavalo ocorrida no estrangeiro é
contravenção assim como a contravenção em apostas feitas por telefone fora do
hipódromo. Certo ou errado?
66) Apostas sobre competições esportivas envolvendo brigas de animais são contravenções.
Certo ou errado?
67) Art. 59. Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho,
sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria
subsistência mediante ocupação ilícita: contravenção continua em vigor? Explique.
68) Art. 61. Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo
ofensivo ao pudor: a importunação não precisa necessariamente estar relacionada a atos
de sexualidade. Certo ou errado?
69) Beijo lascivo é crime ou contravenção? Explique.
70) Servir bebida alcoólica a menor de 18 anos: crime do ECA ou contravenção? Explique.
71) Art. 64. Tratar animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo: esta
contravenção está tacitamente revogada. Certo ou errado?
72) Diferença entre perturbação da tranquilidade e perturbação de trabalho ou sossego
alheios.