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Comore SECCAO IX TRANSFERENCIAS EM EXECUGAO DE CONTRATOS DE SEGURO Artigo 92 (Ambito) 1. Tém natureza de operagSes de capitais as transferéncias entre residentes ¢ nao residentes em execugtio de contratos de seguro de durago superior a um ano ou que estejam relacionados com uma operagio de capitais 2. As transferéncias relacionadas com seguro que nfo apresentem as caracteristicas descritas no nimero anterior consubstanciam transacgdes correntes, sendo, por isso, livres de autorizagio do Banco de Mocambique, sem prejuizo dos procedimentos inerentes a0 dever de verificagao e registo nos termos gerais do presente Aviso. Artigo 93 (Transferéncias em execucao de contratos de seguro) sujeitas & autorizagiio do Banco de Mogambique as transferéneias entre residentes ¢ nao residentes em execugtio de contratos de seguro de durago superior a um ano ou que estejam relacionadas com operages de capi 2. © pedido de autorizagio de transferéncias referido no nimero anterior é efectuado através do preenchimento de formulétio de modelo proprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos a) Documentos de identificagao dos intervenientes, incluindo do beneficiério, b) Proposta de apélice de seguros; ©) Parecer favordvel do Instituto de Supervistio de Seguros de Mogambique; d) Comprovativo da fonte de recursos para pagamento dos prémios. 3. O disposto no nimero anterior aplica-se quer se trate de seguro constituido por residente a favor de residente, quer no caso inverso. sta auto subjacente, ada a transferéneia de prémios de seguro, independentemente da duragio do contrato YO- — Banco de Mocamb ig g OPERAGOES SOBRE TITULOS E OUTROS INSTRUMENTOS TRANSACCIONADOS NO MERCADO MONETARIO E DE CAPITAIS Artigo 94 (Titulos ¢ outros instrumentos transaccionados no mercado monetario e de eapitais no estrangeiro) 1, Sem prejuizo do disposto no n.° 1 do artigo 70, pedido de autorizagao para a realizagdo de operagdes com titulos e outros instrumentos transaccionados no mereado monetdirio e de capitais no estrangeito é efectuado mediante © preenchimento de formulério de modelo préprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos: a) Documentos de identificago dos intervenientes; b) Documento contendo os termos ¢ condigdes do negécio, incluindo corespondéncia trocada com as entidades intermediarias sobre o investimento; ©) Documentos relativos a identidade da entidade intermediaria do negécio, nomeadamente gestor de carteira, corretor, custodiante; 4) Comprovativo de rendimentos ou demonstragées financeiras, conforme se trate de pessoa singular ou colectiva; &) Comprovativo do cumprimento de obriga es fiscais ¢ demais encargos com o Estado, 2. Para efeitos de consolidagio do registo cambial, a entidade interessada deve ainda apresentar 0 comprovativo da aplicagaio dos fundos no estrangeiro. Artigo 95 (Declaragao € repatriamento) ‘As operagdes realizadas ao abrigo do disposto nos artigos 78 ¢ 96 estdo sujeitas ao dever de declaragio, devendo os fundos ser repatriados em caso de descontinuagio do investimento. Artigo 96 (Titulos ¢ outros instrumentos transaceionados no mercado fora de bolsa em Mocambique) 1. A realizado no pais de operagSes relativas a titulos de mercado monetirio ou de capitais, por entidades no residentes, efectiva-se através de intermediérios financeiros autorizados a operar em Mogambique, mediante autorizagzio do Banco do Mogambique. Aly Para efeitos do disposto no némero anterior, é da responsabilidade dos intermediérios financeiros a submissao dos pedidos ao Banco de Mogambique bem como a condugdo de todo 0 proceso inerente a0 registo e, sendo 0 caso, a reexportagtio do capital investido e dos ganhos. . O pedido referido no n.° 1 do presente artigo ¢ efectuado mediante o preenchimento de um formulirio de modelo proprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes documentos: a) Documentos de identificagio do investidor; b) Comprovativo da legitimidade da posse dos fundos a investir, A exportagao do capital ¢ dos ganhos estaré condicionada a apresentagio do comprovativo de cumprimento de obrigagdes fiscai Relativamente as operagées de mercado monetirio, a sua autorizagao estar ainda dependente das condigdes de mercado, em fungdo da apreciagéo pelo Banco de Mogambique. Artigo 97 (importagio e exportacio de notas ou moedas metilicas estrangeiras) ‘A importago ou exportaglio de notas ¢ moedas metilicas estrangeiras est sujeita a autorizagio do Banco de Mogambique. Para efeitos de autorizacio, o Banco de Mogambique emite um boletim de autorizago de importagao ou de exportago de notas ¢ moedas estrangeiras, o qual tem validade correspondente a0 horizonte temporal indieado no respectivo pedido, sendo a validade maxima um ano, Uma vez emitido 0 boletim nos termos do nimero anterior, © baneo fica obrigado a registar, diariamente, de acordo com procedimentos a determinar pelo Banco de Mogambique, a informagio estatistica sobre as importagdes ou exportagdes efectivas. Artigo 98 (Importagio ¢ exportagio de titulos) O disposto no artigo anterior aplica-se, com as necessérias adaptagdes, 4 importagao ou exportagdo a grosso para fins comerciais de letras, livrangas, extractos de factura, acgdes, obrigagdes, quer nacionais quer estrangeiros, cupdes bem como titulos de divida publica, realizadas por instituigoes autorizadas. O regime estabelecido no artigo anterior nao se aplica aos casos em que a importag4o ou exportagao de titulos seja no Ambito de operagdes de bolsa, as quais obedecem a um regime especial, Covernale CREDITO DE CARACTER PESSOAL Artigo 99 (Crédito de cardcter pessoal recehido do estrangeiro) 1. O pedido de autorizagio para a contracgiio de crédito de cardcter pessoal ¢ efectuado mediante o preenchimento de formulario de modelo proprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos: a) Documentos de identificagio do mutuante e mutuario; b) Copia da proposta de crédito; ©) Fundamentag&o de caraeter econémico ou social que justifica o endividamento; 4) Demonstragao da fonte de recursos para o reembolso do crédito; ©) Comprovativo da origem licita dos fundos mutuados. 2. Aplicam-se & contracgéio de crédito de caréieter pessoal as disposigdes dos n.°s 3 e 6 do artigo 86. Artigo 100 (Crédito de carcter pessoal concedido ao estrangeiro) 0 pedido de autorizagao para a concessio de crédito de cardcter pessoal por residente a néo residente, no estrangeiro, é efectuado mediante preenchimento de formulirio de modelo préprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos: a) Documentos de identificagao do mutuante e mutudio; b) Cépia da proposta de crédito; c) Fundamentagdo de cardcter econémico ou social que justifica o endividamento; a) Demonstragio da fonte de recursos para o reembolso do crédito; e) Comprovativo da origem licita dos fundos mutuados. 2, Para efeitos de consolidago do registo cambial ¢ inicio dos desembolsos, o mutuante deve remeter 20 Banco de Mogambique cépia autenticada do acordo de crédito, no prazo de trinta dias a contar da data da sua assinatura, Q & Megambiyue — CAPITULO V OUTRAS OPERACOES CAMBIAIS SECCAOT . OUTRAS OPERAGOES CAMBIAIS SUJEITAS A AUTORIZAGAO, Subsecgao I Outros movimentos de cay Artigo 101 (Transferéncias ¢ reccbimentos no qualificados como transaegdes correntes) A transferéncia para exterior ¢ o recebimento do exterior niio qualificado como transacgées correntes esti sujeita & prévia autorizagio do Banco de Mogambique, por forga do disposto na alinea i) do n.° 3 do artigo 6 da Lei Cambial, 0 disposto no niimero anterior abrange, entre outras operagSes, a transferéncia ou o recebimento de: a) Valores referentes a indemnizagées diversas néo relacionadas com seguros, desde que com cardcter de capital; b) Activos constituidos no pais por nao residentes ou por residentes no estrangeiro, em caso de imigragao ou emigragio; ©) Reembolsos efectuados em caso de anulagio de contratos ou pagamentos indevidos com cardcter de capital. d) Pagamentos devidos & compra ou venda de direitos de autor, marcas, licengas, patentes, “franchising”, “royalties” ou outros direitos de propriedade industrial ¢ intelectual. Para efeitos de autorizagiio, a entidade interessada deve, por si ou por intermédio de um banco autorizado a operar em Mogambique, submeter o respective pedido, mediante o preenchimento de formulario de modelo proprio instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos: a) Documentos de identificagao dos intervenientes; b) Documentos comprovativos dos factos ou caracterizagdo da transacgio que constituem a base para a solicitaglio e que conferem legitimidade ao solicitante; ©) Comprovativo da satisfago das inerentes obrigagGes fiscais, nos termos da legislagio aplicével. el 1 — Bunce de Mocambigue - Subsecgdo IL Operagdes sobre metais Artigo 102 (Aquisigao ou alienagio de ouro ou prata amoedados) ‘A aquisigao ou alienagio de ouro ou prata amoedados carecem de autorizagio do Banco de Mogambique, por forga do disposto na alinea a) do n.° 3 do artigo 6 da Lei Cambial. Para efeitos de autorizag&io, a entidade interessada submete o respectivo pedido, por si ou por intermédio de um banco autorizado a operar em Mocambique, mediante 0 preenchimento de formulario de modelo préprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos: a) Documentos de identificagao dos intervenientes; b) Documento contendo os termos e condigdies da aquisigiio ou alienagao; ©) Em caso de alicnagiio, o comprovativo da posse legitima. 0 disposto nos n.%s | e 2 do presente artigo nao se aplica aos casos de aquisigao e alienagao para fins comerciais. Artigo 103 (Exportacao de metais preciosos) A exportagiio de ouro, prata, platina ou de outros metais preciosos em barra, lingote ou em outra forma nao trabalhada carece de autorizagio do Banco de Mogambique, por forga do disposto na alinea b) do n.° 3 do artigo 6 da Lei Cambial. Para efeitos de autorizagdo, a entidade interessada submete o respectivo pedido, por si ou por intermédio de um banco autorizado a operar em Mogambique, mediante o preenchimento de formulario de modelo préprio, instituido pelo Banco de Mogambique, instruido com os seguintes elementos: a) Documentos de identificagao dos intervenientes; b) Documento contendo os termos ¢ condigdes da exportagiio; ©) Licenga de comercializagio; 4d) Licenga de exportador, tratando-se de primeira exportagao. ‘Tratando-se de segunda exportagiio ou subsequente, a autorizagio do Banco de Mogambique depende da apresentagao de comprovativo de repatriamento da receita da exportagao anterior. Coenen 4, Sempre que haja exportagfio de ouro, prata, platina ou de qualquer outro metal precioso para venda ou dacfio em cumprimento, 0 Banco de Mogambique goza de direito de preferéncia na compra dos referidos metais, nos precisos termos constantes da proposta de venda ou dagdo em cumprimento. Subseegio IIL Abertura e movimentagio de contas Artigo 104 (Abertura e movimentagao de contas de nio-residentes em moeda nacional relacionadas com operagdes de eapitais) ‘A abertura e movimentagdo de contas em moeda nacional por entidades nfo residentes, quando relacionadas com operagdes de capitais, esto sujeitas a autorizagdo do Banco de Mogambique, por forga do disposto na alinea e) do n.° 3 do artigo 6 da Lei Cambial. . O pedido de autorizagao para a abertura da conta deve ser submetido ao Banco de Mogambique pela entidade interessada ou por intermédio de um banco autorizado a operar em Mogambique, em simultaneo com 0 pedido de autorizagio da respectiva operagiio de capitais, ou em separado, nos casos em que a necessidade de abertura da conta se venha a verificar em momento posterior. Em qualquer dos casos referidos no ntimero anterior, 0 pedido de autorizagao deve ser instruido, no minimo, com os seguintes elementos: a) Documentos de identificagio; b) Caracterizagiio da operagio de capitais a que a conta diz respeito; ©) Condigdes de movimentagdo, nomeadamente quanto aos requisitos de obrigagao ¢ finalidades; Na abertura de conta junto de banco, devem ser observados os demais requisitos relativos & abertura de contas bancérias em geral. Artigo 105 (Abertura e movimentagio de contas em moeda estrangeira por residentes) _ A abertura e movimentagéio de contas em moeda estrangeira ou em unidades de conta utilizadas em compensagdes ou pagamentos internacionais por residentes esté sujeita a autorizagio do Banco de Mogambique. Os pedidos de abertura de contas de residentes em moeda estrangeira so submetidos pelos interessados junto dos baneos, mediante preenchimento de formulario de modelo préprio instituido pelo Banco de Mogambique. Meoccerbbiger eonader 2. Esta autorizada a abertura de contas em moeda estrangeira a residentes que tenham uma relago comprovada com 0 exterior ou com nao residente, nomeadamente: a) Exportadores; b) Empresas ou organizagses; ¢) Trabalhadores ou funciondrios de empresas ou organizagdes internacionais; d) Demais entidades geradoras ou receptoras de divisas. 3. Na abertura de contas nos termos do ntimero anterior, os bancos devem observar o dever de verifica 4, O levantamento dos fundos das contas de residentes em moeda estrangeira s6 pode ser efectuado para fins de viagem ao estrangeiro, ¢ est limitado ao valor maximo equivalente a USD 5.000,00 (cinco mil délares dos Estados Unidos da América), por viajante. 5. disposto no némero anterior é aplicdvel as contas em moeda estrangeira tituladas por nio- residentes, cuja abertura € movimentago, quando nao relacionadas com operagdes de capitais, é livre de autorizago da autoridade cambial e obedece aos requisitos das contas bancérias em geral. 6. A efectivagiio de-débitos em conta de residentes em moeda estrangeira, quando se destine a pagamentos sobre o exterior, estd sujeita a observancia dos requisitos inerentes & operagdo cambial a que dizem respeito, nos termos previstos no presente Aviso. Artigo 106 (Fontes de alimentagio) As contas em moeda estrangeira tituladas por entidades residentes devem ter como fontes de alimentagaio: a) Em relagdo as pessoas singulares: (@) Depésitos de notas ou cheques de viagem; (ii) Transferéncias de contas bancétias; (iii) Créditos contraidos no exterior; (iv) Receitas de exportagaio; (v) Rendimentos de investimento no exterior; (vi) Depésito de outros meios de pagamento aceites no sistema bancéirio, b) Em relagdo as pessoas colectivas: (i) Depésito de notas; ii) Fundos provenientes de créditos ou destinados a sua amortizacao; (iii) Receitas de exportagiio; (iv) Rendimentos de investimento no exterior; (v) Transferéneias domésticas e externas; (vi) Outros meios de pagamento aceites pelo sistema ban Banes be Mocambigue Gouernede Subseceao IV Pagamento de contribuigdes em esquemas de seguranga social complementar no estrangeiro Artigo 107 (Contribuigdes para esquemas de seguranga social complementar no estrangeiro) ‘As transferéncias relacionadas com pagamento de contribuigdes em esquemas de seguranga social complementar no estrangeiro estio a autorizagiio do Banco de Mogambique, condicionada & apresentagaio de parecer favoravel do Instituto de Supervisdo de Seguros de Mogambique. A decistio de Banco de Mogambique tem em conta, entre outros critérios atendiveis, a disponibilidade de moeda estrangeira, a situagaio macroeconémica do pais ¢ as condigdes do mercado cambial.. . SECCAO IT 7 OUTRAS OPERAGOES CAMBIAIS NAO SUJEITAS A AUTORIZACAO Artigo 108 (Entrada ¢ saida fisica de notas e moedas estrangeiras) A entrada ¢ saida fisica de notas ¢ moedas estrangeiras em territério nacional esto limitadas ao montante equivalente a USD 5.000,00 (cinco mil délares dos Estados Unidos da América), nao carecendo de qualquer declaragao. Exceptua-se do limite imposto pelo mimero anterior a saida de numerario proveniente de ganhos de jogos de fortuna ou azar, nos termos preconizados no n.° 3 do artigo 131 Artigo 109 (Entrada e saida fisica de notas ¢ moedas nacionais) Para efeitos de registo cambial, a entrada ¢ saida fisica de notas e moedas nacionais de montante superior a 10,000,00 MT (dez mil m ) deve ser declarada, A declaragio é emitida mediante 0 preenchimento, em duplicado, de impresso de modelo préprio, instituido pelas autoridades aduaneiras, devendo o viajante conservar a segunda via do mesmo. A autoridade aduaneira remete ao Banco de Mogambique, numa base trimestral, a informagtio compilada sobre a entrada ¢ saida de moeda nacional. Bunce be Mosambigue Ceouerneder CAPITULO VI REGIMES CAMBIAIS ESPECIAIS SECCAO TL . OPERACOES DE PETROLEO E GAS Artigo 110 (Ambito) As disposigdes da presente secgaio aplicam-se as operagdes cambiais efectuadas pelas Concessionérias, Entidades de Objecto Especifico ¢ cada Subcontratado Principal, bem como aos Financiadores, aos Subcontratados no residentes ¢ ao pessoal expatriado, na qualidade de intervenientes do sector de petréleo e giis a operar em Mogambique. Antigo 111 (Uso do sistema baneario) Na fase de produgdo, todos os pagamentos de bens ¢ servigos efectuados pelas entidades referidas no artigo anterior, a entidades residentes ou no residentes, devem ser realizados por intermédio de bancos autorizados a operar na Replica de Mogambique. Artigo 112 (Transferéneia de lucros dividendos) 1. Cumpridas as obrigagbes fiscais e demais encargos com o Estado, as entidades referidas no artigo 110 podem transferir para o exterior os lucros e dividendos de entidades nfo-residentes. 2. Aplica-se a transferéncia referida no nimero anterior o disposto no artigo 56. Artigo 113 (Venda de mocda estrangeira ao Banco de Mocambique) 1. Com vista 20 cumprimento de obrigagées fiseais e demais encargos com o Estado, as entidades referidas no artigo 110 vendem moeda estrangeira ao Banco de Mogambique, nos termos por este definidos. 2. A venda de moeda referida no nimero anterior é feita & taxa de cémbio de referéncia em vigor, divulgada pelo Banco de Mogambique, no dia da transacgao. ~ Banco de Meame Cover neuter Antigo 114 (Abertura ¢ movimentagio de contas junto de instituigdes financeiras em Mogambique) As Concessionérias esto autorizadas a: ) Abrir e manter uma ou mais contas em moeda nacional em qualquer banco a operar na Repiiblica de Mogambique podendo, sem prejuizo da observancia das regras gerais aplicdveis a movimentago de contas banedrias, dispor das quantias ai depositadas para pagamento a entidades residentes. b) Abrir e manter uma ou mais contas em moeda estrangeira, em qualquer banco a operar na Repiblica de Mogambique, a fim de receber do exterior e dispor das quantias af existentes para a Tiquidagao das importagdes de bens ¢ servigos ligados a operagdes petroliferas, entre outras atendiveis. Artigo 115 (Abertura movimentagio de contas junto de instituigdes financeiras no estrangeiro) 1. As Concessionarias estio autorizadas a: a) Abrir e manter contas bancdrias no exterior para receber receitas de exportagao, desembolsos de créditos externos ¢ investimento; b)As Concessionarias podem dispor dos fundos dessas contas para os seguintes fin: () Pagamentos destinados ao servigo da divida para fazer face 4s prestagbes vincendas © manutengio de outras provisdes para o servigo da divida conforme exigido nos contratos de financiamento aprovados pelo Banco de Mogambique; (ii) Pagamentos destinados ao reembolso de adiantamentos ¢ empréstimo de empresas afiliadas, incluindo juros ¢ outros encargos; (iii) Pagamentos de eustos operacionais despesas de capital, incluindo bens e servigos a Subcontratados Principais, subcontratados nao residentes, remuneragdo do pessoal e outras obrigagdes que devem ser cumpridas fora do pais durante as fases de Pesquisa, Desenvolvimento e Expanstio; (iv) Cumprimento de obrigagGes fiscais e demais encargos com o Estado; (v) Pagamentos ao Estado resultantes da venda de petrleo a0 abtigo dos Contratos de Concessio para Pesquisa ¢ Produgo; (vi) Pagamentos devidos & Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, nos termos da lei 2. Apés os pagamentos referidos no niimero anterior, o excedente das receitas de exportagio e de rendimentos gerados no exterior deve ser remetido para um banco a operar na Repiiblica de Mogambique no prazo de noventa dias, contados a partir da data do pagamento da prestagio e da sua realizago, respectivamente, 6. Artigo 116 (Financiamento de operagies) © Banco de Mogambique pode autorizar a contracgo de crédito para financiamento de operagdes das concessionarias mediante apresentagdo de planos anuais de financiamento, devendo estes conter as projecgdes e os termos ¢ condigdes de financiamento. Os créditos contraidos nos termos do mimero anterior devem ser registados no Banco de Mogambique. As alteragdes significativas aos termos ¢ condigdes que fundaram a autorizagio dos eréditos a que se refere o presente artigo esto sujeitas a autorizagio, Consideram-se alteragdes significativas dos termos ¢ condigdes, o ineremento da taxa de juros acima da margem de dois pontos percentuais, a agravagiio das garantias, ou a introdugdo de encargos no previstos nos termos e condigées apreciados pelo Banco de Mogambique. O financiamento das operagdes das Concessiondtias & da sua exclusiva responsabilidade. As Concessiondrias financiam a sua quota-parte do investimento necessirio & execuglio das operagGes, na integra, em moeda estrangeira. Sem prejuizo do cumprimento de obrigagdes fiscais e demais encargos com o Estado, para atender a pagamentos directos aos fornecedores de bens ¢ servigos contratados a partir do exterior, os desembolsos de crédito e de investimento podem, nas fases de Pesquisa, Di i Expansfi, ser efectuados directamente nas contas no exterior. O reembolso de crédito, incluindo os suprimentos, pagamento de juros e outros encargos relacionados com 0 mesmo, é efectuado através das contas no exterior, constituidas para o efeito e provisionadas com as receitas de exportagao retidas no montante até ao limite de prestagdes vincendas, nos termos dos documentos de financiamento, Artigo 117 (Projecgio de receitas fiseais, orgamento cambial de receitas e despesas) ‘As Concessionérias devem remeter ao Banco de Mogambique, até 30 de Novembro de cada ano, a projeceao de receitas de exportacdo, de despesas e de receitas fiscais para 0 ano seguinte, para efeitos de acompanhamento da execugao das operagées cambiais dos projectos. ‘As concessionarias devem igualmente remeter a0 Banco de Mogambique até a data acima referida, 0 orgamento anual de investimento. Je Magan gece Governed Artigo 118 (Registo de investimento estrangeiro) 1. © registo de investimento directo estrangeiro ¢ efectuado com a observincia dos seguintes procedimentos: a) Apresentagio de cépia do bordereau bancario emitido pelo banco da concessionaria comprovando a recepeao da moeda estrangeira a favor do empreendimento, quando o investimento seja feito através da entrada de moeda estrangeira; b) Apresentagio dos documentos tinicos, quando o investimento seja feito através da importagdo de equipamento, maquinaria ¢ outros bens materiais previstos nos termos do contrato, 2. Quando o investimento incorpore servigos especializados, nas fases de Pesquisa, Desenvolvimento Expansdo, 0 registo € feito com base na certificagiio dos auditores, anexando a prova do cumprimento das obrigagdes fiscais e demais encargos com 0 Estado inerentes, no prazo de trinta dias. Artigo 119 (Prestagao de informagao) 1. Relativamente as contas abertas nos termos dos artigos 114 ¢ 115, as Concessiondrias devem facultar a0 Banco de Mogambique todos os elementos de identificagao das mesmas, designadamente banco e seu domicilio, 0 (s) mimero (s) de conta (s), bem assim outros elementos relevantes, no prazo de quinze, contados da sua abertura, 2. No Ambito da movimentag&o das contas no exterior, referidas no artigo 115, as Concessionérias devem: a) Reportar ao Banco de Mogambique de forma periédica os movimentos nas contas, devendo ordenar ao seu banco o envio de extractos trimestrais directamente ao Banco de Mogambique; b) Renunciar, nos termos definidos pelo Banco de Mogambique, aos seus direitos de sigilo bancario em beneficio do mesmo, de modo a permitir o acesso informagao bancéria e tomar possivel a realizagao de auditorias; ©) Suportar as despesas relativas as auditorias, sendo estas consideradas custos recuperavei 3. As concessionétias devem, numa base trimestral, remeter ao Banco de Mogambique, nos tetmos por este definidos, a lista detalhada de contratos celebrados com entidades niio-residentes fornecedoras de bens ¢ servigos, podendo este solicitar cépias dos referidos contratos. Artigo 120 ita as instalagdes) Wi 0 Banco de Mogambique pode, mediante notificagto prévia, visitar as instalagdes das Concessionérias, bem assim as areas operacionais do projecto, devendo estas prestar toda a colaboragio que se mostrar necesséria ao propésito da visita Banco te Megambigue Governader seccAO 0 ACTIVIDADE MINEIRA Antigo 121 (Venda de moeda estrangeira ao Banco de Mocambique) 1. Com vista a0 cumprimento de obrigagdes fiscais e demais encargos com o Estado, as entidades titulares de concessées minciras, que sejam exportadoras, vendem moeda estrangeira ao Banco de Mogambique, nos termos por este definidos. 2. A venda de moeda referida no ntimero anterior seré feita & taxa de cémbio de referéncia em vigor, divulgada pelo Banco de Mocambique, no dia da transac¢ao. SECCAO IT OPERACOES DE BOLSA Artigo 122 (Ambito) 1. As disposigdes da presente secedo aplicam-se aos procedimentos para investimentos, transferéncias de capitais, juros, dividendos e outros rendimentos relacionados com transacgdes de valores mobilidrios admitidos & negociago na Bolsa de Valores de Mogambique, por entidades n&o residentes, 2. As disposigdes desta secgdio aplicam-se ainda as operagdes cambiais relativas a titulos emitidos por entidades nacionais, cotadas na Bolsa de Valores de Mogambique c transaccionados nos Mereados de Capitais no estrangeiro, bem como os titulos emitidos por entidades estrangeiras, cotados nas respectivas Bolsas de valores, quando transaccionados em Mogambique. Artigo 123 (Operagdes efectuadas por entidades nao residentes) Fssté autotizada a realizagdo de investimentos em valores mobilidrios admitidos a negociagao na Bolsa de Valores de Mogambique por entidades nao residentes. 2. As operagées referidas no numero anterior sio realizadas através de um intermediario financeiro autorizado a exercer a actividade de intermediagao financeira em valores mobilidrios, adiante designado intermediario autorizado, Bone be Mogumbigue Governader Artigo 124 vestidos ¢ respectivos rendimentos) (Transferéncia de fundo: A transferéncia de fundos investidos, juros, dividendos e outros rendimentos deles resultantes para'o exterior, ao abrigo do presente Aviso, sera efectuada através de um banco autorizado a operar no pais, desde que: a) A entidade nao residente apresente ao seu intermediério autorizado prova documental da entrada dos fundos no pais, por transferéncia; b) A entidade nao residente apresente o comprovative do cumprimento das obrigagdes fiscais e demais imposigdes legais incidentes sobre os rendimentos gerados. Artigo 125 (Operagées relativas a titulos estrangeiros transaccionados na Bolsa de Valores de Mocambique) As operagdes cambiais relativas a titulos estrangeiros transaccionados na Bolsa de Valores de Mogambique, nos termos Iegalmente permitidos, so aplicdveis, com as necessarias adaptagdes, para além das normas da presente secgdo, as referentes ao investimento de carteira relativas a titulos ¢ outros instrumentos estrangeiros transaccionados no Mereado Monetario e de Capitais em Mogambique. Artigo 126 (Operagdes relativas a titulos cotados na Bolsa de Valores de Mogambique transaccionados no estrangeiro) As operacées cambiais relativas a titulos cotados na Bolsa de Valores de Mogambique transaccionados no estrangeiro, nos termos legalmente permitidos, séo aplicaveis, com as necessarias adaptagées, para além das normas da presente secgo, as referentes ao investimento de carteira relativas a titulos ¢ outros instrumentos nacionais transaccionados no Mercado Monetario ¢ de Capitais estrangeiro, previsto no artigo 96. Artigo 127 (Dever de verificagio) 1. Os intermediarios autorizados ¢ outras entidades intervenientes devem assegurar-se do cumprimento da legislagao em vigor aplicavel, antes da realizagdio de qualquer operagéo solicitada. 2. Compete aos intermedidrios autorizados, em especial, 0 dever de verificar todos os requisitos materiais e formais inerentes as operagdes a realizar no ambito da presente seogdi Para efeitos do disposto nos niimeros anteriores, a entidade ndo residente deve fornecer ao seu intermedidtio autorizado todos os elementos de prova indispensiveis 4 correcta realizago da operagdio quando solicitado. Artigo 128 (Dever de informagio) 1. Os intermediarios autorizados devem comunicar ao Banco de Mogambique, no prazo de quarenta ¢ oito horas, todas as ocorréncias de operagdes realizadas no ambito do presente Aviso. 2. Os intermediarios autorizados ficam obrigados a constituir um arquivo contendo toda a informagio relacionada com as operagdes que efectuarem por conta de entidades no residentes, nos termos da legislagdo em vigor. ._SECCAO IV ‘TRANSFERENCIA DE GANHOS DE JOGOS Artigo 129 (Ambito) 1. As disposigdes da presente secgao aplicam-se as transferéncias para o exterior de ganhos resultantes da pratica de jogos de fortuna ou azar ou de diversao social por jogadores ndio-residentes, em recintos autorizados pela autoridade competente, nos termos da lei 2. Rege-se ainda pelas disposigées da presente seecdo 0 exercicio do coméreio parcial de cdmbios relacionado ou para fins das transferéncias a que se refere o ntimero anterior. Artigo 130 (Transferibilidade) Os rendimentos resultantes da pritica de jogos de fortuna ou azar ou de diverstio_ social a que se refere 0 artigo anterior so transferiveis para o exterior desde que preenchidos os requisitos e observados os procedimentos previstos no presente Aviso e demais legislagao aplicavel Artigo 131 (Requisitos gerais para transferéncia de ganhos de jogos) 1. Sem prejuizo do disposto no artigo seguinte, sobre ganhos resultantes de jogos realizados por jogadores nfo-residentes exclusiva ou parcialmente em moeda estrangeira, a transferéncia para o exterior de ganhos de jogos de fortuna ou azar ou de diversiio social é efectuada mediante a emissio do competente Certificado de Ganho de Jogo Bunce de Me nidigae he Nao carece de autorizagdo a safda através dos posts fronteirigos do pais de montante em numerdrio proveniente de ganho em jogos de fortuna ou azar ou de diverstio social que no exceda o limite equivalente a USD 5.000,00 (cinco mil délares dos Estados Unidos da América). Est& sujeita a autorizagdo, nos termos previstos nos artigos 132 ¢ 133, a saida do pais dos ganhos referidos no n.° 1, quando se verifiquem as seguintes circunsténcias: a) Através dos postos fronteirigos do pais, de montantes em numerario superiores ao equivalente a USD 5.000,00 (cinco mil délares dos Estados Unidos da América); ou b) Por via bancéria, qualquer que seja 0 montante. Artigo 132 (Ganhos resultantes de jogos realizados em moeda estrang ‘Ao jogador nfo-residente que realize operagdes cambiais e despenda exclusivamente moeda estrangeira, para efeitos de pratica de jogos de fortuna ou azar, e que tenha obtido ganhos, a entidade exploradora do jogo emitird o respectivo “Certificado de Ganhos do Jogo”, de modelo aprovado pela Inspec¢&o-Geral de Jogos, ouvido o Banco de Mogambique. O certificado a que se refere 0 niimero anterior, quando devidamente confirmado pela Inspecgao- Geral de Jogos, servird de base para efeitos de autorizagio de transferéncia para o exterior dos respeetivos ganhos, Os valores a transferir, resultantes de ganhos de jogo, referidos nos mimeros anteriores, nao obedecem a quaisquer limites, desde que devidamente documentados e ratificados pela Inspecgdio- Geral de Jogos. Qualquer moeda estrangeira, com curso legal no pais de origem e livremente convertivel, apresentada junto das entidades exploradoras de jogos de fortuna ou azar para efeitos de aposta, poder ser ‘convertida para a moeda indexada na unidade de jogo, em pritica na entidade de jogos em causa, na forma de fichas ou créditos de jogo. Os prémios ganhos através das apostas referidas no nimero anterior poderdo ser pagos na moeda referida no nimero anterior, até ao limite do montante com que o jogador tiver adquirido fichas ou créditos de jogo, € 0 remanescente na moeda indexada da unidade de jogo, nio Ihe assistindo o direito de exigéncia de pagamento da totalidade do prémio na moeda de aquisigdo das fichas de jogo. O Certifiicado de Ganho de Jogo deve Cvernadon Artigo 133 (Registo especial) O registo especial para efeitos de transferéncia de ganhos de jogos de fortuna ou azar ou de diver social é efectuado mediante a emisso do competente Certificado de Ganho de Jogo. © Certificado de Ganho de Jogo ¢ emitido pela entidade concessionaria do Jogo, obedecendo a modelo proprio aprovado pela Inspecgéio-Geral de Jogos, ouvido 0 Banco de Mogambique. © Certificado de Ganho de Jogo deve ser datado ¢ assinado pelo Caixa e pelo Director da entidade jondria de jogos onde tiver sido ganho o valor objecto do Certificado, devendo dele constar iamente a identificagio do jogador, 0 montante ganho e a forma de pagamento, conforme previsto no modelo a que se refere o nimero anterior. |. No Certificado de Ganho de Jogo o beneficidrio deve declarar ser niio-residente em Mogambique, indicar 0 niimero, data, local e entidade emissora do visto de entrada, assim como o respectivo passaporte e sua nacionalidade. Artigo 134 (Autorizagio da transferéneia ou saida fisica) A autorizagio da transferéncia para o exterior do montante ganho & dada pela Inspecg%io-Geral de Jogos, através da aposigo no Certificado de Ganho de Jogo da assinatura do Inspector em servigo € do carimbo em uso no Servigo de Inspecedo junto da entidade concessionaria de jogos. A efectivagio da transferéncia ou saida fisica depende da apresentagao pelo jogador, junto das entidades competentes, do Certificado de Ganho de Jogo, emitido nos termos do nimero anterior. Artigo 135 Wistribuicao do Certificado de Ganho de Jogo) er emitido em quadruplicado, destinando-se: a) O original, ao jogador beneficidrio da transferéncia; b) O duplicado, & apresentagdio junto da entidade aduaneira no posto fronteirigo de saida do pais, tratando-se de montantes em numerério, ou a apresentagio junto do banco da entidade concessionéria de jogos, tratando-se de transferéncia bancaria; ©) Otriplicado, & Inspecgdio- Geral de Jogos; ¢ d) O quadruplicado, & entidade concessionaria de jogos, emitente do certificado. he Gowewne Artigo 136 (Conyersao dos prémios em moeda estrangeira para moeda nacional) E permitido aos jogadores nfo-residentes proceder ao c4mbio dos prémios ganhos em moeda estrangeira por moeda nacional. Artigo 137 (Mecanismos de transferéncia) © pagamento do ganho de jogos permitidos ou autorizados nos termos do presente Regulamento pode ser cfectuado por numerdrio, transferéncia bancéria ou qualquer meio de pagamento, incluindo carregamento de cartes bancérios. Artigo 138 (Coméreio pareial de edmbios no Ambito da exploragio de jogos) 1. No Ambito da actividade de exploragtio de jogos de fortuna ou azar ou de diverstio social, podem exercer 0 comércio parcial de cambios relacionado com a actividade que realizam, através de estabelecimento de um servigo especifico e mediante a necessdria autorizagio do Banco de Mogambique: a) Os casinos; b) Outras entidades que se dedicam exploragio de jogos de fortuna ou azar ou dé diversao social. 2. E permitido as entidades exploradoras de jogos, quando nao disponham de um servigo especifico para 0 exereicio do comércio parcial de cambios, a realizago de operagdes cambiais relacionadas com a actividade de jogos, nas suas caixas compradoras, 3. E vedado as entidades a que se refere o niimero anterior o exereicio de comércio de cdimbios em actos que ndio estejam relacionados com a sua actividade. Artigo 139 (Prestagio de informagao cambial e fisealizagio) 1. A entidade concessiondria de jogos deve prestar ao Banco de Mogambique a informagiio cambial ¢ os esclarecimentos que Ihe sejam solicitados sobre a matéria, he Meum bigue Grewerneta 2. O Banco de Mogambique pode realizar inspecgdes as entidades concessionarias de jogos em matéria de sua responsabilidade, na qualidade de autoridade cambial e de supervisor do sistema financeiro. 3. Para efeitos do disposto nos nimeros anteriores, as entidades concessiondrias de jogos devem manter em arquivo 0s documentos relativos a ganhos de jogos por jogadores nao residentes, objecto da cemissio de Certificados de Ganho de Jogo. Artigo 140 (Regime supletivo) Em tudo que no esteja especialmente previsto na presente secgdo € aplicdvel o regime geral das operagdes cambiais, nos termos da Lei Cambial. SECCAO V ERCAMBIO EM ZONAS FRONTEIRICAS Artigo 141 (Comércio de cimbios em regime especial nas zonas fronteirigas) No Ambito do intercimbio em zonas fronteirigas, ¢ permitido o exercicio do comérico de edmbios em regime especial a entidades que, nfo reunindo os requisitos previstos na legislagio aplicdvel as instituigdes de crédito e sociedades financeiras, satisfagam as condigdes minimas ¢ solicitem a devida autorizago nos termos do presente Aviso. Artigo 142 (Condigdes minimas para 0 coméreio de cimbios em regime especial nas zonas fronteiri¢as) s minimas para a r igas, nos termos da presente sec¢ao: lizagtio do comércio de cambios em regime especial nas zonas a) Ter domicilio na zona fronteiriga em que se pretende realizar a actividade; b) Ter uma fonte de rendimentos que possa sustentar o inicio da actividade do comércio de cambios; ©) Ter referéncias abonatérias da autoridade administrativa local, que deverio atender, nomeadamente aos seguintes elementos: (i) Idoneidade; Gi) Capacidade para assegurar, por si proprio ou por terceiro, a prestagio de informagio obrigatéria sobre a actividade as autoridades competentes; (ii)Possuir instalagdes onde a actividade do comércio de cémbios possa ser desenvolvida. (iv)Obter a necessaria autorizagaio do Banco de Mogambique, que fixari os termos do exercicio desta actividade. 2 arnbigute Cjoverneader Artigo 143 (Pedidos de autorizagao) 1. Para efeitos de autorizagio a que se refere o artigo anterior, as entidades interessadas devem submeter 0 respectivo pedido ao Banco de Mogambique instruido pelos seguintes documentos: a) Documento de identificagao do requerent b) Formulario do pedido, devidamente preenchido; ©) Declaragao de residéncia passado pela Autoridade Administrativa do Distrito. 2. A declaragao a que se refere a alinea c) do nimero anterior deve conter a certificagio dos seguintes elementos: a) Residéncia do requerente; b) Idoneidade do requerente; ©) Realizagio pelo requerente de actividade que permite a obtengdo de recursos que possam sustentar a realizaglio de comércio de cambios; d) Disposigao pelo requerente de instalagdes para a realizagi cambios. da actividade do comércio de 3. Os pedidos de autorizagao a que se refere o presente artigo dio entrada na Administrago do Distrito da zona fronteiriga em que se pretende a realizagao da actividade, sendo por esta tramitada para a Filial ou outras formas de representagio do Banco de Mogambique que supervisiona a area territorial do distrito. 4. A autorizagio é concedida mediante a emissio de uma licenga anual, renovavel. Artigo 144 (Dever de remessa de informagio) As entidades autorizadas a0 exercicio do comércio de eAmbios nos termos da presente secgio ficam obrigadas a remeter ao Banco de Mogambique, o reporte semestral dos movimentos efectuados, através de modelo proprio instituido pelo Banco de Mocambique, observando, para o efeito a tramitagao prevista no artigo anterior. e- tics ho Mecerm Ciyee QGovernader SECCAO VI OUTROS REGIMES CAMBIAIS ESPECIAIS Artigo 145 (Outros casos especiais regidos por regulamentagio propria) jidos por regulamentag&o propria ¢, subsidiariamente, pelo presente Aviso, os seguintes casos a) As remessas de emigrantes mogambicanos; b) As operagdes cambiais realizadas em zonas franeas industriais; ©) As operagées cambiais realizadas em zonas econémicas esp\ 4) Outras situagSes definidas em legislago especial. CAPITULO VII DISPOSICOES FINAIS Artigo 146 (Regime sancionatério) A violagaio das disposigées previstas no presente Aviso é punivel nos termos dos artigos 10 e seguintes da Lei Cambial, aprovada pela Lei n.° 11/2009, de 11 de Margo. Artigo 147 (Esclarecimento de dividas) As duividas que surgirem na interpretago e aplicagao do presente Aviso devem ser submetidas ao Departamento de Licenciamento ¢ Controlo Cambial do Banco de Mogambique. Artigo 148 (Entrada em vigor) presente Aviso entra em vigor na data da sua publicagao, ( dF pKadrdec Rogério Lucas Zandamela Governador

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