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MÓDULO 6
4. Portugal uma sociedade capitalista dependente
Grupo III
5.Desenvolver o tema:
A crise económico-financeira de Portugal em finais do século XIX
Introdução: O fomento económico da Regeneração não foi suficiente para impedir a grave
crise económico-financeira de 1890-1892, que conduziu o país à bancarrota.
Situação de crise
O défice comercial, resultante da elevada importação de géneros agrícolas (Doc. 1), de
matérias-primas e artigos industriais, mais competitivos que os nacionais.
O crescimento da dívida pública (Doc. 2), resultante dos elevados empréstimos
contraídos, no país e no estrangeiro.
O défice orçamental, resultante da diminuição das receitas e do aumento das despesas
públicas.
Antecedentes da crise
A política livre-cambista adotada pela Regeneração nos anos 50 do século XIX,
responsável pela especialização da agricultura em géneros específicos (vinhos, laranjas,
gado, bichos-da-seda) e pelas facilidades de entrada dos cereais, matérias-primas e
artigos industriais estrangeiros.
A dependência do capital estrangeiro, através de investimentos diretos e de
empréstimos, para financiar a política de Obras Públicas e Comunicações e o fomento
agrícola e industrial.
A perda, a partir da década de70, de tradicionais mercados de exportação para os
géneros agrícolas.
A falta de competitividade industrial (predomínio de unidades de pequena indústria, falta
de matérias-primas, deficiente preparação dos recursos humanos).
A diminuição das remessas dos emigrantes brasileiros na década de 80, que ajudavam a
equilibrar o orçamento.
A dificuldade na obtenção de empréstimos em finais da década de 80 (falência da firma
Baring & Brothers).
MÓDULO 6
5. Os caminhos da cultura
Grupo III
1. Desenvolver o tema:
Novas correntes pictóricas na segunda metade do século XIX
Temas predominantes
Cenas da vida real, privilegiando muitas vezes as gentes simples e os aspetos grotescos
da realidade (Realismo) (Docs. 1 e 2).
Cenas do quotidiano, retratadas de forma ligeira e jovial (Impressionismo) (Doc.3).
A paisagem, tal como se apresenta, despida de toda a idealização e emotividade
romântica (Realismo).
A paisagem e os seus cambiantes, resultantes da luz e das variações atmosféricas
(Impressionismo) (Doc.3).
O retrato (Realismo e Impressionismo).
O mundo do pensamento, do invisível e do sobrenatural (Simbolismo) (Doc.4).
Cores escuras, de tipo académico (Doc.1) ou cores fortes, claras e cintilantes (Docs.3 e
4).
Desenho prévio e composição cuidada, de acordo com as regras do academismo (Docs.
1 e 4).
Ausência de esboço preliminar (Doc.3).
Aplicação de cores previamente misturadas (Docs. 1 e 4).
Aplicação de cores puras, em pinceladas sobrepostas (Doc. 3).
Perfeito acabamento do quadro (Docs. 1 e 4).
Desenho diluído, textura empastelada do quadro (Doc.3).
Aspetos de modernidade
Tratamento dos temas tal como se apresentam ao pintor, sem a idealização própria da
arte académica (Docs. 1 e 3).
Temas privilegiando a impressão imediata, fugaz, recebida pelo pintor (Doc.3).
Temas de carácter isotérico, descolados da realidade concreta (Doc.4).
Pintura ao ar livre (ao contrário da pintura de atelier) (Doc.3).
Pintura rápida, sem desenho preliminar (Doc.3).
Aplicação de cores puras diretamente sobre a tela (Doc.3).
Substituição do preto e do cinzento, nas sombras, por pinceladas coloridas.
Textura empastelada e desenho diluído.