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Um estudo sobre o impacto do material


didático no processo de ensino e aprendizagem
na EaD1

Cátia Aparecida RIBEIRO2


Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar o impacto do material didático no
processo de ensino e aprendizagem na modalidade Educação a Distância (EaD)
de alunos concluintes de 14 cursos de graduação do primeiro semestre de 2013
do Claretiano – Centro Universitário. Trata-se de um estudo exploratório, com
base em evidências empíricas qualitativas sobre a função do material didático na
EaD como recurso facilitador de aprendizagem. Para isso, foi disponibilizado,
aos concluintes do primeiro semestre de 2013 da Instituição, um formulário com
questões quantitativas para uma análise qualitativa sobre as respostas. O escopo
do estudo é contribuir para que haja uma melhor compreensão do impacto do
material didático na formação acadêmica de alunos de cursos regulares do ensino
a distância.

Palavras-chave: Material Didático Mediacional. Educação a Distância. Ensino


e Aprendizagem. Interação. Qualidade.

1
Orientador: José Benedito Alves. Coordenador de Material Didático Mediacional do Claretiano –
Centro Universitário. Especialista em Psicopedagogia para o Ensino e Aprendizagem e em Filosofia e
Ensino de Filosofia pela mesma Instituição. Licenciado em Letras pela Faculdade de Filosofia Nossa
Senhora Medianeira (SP), em Filosofia, pela Universidade de Passo Fundo (UPF), e em Teologia, pelo
Instituto Teológico (SP). E-mail: <j.alves@claretiano.edu.br>.
2
Cátia Aparecida Ribeiro. Especialista em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão
e em Educação Infantil e Alfabetização pelo Claretiano – Centro Universitário. Graduada em Pedagogia
pela mesma Instituição. E-mail: <catiaclaretiano@gmail.com>.

Educ. a Distância, Batatais, v. 5, n. 1, p. 25-48, 2015


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A study on the impact of teaching materials


in the process of teaching and learning in
Distance Education courses

Cátia Aparecida RIBEIRO


Abstract: The aim of this work is to analyze the impact of didactic materials
in the teaching and learning process, in the form of distance learning, of
graduating students from 14 undergraduate courses of the first semester of 2013
from Claretiano – Centro Universitário. This is an exploratory study, based on
qualitative empirical evidence on the role of the didactic material in Distance
Education courses as a facilitator learning resource. In order to do so, a form with
quantitative questions was provided to the graduates of the first half of 2013 from
the aforementioned institution to obtain a qualitative analysis of the responses.
The aim of this study is to contribute so that there is a better understanding of the
impact of the didactic material in the academic education of students in regular
Distance Education courses.

Keywords: Mediational Didactic Material. Distance Education. Teaching and


Learning. Interaction. Quality.

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1.  INTRODUÇÃO

Devido ao grande crescimento da modalidade a distância no


Brasil, é imprescindível que se discuta o impacto do material didá-
tico na formação dos alunos de cursos regulares na modalidade a
distância.
O objetivo geral desta pesquisa é identificar se o Mate-
rial Didático Mediacional oferecido pelo Claretiano – Centro
Universitário é um elemento central de mediação entre aluno-
-professor-tutor, possibilitando a ressignificação da educação ba-
seada na transmissão e na assimilação de conhecimentos.
Para embasamento teórico desta exposição, teve-se como re-
ferência Litto e Formiga (2009), Alves (2013) e os Referenciais de
Qualidade para Educação Superior a Distância (MEC, 2007), os
quais discorrem sobre a importância e como deve ser organizado o
material didático para cursos de graduação na EaD.
Na primeira seção, para compreender a relevância do Mate-
rial Didático Mediacional, situa-se o cenário da EaD no Brasil e
esboça-se o seu percurso ao longo da evolução dessa modalidade;
na segunda seção, apresenta-se um breve histórico sobre os conteú-
dos instrucionais da EaD no Brasil; na terceira seção, expõe-se o
modelo de Material Didático Mediacional do Claretiano – Centro
Universitário (um estudo de caso); e, na quarta e última seção, reali-
za-se uma análise sobre os dados obtidos na pesquisa desenvolvida.

2.  CENÁRIO DO ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL

Educação a Distância é a modalidade de ensino e


aprendizagem mediada por tecnologias como a internet, na qual
professores e alunos estão separados no espaço e/ou no tempo.
Além da internet, outros recursos, como apostilas, vídeos, CD-
-ROM, telefone e fax, podem ser utilizados.
No Brasil, esse conceito é oficialmente definido por meio do
Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que diz:
Art. 1º Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a Educa-
ção a Distância como modalidade educacional na qual a

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mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e


aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnolo-
gias de informação e comunicação, com estudantes e pro-
fessores desenvolvendo atividades educativas em lugares
ou tempos diversos (BRASIL, 2005).
Essa modalidade surgiu do fato de várias pessoas, por
diversos motivos, não poderem frequentar um curso na modalidade
presencial. De acordo com Alves (2013), no Brasil, o Instituto
Universal Brasileiro, na década de 1940, foi um dos pioneiros do
ensino a distância, oferecendo cursos profissionalizantes, supletivos
e, atualmente, cursos técnicos. No ano de 1992, é criada a UAB –
Universidade Aberta de Brasília, um dos marcos mais importantes
para a história da EaD no nosso país.
Em 2005, uma parceria entre o MEC, estados e municípios
criou a UAB – Universidade Aberta do Brasil, que integrava cursos,
pesquisas e programas de educação superior a distância. Em 2006,
entra em vigor o Decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006, que,
incluindo cursos na modalidade a distância:
[...] dispõe sobre o exercício das funções de regulação, su-
pervisão e avaliação de instituições de educação superior
e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema
federal de ensino (BRASIL, 2006).
Atualmente, é crescente o número de cursos oferecidos nessa
modalidade, e grandes avanços têm ocorrido para melhorar a quali-
dade de ensino. De acordo com Marcelo (2013):
O cenário atual da EAD vem passando por transforma-
ções a partir de um contexto de mudanças de valores, em
que a diversidade cultural é presente, tendo um significado
maior em sua contextualização, de saberes e conhecimen-
tos, assumindo um papel importante na sociedade vigente,
na qual a globalização gera uma necessidade de comunica-
ção e informação sem fronteiras.
O Quadro 1, a seguir, apresenta a evolução das matrículas em
EaD nos últimos anos, segundo o Censo realizado pela ABED.

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Quadro 1. Evolução das matrículas em EaD no período de 2009-


2012.
Número de instituições Número de matrículas
Ano
participantes do Censo em EaD

2009 128 528.320

2010 198 2.261.921

2011 181 3.589.373

2012 252 5.772.466

Fonte: ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância (2013, p. 65).

Pensando nesse crescente avanço, o MEC criou o documen-


to intitulado Referenciais de Qualidade para Educação Superior a
Distância, o qual tem como objetivo definir princípios, diretrizes e
critérios para as Instituições de Ensino Superior – IES.
Para subsidiar a avaliação dos cursos de graduação, o MEC
criou, também, o Instrumento de avaliação de cursos de gradua-
ção presencial e a distância, o qual é composto por indicadores
próprios e tem como objetivo autorizar, reconhecer e renovar o re-
conhecimento dos cursos.

Breve histórico sobre os conteúdos instrucionais da EaD no


Brasil

De acordo com Litto e Formiga (2009), a EaD, no Brasil, é


marcada por uma trajetória de sucesso, mas houve alguns momen-
tos de estagnação por falta de políticas públicas.
Até os anos 1990, o Brasil é considerado um dos principais
países no desenvolvimento da EaD. Após essa época, outros países
avançaram nesse setor e o Brasil estagnou.
Ainda de acordo com Litto e Formiga (2009), estudos reali-
zados pelo IPEA mostram que, no Rio de Janeiro, antes de 1900, já
existiam cursos profissionalizantes por correspondência.

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Em 1904, instalaram-se, no Brasil, as Escolas


Internacionais, que eram vinculadas a uma organização norte-
-americana, existente até hoje em alguns países. Os cursos oferecidos
tinham como público-alvo pessoas que buscavam empregos nos
setores de serviços e comércios, e seus materiais didáticos eram
enviados pelo correio.
Foi fundada, em 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro,
e o seu principal objetivo era possibilitar a educação popular. A
Rádio teve êxito por um tempo, mas trouxe preocupações aos go-
vernantes da época.
A partir de 1937, com a criação do Serviço de Radiofusão
Educativa do Ministério da Educação, foram implantados inúmeros
programas – dentre eles, a Escola Rádio-Postal e A Voz da Profecia.
Em 1946, o Senac iniciou suas atividades, e, posteriormente, no
Rio de Janeiro e em São Paulo, surgiu a Universidade do Ar, a qual
obteve sucesso, expandindo-se para 318 locais diferentes em 1950.
Em 1959, foram criadas, pela Igreja Católica, algumas esco-
las radiofônicas, que originaram o Movimento de Educação Base.
Infelizmente, em 1969, o movimento de censura que o Brasil vivia
na época acabou com várias iniciativas da rádio educativa e fez que
o país ficasse estagnado nesse setor, enquanto outros países imple-
mentavam modelos similares.
A TV educativa teve início nas décadas de 1960 e 1970. Em
1967, é publicada, pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, a
determinação de transmissão de programas educativos. Logo após
essa publicação, em 1969, surgiu o Sistema Avançado de Tecnolo-
gias Educacionais, “[...] que previa a utilização de rádio, televisão e
outros meios aplicáveis” (LITTO; FORMIGA, 2009, p. 10).
Nessa época, o Ministério das Comunicações definiu que as
emissoras deveriam ceder à transmissão de programas educativos.
Com vida curta, em 1972, é criado o Programa Nacional de Tele-
ducação (Prontel), e, posteriormente, surgiu o Centro Brasileiro de
TV Educativa (Funtevê). No início da década de 1990, houve um
grande retrocesso, pois as emissoras não eram mais obrigadas a ce-
der à transmissão de programas educativos.

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Logo após, em 1994, o Sistema Nacional de Radiodifusão


Educativa foi reformulado, e a Fundação Roquete Pinto assumiu a
coordenação das ações.
Muitos anos depois, a Fundação Roberto Marinho criou os
telecursos, os quais atenderam um número significante de pessoas.
Com o surgimento da TV fechada, há algumas emissoras,
como a TV Cultura e o Canal Futura, que se dedicam à criação de
programas voltados à educação. Porém, é com o advento das Tec-
nologias da Informação e Comunicação – TICs e o fácil acesso à
internet que a EaD passa a ganhar visibilidade e ser consolidada no
país:
Em 1996, o País conheceu uma nova LDB e, então, a EaD
passou a ser possível em todos os níveis. Foi um avanço,
uma vez que possibilitou, de maneira inequívoca, o funcio-
namento dos cursos de graduação e pós-graduação, assim
como na educação básica, desde o ensino fundamental ao
médio, tanto na modalidade regular, como na de jovens e
adultos e na educação especial. A lei teve a grande vir-
tude em admitir, de maneira indireta, os cursos livres a
distância, neles inseridos os ministrados pelas chamadas
“universidades corporativas” e outros grupos educativos
(ALVES in LITTO, 2009, p. 11).
É possível perceber, neste breve cenário histórico, que a
construção de conteúdos instrucionais para mediação pedagógica a
distância, sendo ela via correio, rádio, TV ou internet, está ligada às
condições do contexto humano-social, ou seja, passa por momentos
históricos e políticos que impactam a vida das pessoas em um
determinado tempo e lugar.

3.  MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL DO CLARE-


TIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO (UM ESTUDO DE
CASO)

O Claretiano – Centro Universitário oferece 175 cursos


na modalidade a distância, sendo 33 de graduação, 78 de pós-
-graduação e 64 de extensão. A Instituição tem cerca de 20 mil alu-

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nos matriculados em cursos de graduação e pós-graduação (lato


sensu).
No ano de 2012, a ABE-EAD divulgou o ranking das Ins-
tituições de Ensino Superior que oferecem cursos a distância, e o
Claretiano – Centro Universitário apareceu em 4º lugar, com a nota
5.
Há dez anos, o Claretiano – Centro Universitário iniciou a
sua caminhada na produção do seu próprio Material Didático Me-
diacional e, hoje, conta com estrutura física, setor jurídico, equipe
editorial e multimídia, todos capazes de produzir, com qualidade,
os mais diferentes tipos de materiais, como apostilas, videoaulas,
vídeos complementares, CD-ROMs e livros-texto, acompanhando,
sempre, o cenário da EaD no Brasil, bem como os Referenciais de
Qualidade para Educação Superior a Distância, do Ministério da
Educação (MEC), buscando novas tecnologias para atender, enri-
quecer e facilitar o ensino e a aprendizagem.
A Instituição entende o Material Didático Mediacional como
um recurso mediador de aprendizagem, que tem o objetivo de
facilitar, mediante processo de interação, a ensinagem e a aprendi-
zagem do aluno EaD.
De acordo com os Referenciais de Qualidade para Educação
Superior a Distância, o material didático:
[…] tanto do ponto de vista da abordagem do conteúdo,
quanto da forma, deve estar concebido de acordo com
os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos
explicitados no projeto pedagógico, de modo a facilitar
a construção do conhecimento e mediar a interlocução
entre estudante e professor, devendo passar por rigoro-
so processo de avaliação prévia (pré-testagem), com o
objetivo de identificar necessidades de ajustes, visan-
do o seu aperfeiçoamento. [...] Em consonância com o
projeto pedagógico do curso, o material didático, deve
desenvolver habilidades e competências específicas, re-
correndo a um conjunto de mídias compatível com a
proposta e com o contexto socioeconômico do público-
-alvo (MEC, 2007, p. 13).

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Atentendo as diretrizes do MEC, o material didático do


Claretiano – Centro Universitário é concebido tendo como pres-
supostos indispensáveis a Missão, os princípios epistemológicos e
metodológicos que orientam o Projeto Educacional, as políticas e
as diretrizes educacionais do MEC para a EaD, o perfil e as necessi-
dades dos alunos, a interação aluno-professor-instituição, recursos
telemáticos mediadores de aprendizagem (Sistema de Gerencia-
mento de Aprendizagem – SGA/SAV).
A seguir, o Quadro 2 mostra a metodologia de elaboração do
material didático usada pela Instituição.

Quadro 2. Metodologia de elaboração do material didático do Cla-


retiano – Centro Universitário.
Questão Aspectos considerados
Elaboração do Material Didático Materiais elaborados por especialistas da
Mediacional equipe de Editoração da Instituição.
Validação Materiais validados por especialistas.
Conteúdos originalmente criados para
oferta a distância, obedecendo aos critérios
Natureza do conteúdo
fundamentais de abrangência, densidade e
profundidade.
Linguagem do Material Didático
Interativa (mediacional/dialógica).
Mediacional
Acesso do educando ao
Apenas às disciplinas que estão estudando.
conteúdo
Livro-texto, videoaula, vídeos
complementares, CD-ROM.
Esquema operacional Blended (os cursos oferecidos contam
com aulas intermediárias presenciais).

Fonte: acervo pessoal.

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4.  DIAGNÓSTICO SOBRE O IMPACTO DO MATERIAL


DIDÁTICO MEDIACIONAL (MDM) NA FORMAÇÃO
ACADÊMICA DOS CONCLUINTES DO PRIMEIRO
SEMESTRE DE 2013 DO CLARETIANO – CENTRO
UNIVERSITÁRIO

Foi avaliado, em 14 cursos de graduação, o impacto do MDM


na formação acadêmica dos concluintes do primeiro semestre dos
seguintes cursos: Bacharelado em Ciências da Religião; Convali-
dação em Teologia; Licenciatura em Letras com Habilitação em
Língua Inglesa; Licenciatura em Arte – Educação Artística; Li-
cenciatura em Computação; Licenciatura em Educação Física;
Licenciatura em Filosofia; Licenciatura em Geografia; Licencia-
tura em História; Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas; Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos; Tecnólo-
go em Gestão de Tecnologia da Informação; Tecnólogo em Gestão
Financeira e Tecnólogo em Logística. Para isso, 309 formandos
responderam a um formulário com 14 questões, sendo nove para
levantar o perfil dos formandos e oito para avaliar o impacto do
MDM na formação acadêmica destes.
A seguir, no Quadro 3, veremos o número de formulários en-
viados e recebidos.

Quadro 3. Número de formulários enviados e recebidos.


Número de formulários enviados Número de formulários recebidos
309 82

Fonte: acervo pessoal.

Perfil do formando EaD

Faixa etária
A faixa etária dos formandos EaD ainda é alta comparada ao
sistema presencial, tendo um total de 35% dos respondidos com

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idade entre 30 e 39 anos e 24% com idade superior a 40 anos. En-


tretanto, há uma crescente procura por graduação nessa modalidade
por alunos com idades abaixo de 26 anos, computando um total de
23% dos formandos entrevistados.
Vejamos a Figura 1:

Figura 1. Idade.

Fonte: dados da pesquisa.

Nesse contexto, temos duas gerações, a X e a Y. Os perfis


dessas gerações são bastante diferentes; enquanto a X prefere tran-
quilidade e estabilidade, a Y quer movimento e inovação. Porém,
para se manter nas empresas, cada vez mais a geração X vem bus-
cando se reciclar (SERRANO, 2010).

Gênero e renda familiar


A seguir, a Figura 2 apresenta que 97% dos formandos exer-
cem uma atividade remunerada. Desse total, 44% trabalham oito
horas por dia. Segundo a ABED (2013, p. 127), “[...] estudar e tra-
balhar caracteriza o perfil ocupacional dos alunos de EAD”.

Figura 2. Horas trabalhadas por dia.

Fonte: dados da pesquisa.

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Outra característica encontrada foi que 59% dos formandos


são do sexo masculino, casados e com filhos. Podemos ver essas
informações nas Figuras 3, 4 e 5.

Figura 3. Sexo.

Fonte: dados da pesquisa.

Figura 4. Estado civil.

Fonte: dados da pesquisa.

Figura 5. Filhos.

Fonte: dados da pesquisa.

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De acordo com o Censo da ABED (2013, p. 22), “[...] os alu-


nos de EaD, segundo os respondentes, são, na maioria, integrantes
do sexo feminino (51%) […]”, porém, comparado aos outros anos,
esse número tem caído e aumentado o número de integrantes do
sexo masculino.

Histórico escolar
Conforme a Figura 6, 46% dos formandos entrevistados fi-
caram mais de cinco anos sem participar de uma educação formal.

Figura 6. Histórico escolar.

Fonte: dados da pesquisa.

Muitos dos alunos da EaD são pessoas que ficaram fora da


educação formal por um período de tempo considerável e, pela
necessidade de se enquadrar no mercado de trabalho, viram nessa
modalidade a facilidade de acesso, a flexibilidade de horários, bem
como a autonomia para desenvolver um cronograma de estudo.
Diante disso, podemos notar que o perfil desse aluno é com-
posto por três contextos interligados: social/familiar, profissional e
acadêmico (Figura 7).

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Figura 7. Contextos.

Fonte: acervo pessoal.

Para Azevedo (2007 apud SCHNITMAN, 2012, p. 3), “[...]


o aluno virtual é, em sua maioria, um adulto que busca atender ao
mercado de trabalho e que vê na educação online uma alternativa
para prosseguir nos seus estudos”.

Localização geográfica
Veremos, na Figura 8, que mais da metade dos formandos en-
trevistados, 55%, moram na região Sudeste do país.

Figura 8. Localização geográfica.

Fonte: dados da pesquisa.

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Nesse contexto, o Censo da ABED (2013, p. 20) diz que:


“Grande parte dos cursos reconhecidos/autorizados (49%) e livres
(62%) são de instituições que se localizam na Região Sudeste”.
Além de obter o maior número de cursos reconhecidos, a re-
gião Sudeste tem 2,1 milhão de matrículas, segundo Izume (2012).

5.  Material Didático Mediacional (MDM)

Mediação entre aluno-professor-tutor

Na Figura 9, veremos que 93% dos formandos entre-


vistados consideram que o MDM é um elemento central entre
aluno-professor-tutor.

Figura 9. Mediação entre aluno-professor-tutor.

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com os Referenciais de Qualidade para Educação


a Distância (2007), o material didático deve propiciar a interação
entre os sujeitos envolvidos.
Para o Instrumento de avaliação de cursos de graduação pre-
sencial e a distância, o material didático é:
[...] o componente essencial da qualidade da comunicação
entre a instituição e o aluno, tais como guias, tutoriais e
manuais do aluno. Permite executar a formação definida no
Projeto Pedagógico do Curso, considerando conteúdos es-
pecíficos, objetivos, técnicas e métodos (MEC, 2012, p. 30).
Neder (2003 apud OLIVEIRA et al., 2004) diz que “[…]
apesar da distância física, não pode deixar de existir o diálogo per-
manente. O material didático é o instrumento para esse diálogo”.

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Segundo Rowntree (1996 apud SILVA; VICENTE; AIRES,


2010, p. 2), o material didático deve “[...] guiar, motivar, instigar,
provocar, colocar questões, discutir alternativas para respostas, dar
aos alunos condições de enriquecimento”.
Para Vygotsky (1989), a aprendizagem é uma experiência so-
cial, mediada pela utilização de instrumentos e signos. Para ele, o
ser humano desenvolve-se à medida que interage por meio do mo-
vimento de internalização, assimilação e externalização (dialética)
de signos e sofre as interferências desse meio.

Recurso facilitador de aprendizagem

Na Figura 10, veremos que 72% dos formandos entrevista-


dos disseram que o MDM contribui como recurso facilitador de
aprendizagem.

Figura 10. Recurso facilitador de aprendizagem.

Fonte: dados da pesquisa.

Segundo Alves (2013, p. 34), o MDM, com uma tutoria bem


preparada, age como recurso facilitador de aprendizagem, pois
“[...] orienta, estimula, motiva e instiga o aluno a adquirir autono-
mia para seu estudo mediante a interação com o tutor e seus colegas
de curso”.
Nesse contexto, para Lévy (1999), o tutor exerce o papel
de facilitador da inteligência coletiva, acompanhando e gerindo a
aprendizagem.

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Linguagem

De acordo com Fiorentini e Morais (2000 apud OLIVEIRA


et al., 2004) e Alves (2013), o material didático deve ter lingua-
gem dialógica, clara, coesa e exemplificações. Além disso, deve
conduzir o aluno à reflexão, à resolução de problemas e ao ques-
tionamento crítico, para que encontre respostas às questões que lhe
são colocadas e possa construir posicionamentos pessoais.
De acordo com 90% dos formandos entrevistados, a lingua-
gem do MDM analisado é de fácil compreensão (Figura 11).

Figura 11. Linguagem.

Fonte: dados da pesquisa.

Para Fiorentini e Morais (2000 apud OLIVEIRA et al., 2004),


as mensagens do material devem ser:
[...] motivadoras, inteligíveis. Deve trazer um equilíbrio
dialógico entre o conhecimento cotidiano e conhecimento
científico, entre conteúdos disciplinares e conteúdos trans-
versais, levando em conta o saber (conhecimento de fatos,
conceitos, teorias, princípios, fundamentos, nomenclatu-
ras, personagens etc.); o saber fazer (domínio de habilida-
des); o saber ser (desenvolvimento de atitudes e valores);
o saber fazer junto (interações cooperativas com outros
atores sociais).

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Layout

Conforme a Figura 12, 89% dos formandos entrevistados dis-


seram que o layout do material didático do Claretiano – Centro
Universitário facilita a aprendizagem.
O layout adotado pelo MDM analisado resultou de um projeto
visual-gráfico/web apoiado nos conceitos de usabilidade pedagógi-
ca e usabilidade de design, procurando preservar a portabilidade e
a usabilidade.

Figura 12. Layout.

Fonte: dados da pesquisa.

Conforme Universia (2005, n. p.):


A usabilidade de design aborda as características da su-
perfície do material possibilitando o desenvolvimento de
interfaces mais direcionadas a seu público-alvo e, conse-
quentemente, mais fáceis de serem entendidas. E a usabi-
lidade pedagógica está associada ao desenvolvimento do
material didático e de como foi conduzida sua preparação
pedagógica que favoreça, de fato, a aprendizagem.

Para Squires e Preece (1996 apud GODOI; PADOVANI,


2009, p. 449), o material didático deve “[...] levar em conta tanto a
aprendizagem quanto a usabilidade, buscando a integração dos dois
aspectos”, garantindo, assim, a aprendizagem do aluno.

Videoaula

A videoaula, de natureza assíncrona, é um dos recursos tec-


nológicos utilizados para o processo de ensino e aprendizagem.

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Esse recurso não é novo, pois já fazia parte da organização de di-


versos cursos mediados por televisão; as conhecidas “teleaulas”.
Na EaD, esse recurso motivador é utilizado tanto no aprendizado
da disciplina quanto em uma maior aproximação entre professor e
aluno (NUNES et al., 2014).
Para Ferrés (1996), o vídeo é um meio de ensino, pois pode
facilitar a assimilação do conteúdo e potencializar a construção do
conhecimento.
Para Cardoso e Silva (2008, p. 6), o objetivo didático da vi-
deoaula é:
[...] fazer simulações, promover contextualizações,
exemplos que facilitem a transposição dos conteúdos
teóricos para a realidade do aluno. Através desta
transposição o aluno aprende e percebe em quais situações
práticas os conhecimentos são aplicados. Essa proposta
tem grande valor didático devido às mídias audiovisuais,
pois através da junção de efeitos como sons, imagens,
animações, encenações, é possível sensibilizar o aluno
para a aprendizagem.
Conforme a Figura 13, 40% dos formandos entrevistados
deram nota 4 para esse recurso. Diante disso, fica evidente a sua
contribuição para o processo de ensino e aprendizagem.

Figura 13. Videoaula.

Fonte: dados da pesquisa.

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Acessibilidade do MDM

Na Figura 14, 41% dos entrevistados deram a nota 4 para a


acessibilidade do MDM.

Figura 14. Acessibilidade do MDM.

Fonte: dados da pesquisa.

Para Mendes (2012, p. 8), avaliar a importância que a produ-


ção de um material didático tem para EaD é “[...] compreender o
elo de conhecimento que ele traça entre professor e aluno através de
fatores como clareza, funcionalidade, acessibilidade e eficiência”.
De acordo com Godinho (2010 apud MELO, 2011), “[...]
a acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de am-
bientes, produtos e serviços por qualquer pessoa e em diferentes
contextos”.

Contribuição do MDM para formação acadêmica

Na Figura 15, podemos ver que 67% dos formandos en-


trevistados disseram que o MDM analisado contribuiu de forma
satisfatória para sua formação.

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Figura 15. Contribuição do MDM.

2) Dentre todas as dificuldades encontradas no decorrer do seu curso, você considera


que o MDM contribuiu efetivamente para a sua formação acadêmica de forma:

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com Paiva, Diaz e Gonçalves (2012, p. 4), “[...] o


material didático, na EAD, é um elemento chave na construção do
conhecimento [...]”.
Para Alves (2013), por meio da mediação humana e tecnoló-
gica, o MDM constitui uma das portas de entrada para o ensino e
aprendizagem.

6.  CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o crescimento da EaD e das Tecnologias da Informação


e da Comunicação (TICs), tem sido discutida a qualidade dos cur-
sos oferecidos nessa modalidade.
Uma questão central da Educação a Distância é a elaboração
do material didático. Com o objetivo de garantir essa qualidade,
os cursos superiores regulares seguem alguns pressupostos tanto
da parte da Instituição como do Ministério da Educação e Cultura
(MEC). Sobre isso, os Referenciais de Qualidade para Educação
Superior a Distância (2007) abordam a importância do material
didático em “[...] desenvolver habilidades e competências específi-
cas, recorrendo a um conjunto de mídias compatível com a proposta
e com o contexto socioeconômico do público-alvo” (MEC, 2007).
Diante das indicações do MEC e dos resultados obtidos nesta
pesquisa, comprova-se que o material didático desenvolvido pelo

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Claretiano – Centro Universitário garante a aprendizagem do aluno,


pois constitui uma das portas de entrada para o ensino e apren-
dizagem pela mediação humana (professor-aluno/aluno-aluno/
aluno-texto didático) e tecnológica (telefone, fax, correio, internet,
Ambiente Virtual de Aprendizagem) (ALVES, 2013, p. 13).
Ficou evidente nesta pesquisa, assim como afirmaram Paiva,
Diaz e Gonçalves (2012), que a interação no processo de ensino
e aprendizagem deve ser realizada por meio de três grandes eixos
que se entrecruzam: o material didático, o ambiente virtual e a tu-
toria qualificada, constituindo-se como características essenciais da
EaD.
Diante dos dados apresentados, conclui-se que o mate-
rial didático do Claretiano – Centro Universitário visa atingir às
expectativas dos alunos e os objetivos propostos referentes à com-
petências, habilidades e atitudes, porém deve ser constantemente
avaliado.

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