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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU


FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS
INTERDISCIPLINARES (PPGFPPI)

DISCIPLINA: DIDATICA DO ENSINO SUPERIOR


PROFESSORA: IRACEMA CAMPOS CUSATI
ALUNA: RITA DE CÁSSIA DIAS ROSA

DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

O artigo traz importantes discussões sobre a aplicabilidade dos aspectos da


didática no ensino superior. Para isso, os autores buscam contextualizar a procura
por docentes universitários diante do aumento de ingressos nos cursos de
graduação no Brasil. Problematiza o uso da didática no processo ensino-
aprendizagem no nível superior.
Os autores adentram nos conceitos da didática desde Comenius com sua
didática Magna, até o conceito contemporâneo de Libânio onde amplia o campo de
estudo para o estudante, os saberes e o docente. As ideias de estudiosos como
Libaneio vão de encontro ao caráter meramente instrumental da didática utilizado em
meados do século XX.
A narrativa apresenta várias situações para evolução da didática dentre elas o
conceito de Fiore Ferrari e Leymonié Sáen, (2007), que traz o contrato didático como
estratégia para uma relação linear entre discente e docente, Tal abordagem busca
contrapor a prática docente na qual se reduz a aulas expositivas e o uso de notas
como instrumento de autoridade.
São destacadas no texto as divergências quanto ao conceito de
aprendizagem, bem como, suas proposições didáticas através de abordagens
utilizadas ao longo da história. Inicia-se pela abordagem tradicional, ainda vigente
para alguns professores universitários. Nesta, a prática da didática se resume a
exposição do conteúdo como uma relação vertical entre professor e aluno no sentido
literal do latim, ou seja, “sem luz” este é passivo apenas recebe o conhecimento
advindo das situações de aprendizagem.
Na abordagem comportamentalista os autores também retratam a condição
passiva do aluno, atribuindo somente ao meio a condição para que a aprendizagem
aconteça. Nessa perspectiva o aluno é treinado, passível de manipulação e limitado

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ao processo estimulo-resposta. A teoria behaviorista está fundamentada
principalmente nas ideias de Skinner. Tal abordagem caracteriza ainda hoje as
instituições técnicas profissionalizantes onde a imitação atende as necessidades de
competências técnicas para o mercado de trabalho.
O texto ilustra a abordagem cognitivista a partir da tipologia de Mizukami
(1986 apud GIL, 2008) dentro da característica interacionista. Tal abordagem coloca
o estudante como um ser consciente de seu processo de ensino aprendizagem
ressignificar a realidade atribuindo novos conceitos. A partir das teorias de Jean
Piaget os autores ilustram o processo de ensino aprendizagem como uma
construção dentro dos movimentos de assimilação, acomodação para que ocorra a
equilibração que é a consolidação do conhecimento adquirido.
Na concepção construtivista o conhecimento é construído através da
problematização tendo o docente como mediador para a conquista de uma
aprendizagem que desenvolva um sujeito crítico e autônomo.
A abordagem sociocultural tendo Paulo Freire como mentor, se fundamenta
na importância do diálogo transformador. A aprendizagem ocorre a partir da
realidade do educando e do educador.
Após a exposição das diversas abordagens que buscaram definir o processo
ensino aprendizagem os autores buscam despertar uma reflexão quanto aos
equívocos da prática docente, mostra ainda o pouco preparo acadêmico para lidar
com as demandas em sala de aula sendo a adaptação a novas concepções ainda
lenta.
O artigo mostra a evolução das discussões a cerca da didática no processo
ensino aprendizagem dos adultos e apresenta a andragogia como alternativa
educacional para o processo de ensino aprendizagem dos adultos uma vez que a
pedagogia volta-se para o universo infantil.
A andragogia traz em seus princípios básicos características que atendem as
especificidades da demanda adulta, são elas: autogestão da aprendizagem;
conhecer o contexto o qual o aluno está inserido; motivação para promoção de
autoestima, autoconfiança; respeito as experiências previas contextualizar os
conteúdos de forma a despertar o interesse para aprendizagem; prontidão para
aprender uma vez que para reter informações é necessário estar atento e querer
aprender.

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Os autores recorrem ainda a Jaques Delors com a ideia dos quatro pilares da
educação para ilustrar a temática exposta: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a conviver e aprender a ser, tais sugestões convida o educador para uma
nova prática na construção de habilidades e competências para si e para os alunos.
O processo avaliativo não podia ficar de fora das discussões, uma vez que, a
didática perpassa por todos os aspectos da educação. E aí, fica clara a dificuldade
de se avaliar de forma ampla voltada para uma participação democrática do aluno
em seu processo de ensino aprendizagem, gerando oportunidade de direcionamento
para melhor prática.
Os autores concluem reafirmando o desafio da construção de uma proposta
educacional inovadora para a pratica pedagógica a qual ainda se mantém resistente
as novas demandas socioculturais do aluno e a didática é um excelente instrumento
que viabiliza uma proposta investigadora e desafiadora para o ensino e
aprendizagem de adultos.

Análise pessoal:

O texto traz excelente escrita, compreensível, lógico, com argumentos


importantes que ilustram a situação atual da prática pedagógica na educação de
adultos, com metodologias cristalizadas no tempo, sem reconhecer as
características especificas do público que atendem, bem como, busca da soluções
para dinamizar o processo de ensino aprendizagem de forma que dê significado e
função ao que se é dado em sala.
A narrativa traz informações importantes para a construção do conhecimento
para nós enquanto alunos de mestrado em educação. A apresentação das diversas
teorias da aprendizagem, as quais foram elencadas no texto mostra a busca da
humanidade por estratégias de ensino que atendam a necessidade de sua época.
O fato de trabalharmos com a temática da didática desde a concepção de
Comenius até a proposta de Delors através dos pilares da educação, da esperança
para um futuro promissor com avanços nos instrumentos para formação de
profissionais da educação para o ensino superior.
Temos um grande desafio, ressignificar todo o processo de ensino
aprendizagem para a educação superior. Promover a criticidade é trabalhoso para o

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professor e desafiante para o aluno adulto, uma vez que traz conceitos próprios, já
construídos a partir de suas experiências prévias.
O termo andragogia, até então novo para mim, traz no bojo de seus princípios
condições favoráveis e que orientam de fato o professor do ensino superior. O
assunto foi debatido pelos autores de forma clara e harmônica nos levando a
reflexões importantes sobre a temática e a cada dia meu conceito de didática se
amplia e se mostra como instrumento potente para a construção de uma prática
pedagógica democrática, que dê significado ao conteúdo o associando ao
conhecimento de mundo e características pessoais do aluno do ensino superior.
A palavra que define minha avaliação a cerca da leitura e estudo desse artigo
e sua importância para minha formação docente é : enriquecedor.

Questões:

1- Como transformar a prática em sala de aula, diante da resistência dos atores


envolvidos no processo de ensino aprendizagem da educação superior?

2- De que forma os pilares da educação citador por Delors contribuem para esta
transformação?

3- O que podemos aproveitar das abordagens de ensino aprendizagem para


construir uma prática que atenda as demandas da educação de adultos?

Referência:
ESPÍRITO SANTO, E.; DA LUZ, L. C. S. Didática no ensino superior: perspectivas e
desafios. Saberes - Revista Interdisciplinar de Filosofia e Educação, v. 1, n. 8, p.
58–72, 2013.

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