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CIMENTO....................................................................................................................................... 2
COMPOSIÇÃO DO CIMENTO ........................................................................................................ 2
TIPOS DE CIMENTO ...................................................................................................................... 2
OUTROS TIPOS DE CIMENTO ....................................................................................................... 4
APLICAÇÕES .................................................................................................................................. 5
CIMENTO
Existem 5 tipos de cimentos básicos e 3 tipos de uso especial. O uso indicado para cada
tipo/classe, permite aproveitar melhor suas características de aplicação.
O cimento é obtido pela queima de uma mistura definida de rocha calcaria e argila, finamente
moídos, até sua fusão incipiente, resultando numa substancia denominada clínquer.
COMPOSIÇÃO DO CIMENTO
Mistura de clinquer (material principal) , calcário, argila e componentes químicos, sendo
diferenciado conforme a adição de outros materiais
a. GESSO aumento o tempo de pega
b. ESCÓRIA aumenta a durabilidade na presença de sulfato, mas quando em grandes
quantidades pode diminuir a resistência.
c. ARGILA POZOLANICA confere maior impermeabilidade ao concreto
d. CALCARIO muitas vezes utilizado em maior quantidade para reduzir o custo do
cimento
TIPOS DE CIMENTO
1- Cimento CP-1(NBR 5.732) ou Cimento Portland Comum
Não possui aditivos, matéria prima fundamental denominada Clinquer Portland e a adição de
gipsita (principal fonte para a obtenção do gesso), indispensável para regular o tempo de pega .
Cimento portland comum com adição de até 5% de pó calcário tem a designação de CP I-S.
Para uso de construção de concretos em geral, quando não são exigidas propriedades especiais
de cimento.
2- Cimento CP-II (NBR 11.578) ou Cimento Portland Composto
Adição de outros materiais na sua mistura
Representado por três opções:
a. CP-II E – cimento Portland com adição de escória de alto forno
a.1- 6 a 34% de escória de alto forno e 0 a 10% de pó calcário
b. CP-II Z – cimento Portland com adição de material pozolânico
b.1- 6 a 14% de pozolana e 0 a 10% de pó calcário
c. CP-II F – cimento Portland com adição de material carbonático- fíler
c.1- Filler ou filler calcário é o material obtido através da moagem fina de calcário,
basalto, materiais carbonáticos, etc. O filler possui uma granulometria muito fina, o que
faz desse material uma ótima associação para aumentar a trabalhabilidade, diminuir a
capilaridade e a permeabilidade de argamassas e concretos.
c.2- 6 a 10% de pó calcário
Resistência: 25,32 e 40 MPa
É aplicado em todas as obras. Atende na maioria das aplicações usuais
5- Cimento CP-V ARI ( NBR 5.733) ou Cimento Portland de Alta Resistencia Inicial
Cimento Portland Comum preparado para apresentar resistências mais altas a baixas idades,
deve apresentar resistência à compressão, a um dia de idade, igual ou superior a 11,0 MPa.
Assim como o CP I-S, ele pode conter até 5% de pó calcário.
Utilizado em obras industriais que exigem um tempo de desforma menor e para fabricação de
concreto (blocos lajes, tubos, etc.)
APLICAÇÕES
Os cimentos passam a exercer melhor suas funções quando são aplicados conforme indicam
suas características.
Cimentos CP I e CP II, são de uso gerais
Cimentos Portland CP III e CP IV estão ligadas à maior estabilidade, durabilidade e
impermeabilidade que conferem ao concreto; ao menor calor de hidratação; à maior resistência
ao ataque por sulfatos; à maior resistência à compressão em idades mais avançadas; e à maior
resistência à tração e à flexão. Portanto, são recomendáveis em obras de concreto-massa, como
barragens e peças de grandes dimensões, fundações de máquinas e pilares; obras em contato
com ambientes agressivos por sulfatos e terrenos salinos; tubos e canaletas para condução de
líquidos agressivos, esgotos ou efluentes industriais; concretos com agregados reativos, pois
esses cimentos concorrem para minimizar os efeitos expansivos da reação álcali-agregado;
pilares de pontes ou obras submersas em contato com águas correntes puras; obras em zonas
costeiras ou em água do mar; pavimentação de estradas e pistas de aeroportos etc.
Já o ARI (CP V) é o mais adequado para aplicações nas quais o requisito de elevada resistência
às primeiras idades é fundamental, como na indústria de pré-moldados, em que se necessita de
uma desforma rápida. Esse tipo de cimento alcança uma boa resistência em uma semana,
enquanto os demais levam um mês. “Como endurece rápido, se não for bem curado, pode
apresentar fissuração ou trincas se a concretagem for feita sob insolação, em dias muitos secos
ou com ventos, devido ao fenômeno da retração por secagem. Evite usá-lo em aplicações
corriqueiras, como em revestimento de argamassa ou em concreto-massa, pois, nesses casos,
pode também ocasionar fissuração”, orienta Battagin, gerente do laboratório da ABCP.