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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

12, 13 e 14 de maio de 2018 (Sábado, Domingo e Segunda-Feira)


JORNAL AMAZONIA.

Criança é a 5a vítima fatal Menino morreu com sintomas da raiva

Por: Da Redação 12 de Maio de 2018 às 06:00


Mais uma pessoa morreu, possivelmente de raiva humana, na madrugada de ontem. Era um menino de oito anos, que estava
internado na Fundação Santa Casa de Misericórdia. Ele e a outra paciente internada, também uma criança, vieram da localidade
Rio Laguna, município de Melgaço, região do arquipélago do Marajó. Por enquanto, são 10 casos sendo investigados.
Suspeita de raiva está sob investigação Exames laboratoriais ainda não definiram o que causou quatro mortes em povoado

Por: O Liberal 11 de Maio de 2018 às 08:22

Quatro crianças do município de Melgaço morreram com suspeita de raiva humana. Equipes da Secretaria de Estado de Saúde Pública do
Pará (Sespa) e Ministério da Saúde se deslocaram à cidade para investigar. Ainda não há confirmação laboratorial referente ao que teria
ocorrido aos pacientes, informa a Sespa, mas os sintomas e indícios, seguidos de mortes, são indicativos da doença.
Houve exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) para o diagnóstico de patologias neurológicas e infecciosas de quatro pacientes, todos
com resultados inespecíficos. Também foi feita a coleta de soro para detectar meningite, além da raiva. As amostras ainda estão sendo
processadas no Instituto Pasteur, em São Paulo, e no Instituto Evandro Chagas, em Belém, mas há alguns dias a população vem sendo
aterrorizada nas redes sociais digitais com rumores sobre a raiva humana. Por alguns dias, a suspeita era de um surto de meningite ou
encefalite
A Sespa foi notificada pela secretaria de saúde do município no dia 4 deste mês. O levantamento inicialmente aponta dez casos suspeitos.
Todos são residentes na localidade de Rio Laguna, a 70 km da sede de Melgaço. Destes, dois pacientes estão internados no hospital da
Fundação Santa Casa de Misericórdia, em Belém. São duas crianças, um de oito e outra de nove anos, ambas em estado grave. Há
também um paciente no Hospital Regional de Breves e três no Hospital Municipal de Melgaço.
Todas as quatro crianças que morreram apresentam quadro semelhante: febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos,
como paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia, desorientação, hidrofobia e hiperacusia.
Atualmente, as equipes de saúde pública estão analisando prontuários e entrevistando familiares nas localidades de residência. Foram
estabelecidos fluxos e protocolos para o manejo e referência dos pacientes, coleta e diagnóstico de investigação de doenças, com
envolvimento da Vigilância em Saúde da Sespa, Ministério da Saúde, Santa Casa de Misericórdia do Pará, Hospital Municipal de Melgaço,
Hospital Municipal de Breves, Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) , Instituto Evandro Chagas, Hospital Barros Barreto e 8º CRS.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que Melgaço não tem histórico de casos de raiva humana.
Equipes da instituição estão em campo, na região do Marajó, para controlar a população de morcegos hematófagos - os chamados
morcegos vampiros, que se alimentam de sangue, atacam animais nas propriedades rurais e podem ser potenciais transmissores de raiva.
Entre as medidas tomadas pela Adepará estão a captura de morcegos e o deslocamento de técnicos para áreas com foco de vetores e
doença, para vacinação. A agência também iniciou uma série de ações de educação sanitária com produtores rurais, moradores e
servidores de órgãos públicos de Melgaço. O objetivo é alertar para a importância de informar à Agência e à Vigilância Sanitária qualquer
suspeita da doença e ataques de morcegos a animais e seres humanos.
VÍRUS
A raiva é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus que contamina o homem e outros mamíferos. A transmissão ocorre,
principalmente, por mordida de animais infectados, mas basta contato com a saliva ou sangue do animal para haver contaminação. Há
vacinas para prevenir e também tratamento. Mas a partir da apresentação dos sintomas, a pessoa doente morre rapidamente.
Nos casos de ataque ao ser humano, a orientação é procurar imediatamente assistência médica em uma unidade do Sistema Único de
Saúde (SUS). O médico deve avaliar se há necessidade ou não de medidas de profilaxia. A vacinação contra a raiva é importante para a
prevenção da doença em animais e seres humanos.
Por parte da Sespa, ainda está sendo feita a liberação de vacina e soro antirrábicos humanos e vacina antirrábica animal, assim como
material para controle seletivo de morcegos (quirópteros). Técnicos da Sespa e do Ministério da Saúde também fazem a investigação
ecoepidemiológica, organização, planejamento e execução das ações necessárias.

UNAMA oferece acompanhamento psicológico para vítimas de violência O grupo é desenvolvido por alunos e professores do
curso, na Clínica de Psicologia

Por: Portal ORM 11 de Maio de 2018 às 18:19

O curso de Psicologia da Universidade da Amazônia (UNAMA), por meio da Clínica de Psicologia (CLIPSI), oferece, gratuitamente, grupos
de apoio de acompanhamento psicológico para vítimas de violência. Os casos são atendidos por meio de agendamento prévio na recepção
da clínica, no campus Alcindo Cacela, localizado no bairro do Umarizal. As reuniões ocorrem toda terça a quinta, a partir das 16h30, no
mesmo local.
De acordo com a professora e responsável pelo projeto, Bárbara Sordi, as questões que envolvem pessoas em situação de violência de
gênero se tornavam cada vez mais presentes, conforme análises feitas pela Clínica de Psicologia da Universidade. “Verificarmos as redes
de serviço e constatamos a necessidade presente de locais que ofertassem atendimentos grupais para a população, tanto na esfera da
violência doméstica, como na questão da diversidade sexual", afirma.
O projeto é resultado de um processo de observação. Os grupos também encontram diversos outros casos de violência psicológica, como
a patrimonial, sexual e física, de acordo com a professora. “Devido a estas demandas, também acompanhamos casos com a população de
lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, pessoas vítimas de homo e transfobia, que afetam as várias áreas de sua
vida, inclusive, a garantia de direitos básicos. Todos estes casos podem levar a depressão, suicídio, ataque de pânico, bem como inibição
e até mesmo medo de sair na rua. Muitas se sentem solitárias, com vergonha, vítimas de preconceito e sem amparo do grupo familiar ou
de amigos”, observa Bárbara.
A professora faz um alerta e conta que em Belém, no primeiro semestre de 2017, somente entre as mulheres, houve três mil casos de
violência registrados em delegacias especializadas.
Os interessados devem ir a CLIPSI, localizada no primeiro andar do Bloco F, onde irão preencher uma ficha de inscrição. A partir disso, a
clínica entra em contato com as pessoas inscritas e agendam o dia e horário do encontro garantindo o sigilo de todos os que procuram
pelo grupo.
Sespa reforça investigação de casos suspeitos de raiva humana São 10 casos suspeitos envolvendo crianças, com idade entre 2
e 11 anos
Por: Agência Pará 12 de Maio de 2018 às 17:11
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) anunciou, ontem (11), que intensificará a investigação dos casos suspeitos de raiva
humana em Melgaço, no Arquipélago do Marajó. “A prioridade é a distribuição de vacina e soro antirrábicos humanos e vacina antirrábica
animal. Além disso, também estamos entregando mosquiteiros para a população que reside no entorno da localidade de Rio Laguna, cerca
de 70 km de Melgaço. Coletas sorológicas foram realizadas em pacientes internados, as quais o Estado já encaminhou para o Instituto
Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva”, afirmou o secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus.
Desde o dia 4 de maio equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão no local para investigar as suspeitas, em parceria
com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, são 10 casos
suspeitos envolvendo crianças, com idade entre 2 e 11 anos. Destes, um está internado na Santa Casa de Misericórdia, em Belém, e
quatro no Hospital Regional de Breves, a maioria em estado considerado grave. Em outros cinco casos os pacientes faleceram.
Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos -
paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons,
principalmente agudos). Inicialmente, a hipótese diagnosticada foi meningite. Porém, com as últimas atualizações e histórico dos casos, foi
levantada a suspeita de raiva humana. Ainda não há confirmação laboratorial referente ao que teria ocorrido com os pacientes.
A equipe que iniciou a investigação é composta de técnicos do Departamento Epidemiológico e do Centro de Informações Estratégicas e
Resposta em Vigilância em Saúde da Sespa, além de profissionais da Coordenação Estadual de Zoonoses do 8º Centro Regional de
Saúde (CRS). Está sendo realizada investigação epidemiológica dos casos suspeitos, com revisão de prontuários dos pacientes, e
entrevista de familiares nas localidades de residência. A Secretaria de Saúde de Melgaço faz o registro de dados e atualização dos
sistemas de informação. “Também estamos trabalhando para o controle seletivo de morcegos (quirópteros) e na investigação eco
epidemiológica. Estamos organizando um planejamento para fortalecer as ações”, disse o diretor do Departamento Epidemiológico da
Sespa, Amiraldo Pinheiro.
Foram estabelecidos fluxos e protocolos para o manejo e referência dos pacientes, coleta e diagnóstico de investigação de doenças, com
envolvimento da Vigilância em Saúde da Sespa, Ministério da Saúde, Santa Casa de Misericórdia do Pará, Hospital Municipal de Melgaço,
Hospital Municipal de Breves, Laboratório Central do Estado (Lacen), Instituto Evandro Chagas, Hospital Barros Barreto e 8º CRS.

Câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil Doença pode ser prevenida com cuidados com a exposição solar
Por: Portal ORM 12 de Maio de 2018 às 12:27 Atualizado em 12 de Maio de 2018 às 13:28
O câncer de pele não melanoma corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Dados do Instituto Nacional de
Câncer (Inca) mostram que atualmente este é o tipo mais frequente no país, sendo esperados 165.580 novos casos para este ano.
De acordo com o Inca, o câncer de pele não melanoma é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em
crianças e negros. Vale ressaltar ainda que pessoas de pele clara ou com doenças cutâneas estão mais suscetíveis à doença, que
apresenta alto percentual de cura, se for detectada precocemente.
Especialistas chamam atenção, principalmente, para os cuidados com a exposição solar, capazes de causar, ainda o surgimento de
problemas frequentes, como o melasma. Mais comum em mulheres, a doença causa o surgimento de manchas escuras na pele, que
normalmente aparecem no rosto, mas podem ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como colo, pescoço e braços.
O melasma se caracteriza pelo aumento da produção da melanina, pigmento que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação
ultravioleta. Segundo a dermatologista Juliana Martins, não há uma causa definida, mas muitas vezes essa condição está relacionada
principalmente à exposição solar. "No verão é normal haver um aumento das atividades realizadas ao ar livre. Além disso a maior
intensidade da radiação solar pode contribuir para o aumento do risco de queimaduras, câncer da pele e desidratação. Sendo assim, não
podemos deixar a fotoproteção em segundo plano", reforça.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a maior prevenção para o melasma é a proteção solar. As medidas de proteção devem
ser realizadas diariamente, mesmo que o dia esteja nublado ou chuvoso. A instituição alerta ainda que, como o melasma pigmenta também
com a luz visível, os filtros solares comuns não protegem totalmente as pessoas com melasma. Por isso, devem-se associar à fotoproteção
filtros físicos, que protegem da luz visível.
"A melhor forma de prevenir problemas de pele mais graves é ter um comportamento adequado. Diminua ao máximo a exposição
desnecessária. Procure áreas de sombra, não fique se expondo para bronzear. E, principalmente, evite a exposição solar entre 10h e 16h
(horário de verão), pois nesse horário a incidência e a radiação estão mais fortes", recomenda a doutora Juliana Martins.

Quinta vítima morre com suspeita da raiva humana Sespa aguarda a confirmação do Instituto Pasteur, em São Paulo, para
confirmar se é de fato raiva
Por: Portal ORM 11 de Maio de 2018 às 20:14
Mais uma pessoa morreu, possivelmente de raiva humana, na madrugada desta sexta-feira (11). Era um menino, de oito anos, que estava
internado na Fundação Santa Casa de Misericórdia. Ele e a outra paciente internada, também uma criança, vieram da localidade Rio
Laguna, município de Melgaço, região do arquipélago de Marajó. Por enquanto são 10 casos sendo investigados.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) aguarda a confirmação do Instituto Pasteur, em São Paulo, para confirmar se é de fato
raiva humana. O resultado demora oito dias. Outras instituições também participam das análises laboratoriais, como o Laboratório Central
do Estado (Lacen), Instituto Evandro Chagas e Hospital Universitário João de Barros Barreto.
Mesmo sem confirmação, os sintomas são muito caraterísticos. E todos os pacientes apresentam lesões por mordidas de morcegos
hematófagos (conhecido como morcego vampiro, que se alimenta de sangue). Esse tipo de morcego é um dos vetores do vírus da raiva.
Cães e gatos também. Outra característica comum é que as famílias dos pacientes moram em imóveis precários, como casas de madeira
e palha. Algumas nem têm paredes para proteção. Todas as vítimas da doença apresentam sintomas semelhantes: febre, dispneia,
cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos, como paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia, desorientação, hidrofobia e
hiperacusia.
A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) começou uma investigação de campo para tentar localizar focos de morcegos.
Alguns já foram capturados e submetidos a técnicas de controle de população. Diante dos riscos de possíveis novos casos de raiva
humana, a Sespa iniciou um programa de medidas preventivas e de atendimento em Melgaço. Historicamente, o município não possui
casos de raiva humana até então.
Foram preparadas mil doses de vacinas, que requerem três aplicações e só são administradas após exposição. Não é uma vacina
"preventiva". Tão logo a pessoa seja exposta ao risco do vírus, deve procurar a vacina. Também serão distribuídos 1,3 mil mosquiteiros e
doses de soro antirrábico. Foi coletado material dos pacientes com sintomas já manifestados. E também dos que apresentaram apenas as
lesões de mordidas de morcegos. O período de incubação da raiva humana é de até 60 dias.
Famílias se recusam a doar órgãos em mais de 50% dos casos de morte cerebral no Pará
No fim de 2017, 18 pessoas morreram na fila de espera para transplante no Pará. No mesmo período, foram notificados 128
potenciais doadores, 120 foram recusados. Ainda assim, o número de transplantes subiu em 48,8%.

13/05/2018 18h18

Casos de morte cerebral tornam possível a retirada de órgãos e tecidos. Apenas entre janeiro e abril de 2018, já foram registradas 25
negativas no Estado.Casos de morte cerebral tornam possível a retirada de órgãos e tecidos. Apenas entre janeiro e abril de 2018, já foram
registradas 25 negativas no Estado. (Foto: Júnior Aguiar/Arquivo Pessoal)
Famílias paraenses se recusaram a doar órgãos em 52% dos casos de pacientes com morte cerebral notificados em 2017. Segundo dados
são do Ministério da Saúde, foram 69 entrevistas para concretização da doação e em 35 casos houve recusa dos familiares. O número traz
consequências. No fim do mesmo ano, 18 pessoas morreram na fila de espera por um órgão para transplante no Pará. No mesmo período,
foram notificados 128 potenciais doadores, porém apenas oito tornaram-se efetivos, o que equivale a 6,3%.
Casos de morte cerebral tornam possível a retirada de órgãos e tecidos. Apenas entre janeiro e abril de 2018, já foram registradas 25
negativas no Estado.
No início desse ano, eram 1.077 pessoas aguardando por transplantes no Pará. Desses casos, 80 pacientes esperavam por um rim; e 997,
por uma córnea. Ainda nesse universo, são 18 crianças na fila, sete na espera de um rim e uma aguarda por uma córnea.
Esperança
Ainda que em meio a dados desanimadores, há motivos para comemorar: o número de transplantes no Pará subiu em 48,8%., de acordo
com os dados no Ministério da Saúde. Foram 375 procedimentos em 2017, 303 de córnea e 72 de rim; já em 2016 foram um total de 252,
sendo 195 de córnea e 57 de rim.
Até abril de 2018 já foram contabilizados 134 procedimentos, sendo que sete foram de doadores vivos. A Central de Transplantes
coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) pretende bater a meta da Associação Brasileira de Transplante de
Órgãos prevista para o Pará, em 2018. Isso significa um salto de 3,3 para 4,5 doadores por milhão de habitantes cadastrados.

Dia D de vacinação contra a gripe acontece nesse sábado no Pará


O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério Saúde enviou ao Estado 1.880.150 doses da vacina para imunizar a
população paraense.

12/05/2018 10h19

Hoje é o dia D da campanha de vacinação (Foto: Antonio Basílio/G1) Hoje é o dia D da campanha de vacinação (Foto: Antonio Basílio/G1)
Neste sábado (12) acontece nas 144 Secretarias Municipais de Saúde do estado, o dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação contra o
Influenza. As secretarias municipais de Saúde disponibilizarão as doses nas Unidades Básicas e em outros locais abertos especialmente
para a ocasião – os postos volantes – , como centros comunitários, salões paroquiais, estandes em shoppings e supermercados, e ainda
coretos de praças e até em embarcações.
Devem ser imunizados idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da saúde, professores das
redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do
sistema prisional.
A meta esse ano é imunizar 90% da população do estado, o que corresponde a 1,6 milhão de pessoas. Em 2017 cerca de 88% da meta foi
atingida e as pessoas com mais de 60 anos foram as que mais se esforçaram em se vacinar. Segundo informe técnico da Divisão de
Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério Saúde enviou ao Estado
1.880.150 doses da vacina, que já foram distribuídas aos 13 Centros Regionais de Saúde.
Para aumentar a quantidade de pessoas imunizadas na capita, só em Belém, segundo a Sesma, serão 391 postos realizando a
imunização, das 8h às 17 horas, em toda a capital. No Pará como um todo, são 3.832 postos de vacinação fixos, além de 1.186 volantes
terrestres e 320 volantes fluviais, com 21.350 pessoas envolvidas, incluindo 5.338 equipes de vacinação. Durante o período de duração, a
campanha envolve 970 carros, 62 barcos, 16 voadeiras e 75 motocicletas.
Morre quinta criança com suspeita de infecção pelo vírus da raiva humana no Pará
Outras cinco seguem internadas em estado grave na Santa Casa de Misericórdia do Pará. A Sespa disse que o Instituto Pasteur
em São Paulo vai analisar amostras do material coletado nas vítimas.

12/05/2018 09h22

Crianças seguem internadas em estado grave na Santa Casa de Misericórdia do Pará.Crianças seguem internadas em estado grave na
Santa Casa de Misericórdia do Pará.
A Secretaria de Saúde Pública do Pará confirmou, na noite de sexta-feira (11), a morte da quinta vítima por suspeita de raiva humana na
ilha do Marajó. Todas as vítimas são crianças de uma comunidade rural do município de Melgaço. A suspeita é de que elas tenham sido
infectadas pelo vírus da raiva, transmitido pela mordida de morcegos. Outras cinco crianças seguem internadas em estado grave na Santa
Casa de Misericórdia do Pará.
As crianças morreram apresentando quadro semelhante: febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos, como paralisia
flácida ascendente, convulsão, disfagia, desorientação, hidrofobia e hiperacusia.
Segundo especialistas, no mundo existem cerca de 1,2 mil espécies de morcegos, mas apenas três se alimentam de sangue. Se esses
morcegos que se alimentam de sangue estiverem infectados pelo vírus da raiva, podem transmitir a doença através da mordida. Eles são
encontrados facilmente na região amazônica.
“Geralmente esse morcegos se alimentam de bovinos, equinos, outros animais de produção e, no momento em que a colônia está grande,
com uma grande quantidade de indivíduos, e eles não encontram alimentos, acabam procurando outras espécies, como o homem, que
acaba tendo uma pele bem frágil e vulnerável nessas regiões”, explica a especialista.
A Sespa disse que o Instituto Pasteur em São Paulo vai a analisar amostras do material coletado nas vítimas. O instituto é referência no
diagnóstico de raiva. A previsão é que resultados sejam emitidos em oito dias. Equipes do município, do estado e do Ministério da Saúde
estão em Melgaço investigando os casos. Cerca de 1 mil doses de vacinas serão distribuídas para a população.
“A gente vai levar doses de vacinas suficientes para vacinar todas essas pessoas. Nós estamos até fazendo planos para fazer uma
vacinação pré-exposição, entendendo que essas pessoas podem se expor a qualquer momento”, explica o especialista.

Quatro crianças morrem com suspeita de infecção pelo vírus da raiva humana no Pará
Mais seis crianças estão internadas em estado grave. Todas são de uma comunidade rural do município de Melgaço, no Marajó.
Secretaria de Saúde do Pará investiga os casos.

11/05/2018 10h56

Suspeita de infecção pelo vírus da raiva humana é investigada no Pará


Quatro crianças morreram e outras seis estão internadas com suspeita de infecção pelo vírus da raiva humana. Todas as crianças são da
mesma comunidade rural do município de Melgaço, região do Marajó. A suspeita é de que as vítimas tenham sido infectadas pelo vírus da
raiva, transmitido pela mordida de morcegos. As vítimas tem idade entre três e doze anos e estão internadas no Hospital Santa Casa de
Misericórdia do Pará.
Equipes da Secretaria do Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) e Ministério da Saúde se deslocaram à cidade para investigar os
casos. A Sespa informou que quatro crianças morreram de encefalite aguda e as outras seis estão internadas em estado grave também
com inflamação no cérebro. Todas as quatro crianças morreram apresentando quadro semelhante: febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal
e sinais neurológicos, comoparalisia flácida ascendente, convulsão, disfagia, desorientação, hidrofobia e hiperacusia.
A Agência de Defesa Agripecuária do Pará (Adepará) informou que Melgaço não tem históricos de casos de raiva humana. Equipes da
instituição estão em campo, para controlar a população de morcegos hematófagos, chamados morcegos vampiros.
Entre as medidas tomadas pela Adepará estão a captura desses morcegos e o deslocamento de técnicos para áreas com o foco de
vetores e doença, para vacinação. A agencia também iniciou uma série de ações de educação sanitária com produtores rurais, moradores
com objetivo de alertar a população sobre os ataques.
Tratamento
Santa Casa de Misericórdia do Pará realiza o mesmo tratamento que curou paciente nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Tv Liberal)
Santa Casa de Misericórdia do Pará realiza o mesmo tratamento que curou paciente nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Tv Liberal)
Quando o vírus da raiva chega até o cérebro raramente as vítimas sobrevivem, mas os médicos da Santa Casa de Misericórdia do Pará,
local onde as crianças estão internadas tem esperanças que as vítimas sobrevivam. Os médicos começaram a cuidar das crianças usando
o mesmo tratamento de um infectologista americano que curou uma paciente nos Estados Unidos em 2004 e ajudou a salvar a vida de dois
brasileiros, um de Pernambuco e outro do Amazonas.
“É tentar fazer com que o paciente que tenha raiva não desenvolva as complicações que podem levar a morte, como alterações cardíacas,
o edema no cérebro. É necessário procurar atendimento médico o mais rápido possível pra se fazer à vacina e o soro “, explica Rita
Medeiros, infectologista.
Outra chance de cura é quando a vítima toma vacina antirábica logo depois de ter atacada por um animal. A imunização de cães e gatos
feitas todo ano também ajuda na prevenção. Segundo a especialista, os casos de raiva humana não são frequentes, mas entre 2004 e
2005 houve três surtos da doença no interior do Pará provocados por mordidas de morcegos. Cerca de 30 pessoas morreram na época.
Após Dia D, Ministério da Saúde abre etapa de vacinação. Veja os grupos de risco
Segunda-Feira, 14/05/2018, 09:12:57

Após Dia D, Ministério da Saúde abre etapa de vacinação. Veja os grupos de risco. Campanha de vacinação inicia no dia 23 de abril e se
estende até o dia 1º de junho. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)
A 20ª campanha de vacinação contra Influenza (gripe) em Belém começa no dia 23 de abril. A meta é vacinar, até o dia 1º de junho, mais
de 340 mil pessoas dentro dos grupos de risco definidos pelo Ministério da Saúde. O Dia D de vacinação foi realizado no último sábado
(12), com mais de 380 postos abertos para atendimento do público.
A vacinação ocorrerá de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, em todas as salas de vacina do município. Neste ano, a vacina imuniza os
vírus Influenza A (H1N1pdm09), Influenza A (H3N2) e Influenza B, os mais circulantes no Hemisfério Sul.
A campanha visa reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas pelo vírus da influenza.
Grupos de riscos definidos pelo Ministério da Saúde:
- Crianças de seis meses a menores de cinco anos;
- Crianças de cinco anos a menores de nove com doenças crônicas;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas sócio-educativas
;- Idosos (a partir dos 60 anos);
- Gestantes em qualquer idade gestacional;- Puérperas (até 45 dias após o parto) com comprovação;
- Trabalhadores da saúde (público e privado);
- Povos indígenas (a partir de seis meses de idade);
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
- Professores de escolas públicas e privadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e/ou condições clínicas especiais com apresentação de prescrição médica (em
qualquer idade).
Mães ajudam na confecção dos brindes entregues no Hospital Regional de Altamira
14/05/2018 09:04h
Há mais de um mês acompanhando a recuperação do filho Levi na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Público da
Transamazônica, em Altamira, no sudoeste do Pará, Kedma Barbosa da Silva foi uma das mães que recebeu um brinde do hospital alusivo
ao dia delas, comemorado no domingo (13).
A lembrança foi ainda mais especial para ela, já que Kedma fez parte do grupo de mães que ajudaram na confecção desses brindes,
canetas decoradas com uma rosa no topo. As acompanhantes participaram de oficinas para produzir os materiais e presentear as mães na
unidade – usuárias, acompanhantes e colaboradoras.
“Foi muito bom. A gente fica muito tempo aqui acompanhando os filhos, longe da família. Quando a gente vinha produzir os brindes, a hora
passava mais rápido. Fiquei muito feliz de contribuir também com o hospital porque meu filho está tendo um atendimento muito bom aqui. A
equipe também foi ótima, nos ensinou a fazer. Aprendemos direitinho”, explica Kedma, natural do município de Pacajá.
Foram confeccionados e entregues às mães - acompanhantes e usuárias que estiveram na unidade durante a quinta-feira (10/5) - 400
brindes. O Grupo de Trabalho e Humanização (GTH), que produziu os materiais, contou com a ajuda de seis mães que participaram da
oficina terapêutica. “Nós fizemos as oficinas com as mães e foi um momento de muita receptividade e integração. Elas gostaram de
produzir, pediam para ajudar, é um tipo de terapia para elas. Essas atividades já acontecem no hospital e têm o objetivo de proporcionar
bem-estar aos acompanhantes”, explica a terapeuta ocupacional Rafaela Rizzi, vice-presidente do GTH.
Por Gustavo Campos

Projeto incentiva novas vivências no Hospital Regional em Marabá


13/05/2018 23:16h
Em situações simples ou grandes desafios, colocar-se no lugar do outro pode ser o ponto de partida para tomar a melhor decisão. É essa a
estratégia que a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (HumanizaSUS) toma como base para a assistência à saúde.
Assim, para exercitar o poder de empatia e integrar os setores, o Hospital Regional do Sudeste do Pará - Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em
Marabá, na região sudeste, lançou o projeto “Sentindo na Pele”.
A iniciativa consiste na troca de papéis pelos funcionários para que conheçam a rotina dos colegas. Na primeira edição, 14 pessoas
vivenciaram a experiência, incluindo o diretor-geral da unidade, Valdemir Girato, que se tornou, por uma hora, o supervisor da Unidade de
Terapia Intensiva Adulto. Na ocasião, ele participou da visita multiprofissional, que reúne diversos especialistas para discutir o quadro
clínico dos pacientes.
“O projeto é fantástico, porque faz com que os participantes reconheçam a importância do trabalho do colega no dia a dia da unidade.
Normalmente, a gente sempre acha que o trabalho do outro é mais fácil que o nosso. Mas não é assim. Todos têm os seus desafios diários
e suas responsabilidades na assistência à saúde. E entender isso faz uma grande diferença no resultado do nosso atendimento”, afirmou
Valdemir Girato.
A técnica de Enfermagem Meires Souza também participou da experiência. No Serviço de Processamento de Roupas, ela ajudou a equipe
a lavar, secar e entregar os uniformes privativos dos funcionários. “Vi que, como na Enfermagem, eles seguem processos definidos para a
atividade. Assim, para cada etapa, cada colaborador do setor tem a sua função. Eu utilizo o serviço deles todos os dias quando chego à
unidade. Às vezes, a gente chega lá e quer logo ser atendido, sem entender a situação deles. Às vezes, nem agradecemos por cuidarem
do nosso uniforme. Todos devem ser reconhecidos pelo trabalho que fazem na unidade, porque todos são importantes”, ressaltou Meires
Souza.
Gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a Secretaria de Estado de Saúde
Pública (Sespa), o Hospital Regional de Marabá é referência no atendimento de média e alta complexidade para 22 municípios da região.
Por Aretha Fernandes

Hospital Regional de Tailândia amplia atendimento humanizado a gestantes


13/05/2018 22:15h
A auxiliar administrativo Ezama Piedade Furtado, 23 anos, passou o Dia das Mães, neste domingo (13), com o mais precioso dos
presentes: o filho, que nasceu de parto normal no último dia 5 na maternidade do Hospital Geral de Tailândia (HGT), no sudeste paraense,
que realiza uma média mensal de 120 partos. O HGT presta atendimento de média complexidade para uma população estimada em 300
mil pessoas.
Feliz com a maternidade, Ezama agradece o atendimento recebido. “Cheguei aqui já com as intensas dores e fui sendo atendida, levada
para o centro obstétrico, onde tive meu filho, que passa muito bem”, contou.
Referência em obstetrícia na região, o HGT já realizou, neste ano, 300 partos normais e 182 cesareanas. Além do atendimento, as mães
dispõem de ações de humanização, como o projeto “Laços de Amor”, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Tailândia.
De acordo com o diretor técnico do hospital, Paulo Henrique Ataíde Pereira, o projeto visa fortalecer a relação entre as gestantes e a
equipe multiprofissional do HGT, que passa às gestantes segurança na assistência obstetrícia, antes, durante e no pós-parto. A assistência
compartilhada às gestantes começa no município, onde realizam todo o pré-natal. Durante essa fase do atendimento, elas são
encaminhadas pela Atenção Básica da Prefeitura ao HGT, e recebidas pelo Grupo de Trabalho de Humanização. “Aproveitamos a
oportunidade para repassar orientações sobre a importância do parto normal, aleitamento materno, indicações de cesáreas e ligaduras de
trompas, além de seus direitos e deveres. Elas conhecem ainda o local de exames e o espaço onde o esposo e familiares vão fazer o
acompanhamento”, acrescentou o diretor.
O Grupo de Trabalho de Humanização do HGT promoveu na sexta-feira (11) uma comemoração alusiva ao Dia das Mães, com
apresentação de músicos da banda municipal para funcionários, usuários e acompanhantes. Houve distribuição de material educativo e
palestras sobre temas relacionados à maternidade.
Serviço: O Hospital Geral de Tailândia fica na Avenida Florianópolis, s/n, no Bairro Novo. Mais informações pelo fone (91) 3752-3121.
Por Vera Rojas
Oficina no Regional de Altamira aborda cuidado com o bebê recém-nascido

13/05/2018 20:16h

Trabalhando diariamente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em
Altamira, no este do Pará, o enfermeiro João Antônio Nunes Neto realiza várias práticas comuns no cuidado aos usuários, como auxiliar o
aleitamento, fazer pesagem, trocar fralda e higienizar o bebê.
As ações fazem parte da rotina do funcionário, mas as boas práticas no cuidado com o recém-nascido merecem sempre atenção especial.
Por isso, João e uma equipe de enfermeiros e técnicos de enfermagem da unidade participaram da “Oficina de Boas Práticas no Cuidado
com o Recém-Nascido”, no auditório do HRPT.
Uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionistas e fonoaudiólogos,
ministrou palestras aos profissionais sobre os cuidados necessários no atendimento aos recém-nascidos.
O enfermeiro João Antônio Nunes Neto aprovou o conteúdo da oficina, principalmente a atenção no banho dos bebês. “A atualização
profissional é sempre muito importante, principalmente para nós, da área da Saúde. Quanto ao manejo do recém-nascido, o que me
chamou muito a atenção foi a prática do banho. Às vezes, achamos que é algo muito simples, mas há uma metodologia, um porquê de
fazer daquela forma”, destacou.
Método Canguru - A coordenadora das UTIs Pediátrica e Neonatal, enfermeira Renata Chiquetti, explicou que a oficina trabalhou as boas
práticas, de acordo com o Método Canguru, preconizado pelo Ministério da Saúde desde o ano 2000, que estimula o desenvolvimento e
ajuda na recuperação de bebês de baixo peso e prematuros.
“Nós buscamos as boas práticas de acordo com o Método Canguru, institucionalizado pelo Ministério da Saúde. Decidimos realizar as boas
práticas ao recém-nascido dentro da nossa unidade. Há cuidados que já são feitos, mas para o prematuro é necessário fazer algo
diferente. É importante para os novos colaboradores, e mesmo aos que já passaram por outras edições da oficina. Eles devem saber qual
o impacto de uma simples troca de fralda, por exemplo, para o bebê prematuro”, ressaltou Renata Chiquetti.
Foram duas turmas de funcionários participando da oficina. Ao final da programação, todos os participantes receberam certificados.
Gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar desde sua inauguração, em 2006, por meio de
contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Hospital Regional Público da Transamazônica é o único da Região de
Integração do Xingu com UTI Neonatal para atendimento de bebês prematuros. A unidade também possui UTI Pediátrica, Clínica
Pediátrica e setor de Ginecologia e Obstetrícia.

Por Gustavo Campos

Unacon promove ação educativa sobre risco do câncer de ovário

Médico oncologista clínico da Unacon, Leandro Almeida Assunção informa que o câncer de ovário é a principal causa de mortes
de tumores ginecológicos no Brasil

13/05/2018 19:01h

A equipe multiprofissional da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vítor Moutinho (Unacon), em Tucuruí, no sudeste paraense,
promoveu programação alusiva ao Dia das Mães com ênfase em ações educativas, visando alertar para a importância da prevenção de
câncer, em especial o de ovário, o sétimo mais incidente no norte do Brasil e o terceiro em casos atendidos na Unacon, atrás apenas do
câncer de colo de colo do útero e de mama.
A dona de casa Norlinda dos Santos, 44 anos, integra a estatística de mulheres que lutam contra o câncer de mama. Há dois anos ela faz
tratamento na Unacon. Ao participar das comemorações, Norlinda parabenizou a unidade pela iniciativa de educar, repassar informações
sobre o câncer e alertar para as medidas preventivas.
“De repente eu me deparei com essa doença. Mas, graças a Deus fui acolhida pela Unacon. Só tenho a agradecer por esse espaço de
tratamento, pelos profissionais, pelo apoio. Aqui é tudo de primeiro mundo. Eu, como mãe, só tenho a agradecer também o apoio de
minha família”, ressaltou Norlinda, que reside em Marabá e sempre vai às consultas acompanhada de familiares.
Oncologista da Unacon, Leandro Almeida Assunção destacou que o câncer de ovário é a principal causa de mortes de tumores
ginecológicos no Brasil, devido à dificuldade de diagnóstico precoce. Geralmente, a doença é descoberta em estágio avançado, quando já
atingiu outros órgãos. “É um câncer silencioso. Com sua evolução pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou
pernas, além de náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante”, explicou o médico, reiterando que ao
verificar esses sinais a mulher deve procurar logo auxílio médico.
Estatística - Referência para tratamento de câncer no sudeste do Pará, a Unacon mantém atualmente 74 usuários em tratamento
quimioterápico. Desses, 64 compareceram à unidade em abril para fazer tratamento. Em abril foram realizadas 214 consultas - 156 com
oncologista clínico, 49 com cirurgião oncológico e nove com radioterapeuta, e ainda 56 atendimentos com fisioterapeuta, 16 no serviço de
psicologia, 16 com nutricionista.
Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) mostram que o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o
de menor chance de cura. Cerca de 3/4 dos casos são identificados em estágio avançado. A maioria dos tumores de ovário é de
carcinomas epiteliais (câncer iniciado nas células da superfície do órgão), este o mais comum. Há também o tumor maligno de células
germinativas (que dão origem aos ovócitos, chamados erroneamente de óvulos). A estimativa para 2018 é de 6.150 novos casos da
doença.
A programação comemorativa ao Dia das Mães foi organizada pelo Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), que ofereceu café da
manhã a pacientes de câncer e outras doenças, preparado pelo Serviço de Nutrição da unidade. Ao final, houve uma celebração em nome
da paz e da integração.
Serviço: A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vítor Moutinho funciona em frente ao Hospital Regional, na Vila Permanente,
em Tucuruí. Mais informações pelos telefones (94) 3778-4928 e (94) 3778-4599.

Por Vera Rojas


Geriatra alerta para risco de doenças respiratórias em idosos

A aposentada Benedita Araújo da Silva (d), passou o Dia das Mães no hospital, ao lado da filha Cleise, mas agradeceu pela
qualidade do tratamento oferecido no "Jean Bitar"

13/05/2018 16:42h

Internada há 15 dias no Hospital Jean Bitar (HJB), em Belém, com infecção pulmonar, a aposentada Benedita Araújo da Silva, 77 anos,
passou o Dia das Mães (13) na companhia da filha, Cleise Araújo, 45 anos. Benedita está entre os vários pacientes com esse problema
nesta época do ano. Segundo a geriatra Tanise Maia, as infecções respiratórias são provocadas por diversos tipos de vírus, facilmente
transmitidos por meio de espirro, tosse ou contato com superfícies contaminadas.
“Os idosos são mais suscetíveis a essas doenças, por isso precisam sempre se prevenir e redobrar cuidados, principalmente no inverno
amazônico, quando a vulnerabilidade maior se deve à fragilidade do sistema imunológico nessa fase da vida”, explicou a médica do HJB.
Mesmo passando uma data importante em um leito hospitalar, a aposentada agradeceu pela qualidade do tratamento oferecido na unidade
de saúde. “As pessoas aqui estão sempre com sorriso no rosto, e nos atendem muito bem. Eu nunca vi um atendimento tão humanizado
assim”, afirmou Cleise Araújo.
Natural de Alenquer, no oeste paraense, Benedita teve que mudar temporariamente para Belém e seguir o tratamento prescrito pelos
especialistas do “Jean Bitar”, que é referência em geriatria no Pará para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos passar nosso
domingo aqui, juntas, recebendo visitas de familiares e amigos, e assim suprir um pouco a falta de casa”, disse a paciente.
As doenças respiratórias também são um risco para crianças, portadores de doenças crônicas (como diabetes, doença cardíaca ou
pulmonar), gestantes, obesos ou imunodeprimidos, frisou a especialista Tanise Maia, ressaltando que “independentemente da situação
vacinal, essas pessoas devem reforçar os cuidados e a prevenção, evitando ambientes aglomerados e lavando as mãos várias vezes ao
dia, com água e sabão”.
Usuária do HJB, Arcenia da Silva Gomes, 78 anos, há cinco anos convive com esse perigo. Ela foi encaminhada pela Unidade Básica de
Saúde (UBS) da Sacramenta, bairro onde reside, para tratamento de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) no “Jean Bitar”.
Acompanhada da filha e responsável, Maria do Socorro Gomes, 58 anos, Arcenia começou o tratamento pela consulta com a geriatra.
Homenagem - Às vésperas da comemoração pelo Dia das Mães, as pacientes do ambulatório foram surpreendidas com uma homenagem
organizada pelo Grupo de Trabalho Humanizado (GTH), que incluiu distribuição de brindes, confeccionados pelas próprias funcionárias
para homenagear as mães, usuárias e colegas de trabalho.
“Quero agradecer a todos, médicos, enfermeiros, porteiros. A todos vocês que trabalham aqui desejo muita paz e saúde, e que continuem
nos tratando com muito carinho”, disse Maria do Socorro Gomes, externando sua aprovação do atendimento no HJB, cujo índice de
satisfação está acima de 93%, segundo a pesquisa feita com usuários, pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU).
Resultados positivos - O diretor executivo da unidade hospitalar, Giovani Merenda, ressaltou os resultados positivos das pesquisas de
satisfação dos usuários, que não é inferior a 90% desde o início da administração do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e
Humano (INDSH), feita em parceria com o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), há dois anos. “Isso é o
resultado do compromisso de todos pela qualidade dos serviços. Um feliz Dia das Mães para todas, em especial às nossas colaboradoras,
usuárias e acompanhantes”, disse Giovani Merenda.
De janeiro a março deste ano, a equipe multiprofissional do HJB realizou 6.598 atendimentos ambulatoriais, sendo 300 em pneumologia,
334 em geriatria e 346 internações na clínica médica.
Com assistência de média e alta complexidade, o Hospital Jean Bitar dispõe de 70 leitos e é referência estadual para endoscopia digestiva,
endocrinologia, reumatologia, geriatria, pneumologia e clínica médica. Os usuários contam com uma equipe de especialistas, estrutura,
equipamento e tecnologias de ponta para realização de cirurgias na parede abdominal e gástrica, e nas vias biliares e intestino.
Serviço: O Hospital Jean Bitar funciona na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, Bairro do Umarizal, em Belém. Mais informações: (91) 3239-
3800.

Por Vera Rojas


Campanha de vacinação quer prevenir avanço da gripe no Pará

O Dia D da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza foi realizado na Praça da República, centro de Belém

12/05/2018 15:50h

O Dia D da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza é neste sábado (12), na Praça da República, com a participação da
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). A ação faz parte de uma estratégia
do Ministério da Saúde, em curso desde o dia 23 de abril, para prevenir o avanço da gripe no País.
A partir de agora, as vacinas ficarão disponíveis nas unidades Básicas de Saúde e em postos volantes, mediante ações organizadas pelas
prefeituras. “É necessário aumentar a cobertura vacinal da gripe anualmente. Existem algumas cepas que desenvolvem gripes mais
graves, e a vacina tem o papel de diminuir o acometimento dessas pessoas à exposição das Influenzas tipo A e B. E esse ano a vacina
também vem cobrir a gripe H3N2”, informou o secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus.
A campanha se estende até o dia 1º de junho, e a meta é vacinar 1,6 milhão pessoas em todo o Pará, o que corresponde a 90% da
população prioritária - crianças entre 06 meses e menores de 5 anos, idosos com mais de 60 anos de idade, mulheres grávidas em
qualquer idade gestacional e puérperas (mulheres que tiveram bebês há até 45 dias), trabalhadores de saúde e professores das áreas
pública e privada, indígenas aldeados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas, detentos e
funcionários do sistema penitenciário, além os indivíduos com doenças crônicas comprovadas com laudo médico.
“Participo da campanha todos os anos. Não perco a oportunidade, até porque na nossa idade o cuidado deve ser dobrado. Espero que
essa ação aconteça por vários anos, pois esse cuidado é necessário”, disse Manuel Lima, aposentado de 64 anos.
Evitar agravamento - A vacina deste ano protege contra os vírus da gripe Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, e é
fundamental para evitar o agravamento da gripe na população mais vulnerável, como a evolução para a Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) e até para o óbito, que podem ser causados por qualquer um desses vírus.
“A vacina da gripe é prioridade para mim, pois muitos casos levam à morte. Então, é melhor prevenir que remediar. Acho essa campanha
maravilhosa. Essas pessoas que fazem desse trabalho cuidam dos idosos, e eu agradeço e peço que conservem essa ação”, declarou
Cecília Araújo, 72 anos.
De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sespa, até a 17ª Semana Epidemiológica de 2018 foram notificados 295 casos
de SRAG, dos quais 15 evoluíram para óbito, daí a importância da vacina contra a gripe.
Segundo a coordenadora Estadual de Imunização, Jaíra Ataíde, é importante que a população procure imediatamente os postos de
vacinação, porque até a última sexta-feira o Pará tinha vacinado apenas 13% da meta preconizada pelo Ministério da Saúde.
Jaíra Ataíde espera que o resultado da campanha seja melhor do que em 2017, porque, segundo ela, apesar de o Estado ter alcançado a
meta geral com 88% da população destinatária vacinada, uma avaliação por grupo prioritário apontou que em muitas regiões a meta não
foi alcançada, como na 1ª Regional de Saúde, onde apenas 20% das crianças, 40% dos trabalhadores de saúde e 20% das gestantes
foram vacinados. A população de idosos foi a que mais se esforçou para se vacinar, alcançando 80% da meta.
Ela lembrou, ainda, que em 2017 o Ministério da Saúde estendeu a vacinação para toda a população, mas poucas pessoas procuraram os
postos de saúde em busca de proteção, dada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Por isso, Jaíra Ataíde pede maior empenho às secretarias municipais no sentido de sensibilizar e mobilizar essas populações,
principalmente crianças, gestantes e idosos, que são as mais suscetíveis a evoluir para complicações quando acometidas pelo vírus da
gripe.
Prevenção - Além de tomar a vacina, a população deve adotar algumas medidas preventivas contra a gripe, como lavar e higienizar as
mãos antes de consumir alimentos e após tossir e espirrar; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar
ou tossir; evitar tocar nas mucosas dos olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e
garrafas; manter os ambientes bem ventilados e evitar ficar perto de pessoas com sinais e sintomas de gripe.
Para a realização da Campanha de Vacinação no Pará, o Programa Nacional de Imunização (PNI) enviou ao Estado 1, 8 milhão de doses
da vacina, que já foram distribuídas pela Sespa, por meio dos 13 centros Regionais de Saúde aos 144 municípios, que são responsáveis
pela execução da campanha.
O Dia D de vacinação conta com 3.882 postos de vacinação fixos, 1.186 volantes terrestres e 320 volantes fluviais, sendo 391 em Belém. A
ação conta, ainda, com 5.338 equipes de vacinação, envolvendo 21.350 pessoas, e dispõe de 970 carros, 62 barcos, 16 voadeiras e 75
motocicletas. (Colaboração de Roberta Vilanova).
Serviço: Os dados da campanha são atualizados constantemente pelas Secretarias Municipais de Saúde, que alimentam o vacinômetro do
Ministério da Saúde, acessível para a população e para a imprensa pelo link: http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-
web/faces/relatorio/consolidado/vacinometroInfluenza.jsf

Por Carla Fischer


Sespa reforça investigação de casos suspeitos de raiva humana
O diretor do Departamento Epidemiológico da Sespa, Amiraldo Pinheiro, disse que também estão sendo feitos o controle seletivo
de morcegos e a investigação eco epidemiológica.
12/05/2018 10:16h
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) anunciou na sexta-feira (11), durante entrevista coletiva, que intensificará a investigação
dos casos suspeitos de raiva humana em Melgaço, no Arquipélago do Marajó. “A prioridade é a distribuição de vacina e soro antirrábicos
humanos e vacina antirrábica animal. Além disso, também estamos entregando mosquiteiros para a população que reside no entorno da
localidade de Rio Laguna, cerca de 70 km de Melgaço. Coletas sorológicas foram realizadas em pacientes internados, as quais o Estado já
encaminhou para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva”, afirmou o secretário de Estado de Saúde Pública,
Vitor Mateus.
Desde o dia 4 de maio equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão no local para investigar as suspeitas, em parceria
com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, são 10 casos
suspeitos envolvendo crianças, com idade entre 2 e 11 anos. Destes, um está internado na Santa Casa de Misericórdia, em Belém, e
quatro no Hospital Regional de Breves, a maioria em estado considerado grave. Em outros cinco casos os pacientes faleceram.
Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos -
paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons,
principalmente agudos). Inicialmente, a hipótese diagnosticada foi meningite. Porém, com as últimas atualizações e histórico dos casos, foi
levantada a suspeita de raiva humana. Ainda não há confirmação laboratorial referente ao que teria ocorrido com os pacientes.
A equipe que iniciou a investigação é composta de técnicos do Departamento Epidemiológico e do Centro de Informações Estratégicas e
Resposta em Vigilância em Saúde da Sespa, além de profissionais da Coordenação Estadual de Zoonoses do 8º Centro Regional de
Saúde (CRS). Está sendo realizada investigação epidemiológica dos casos suspeitos, com revisão de prontuários dos pacientes, e
entrevista de familiares nas localidades de residência. A Secretaria de Saúde de Melgaço faz o registro de dados e atualização dos
sistemas de informação. “Também estamos trabalhando para o controle seletivo de morcegos (quirópteros) e na investigação eco
epidemiológica. Estamos organizando um planejamento para fortalecer as ações”, disse o diretor do Departamento Epidemiológico da
Sespa, Amiraldo Pinheiro.
Foram estabelecidos fluxos e protocolos para o manejo e referência dos pacientes, coleta e diagnóstico de investigação de doenças, com
envolvimento da Vigilância em Saúde da Sespa, Ministério da Saúde, Santa Casa de Misericórdia do Pará, Hospital Municipal de Melgaço,
Hospital Municipal de Breves, Laboratório Central do Estado (Lacen), Instituto Evandro Chagas, Hospital Barros Barreto e 8º CRS.
Histórico - A Sespa esclarece que casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorrem desde 2005, quando 15 foram registrados no
município de Augusto Corrêa e três em Viseu (no nordeste paraense) – todos por transmissão de morcego hematófago.
No caso de Portel (município do Marajó), os últimos casos de raiva humana ocorreram em 2004, atingindo 15 pessoas – também todas
transmitidas por morcego hematófagos, assim como os seis casos confirmados em Viseu, no mesmo ano. No histórico epidemiológico de
raiva humana no Estado, 53 casos foram confirmados entre 1996 e 2005.
Por Edna Lima

Hospital Ophir Loyola faz cirurgia pioneira no Estado do Pará


O especialista em cirurgia oncológica, Dr. Rafael Maia, explica que a Hemicorporectomia é considerada uma cirurgia de alta
complexidade associada à colostomia, e que é empregada como procedimento de exceção.
11/05/2018 16:11h
Uma equipe de diversas especialidades do Hospital Ophir Loyola (HOL), referência no tratamento do câncer no Pará, realizou no dia 2 de
maio, um procedimento cirúrgico, pioneiro no Estado do Pará, denominado de Hemicorporectomia. O paciente que passou pela cirurgia
estava acometido de neoplasia localmente avançada da região pélvica. A cirurgia removeu 40% do corpo do paciente, isto é, toda a porção
inferior (pelve e membros inferiores), utilizando retalho vascularizado do músculo anterior da coxa para servir de apoio aos órgãos internos
abdominais e coluna lombar remanescente, durante o fechamento do tronco.
A intervenção radical era a única proposta curativa já que o tumor evoluiu com invasão óssea; contudo garantiu a vida de Saulo Melo, 31
anos, residente no município de Vigia, que nasceu como portador de espina bífida, malformação congênita resultante da interrupção
precoce do tubo neural, tendo ao longo de seus trinta anos desenvolvido diversas úlceras de pressão que, posteriormente, evoluíram para
o câncer. Após o esgotamento de todas as abordagens clínicas possíveis, o procedimento foi sugerido como último recurso para preservar
sua existência e tentar oferecer uma qualidade de vida mais satisfatória.
O caso em questão foi exaustivamente discutido em diversas reuniões da equipe multidisciplinar, pois o paciente apresentava sangramento
frequente, anemia, além de ser portador de tipo sanguíneo raro, O (-). Essa condição elevou o risco de óbito cirúrgico para cerca de 90%.
O paciente e a família passaram por avaliações psicológica e psiquiátrica, sendo o caso submetido a parecer especializado da Comissão
de Ética Médica do HOL, para então o procedimento poder ser realizado. “Eu estava com uma ferida enorme e muito infeccionada. Não
tinha opção, a não ser confiar em Deus e nos médicos", disse o paciente a respeito de sua condição clínica.
O especialista em cirurgia oncológica, Dr. Rafael Maia, explica que a Hemicorporectomia é considerada uma cirurgia de alta complexidade
associada à colostomia, e que é empregada como procedimento de exceção. "O Saulo tinha pernas, mas elas eram atrofiadas pela
sequela neurológica. A qualidade de vida dele era péssima com problemas urinários e fecais, além de feridas e intercorrências
respiratórias. A cirurgia lhe ofereceu uma nova perspectiva, o que o obrigará adaptar-se a nova realidade, entretanto, com melhor
qualidade de vida”, enfatizou.
Cada passo realizado teve planejamento prévio, cuidados específicos foram tomados no pré e pós-operatório, envolvendo uma equipe
multidisciplinar com mais de vinte médicos de diversas especialidades, como cirurgia oncológica, cirurgia plástica, cirurgia vascular,
nefrologia, hematologia, urologia, terapia intensiva, além de enfermagem, fisioterapia e outros profissionais. Os especialistas tinham ciência
de que enfrentariam situações limites. “Devido à grande perda sanguínea, foram utilizadas dez bolsas de concentrado de hemácias, dez de
crioprecipitado, dez de plaquetas, oito unidades de plasma, além de cinco frascos de albumina humana”, destacou a anestesiologista
Roberta Moreira.
A equipe contornou todas as dificuldades hemodinâmicas transitórias ocorridas durante a cirurgia, que culminaram com o sucesso da
mesma. O procedimento realizado teve duração aproximada de 12 horas, com o paciente sendo encaminhado ao CTI, onde recebeu todos
os cuidados da equipe multidisciplinar da Unidade, necessários a sua rápida e contínua recuperação. O paciente esteve por quatro dias
nessa Unidade e, no momento, encontra-se na enfermaria em seu nono dia de internação hospitalar.
A próxima etapa em direção a recuperação do paciente, será a reabilitação especializada a que terá de ser submetido dentro do Sistema
de Saúde do Estado do Pará, com a finalidade de alcançar a melhora da qualidade de vida.
Por Leila Cruz
Hemopa homenageia mães que multiplicam vidas com a doação de sangue
A professora aposentada Elizabete Santos, de 53 anos, e as filhas são doadoras de sangue, e ajudam a salvar vidas de muitas
pessoas.

11/05/2018 12:43h

Uma mãe de duas filhas já adultas e com outras dezenas de “filhos de coração”, seus ex-alunos, como ela mesma costuma falar. Assim é a
professora aposentada Elizabete Santos, de 53 anos, e que há três ganhou uma nova missão de vida: estimular a solidariedade nas
pessoas por meio da doação de sangue. E foi o agradecimento de uma mãe desconhecida que deu esse novo sentido à vida dela.
Tudo começou quando Elizabete atuava como professora de jovens em uma escola profissionalizante. “Estávamos fazendo uma gincana
para arrecadação de alimentos e brinquedos e pensamos em incluir também a doação de sangue. Entrei em contato com a Fundação
Hemopa e eles realizaram palestras de sensibilização com a gente. Montamos uma caravana solidária e fomos doar sangue”, relata.
E é exatamente aí que entra a mãe desconhecida do início dessa história. “Nós estávamos em um grupo relativamente grande e eu
coordenando meus ‘filhos de coração’. Já saíamos do Hemopa quando uma senhora se aproximou de mim e perguntou de que associação
nós éramos. Eu disse que fazíamos parte de uma escola e ela falou: ‘tá vendo aquele menino ali?’. Ela apontou para uma criança que
brincava no estacionamento. E continuou: ‘ele é meu filho e só está vivo porque pessoas como vocês doam sangue’”.
A professora aposentada conta que, na hora, não teve muita reação, apenas sorriu em retribuição ao agradecimento. Ela não sabe quem é
a mulher, mas nunca mais a esqueceu. “Aquele encontro, com aquela mãe, realmente mudou minha forma de pensar. Desde então, não
parei mais as campanhas de estímulo à doação de sangue e isso tem fortalecido ainda mais minha relação com os meus ex-alunos. Nosso
grupo está cada vez mais forte, com mais gente fazendo parte dele”, relembra.
A mobilização não ficou apenas com os “filhos de coração”, Elizabete também levou a ideia para casa. Ela conta que a filha mais velha já
era doadora de sangue e que quando a filha mais nova fez 18 anos, levou a jovem até o shopping que fica na saída de Belém para
comprar-lhe um presente, mas, antes, pararam na Estação de Coleta Castanheira. “Nós conversamos muito sobre a importância da
doação de sangue. Aquela foi a primeira de muitas doações dela”.
Segundo a gerente de Captação de Doadores, Juciara Farias, pessoas como Elizabete são estimuladas pela Fundação Hemopa a fazerem
esse tipo de trabalho voluntário. Sempre com o apoio da instituição. “Temos muitos parceiros assim. Primeiro firmamos a parceria, depois
fazemos a sensibilização e, por fim, há a doação de sangue. É uma relação constante, que faz toda a diferença na captação de doadores”,
ressalta a gerente.
Campanha Mães:
Juciara explica que, para homenagear as mães doadoras de sangue e estimular o ato entre o público feminino, a Fundação Hemopa vai
realizar campanha em alusão ao Dia das Mães, com o tema “Mãe Coruja Doa Sangue”. “Por natureza, a mulher é doadora por gerar uma
nova vida. Reforçamos a ideia de que ela também pode ser doadora de sangue”.
A programação especial do hemocentro será neste sábado, 12, e vai contar com entrega de brindes às doadoras, lanche especial, serviços
de beleza e estética (limpeza facial, massagem e podologia) e serviço de Orientação à Saúde da Mulher. A ação será de 7h30 às 17h,
tanto no Hemocentro Coordenador quanto na Estação de Coleta Castanheira. “Estão todas convidadas. Será um dia muito animado e
especial”, finaliza Juciara. Mais informações no www.hemopa.pa.gov.br ou pelo telefone 0800 280 8118.

Por Jaqueline Menezes


URUATAPERA.

10 DE MAIO DE 2018.

Raiva humana em Melgaço

Equipes do Departamento Epidemiológico e do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde da Sespa, além
de profissionais da Coordenação Estadual de Zoonoses do 8º Centro Regional de Saúde estão investigando, em parceria com a Agência
de Defesa Agropecuária do Estado do Pará, os casos suspeitos de raiva humana em Melgaço, no arquipélago do Marajó. Foram quatro
mortes nos últimos dias, dois pacientes estão internados no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, em Belém, um no Hospital Regional
de Breves e três no Hospital Municipal de Melgaço. Todas as dez pessoas são moradoras da localidade de Rio Laguna, a cerca de 70 Km
da sede do município, e apresentaram quadro idêntico: febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais neurológicos como paralisia flácida
ascendente, convulsão, disfagia, desorientação, hidrofobia e hiperacusia.
Inicialmente a hipótese foi de meningite, mas agora há suspeita de raiva humana, embora ainda sem confirmação laboratorial. Foi
realizado exame do líquido cefalorraquidiano para o diagnóstico de patologias neurológicas e infecciosas de quatro pacientes, todos com
resultados inespecíficos. Também foi coletado soro para detectar meningite, além do acometimento para a raiva. As amostras estão sendo
processadas no Instituto Pasteur em São Paulo e no Instituto Evandro Chagas, em Belém. A Secretaria de Saúde de Melgaço, o Ministério
da Saúde, a Santa Casa de Misericórdia do Pará, o Hospital Municipal de Melgaço, o Hospital Municipal de Breves, o Laboratório Central
do Estado (Lacen-PA), o Instituto Evandro Chagas, o Hospital Barros Barreto e 8º CRS estão trabalhando em conjunto.
A Sespa está chamando a população a se vacinar e oferece soros antirrábicos humanos e vacina antirrábica animal, assim como material
para controle seletivo de morcegos (quirópteros).

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