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MÉTODOS DE PESQUISA EM PSICOLOGIA – G. M. BREAKWELL ET AL.

, 2010

PREFÁCIO

A Psicologia se ocupa com identificar o modo como os processos psicológicos operam.


Um processo é definido como uma série de mudanças. A tarefa do pesquisador em psicologia é estabelecer e
examinar padrões de mudanças em variáveis e em relações e em relações entre as variáveis.
As teorias especificam basicamente os princípios ou as regras que descrevem essas relações.
Uma variável se refere a um constructo ou uma propriedade de um indivíduo ou sistema social que é um objeto
passível de descrição e/ou explicação.
As variáveis que interessam aos teóricos da psicologia situam-se em níveis de análise intraindividuais,
interpessoais e societais. Elas vão desde variáveis bioquímicas e genéticas, passando pelas psicológicas, às
cognitivas e afetivas e, além disso, às redes interpessoais e à comunicação e, ainda, às hierarquias e ideologias
do poder social.
Na medida em que os processos que eles estudam são influenciados pelo contexto material, ou pelo ambiente
físico, muitos psicólogos veem esses como um objeto-alvo de sua análise.

PARTE I – AS BASES DA PESQUISA

1. TEORIA, MÉTODO E DELINEAMENTO DE PESQUISA

 Construção e Testagem de uma Teoria

A Importância das teorias


Fazemos pesquisa psicológica para entender o pensamento, o sentimento e as ações das pessoas. Fazemos
pesquisa para descobrir o que aconteceu, como aconteceu e se possível por que aconteceu. Uma vez que
tenhamos alguma ideia dos tipos de coisas que podem acontecer e da relação entre elas – uma vez que
tenhamos teoria – podemos usar essa teoria para predizer o que acontecerá no futuro.
A pesquisa não está inevitavelmente ligada à construção de teorias formais ou à testagem de teorias. Alguns
pesquisadores evitam a construção de teorias e usam a pesquisa para descrever em detalhes acontecimentos
específicos, sem qualquer intenção de usar os mesmos como instâncias para ilustrar ou testar alguma estrutura
explicativa subjacente.
O problema fundamental que a psicologia enfrenta na busca de seu status científico é que a maior parte dos
constructos relevantes para ela (inteligência, motivação, identidade etc.) se encontra em um nível de análise
que faz com que eles só possam ser definidos após muitos níveis de extrapolação em relação a quaisquer
eventos objetivamente mensuráveis.

O Método Científico Básico


Os passos básicos do método científico podem ser resumidos em:
1. Formular o problema da pesquisa clara, simples e completamente. Algo como: qual é a relação entre a
variável x e a variável y?
2. Desenvolver uma ideia de qual poderia ser a forma da relação entre x e y e delineá-la em termos gerais.
Algo como: x resulta em y.
3. Especificar uma hipótese exata sobre a relação de x e y. Algo como: a ocorrência de x sempre precede a
ocorrência de y e x nunca ocorre sem y seguir-se a ele.
4. Estabelecer um teste controlado das hipóteses, especificamente, tentando gerar condições em que seja
possível mostrar que a hipótese está errada. Isso poderia implicar descrever todas as incidências naturalmente
ocorrentes de x e y para determinar se elas sempre coocorrem. Poderia implicar induzir a ocorrência de x sob
uma variedade de condições restritas e estabelecer se y sempre ocorrerá.
5. Se o teste mostra que a hipótese é errada, ela deveria ser abandonada, ou mais provavelmente, reformulada.
6. Se o teste falha em refutar a hipótese, ela poderia ser aceita condicionalmente antes de planejar testes
adicionais e de refinar os limites do poder preditivo do método teórico.

A Construção Básica de Uma Teoria


Os filósofos da ciência supuseram que o processo de construção de uma teoria formal precedia de uma maneira
ordenada desde a descrição, à taxonomia e daí às hipóteses causais testáveis, o que significa que a primeira
tarefa do teórico seria descrever os fenômenos de interesse completa e sistematicamente. A tarefa seguinte
seria categorizar os fenômenos, mostrando como instâncias específicas são caracterizadas por atributos
comuns que as tornam aptas a ser tratadas em algum sentido como equivalente entre si.
Uma vez que a taxonomia esteja completa, a tarefa seguinte do teórico é explicar como uma categoria se
relaciona com a outra.
Teorias básicas são conjuntos do que se poderia chamar de regras relacionais. A regra relacional específica
como variação de um constructo está relacionada com a variação de um ou mais outros constructos.

Construindo Teorias Mais Complexas: Indução e Dedução


Indução – requer que uma lei geral seja inferida a partir de instâncias particulares: generalização baseada em
casos específicos.
Dedução – requer que a partir do geral seja inferido o particular: predições específicas a partir de
generalizações.

Testando a Teoria
Falseabilidade – testar uma teoria e tentar provar que ela está errada. Se estiver errada, deve ser modificada.
Se a teoria não for refutada, sobrevive para outro teste.

Testando Uma Estrutura Teórica


Anomalias – predições falsas da teoria.
Ciência normal – período em que pesquisadores trabalham arduamente para coletar dados de acordo com uma
teoria geralmente aceita. A rejeição dessas teorias não ocorre a menos que exista uma outra teoria concorrente
que possa diferir do padrão de resultados preditos pela antiga. Se o novo padrão está de acordo com os dados
atuais, a nova teoria tende a ser aceita. Uma vez que essa revolução ou mudança de paradigma ocorre, o
significado de todos os resultados empíricos é reinterpretado.
Nossos objetivos enquanto psicólogos devem ser, portanto, explicar os detalhes da vida e do comportamento
mental com os quais nos confrontamos nos termos das pessoas individuais que são observadas, suas
constituições e suas circunstâncias imediatas e passadas. Para fazê-lo temos que usar múltiplos métodos.

 Adaptando Metodologias à Teoria

Diferentes tipos de teorias têm de ser testadas usando diferentes tipos de métodos de pesquisa. A natureza da
teoria limita a variedade de métodos de pesquisa que podem ser significativamente usados para testá-la,
entretanto, muitas teorias psicológicas podem ser testadas usando mais de um método. É prudente tentar testar
uma teoria usando uma variedade de métodos a fim de provar que não é nenhum artefato do método que
resulta na teoria que está sendo testada.

Um delineamento da pesquisa pode diferir por meio de uma série de cinco dimensões diferentes:
1. Tipo de dados obtidos
2. Técnica de obtenção de dados
3. Tipo de delineamento de monitoramento de mudança
4. Nível de manipulação utilizado
5. Tratamento qualitativo ou quantitativo dos dados

1. Tipo de dados obtidos


Na pesquisa psicológica os dados podem variar quanto à origem: podem ser intrapessoais (p. ex.
informação genotípica, cognição, emoção), intersubjetivas (p. ex. redes de amizades, padrões de
comunicação) ou societais (p. ex. hierarquias institucionais, sistemas ideológicos).

2. Técnica de obtenção de dados


Os dados podem ser obtidos direta ou indiretamente a partir de um alvo.
* Métodos diretos de obtenção ou coleta de dados podem incluir qualquer estímulo à autodescrição
(entrevistas, questionários) ou autorrevelação por meio de comportamento (interpretação de um papel,
desempenho de tarefas).
* Métodos indiretos de obtenção de dados incluem técnicas que se baseiam no comportamento do
pesquisador na prática da observação (p. ex. observação participante) ou na utilização de informantes
sobre o comportamento, pensamento ou os sentimentos do objeto-alvo (p. ex. registros de arquivo,
testemunhos).

3. Tipo de delineamento de monitoramento de mudança


Uma tarefa central para as teorias psicológicas é explicar a mudança. As três principais classes de
modelo de coleta de dados são: longitudinal, seccional-cruzado ou sequencial.
* Delineamento longitudinal – envolve dados que são coletados a partir da mesma amostra de
indivíduos em pelo menos duas ocasiões. Permite aos pesquisadores estabelecer mudanças nos
indivíduos ao longo do tempo.
* Delineamento transversal – envolve obter informação de uma única vez a partir de pessoas em uma
série de diferentes condições que, espera-se, são significativas para a mudança.
* Delineamento sequencial – escolherá amostras de uma condição particular (p. ex. uma coorte de
idade específica), mas a estudará em diferentes épocas. Esse tipo de modelo tem o objetivo de revelar
se as mudanças em uma coorte de idade particular são afetadas por fatores associados à sua era sócio-
histórica específica.

4. Nível de manipulação utilizado


Delineamentos de pesquisa diferem quanto ao peso que atribuem à manipulação da experiência dos
participantes pelo pesquisador com o objetivo quasi-experimentais de induzir reações. Algumas
tradições de pesquisa evitam qualquer manipulação e procuram apenas registrar os fenômenos que
ocorrem. Outras se engajam em manipulação ambiental e social altamente elaborada para criar
condições artificiais, porém estritamente controladas, sob as quais os dados são coletados.

5. Tratamento qualitativo ou quantitativo de dados


Métodos de pesquisa podem ser diferenciados de acordo com a exposição de dados a dois tipos de
tratamento:
* Qualitativo – descreve quais processos estão ocorrendo e detalha as diferenças no caráter desses
processos ao longo do tempo.
* Quantitativo – define o que são os processos, como geralmente esses ocorrem e quais diferenças em
sua magnitude podem ser medidas ao longo do tempo.
2. Questões Práticas e Éticas do Projeto de Pesquisa

 Formulação de Questões de Pesquisa

A escolha de um objeto de estudo


Ao selecionar um objeto particular como o objeto a ser investigado é essencial levar em conta um critério: é
realista e exequível a condução de pesquisa sobre esse objeto tendo em vista as restrições práticas e éticas
sobre aquilo que o pesquisador é capaz de fazer?

A necessidade de formular as questões específicas da pesquisa


É necessário enunciar exatamente o que é que o pesquisador quer descobrir.
Considerações éticas também devem desempenhar um papel na avaliação da exequibilidade do estudo do
objeto. Elas mudam ao longo do tempo, e práticas adotadas no passado não devem ser utilizadas como um
guia automático para o que é eticamente aceitável hoje.
Para assegurar que os dados coletados sejam relevantes para responder às questões específicas que são do
interesse do pesquisador, é vital usar as próprias questões específicas da pesquisa para informar o objetivo da
pesquisa desde o início, de modo que o pesquisador possa estar certo de que os dados coletados realmente
corresponderão s essas questões.

Estratégias para adotar ao formular as questões específicas da pesquisa:


1. Articular formalmente as questões da pesquisa por meio de palavras.
2. As questões articuladas devem conter especificações das situações ou condições particulares nas quais os
fenômenos serão estudados, bem como especificações do tipo preciso de participantes que serão utilizados.
3. Articular essas questões de um modo tal que elas possam ser resolvidas por meio de um tipo específico de
evidência empírica.
4. Todas as questões devem ser empiricamente testáveis.

A escolha de métodos de pesquisa possíveis


Tendo identificado as questões específicas da pesquisa, e estabelecendo definições operacionais (enunciado
das atividades ou das operações necessárias para medir esse conceito na prática) adequadas aos conceitos, o
pesquisador está, então, em uma posição que o habilita a selecionar possíveis modelos de pesquisa e de
métodos de coleta de dados que possam ser utilizados de modo a obter os dados relevantes para essas questões.

A revisão de literatura
A revisão completa da literatura é um componente essencial do planejamento da pesquisa sobre qualquer
assunto. A literatura contém explicações de todas as teorias e conceitos psicológicos existentes que podem ser
usados para gerar ou estruturar ideias de pesquisa: das descobertas que foram obtidas por pesquisadores
precedentes e que podem, por isso, ser ou pressupostas, ou desenvolvidas ou questionadas. Dos argumentos
e linhas de pensamento que se provaram úteis para pesquisadores precedentes e que podem, por isso,
mostrarem-se úteis para seguir adiante e os que devem ser evitados.
A literatura contém uma quantidade massiva de informação sobre tópicos que foram investigados no passado,
sobre questões de pesquisa específicas que foram respondidas por pesquisadores precedentes e sobre
definições operacionais que foram adotadas em estudos anteriores, bem como os modelos e os métodos de
pesquisa usados por pesquisadores precedentes.

Acesso à literatura relevante


Há dois métodos básicos de acesso à literatura:
* Banco de dados online – a fonte mais útil
* Pesquisas pelas listas de referências incluídas nos principais livros-texto escritos sobreo tópico em que está
interessado.

 Avaliação da Exequibilidade Prática da Pesquisa

Participantes Requeridos Para a Pesquisa


* Disponibilidade do participante
* Quantidade suficiente de participantes que leve em consideração as desistências, não-aderências etc.
* Manter o interesse do participante
* Assegurar confidencialidade e anonimato dos resultados
* Oferecer ao participante um resumo do resultado da pesquisa

Guardiões – indivíduos que devem dar sua permissão para que os participantes que são alvos da pesquisa
sejam utilizados: diretores de escolas, médicos etc.

Equipamentos e materiais necessários para a pesquisa


Quais os materiais necessários para que a pesquisa seja realizada?
Qual o tempo necessário para aprender a utilizar os equipamentos?
Incluir isso no cronograma!

Artigos de Consumo necessários Para a Pesquisa


Artigos de consumo devem ser orçados para garantir que os fundos requeridos para conduzir a pesquisa não
excedam a verba total disponível. Ex.: gasto com xerox, impressão, registros, postagem etc.
Outros Custos
Assistência de outras pessoas na execução da pesquisa como na coleta de dados, codificação etc.,
deslocamento, alimentação, acomodação.
A pesquisa só será exequível se a verba total disponível for suficiente para cobrir esses custos.

Estudo-Piloto
Se todas as considerações indicam que a pesquisa é exequível, é útil conduzir um estudo-piloto a fim de testar
os métodos, os materiais, o equipamento etc. antes de executar o próprio estudo completamente. Pode ser
realizado com um grupo menor.

Identificação das análises estatísticas necessárias e reavaliação do tamanho da amostra


É essencial para o pesquisador identificar os tipos de dados que serão coletados, bem como os tipos de análises
estatísticas que serão aplicadas a esses dados a fim de responder apropriadamente as questões propostas.
Também é necessário reavaliar o tamanho da amostra e a disponibilidade dos participantes.

Formulação de um Cronograma
O cronograma precisa ter todas as escalas intermediárias e seus prazos, o que pontuará a pesquisa (quando
começará, quando terminará). É preciso disponibilizar tempo suficiente para todas as atividades.

 Avaliação da Exequibilidade Ética da Pesquisa


É possível que um estudo seja possível em bases práticas e inexequível eticamente.

Proteção e bem-estar dos participantes


Os psicólogos devem sempre considerar o bem-estar dos participantes de sua pesquisa, de devem protege-los
de ser física ou mentalmente prejudicados pelo processo. Se existe o risco de que os participantes da pesquisa
sofram de algum modo, física ou psicologicamente, então ela é considerada eticamente inaceitável.
Há casos em que o risco de dano ou desconforto para a vida futura pode ocorrer ou ser mais do que o risco da
vida cotidiana (como em certos estudos psicofarmacológicos, nos quais podem ocorrer efeitos colaterais).
O pesquisador deve sempre obter aprovação de conselheiros antes que a pesquisa seja realizada (comitê de
ética da universidade, do hospital etc.). Além disso, os participantes devem estar inteiramente informados dos
possíveis riscos que ocorrem e devem dar o seu real consentimento informado.
O Princípio do Consentimento Informado
Os princípios éticos estipulam que os pesquisadores devem informar aos participantes da pesquisa sobre todos
os aspectos que se pode esperar. O engano intencional deve ser evitado sempre que possível. Os participantes
têm o direito de se retirar da pesquisa a qualquer momento, independentemente de ter sido oferecido
pagamento, e de requerer que seus dados sejam destruídos.

3. Níveis de Mensuração
Antes de que possamos construir grandes teorias e leis psicológicas, devemos primeiramente ser capazes de
medir e de descrever as coisas com uma previsão razoável.
A mensuração é definida como a atribuição de quantidades (números) a objetos, eventos ou observações de
acordo com algum conjunto de regras.
Tipos de Mensurações
* Mensurações categoriais (ou nominais): refletem diferenças qualitativas. Incluem categorias como sim/não,
aprovado/reprovado, homem/mulher etc.
* Mensurações de nível ordinal: é o nível de mensuração em termos de complexidade. As categorias podem
ser ordenadas de acordo com algum critério externo, de modo que estar em uma categoria pode significar ter
maior ou menor quantidade de alguma qualidade.
* Medidas de nível intervalar: como uma escala ordinal, os números associados à mensuração intervalar
refletem mais ou menos alguma dimensão.
* Mensuração de escala racional: diferem de mensuração intervalares apenas no que implica a existência de
um valor potencial zero.

4. O Método Experimental em Psicologia


A pesquisa psicológica tem duas metas principais:
1. Fornecer uma descrição do comportamento humano e de seus processos psicológicos subjacentes
2. Fornecer uma explicação para esse comportamento.

 A Experimentação e o Método científico


A difusão do uso de experimentos na pesquisa psicológica começou com a psicofísica alemã no século XIX,
em particular com os estudos empíricos de Helmholtz sobre a percepção visual durante os anos de 1869 e com
a fundação em 1879, por Wundt, do primeiro laboratório de psicologia experimental.
A metodologia do modelo experimental desenvolve-se com o surgimento da estatística e do behaviorismo no
início do século XX.
Os experimentos são projetados como um meio de responder questões, de testar hipóteses e predições acerca
do mundo psicológico.

Hipótese – são os enunciados formais de predições derivados da evidência obtida a partir de pesquisa e teoria
anteriores, ou simplesmente o resultado de uma intuição.
 Variáveis
Variável é qualquer característica que possa variar através das pessoas ou das situações e que pode ser de
diferentes níveis ou tipos. Podem ser independentes ou dependentes.
* Variável independente: o pesquisador manipula ou controla, e é a variável cujo efeito ele está interessado.
* Variável dependente: é o resultado que pode ou não ser predito que dependerá da variável independente.

Viés do participante – posições do participante da pesquisa com respeito ao experimento, que depende do que
ele pensa do pesquisador, da psicologia ou da ciência em geral.

 Confiabilidade e Validade
Confiabilidade – consistência ou estabilidade de qualquer efeito experimental.
Validade – se um experimento explica ou não o que ele se pretende explicar por meio dele.

5. Modelos Quasi-Experimentais
Em meio a abordagens correlacionais e experimentais se encontram dois outros tipos de estudo: o pré-
experimento e o quasi-experimento.
 Pré-experimento
Estudo realizado apenas para ter uma ideia do que está ocorrendo em uma situação particular antes de conduzir
uma investigação mais rigorosa.
 Quasi-experimento
Executados em base laboratorial revela a validade interna do estudo.

6. Levantamento e Amostragem
Amostragem – produzir inferências estatísticas das amostras para as populações: Usar fatos conhecidos
(resposta da amostra) para entender fatos desconhecidos (respostas da população).
População – universo de objetos do “mundo real” nos quais estamos interessados (indivíduos, famílias,
organizações etc.).
Amostra – fazemos generalizações para uma população ampla. É mais econômico.
Censo – observação sobre cada elemento da população.
Método de levantamento – modo pelo qual o questionário (ou outro instrumento de sondagem) é preenchido
e o grau de envolvimento do entrevistador.

PARTE II – COLETA DE DADOS

7. Métodos Observacionais
Quatro principais dimensões:
* Testagem da teoria – exploratória
* Experimental – naturalista
* Estruturada – não estruturada
* Não participante/participante

8. Métodos Psicofisiológicos
Manipulação de variáveis psicológicas e de seus efeitos correspondentes sobre os processos fisiológicos. Trata
de observar as interações entre fenômenos fisiológicos e psicológicos. A psicofisiologia abrange tanto o estudo
das consequências comportamentais das propriedades fisiológicas do corpo em um nível bioquímico e
anatômico quanto os efeitos do comportamento sobre essas mesmas propriedades fisiológicas.
Exame de conceitos de emoção, estados comportamentais, de estresse, desempenho cognitivo, personalidade
e de inteligência.
Seis áreas principais:
* Psicofisiologia Social – estudo das interações entre a fisiologia e os comportamentos quando tais
comportamentos estão envolvidos em processos sociais.
* Psicofisiologia do Desenvolvimento – estudo do processo de amadurecimento focalizando como as
dinâmicas dos sistemas fisiológicos ou das estruturas anatômicas afetam o comportamento. Também é
examinada a natureza da interação entre os fatores psicológicos e fisiológicos durante o desenvolvimento.
* Psicofisiologia Cognitiva – relação entre o processamento de informação e a fisiologia. Examina as relações
entre o desempenho em tarefas cognitivas e eventos fisiológicos.
* Psicofisiologia Clínica – estudo dos distúrbios psicológicos e de suas relações com o funcionamento ou mal
funcionamento fisiológico.
* Psicofisiologia Aplicada – aplicação das técnicas e das descobertas psicofisiológicas nas áreas ocupacional,
recreacional, clínica etc.
* Diferenças individuais – relação dos processos fisiológicos e das estruturas anatômicas com medidas
referentes à personalidade e à inteligência.

9. Métodos Psicofísicos
Técnicas para medir o funcionamento dos sistemas sensorial e perceptual e do processamento de informação
mental em geral.

10. Utilizando Testes Psicométricos


Os testes psicométricos foram desenvolvidos para medir um conjunto extremamente amplo de características
mentais incluindo aptidões, competências, traços de personalidade, estados de humor, psicopatologia,
sintomatologia, psicossomática, atitudes, motivos e autoconceito.
Relativa facilidade com que é possível coletar uma grande quantidade de dados.
Tipos de Testes Psicométricos
* Testes projetivos – mensurações indiretas do estado mental do indivíduo. Resposta não-estruturada a alguma
forma de estímulo ou tarefa. Geralmente são usados para identificar características de personalidade
relacionadas ao funcionamento anormal. Exemplo: Rorschach.
* Questionários de autoavaliação – suposição deque o melhor modo de decifrar um indivíduo é propor a ele
questões diretas. A maioria dos questionários se destina a medir traços de personalidade ou atitudes.
* Testes Objetivos – medem capacidades humanas.

11. Delineamento de Questionário


Provavelmente o questionário é a única ferramenta comum nas ciências sociais. Principais vantagens:
simplicidade, versatilidade, baixo custo como método de coleta de dados. Fornecem dados de qualidade para
testar hipóteses e para dar sugestões de orientação política no mundo real.

12. Métodos de Entrevista


Entrevistas podem ser usadas em qualquer etapa do processo, é infinitamente adaptativo. Podem ser:
* Estruturadas: conjunto fixo de questões – produz informações facilmente quantificadas.
* Não-estruturadas: questões e sua ordem não são fixadas – respostas abertas, análise demorada e difícil.

13. O Uso do Autorregistro: Métodos de Diário e de Narrativa


Muito úteis como meio de coleta de dados psicológicos e comportamentais.
14. Grupos Focais
Entrevista baseada na discussão que produz um tipo particular de dados qualitativos gerados via interação
grupal.

15. Pesquisa Etnográfica e Pesquisa-Ação


Pesquisa interpretativa – processo de interpretação e reconstrução da realidade.

PARTE III – TRATAMENTO DE DADOS

16. Análise Fenomenológica Interpretativa


Noção de pessoa como “autointerpretante”. Análise de como os indivíduos dão sentido às suas experiências.
Fenomenologia – modo como as coisas aparecem a nós em nossas experiências.
Hermenêutica – os participantes tentam entender seu mundo.

17. A teoria Fundamentada


Uma teoria é fundamentada quando foi gerada a partir de uma inspeção e análise rigorosa de um corpus de
dados qualitativos complexos.
Método de análise: compromissos e procedimentos para análise dos dados.

18. Análise do Discurso


A linguagem em forma de discursos constitui os blocos com os quais se constrói a realidade social. A análise
do discurso enfatiza o modo como a realidade social é linguisticamente construída e pretende obter uma
melhor compreensão da vida e da interação social a partir do estudo dos textos sociais.

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