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Nos termos dos artigos 102 e 148 da constituição, as Forças Armadas do Brasil estavam
subordinadas ao imperador como seu comandante-em-chefe.[240] Ele era auxiliado
pelos Ministros da Guerra e da Marinha nos assuntos sobre o Exército e
a Armada (Marinha) — embora, na prática, o presidente do Conselho de Ministros
normalmente exercesse a fiscalização dos dois ramos das forças armadas. Os ministros
da Guerra e da Marinha eram, com poucas exceções, civis.[241][242]
Os militares brasileiros eram organizados em moldes semelhantes aos das forças armadas
britânicas e norte-americanas da época, em que um pequeno exército permanente poderia
aumentar rapidamente a sua força durante as emergências com uma milícia de reserva
(no Brasil, a Guarda Nacional). A primeira linha de defesa do Brasil invocava uma marinha
grande e poderosa para proteger o país contra um ataque estrangeiro. Por uma questão
política, os militares deviam ser completamente obedientes ao controle governamental e
civil para as forças armadas permanecerem na participação de decisões políticas.[243]
Os militares eram autorizados a se candidatarem ou servirem um cargo político,
permanecendo na ativa. No entanto, eles não representavam o Exército ou a Armada, em
vez disso era esperado que servissem aos interesses da cidade ou da província que os
elegiam.[241] Pedro I escolheu nove oficiais militares para senadores e nomeou cinco (de
quatorze) para o Conselho de Estado. Durante o período regencial, dois foram nomeados
para o senado e nenhum para o Conselho de Ministros (esta instituição estava dormente
durante a regência. Pedro II escolheu quatro militares como senadores durante a década
de 1840, dois em 1850 e outros três durante os anos restantes de seu reinado. Ele
também nomeou sete oficiais para o Conselho de Ministros durante os anos 1840 e 1850,
e outros três depois.[244]
As Forças Armadas brasileiras foram criadas logo após a Independência. Elas foram
originalmente compostas por oficiais e soldados que permaneceram leais ao governo,
no Rio de Janeiro, durante a guerra de secessão de Portugal. As forças armadas foram
cruciais para os bem-sucedidos resultados dos conflitos internacionais enfrentados pelo
império, a começar da Independência (1822-1824), seguida pela Guerra da
Cisplatina (1825-1828), Guerra do Prata (1851-1852), Guerra do Uruguai (1864-1865) e,
finalmente, a Guerra do Paraguai(1864-1870). Elas também desempenharam um
importante papel na repressão de rebeliões, começando com a Confederação do
Equador(1824), sob o governo de Pedro I, seguido pelos levantes durante início do reinado
de Pedro II, como a Guerra dos Farrapos (1835-1845), Cabanagem (1835-
1840), Balaiada (1838-1841), entre outros.[245]
A armada era constantemente modernizada com os mais recentes desenvolvimentos
tecnológicos de guerra naval. Adotou a navegação a vapor na década de 1830, a
armadura de ferro na década de 1860 e os torpedos na década de 1880. Em 1889, o
Império Brasileiro tinha a quinta ou sexta marinha mais poderosa do mundo[246] e os navios
de guerra mais poderosos do hemisfério ocidental.[247] O exército, apesar de seu corpo de
oficiais altamente experiente e aguerrido, foi atormentado durante tempos de paz por
unidades que eram mal pagas, inadequadamente equipadas, mal treinadas e mal cobriam
todo o vasto território do império.[248]
A dissensão resultante da inadequada atenção do governo para as necessidades do
exército foi contida sob a geração de oficiais que tinham começado suas carreiras durante
a década de 1820. Esses oficiais eram leais à monarquia, acreditavam que o militar devia
estar sob o controle civil e abominavam o caudilhismo (as ditaduras latino-americanos)
contra o qual haviam lutado. Mas no início dos anos 1880, esta geração (incluindo os
comandantes, como o Duque de Caxias, o Conde de Porto Alegre e o Marquês de Erval)
tinha morrido, aposentaram-se ou já não exerciam comando direto.[103][249]
A insatisfação tornou-se mais evidente durante a década de 1880 e alguns oficiais
começaram a exibir insubordinação aberta. O imperador e os políticos não fizeram nada
para melhorar a estrutura dos militares nem para atender as suas demandas.[250] A
disseminação da ideologia positivista entre os jovens oficiais trouxe outras complicações,
visto que o positivismo se opunha à monarquia sob a crença de que
uma república ditatorial traria melhorias.[104] Uma coligação entre uma facção rebelde do
exército e o campo positivista foi formada e conduziu diretamente ao golpe republicano em
15 de novembro 1889.[251] Os batalhões e regimentos, mesmo cheios de soldados leais ao
império, compartilhavam os ideais da velha geração de líderes e tentaram restaurar a
monarquia. As tentativas de uma restauração provaram-se inúteis e partidários do império
foram executados, presos ou forçados a se aposentar.[252]
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