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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Instituto de Economia
CE105 – Fundamentos da Teoria Econômica
1º semestre de 2018
Prof. José Dari Krein
Miguel Georgetto RA: 203769
Resumo: Aspectos Políticos da Teoria Econômica. Myrdal, Gunnar. (Capítulo 1: Política e
Economia Política)

Myrdal inicia seu texto pontuando que o papel da economia é observar e descrever a
realidade social, analisando e explicando as relações de causa entre os fatos econômicos. Para
ele, o objetivo científico é conquistar um conhecimento adequado que permita ao cientista
econômico “prever” acontecimentos futuros, usando disso para tomar precauções e satisfazer
desejos de maneira racional.

O autor afirma também que o trabalho desse tipo de cientista é criar e analisar sociedades
imaginárias, construindo modelos teóricos. No entanto, a ideia de que um estado da sociedade
é melhor que outro nunca pode ser o resultado de um trabalho científico econômico.

A economia fornece argumentos para a política; toda opinião política trata de fatos e de
relações de causa entre eles, que muitas vezes são aspectos econômicos. Ao contrário dos juízos
de valor (também presentes na política), os aspectos econômicos são dados científicos e podem
passar por análises objetivas que os comprovem/refutem. Desse modo, a Ciência Econômica
submete a controvérsia política a uma crítica imparcial.

A economia fornece os dados e análises, mas não deve acrescentar conselhos, não deve
partir de juízos de valor, não deve se confundir com a política, mas sim, fornecer dados e revelar
se determinadas estratégias de ação são plausíveis ou não.

O cientista econômico não tem direito de afirmar e ponderar normas que produziriam
maior “bem-estar” ou satisfariam mais necessidades. Assim, os defensores da lei da “livre
concorrência” cometeriam, um erro, pois afirmam que a lei do mercado é a doutrina capaz de
produzir os melhores resultados e o maior bem-estar geral.

Myrdal afirma que os economistas clássicos parecem ter acesso a “uma esfera de valores
que são igualmente objetivos e observáveis”, ou seja, a escola clássica, segundo o autor, coloca
em suas teses certos juízos de valor que, ou passam despercebidos pelos escritores ou são
propositalmente ignorados e entendidos como fatos científicos.

O autor compara ainda visões de dois teóricos: Mill e Senior. O primeiro afirmava que
a teoria econômica é uma ciência hipotética e que a verdade de qualquer dedução depende da
adequação das suposições. O segundo, por sua vez, salientava que generalizações válidas
deviam ser formuladas com base na realidade empírica e não escolhidas arbitrariamente.

Em suma, Myrdal analisa visões e trabalhos de diferentes autores com intenção de


mostrar que a Economia, se for tratado como ciência, não deve, portanto, se confundir com a
política; a análise da ciência econômica não pode ser influenciada por juízos de valor. O que
deve acontecer é o uso da Economia como fonte de dados para argumentos, nunca o uso de
argumentos para manipular e modificar o entendimento da ciência e moldá-la de acordo com
suas visões.

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