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DESCOBRIR A TERRA 8

PARA EXPLORAR

A | DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO*

* DISPONÍVEL
EM FORMATO
EDITÁVEL

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

Índice

©AREAL EDITORES
Documento de ampliação 1 3
Documento de ampliação 2 4
Documento de ampliação 3 6
Documento de ampliação 4 8
Documento de ampliação 5 9
Documento de ampliação 6 10
Documento de ampliação 7 12
Documento de ampliação 8 19
Documento de ampliação 9 20
Documento de ampliação 10 21
Documento de ampliação 11 23
Documento de ampliação 12 24
Documento de ampliação 13 26
Documento de ampliação 14 28
Documento de ampliação 15 30
Documento de ampliação 16 32
Documento de ampliação 17 34
Documento de ampliação 18 36
Documento de ampliação 19 38
Documento de ampliação 20 40
Documento de ampliação 21 44
Documento de ampliação 22 46
Documento de ampliação 23 48
Documento de ampliação 24 50
Documento de ampliação 25 52
Documento de ampliação 26 54
Documento de ampliação 27 56
Documento de ampliação 28 58
Documento de ampliação 29 60
Documento de ampliação 30 62
Documento de ampliação 31 64
Documento de ampliação 32 66
Documento de ampliação 33 68
Documento de ampliação 34 71
Proposta de soluções 73

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: TERRA UM PLANETA COM VIDA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 1
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Cientistas australianos descobriram uma estrela que se formou pouco


depois do Big Bang há cerca de 13,6 mil milhões de anos e que foi
considerada como a mais antiga do Universo conhecida até ao momento,
informou hoje a imprensa local.

A Teoria do Big Bang explica a origem do Universo como resultado de uma explosão
de matéria muito quente e densa que originou toda a matéria e energia.
A estrela denominada SMSS J031300.36-670839.3, que se encontra na Via Láctea a
cerca de 6000 anos-luz da Terra, permitirá estudar pela primeira vez a composição quí-
mica dos primeiros corpos celestes e abre as portas para indagar sobre as origens do
Universo.
O chefe da equipa científica que descobriu a estrela, Stefan Keller, da Universidade
Nacional Australiana, disse que um dos fatores a ter em conta para determinar a idade
das estrelas é a quantidade de ferro presente no seu espetro de luz.
O astrónomo, que comparou a probabilidade do achado a «uma em 60 milhões», assi-
nalou que a maior quantidade deste mineral corresponde a uma maior juventude.
«No caso da estrela que anunciamos, a quantidade de ferro era pelo menos 60 vezes
menor que em qualquer outra estrela», disse Keller em entrevista à agência local AAP.
A estrela foi descoberta através do telescópio SkyMapper do Observatório Sinding
Spring, situado no nordeste australiano, num projeto destinado a elaborar o primeiro mapa
digital do firmamento meridional.
O telescópio gigante Magalhães, no Chile, confirmou, pouco depois, a descoberta
publicada na última edição da revista científica Nature.
diariodigital, 4 de março de 2014

Proposta de exploração
1.  enciona as razões que levaram os cientistas a considerar a estrela descoberta como mais antiga
M
do que as outras estrelas do Universo.
2. Diz em que consiste a Teoria do Big Bang.
3. Refere a importância da descoberta desta estrela.
4. Coloca por ordem crescente de dimensões:
Via Láctea • Universo • Estrela SMSS J031300.36-670839.3
5. Refere a importância dos telescópios para o conhecimento do Universo.
6. “A estrela descoberta poderá ter planetas com vida a rodar à sua volta.”
©AREAL EDITORES

Indica três características que deverão apresentar esses planetas para terem vida, tal como a
conhecemos.
3

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DOMÍNIO: TERRA UM PLANETA COM VIDA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 2

©AREAL EDITORES
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

A evolução da atmosfera terrestre

A Terra tem aproximadamente 4,6 mil milhões de anos. Seria pouco provável que o nosso pla-
neta tivesse permanecido por todo esse tempo idêntico, na sua forma e na sua composição, ao
planeta que hoje habitamos. O mesmo ocorre com a atmosfera terrestre, que nem sempre teve a
mesma composição química que a atual, conforme apresenta o Quadro 1.

GÁS VÉNUS MARTE TERRA TERRA*

CO2 – dióxido de carbono 96,5 95 0,035 98

N2 – nitrogénio 3,5 2,7 79 1,9

O2 – oxigénio — 0,13 21 —

Ar – árgon — 1,6 1,0 0,1

Quadro 1: Composição química da atmosfera de alguns planetas do Sistema Solar (%).


* Composição provável antes do aparecimento da vida no planeta.

Muito embora todos nós tenhamos a ideia de que grandes mudanças devem ter ocorrido nesses
milhares de milhão de anos, sempre nos resta uma pergunta: como podemos reconstituir a atmos-
fera terrestre primitiva de modo a avaliar a magnitude dessas transformações? Simplesmente ten-
tando entender as marcas deixadas por essas transformações no nosso planeta através da quí-
mica, da geologia e da biologia, trabalhando integradamente como uma equipa multidisciplinar.
E, à medida que desvendamos as grandes transformações químicas que a atmosfera terrestre
vivenciou, procuramos avaliar quais foram as consequências dessas mudanças para a manuten-
ção da vida na Terra.

O processo mais importante ocorrido no planeta Terra foi o aparecimento da vida, o que deve ter
ocorrido há aproximadamente 3,5 mil milhões de anos. Até então, estima-se que o nosso planeta
apresentava uma atmosfera bastante redutora, com uma crusta rica em ferro elementar e castigada
por altas doses de radiação UV, já que o Sol era à volta de 40% mais ativo do que é hoje e também
não havia oxigénio suficiente para atuar como filtro dessa radiação, como ocorre na estratosfera
atual, onde, por ação das radiações UV, se forma o ozono a partir do oxigénio. Dentro dessas
características redutoras, conclui-se que a atmosfera primitiva era rica em hidrogénio, metano e
amoníaco. Estes dois últimos, em processos fotoquímicos mediados pela intensa radiação solar,
muito provavelmente terminavam, transformando-se em azoto e dióxido de carbono. Conforme
esperado, todo o oxigénio disponível tinha um tempo de vida muito curto, acabando por reagir com
uma série de compostos presentes.

Numa análise mais abrangente, poderíamos dizer que esse quadro único em termos de compo-
sição química da atmosfera da Terra é fruto da vida que se desenvolveu no planeta há mais de
3,5 mil milhões de anos. O oxigénio que hoje compõe a atmosfera é quase todo produto da
fotossíntese.
4

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 2

A evolução da vida no nosso planeta pode ser resgatada através das evidências deixadas na
crusta terrestre, basicamente pela análise geoquímica de rochas e meteoritos, ou pelos fósseis de
organismos que habitaram a Terra, além de uma boa dose de criatividade balizada pelas evidên-
cias científicas e pelo bom senso. O Quadro 2 esquematiza os principais eventos que determina-
ram a evolução da vida, mostrando, também, a época em que ocorreram.

TEMPO (106 anos) EVIDÊNCIA % DE OXIGÉNIO NA ATMOSFERA*

400 Peixes grandes, primeiras plantas terrestres 100

500 Explosão da fauna câmbrica 10

1400 Primeiras células eucarióticas; células com diâmetro maior >1

Cianófitas tolerantes ao oxigénio, com carapaça de


2000 1
proteção; fotossíntese

Cadeias de filamentos – organismos que se parecem com


2800 < 0,01
as Cianófitas atuais; fermentação

Rochas com empobrecimento de carbono – possível


3800 < 0,01
atividade biológica

Quadro 2: Evolução da vida na Terra.


* percentagem, tomando como base o teor de oxigénio na atmosfera atual.
Wilson F. Jardim, A Evolução da Atmosfera Terrestre,
maio de 2001 (adaptado)

Proposta de exploração
1. J ustifica por que razão, antes do aparecimento da vida, a superfície do planeta foi “castigada”
pelas radiações UV.

2. Refere o que acontece na estratosfera atual relativamente ao oxigénio.

3. Indica quais os fundamentos em que se basearam os cientistas para descrever a evolução da


vida na Terra.

4. Indica qual o dado do quadro 1 que permite afirmar que Vénus apresenta temperaturas muito
elevadas.
©AREAL EDITORES

5. Justifica a escolha feita na questão 4.

6. Indica o processo que é responsável por quase todo o oxigénio que existe na atmosfera atual.
5

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 3

©AREAL EDITORES
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Austrália tem ecossistema fóssil de 3,5 mil milhões de anos

Um achado indica que,


seres vivos primordiais, prefe-
riam ambiente marinho ameno
e que a vida já era diversificada
desde o início da evolução.
Encontrar um fóssil de 3,5 mil
milhões de anos (a primeira evi-
dência direta de vida na Terra),
é um evento raro. Descobrir um
ecossistema inteiro com essa
idade, então, é quase inacredi-
tável. Tão inacreditável que
levou três anos, para que, cinco
cientistas australianos, conse-
guissem provar a sua existên-
cia. Os pesquisadores fizeram
um mapeamento inédito de uma
formação rochosa emblemática
em Pilbara, Austrália, formada
por estromatólitos. Estromatólitos

Grosso modo, estromatólitos são estruturas laminares resultantes da ação de ciano-


bactérias em mares quentes e pouco profundos. Já se conhecia, há mais de 20 anos, a
presença de estromatólitos no chamado sílex de Strelley Pool, uma formação rochosa de
Pilbara datada do início do Período Arqueano (cerca de 3,5 mil milhões de anos atrás).
Alguns cientistas sugeriram que aquele sílex tivesse origem biológica – seria a evidência
fóssil mais velha de vida na Terra. Essas afirmações eram contestadas por pesquisadores
que diziam que, os estromatólitos haviam sido formados por chaminés vulcânicas, sem
envolver interação com seres vivos. O tira-teima coube ao grupo liderado pela geóloga
Abigail Allwood, da Universidade Macquairie. A sua missão foi inspecionar uma secção
de 10 km da formação Strelley Pool. “Gastamos três anos, muita sola de sapato e muito
pneu para identificar e ter acesso aos afloramentos mais remotos”, disse Allwood à Folha.
O trabalho compensou: na edição de hoje da revista “Nature”, ela e colegas mostram que
é praticamente impossível, quando se olha a formação inteira, supor que os estromatólitos
de Pilbara tenham origem inorgânica. Para começo de conversa, o grupo descobriu que
os estromatólitos se formaram quase simultaneamente em toda a região, num intervalo de
80 milhões de anos.

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 3

O período coincide com o fim da atividade vulcânica que um dia ali houve e com o iní-
cio de condições que Allwood compara com as da Grande Barreira de corais australiana:
mares rasos e águas claras, ideais para organismos que fazem fotossíntese. Mas o ponto
crucial do levantamento foi a identificação de, pelo menos, sete tipos diferentes de estro-
matólitos em Pilbara. Alguns são ondulados e lembram massa folhada; outros, caixas de
ovo; outros, ainda, montes em forma de cone. As variações de forma aconteciam, de
acordo com variações do ambiente, ao longo do “recife” de micróbios. Hoje, conhecem-se
vários géneros diferentes de cianobactérias (um micróbio que faz fotossíntese) capazes
de produzir tais formas. Por outro lado, é difícil imaginar sete mecanismos abiogénicos
capazes do mesmo feito. “O que temos não é mais um fóssil a demonstrar que a vida exis-
tiu naquela época, mas um ecossistema inteiro que dá uma visão real da vida primitiva”,
disse Allwood, o que pode ter implicações para as teorias sobre a origem da vida.
Segundo ela, o ecossistema fossilizado indica que os primeiros seres vivos, ao contrário
do que se achava, não preferiam condições extremas, como chaminés vulcânicas. “Eles
floresceram durante uma pausa na atividade hidrotermal, preferindo condições marinhas
normais”.
JORNAL da CIÊNCIA, 26 de fevereiro de 2014

Proposta de exploração

1. Diz o que são estromatólitos.

2. Refere as duas origens possíveis para os estromatólitos propostas pelos cientistas.

3. Apresenta as razões apontadas por Allwood para concluir sobre a origem dos estromatólitos.

4.  llwood e a sua equipa referiu que os primeiros seres vivos não estariam relacionados com as
A
chaminés vulcânicas.

4.1. Explica a teoria da origem da vida relacionada com as chaminés vulcânicas.

4.2. Refere qual a hipótese de Allwood sobre o aparecimento dos primeiros seres vivos.

5. “As cianobactérias são seres que fazem fotossíntese.”

5.1. Classifica estes seres, atendendo ao número de células que os compõem.

5.2. Identifica o tipo de células que constituem estas bactérias.


©AREAL EDITORES

5.3. Indica as principais características deste tipo de células.

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DOMÍNIO: TERRA UM PLANETA COM VIDA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 4

©AREAL EDITORES
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Distribuição geográfica do lince-ibérico

Como predador de topo que é, o lince-ibérico tem um papel fundamental no controlo


das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que
se alimenta.
Em Espanha, atualmente apenas se conhecem duas áreas de reprodução, ambas na
Andaluzia, nas regiões da Serra Morena Oriental e de Doñana. Dados recentes apontam
ainda para a existência de alguns registos isolados de animais nos Montes de Toledo
Oriental, no Sistema Central Ocidental e na Serra Morena Ocidental. Em Portugal, atual-
mente não se conhecem populações reprodutoras de lince-ibérico, mas a ocorrência de
alguns registos esporádicos, alguns dos quais de animais provenientes de populações
espanholas à procura de novos territórios (um dos últimos numa das áreas de intervenção
deste projeto, na região de Moura / Barrancos, em 2010), tem trazido esperança e um
novo alento aos esforços desenvolvidos para a conservação desta emblemática espécie.
No total, estima-se que na natureza existam apenas cerca de 200 indivíduos adultos.

Distribuição geográfica do
lince-ibérico no final dos
o

Bragança anos 80
tic

Porto
(adaptado de Sarmento et al., 2004)
lân

Distribuição geográfica do
o At

Coimbra lince-ibérico em 2010*


Ocean

Área de reintrodução dos


Castelo Branco primeiros linces-ibéricos*
* Adaptado de LIFE Lince 2010.
Lisboa Cuadernillo autoguiado de la exposición
Évora didáctica (LIFE NAT/06/E/209)

Córdoba
Beja Jáen
Huelva Sevilha Granada
Faro
Málaga Almeria
Lince-ibérico (Lynx pardinus). Cádiz
rr âneo
Mar Medite
0 50 km

Esta distribuição é condicionada pelos fatores abióticos e bióticos do ambiente que


exercem a sua influência nos vários subsistemas terrestres.e cujas interações se encon-
tram esquematizadas no diagrama seguinte.
habitalinceabutre.lpn.pt
(consultado em 20 de março de 2014)

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 4

INTERAÇÕES ENTRE OS COMPONENTES DO SISTEMA TERRESTRE


ENERGIA SOLAR

Consumo de
gases

Evaporação
ATMOSFERA

Precipitação
Libertação de
Libertação de gases
vapor de água

Consumo nas
reações
químicas
celulares

Libertação
de detritos
orgânicos
HIDROSFERA BIOSFERA

Reações químicas
Alteração da rocha e com os gases
transporte de atmosféricos
sedimentos Matéria
mineral

Matéria
Elementos orgânica
químicos em
solução

GEOSFERA

Proposta de exploração
1. Designa o subsistema terrestre que inclui as populações de linces-ibéricos.

2.  e acordo com os exemplos das interações dos subsistemas representados no esquema, dá um


D
exemplo de interação entre:
2.1. atmosfera/população de linces-ibéricos;
2.2. hidrosfera/população de linces-ibéricos;
2.3. geosfera/população de linces-ibéricos.

3.  xplica a seguinte afirmação: “Até ao século XIX, o lince-ibérico ocupava a totalidade da Península
E
Ibérica. Contudo, durante o século XX, a partir dos anos 40 sofreu um declínio muito acentuado.”
Na tua explicação refere uma interação biosfera/biosfera que possa explicar a diminuição crescente
©AREAL EDITORES

das populações de lince-ibérico.

4. Define o que se entende por Sistema Terra.


9

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 5

©AREAL EDITORES
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Observa os esquemas que se seguem, referentes a seres vivos que podem ser identifi-
cados em infusões.

1 Chlorella 3 Amoeba 4 Didinium


2 Actinophrys 5 Euglena

Paramecium 11
10
Stylonychia
9 Synura Stentor
6 Ceratium

7
Spirogyra

13
Aelosoma

14 15 Phacus
12
Peranema
Chlamydomonas
16
Daphnia

18 Eudorina

17 20 Opalina
Coleps 19 Volvox

21
Vorticella
22 Closterium

Proposta de exploração
1. Compara os seres que observaste na infusão com os da figura anterior.

2. Denomina cada um dos seres observados.


10

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 6
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Perna-vermelha

Nome comum
Perna-vermelha

Nome científico
Tringa totanus

O perna-vermelha-comum (Tringa totanus) é uma ave que vive no lodo, de tamanho


médio, com patas compridas e de cor vermelha viva, ligeiramente mais pequeno e mais
compacto que o perna-vermelha-escuro (Tringa erythropus) e com as patas e o bico mais
curtos. Os adultos em plumagem nupcial possuem as regiões superiores do corpo de tom
cinzento-acastanhado e as zonas inferiores brancas, muito manchadas por estrias casta-
nho-escuras no peito. A plumagem de inverno é mais clara, as partes superiores são de
tom cinzento claro e nas partes inferiores as estrias tornam-se menos visíveis. Os juvenis
têm uma plumagem mais escura, com as penas das partes superiores castanho-escuras
orladas a claro e as partes inferiores muito manchadas de escuro. O bico é direito, verme-
lho na base e escuro na extremidade. Os locais de nidificação do perna-vermelha-comum
variam muito em cada região, abarcando um amplo leque de biótopos, desde as manchas
de vegetação halófita (tolerante à salinidade) em salinas de alguns estuários portugueses,
aos prados húmidos das terras altas do Reino Unido, até à tundra arborizada da Escandi-
návia. Para passar o inverno opta essencialmente por locais costeiros, como sejam estuá-
rios, salinas, lagoas costeiras, terrenos alagados e arrozais. O início da reprodução
diverge, variando com a latitude. As posturas decorrem desde o início de abril até ao final
de junho. O ninho é construído no chão entre a vegetação rasteira ou numa cavidade de
©AREAL EDITORES

11

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 6

©AREAL EDITORES
um tufo. O perna-vermelha-comum faz apenas uma postura, geralmente composta por
4 ovos (3-5). O período de incubação prolonga-se por 23-24 dias. As crias estão aptas a
voar ao fim de 25-35 dias.
Alimenta-se, maioritariamente, de pequenos crustáceos e moluscos, mas também inse-
tos, aranhas, peixes e girinos. A dieta, modo de alimentação e habitat podem variar e
dependem das estações e do clima. O alimento é obtido nadando ou caminhando em
zonas de água pouco profunda, capturando as presas à superfície ou utilizando o bico
como sonda.
Ficha do Perna-vermelha – Naturlink
(consultado em 5 de março de 2014)

Proposta de exploração

1. O nome científico da perna vermelha, Tringa totanus, corresponde ao nome da espécie.


Define espécie.

2. Indica quais os habitats desta ave.

3. “Abarcam um amplo leque de biótopos.”


Diz o que significa o termo biótopo.

4. Menciona os constituintes da comunidade a que se refere o texto.

5. Identifica no texto um exemplo de um bioma.

6. Dá o conceito de ecossistema.

7.  tilizando os termos seguintes relativos a diferente níveis de organização biológica dos


U
ecossistemas, ordena-os segundo uma ordem crescente de complexidade:
• população
• espécie
• organismo
• ecossistema
• comunidade
• biosfera
12

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Os grandes ecossistemas terrestres – Biomas Savana


P (mm)
340
Savana 320
300
As savanas são grandes extensões de planície cobertas por
280
ervas altas com algumas árvores e arbustos, isolados ou em 260
pequenos grupos. 240
220
A savana ocupa cerca de 1/3 da África, mas ambientes 200
semelhantes existem na Oceânia e América do Sul. 180
160
As árvores raramente ultrapassam os 15 metros e perdem as 140
120
folhas no verão. O clima é determinado por uma estação seca,
T(ºC) 100
que pode durar até 10 meses, seguida de um período de chuva 40 80
abundante. Os fogos, no fim do verão, quando a erva está seca 30 60
20 40
são uma característica deste ecossistema. 10 20
0 0
A quantidade e diversidade de herbívoros é enorme, zebras,
– 10
gazelas, gnus, girafas, rinocerontes e elefantes têm aqui o seu – 20
habitat. Por esta razão também grandes predadores como, por – 30
– 40 j f mamj j a s o nd
exemplo, o leão são característicos deste ecossistema.

Grandes predadores, como os leões, Savana (Quénia). A migração dos gnus, no Serengueti, em
têm aqui o seu habitat. busca de água e alimento, é a imagem
mais característica desta reserva natural.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
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3. Refere duas espécies características deste bioma.


4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
13

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7

©AREAL EDITORES
Deserto Deserto

Os principais desertos do Mundo localizam-se numa área P (mm)


160
que integra o Norte de África e atravessa o Golfo Pérsico até ao 140
deserto de Góbi, na Mongólia. No hemisfério sul, ocupam a 120
T(ºC) 100
faixa ocidental do Peru e Chile.
40 80
30 60
Também existem desertos na Austrália e América do Norte,
20 40
para além de outros locais. 10 20
0 0
O clima destes ambientes caracteriza-se por uma reduzida – 10
pluviosidade e grandes amplitudes térmicas. Em alguns deser- – 20
– 30
tos, não chove durante anos consecutivos e a temperatura – 40
j f mamj j a s o nd
superficial do solo é elevada, durante o dia pode atingir os
75 °C, e é muito baixa durante a noite.
Apesar das dunas arenosas serem o símbolo do deserto, na verdade, eles são maiori-
tariamente ocupados por aglomerados rochosos e montanhas, onde a vegetação
escasseia.
Algumas plantas, como os catos, possuem folhas reduzidas a espinhos, o que evita as
perdas de água. A capacidade de armazenar água nas células, retendo-a por longos
períodos de tempo, também é frequente nas plantas do deserto.
Os animais também possuem adaptações que evitam as perdas de água, como, por
exemplo, produzem uma urina concentrada e, geralmente, não apresentam glândulas
sudoríparas.

Deserto. A raposa-do-deserto, o feneco, é o símbolo do deserto


africano. As suas compridas orelhas permitem-lhe localizar
insetos no subsolo e também perder calor, por irradiação.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
3. Refere duas espécies características deste bioma.
4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7

Floresta temperada caducifólia


A floresta temperada caducifólia constituída por árvores de Floresta temperada
caducifólia
folhas caduca, como, por exemplo, carvalhos, castanheiros e P (mm)
faias, proliferam em regiões onde as estações do ano são bem 160
140
demarcadas.
120
T(ºC) 100
Este bioma ocupa a faixa oriental da América do Norte, a
40 80
maior parte da Europa e algumas zonas da Ásia. No Hemisfério 30 60
sul, localiza-se no sul da América do Sul e Austrália. 20 40
10 20
O verão é ameno, com alguma chuva, e o inverno pouco 0 0
– 10
frio, com chuva abundante. – 20
– 30
No inverno, muitos animais hibernam e migram. Mas, no – 40
j f mamj j a s o nd
verão, estas florestas que ainda existem em pequenas man-
chas, no Norte de Portugal, contêm uma enorme variedade de
seres vivos dispersos por toda a parte, desde o solo até às
copas mais altas das árvores

Floresta temperada caducifólia. As aves abrigam-se nas copas das árvores.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
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3. Refere duas espécies características deste bioma.


4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7

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Floresta de coníferas
Floresta de
A floresta de coníferas, constituída essencialmente por coníferas
pinheiros e abetos, situa-se nas regiões a sul da tundra, em lati- P (mm)
160
tudes compreendidas entre os 45° e os 60° N. Este bioma 140
ocupa parte do Norte da Europa, da Ásia e da América do 120
T(ºC) 100
Norte. 40 80
30 60
Neste bioma, o inverno é muito rigoroso e a precipitação é 20 40
abundante, mas sob a forma de neve. 10 20
0 0
As coníferas são árvores de folha persistente que geram – 10
sementes no interior de pinhas. A sua forma cónica (que facilita – 20
– 30
o escorregamento da neve) e o facto de possuírem folhas em – 40
j f mamj j a s o nd
forma de agulha (que evita as perdas de água escassa no
inverno) são adaptações ao clima rigoroso.
No inverno, muitos animais migram, outros hibernam e os que permanecem ativos
estão bem adaptados a este bioma.
No verão, este ecossistema enche-se de vida albergando, entre muitos outros animais,
várias espécies de aves e roedores, ursos, linces e martas.

O alce sobrevive, no inverno, comendo folhas e Floresta de coníferas.


cascas dos troncos das árvores.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, reponde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
3. Refere duas espécies características deste bioma.
4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7

Chaparral Chaparral

Localizados em regiões próximas do mar, estes biomas são P (mm)


160
constituídos por florestas e matas de folha persistente. 140
120
Nas zonas mediterrânicas, são frequentes a azinheira, o 100
T(ºC)
pinheiro-manso, a alfarrobeira e inúmeros arbustos. 40 80
30 60
Este bioma, para além das zonas próximas do Mediterrâneo, 20 40
existe na Califórnia, México, Chile, Austrália e África do Sul. 10 20
0 0
Nestes locais, embora a flora seja semelhante, podem encon- – 10
trar-se espécies com diferentes características. – 20
– 30
No chaparral, o inverno é muito suave e o verão quente e – 40 j f mamj j a s o nd
seco.

Chaparral da América do Lince-ibérico. As andorinhas surgem na primavera, época


Norte. em que procriam, voltando, no outono, para
zonas mais quentes onde passam o inverno.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
©AREAL EDITORES

3. Refere duas espécies características deste bioma.


4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7

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Tundra
A tundra é uma imensa planície gelada, situada em latitudes Tundra
superiores a 60° N. Durante o inverno, o Sol não ultrapassa o P (mm)
horizonte e a temperatura desce, frequentemente, abaixo dos 160
140
30 °C negativos. No verão ártico, que dura aproximadamente 120
dois meses, os dias são longos, o Sol praticamente não desa- T(ºC) 100
40 80
parece da linha do horizonte e a temperatura média é cerca de
30 60
5 °C. 20 40
10 20
Durante o verão, a camada superficial do solo descongela o 0 0
que permite o desenvolvimento de uma vegetação abundante, – 10
– 20
constituída por musgos, líquenes, ervas e alguns arbustos – 30
anões. Nesta época do ano, devido à abundância de alimento, – 40
j f mamj j a s o nd
onde se incluem enormes quantidades de insetos, são inúme-
ros os animais, especialmente aves, que migram para a tundra.
Animais com os lemingues e os caribús são característicos
deste bioma.

Tundra alpina no Parque Nacional Glaciar, Os esquilos servem de Os caribús vivem na América do Norte.
Canadá. alimento a inúmeros Seguindo sempre as mesmas rotas
predadores. migram das florestas, onde passam o
inverno, para a Tundra, no verão.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
3. Refere duas espécies características deste bioma.
4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7

Pradaria Pradaria

A pradaria é um bioma que se encontra em várias zonas do P (mm)


160
globo e apresenta um clima relativamente seco a maior parte 140
do ano. Os verões são quentes e secos e os invernos são frios 120
T(ºC) 100
e com precipitação abundante. 40 80
30 60
A vegetação é, predominantemente, de pequeno porte, mas
20 40
apresenta uma considerável variedade e está especialmente 10 20
adaptada aos incêndios, que são muito frequentes nestes 0 0
– 10
biomas. – 20
– 30
Animais como o bisonte, o cão-da-pradaria, o coiote e o – 40
j f mamj j a s o nd
texugo são característicos da pradaria da América do Norte.

Pradaria. O coiote é o principal predador do cão-da-pradaria.

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões:
1. Caracteriza o tipo de clima deste bioma.
2. Analisa o gráfico termopluviométrico referindo os meses em que se regista:
– a temperatura mínima;
– a temperatura máxima;
– a precipitação mínima;
– a precipitação máxima.
©AREAL EDITORES

3. Refere duas espécies características deste bioma.


4. Indica uma adaptação que lhes permite a sobrevivência no ambiente considerado.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 8

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Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Na figura seguinte, estão representados gráficos que traduzem a relação entre a temperatura corporal
das iguanas-marinhas e o seu batimento cardíaco.

Entrada na água Saída da água

40 No oceano Na costa
Temperatura corporal (ºC)

Batimentos cardíacos (pulsações por minuto)


Temperatura corporal (ºC)
30

100
90
20 80
70
60
Batimentos cardíacos
(pulsações por minuto) 50
10 40
30
20
10
0 0
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (minutos)

Proposta de exploração
1.  iz qual o valor da temperatura corporal da
D
iguana, no momento em que:
1.1. sai da água;
1.2. entra na água.

2. Indica o valor do batimento cardíaco da iguana,


no momento em que:
2.1. sai da água;
2.2. entra na água.

3. Relaciona a variação da temperatura corporal com os batimentos cardíacos.

4. Explica a variação da temperatura corporal entre:


4.1. os 0 e os 40 minutos;
4.2. os 40 e os 50 minutos.

5. Classifica as iguanas, atendendo ao comportamento relacionado com a questão 4.

20

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 9
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Onde e quando encontrar libélulas em Portugal continental

Cada espécie de Odonata (ordem da classe dos Insetos, conhecidos como libélulas) vive
num determinado ecossistema. Umas habitam meios lóticos, onde a água é corrente, outras
em meios lênticos onde a corrente é quase nula. Há espécies que se adaptaram a vários
tipos de ecossistemas, pelo que são ubiquistas. Se se quiser observar um leque satisfatório
de espécies numa determinada época e local, dever-se-á procurar diferentes tipos de habi-
tat: ribeiros e rios de certa dimensão, charcas, lagos e albufeiras de barragens. Em Portugal,
é possível encontrar libélulas um pouco por todo o lado, sendo mais fácil observar adultos
na proximidade das massas de água. Como os Odonata são predadores, por vezes encon-
tram-se adultos longe da água onde caçam outros insetos, especialmente nos corredores
das florestas e nas zonas com mato. Por se encontrarem preservadas, as áreas protegidas
apresentam uma interessante fauna de Odonata que varia consoante a região. A observa-
ção dos Odonata pode fazer-se durante todo o ano. Nos meios aquáticos há sempre larvas,
algumas com desenvolvimento plurianual e em todos os meses consegue-se encontrá-las.
Os adultos são heliófilos e gostam dos dias quentes e solarengos. As libelinhas adultas tole-
ram algum ensombramento, sendo possível encontrá-las em dias nublados e frescos. A
única espécie de Odonata que hiberna enquanto adulta em Portugal é uma libelinha: Sym-
pecma fusca (Lestidae). Os Odonata dependem da tem-
peratura do ar para se aquecerem pelo que os primeiros
indivíduos só aparecem na primavera. Nos primeiros dias
de janeiro, se a temperatura do ar rondar os 15 ºC. é pos-
sível observar adultos resistentes de Sympetrum striola-
tum. O normal é os Odonata aparecerem primeiro no sul
(Algarve e Alentejo litoral) e, conforme o tempo aquece,
vão aparecendo a maiores latitudes e em altitude.
aslibelinhasdeportugal.blogspot.com (adaptado)
(consultado em 5 de março de 2014) Sympecma fusca

Proposta de exploração
1. “Algumas libélulas são ubiquistas.”
Comenta esta afirmação.
2. Define habitat.
3. Refere os fatores abióticos que condicionam as libélulas nos respetivos ecossistemas.
4. “Sympecma fusca é a única espécie de libélulas que hiberna, em Portugal.”
Indica as características que apresenta o animal, nesse estado.
5. O texto refere uma relação biótica.
5.1. Identifica-a. 5.2. Caracteriza-a.
5.3. Utilizando os símbolos + e –, caracteriza essa interação.
©AREAL EDITORES

6. “As áreas protegidas apresentam uma interessante fauna de Odonata.”


Menciona a importância da existência de áreas protegidas.
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DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 10

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Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Abelhas e conservação da Natureza

Os Estados Unidos, mais especificamente a Cali-


fórnia, são responsáveis por cerca de 80% da pro-
dução mundial de amêndoas. As amendoeiras
são totalmente dependentes das abelhas para
polinização e o sucesso da colheita do ano
passado foi, em grande parte, assegurado
por milhões de abelhas importadas. De facto,
as abelhas são responsáveis por cerca de
30% dos alimentos produzidos nos Estados
Unidos, mas, nos últimos anos, os apicultores
americanos têm tido dificuldade em encher de
colmeias os camiões com que percorrem o país.
Assim, esta e outras culturas estão em risco, se não
se travar o desaparecimento em massa de abelhas.

Até há uns anos, a varroose era o prin-


cipal problema da apicultura ocidental,
nomeadamente da norte-americana. A
parasitose provocada pelo ácaro Varroa
destructor, detetada em 1987 nos Esta-
dos Unidos, era só por si um problema
preocupante para a sobrevivência das
colmeias, mas recentemente a esta adi-
cionou-se uma doença misteriosa bati-
zada Colony Collapse Disorder, CCD,
que tem devastado as abelhas nos
Varroa destructor Larva de abelha
Estados Unidos. Em 2007, alguns api-
cultores perderam 90% das colmeias,
embora a média nacional tivesse sido de 31%. Entre setembro de 2007 e março de 2008,
desapareceram 36% das abelhas. O desaparecimento das abelhas tem sido alvo de
investigação intensiva por parte da comunidade científica. Em setembro de 2007, a revista
Science publicou um artigo de um consórcio de cientistas norte-americanos, com a ento-
móloga Diana Cox-Foster como primeira autora, que apontou como principal suspeito da
CCD, o IAPV, um vírus descoberto em Israel, em 2004. Os pesquisadores recorreram à
sequenciação genética dos micro-organismos encontrados nos intestinos de abelhas
recolhidas em colmeias afetadas e colmeias «sãs» durante um período de três anos. O
IAPV foi o único microrganismo presente em quase todas as amostras extraídas de col-
meias afetadas.

22

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 10

Ian Lipkin, diretor do centro de infeção e imunologia da Universidade Colúmbia expli-


cou na altura que este vírus «poderia ser a causa potencial» da mortandade, mas ressal-
vou que poderiam existir outros fatores associados e que «A nossa próxima etapa con-
siste em determinar se este vírus é a única causa do fenómeno de despovoamento em
massa, das colmeias». No entanto, sete anos depois, as abelhas melíferas continuam a
morrer a uma escala nunca antes vista, e as razões continuam misteriosas

A Xerces Society tem uma lista de insetos polinizadores em risco de extinção apenas
nos Estados Unidos. Como referem, «Para muitos animais, incluindo a maioria dos pássa-
ros e mamíferos, existe e é acessível a informação básica que permite a identificação de
espécies que precisam de conservação. No entanto, para os insetos que fornecem o ser-
viço vital de polinização, essa informação está muitas vezes escondida em ficheiros cien-
tíficos ou não existe de todo».

Esta falta de informação não se restringe aos insetos polinizadores; na realidade, não
há grande informação sobre invertebrados em risco, apesar de os invertebrados corres-
ponderem a cerca de 94% das espécies animais que partilham connosco o planeta Terra.

De facto, tal como em relação aos batráquios, pouco ou nada se fala na extinção e
declínio de invertebrados ou quando se fala é apenas para referir a necessidade da erra-
dicação de espécies nocivas ao homem. Mas a sua abundância reflete o enorme impacto
ecológico destes organismos francamente pouco atraentes e «vendáveis» para o grande
público. Como refere a Xerces, é necessário educar a opinião pública para o valor extraor-
dinário dos invertebrados, embora seja pouco provável que se desenvolvam afinidades
por uma minhoca, semelhantes às que os pandas, por exemplo, despertam. Urge, no
entanto, que todos percebam que os problemas de conservação da vida animal não se
restringem a baleias, pandas, linces e afins.
De Rerum Natura (Sobre a natureza das coisas),
22 de julho de 2008 (adaptado)

Proposta de exploração
1. J ustifica o facto de as abelhas serem responsáveis por cerca de 30% dos alimentos produzidos
nos Estados Unidos.

2. A polinização constitui um exemplo de mutualismo.


Justifica esta afirmação.

3. Explica por que razão o negócio da cultura das amendoeiras está em perigo nos Estados Unidos.

4. “ Pouco ou nada se fala na extinção e declínio de invertebrados ou quando se fala é apenas para
referir a necessidade da erradicação de espécies nocivas ao Homem.”
Comenta esta afirmação.
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5.  tilizando os dados fornecidos pela notícia, explica o modo como as relações bióticas podem
U
conduzir à evolução ou à extinção de espécies.
23

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DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 11

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Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

As abelhas constituem bons exemplos


de organização coletiva

Na maioria das espécies de abelhas, existe uma forma


de organização altamente concisa, havendo divisão de ativi-
dades entre os organismos que possuem diferenciações ana-
tómicas, de acordo com a função que realizam, geralmente
acompanhando o dimorfismo sexual (formas distintas para
machos e fêmeas). Desta forma, o trabalho, normalmente, é execu-
tado pelas abelhas operárias, fêmeas estéreis (com aparelho reprodutor atrofiado/ovários
inativos), vivendo em média um mês, durante o qual estão incumbidas de colher néctar
extraído das flores, da nutrição das larvas, da limpeza e da produção de cera para manu-
tenção da colmeia. Os zangãos, machos desenvolvidos por partenogénese (óvulos não
fecundados), possuem um curto período de vida e são responsáveis apenas pelo aspeto
reprodutivo, fecundando os óvulos que dão origem às operárias.
Já a rainha, a única fêmea fértil, sobrevive por longos períodos (por mais de nove anos),
incumbida da postura, com produção média diária de mil ovos, fertilizados pelos zangãos
na ocasião do voo nupcial. A rainha é alimentada com geleia real, uma secreção glandular
nutritiva, sintetizada por abelhas operárias jovens, enquanto os demais membros se ali-
mentam de uma mistura de pólen e mel. Um facto bem interessante nesta sociedade, bem
como observado em outras, é a sinalização mediada por ferormonas, substâncias quími-
cas que proporcionam o reconhecimento mútuo e sexual entre organismos semelhantes,
causando também estímulos de alarme (defesa), controlo populacional, indicativos de
percurso (caminho em direção à fonte de alimento) e outros. Quando a população de uma
colmeia excede os 80 mil insetos, é necessário dividir a sociedade em duas, e, então, a
ação da ferormona em baixa concentração, induz as operárias a fornecerem geleia real às
larvas, que se diferenciam em novas rainhas, substituindo a existente.
Fonte: Mundo Educação (consultado em 5 de março de 2014)

Proposta de exploração
1. Indica as funções:
1.1. das abelhas operárias;
1.2. dos zangões;
1.3. da rainha.
2. Refere as funções das ferormonas.
3. Classifica o tipo de relação biótica dos grupos de abelhas.
4. Diz quais são as vantagens desta organização.
5. Menciona dois exemplos, para além do referido, deste tipo de relação biótica.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 12
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Animais no topo da cadeia alimentar são essenciais para o equilíbrio


dos ecossistemas

Um estudo realizado pela primeira vez à escala mundial sobre o impacto do declínio
dos grandes predadores e dos animais herbívoros revela que o declínio destas popula-
ções que se encontram no topo da cadeia alimentar provoca mudanças negativas em
todos os ecossistemas terrestres e marinhos.

Os investigadores envolvidos no estudo agora publicado na Science admitem que na


observação dos ecossistemas há uma tendência para se olhar “de baixo para cima”. Os
cientistas e os gestores de recursos “centram-se apenas numa pequena parte de uma
equação que é mais complexa”, afirma o professor de Ecologia e Evolução da Universi-
dade da Califórnia em Santa Cruz, James Estes, coautor do estudo. A investigação
demonstra que os maiores consumidores na cadeia alimentar são fatores de enorme
influência na estrutura, função e biodiversidade dos ecossistemas. O topo da pirâmide é
formado por felinos, lobos, bisontes, baleias, tubarões, animais grandes e que não se
podem estudar facilmente em laboratório, não sendo por isso fácil medir os efeitos da sua
eliminação nos ecossistemas. A degradação, que está documentada em investigações
anteriores, revela uma série de efeitos em cascata nos ecossistemas de todo o mundo,
agravados principalmente por fatores como as práticas de uso da terra, as mudanças cli-
máticas, a perda de habitat e a contaminação causada pelo homem. Este estudo recolhe
alguns dos efeitos negativos da eliminação desta “aristocracia ecológica”.

A diminuição da população de leões e leopardos na África subsariana, por exemplo,


provocou um aumento da população de babuínos, uma das suas presas de eleição. Este
facto fez aumentar a transmissão de parasitas intestinais dos babuínos para os humanos.

A caça industrial de baleias que ocorreu durante o século passado fez com que hou-
vesse uma grande perda de grandes baleias consumidoras de plâncton. Sabe-se agora
que estas exerciam um papel fundamental na captura de carbono na profundidade dos
oceanos através da decomposição das fezes. O resultado foi a transferência de
105 milhões de toneladas de carbono para a atmosfera, carbono esse que poderia ter
sido absorvido pelas baleias.

“Temos de admitir que a eliminação dos grandes predadores e herbívoros do topo da


cadeia alimentar terá efeitos significativos no futuro dos ecossistemas”, confirma Ellen
Pikitch, diretora do Instituto de Ciências para a Conservação dos Oceanos da Universi-
dade de Stony Brook, organização que promoveu a investigação. Os esforços futuros
“para gerir e conservar a natureza têm de incluir estes animais”, conclui.
htp://www.cienciahoje.pt
Trophic Downgrading of Planet Earth
(consultado em 27 de julho de 2011)
©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 12

©AREAL EDITORES
Proposta de exploração

1.  iz por que razão não é fácil medir os efeitos da eliminação dos animais do topo da pirâmide, nos
D
ecossistemas.

2.  efere os impactes da ação humana que contribuem para a alteração da dinâmica das cadeias
R
alimentares implícitas nesta notícia.

3.  abendo que os babuínos se alimentam principalmente de vegetais, frutos e sementes, e com as


S
informações da notícia, constrói a respetiva cadeia alimentar.

4.  plâncton de que se alimentam as baleias pode ser classificado como zooplâncton e


O
fitoplâncton. Indica:

4.1. a que nível trófico pertence o fitoplâncton;

4.2. a designação do fitoplâncton nas cadeias alimentares;

4.3. a que nível trófico pertencem as baleias quando se alimentam de zooplâncton.

5. Indica uma consequência da grande transferência do carbono para a atmosfera resultante da sua
não absorção pelas baleias.

6. “ No topo da pirâmide, a quantidade de energia disponível é menor e o número de seres que o


constituem é menor, relativamente aos níveis inferiores.”
Justifica esta afirmação.

7.  efere duas medidas que devam ser adotadas para diminuir o impacte humano nos
R
ecossistemas.
26

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 13
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Pirâmides ecológicas

As pirâmides ecológicas são representações gráficas das interações tróficas entre os


seres vivos de um ecossistema. Todas as espécies que se alimentam num dado nível tró-
fico são agrupadas formando os vários degraus da pirâmide. Na base, encontram-se os
produtores, seguindo-se os vários níveis de consumidores até ao vértice da pirâmide.
Existem vários tipos de pirâmides ecológicas: de números, de biomassa e energética.

As pirâmides de números representam o número de indivíduos presentes em cada


nível trófico da cadeia alimentar. Por exemplo:

C3 1 gavião

C2 20 pássaros

C1 500 gafanhotos

Produtores 2500 plantas

C2 48 kg criança

C1 1035 kg bezerro
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Produtores 8211 kg alfafa

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 13

©AREAL EDITORES
Nas cadeias alimentares oceânicas dependentes do fitoplâncton, as pirâmides de bio-
massa apresentam-se invertidas. Na base temos uma pequena biomassa, que suporta
uma biomassa de zooplâncton muito maior. Este tipo de ecossistema só pode existir
devido à capacidade de reprodução dos produtores.

As pirâmides energéticas representam a quantidade de energia acumulada e transfe-


rida entre os vários níveis tróficos. A base da pirâmide é sempre maior, uma vez que repre-
senta o conteúdo de energia dos produtores. A quantidade de energia vai diminuindo,
constantemente, à medida que se passa para um nível trófico superior. Estas pirâmides
apresentam sempre o vértice voltado para cima, devido às perdas de energia que ocor-
rem de um nível trófico para outro. Por exemplo:

C3 21 (6) fluxo em kcal/m2/ano

C2 383 (67) fluxo em kcal/m2/ano

C1 3368 (1478) fluxo em kcal/m2/ano

Produtores 20810 (8833) fluxo em kcal/m2/ano

Nota: Entre parênteses encontra-se representada a quantidade de energia disponível para o nível
trófico seguinte.

Proposta de exploração
1. Indica o que representam as pirâmides ecológicas.

2. Identifica o tipo de seres vivos que se encontra na base das pirâmides ecológicas.

3. Menciona os diferentes tipos de pirâmides ecológicas.

4. Refere o que representam:


– as pirâmides de números;
– as pirâmides energéticas.
5. Indica um exemplo de pirâmide invertida.
28

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 14
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Ciclo do fósforo

O fósforo é um elemento químico de símbolo P, extremamente reativo e, por isso, não é


encontrado no seu estado ativo. O fósforo está entre os principais elementos químicos que
constituem os seres vivos, os seus átomos fazem parte, por exemplo, da composição de
ossos e dentes e de importantes moléculas, tais como as de ATP, DNA, RNA e enzimas.

De todos os ciclos biogeoquímicos, o ciclo do fósforo está entre os mais simples, pri-
meiro porque são raros os gases que possuem fósforo nas suas moléculas; depois, por-

que o único composto, de facto importante para os seres vivos, é o ião fosfato PO43 . Trata-
-se, portanto, de um ciclo caracteristicamente sedimentar e não atmosférico, como os
ciclos do nitrogénio, carbono e oxigénio, por exemplo.

O principal reservatório do ião fosfato na natureza são as rochas, onde permanece por
um longo tempo. Com o passar dos anos, as rochas sofrem meteorização, e, assim, o ião
fosfato é libertado, voltando ao ecossistema. Por ser um composto solúvel, esse ião é
facilmente carregado pelas chuvas até às águas dos mares e dos rios.

O ião fosfato é, então, absorvido pelos vegetais através do solo ou de soluções aquo-
sas que o utilizam para formar compostos orgânicos essenciais à vida, assim, passa de
fosfato inorgânico para fosfato orgânico. Os animais, através da água e da cadeia alimen-
tar, também obtêm o ião. As aves marinhas, por exemplo, desempenham um importante
papel na manutenção desse ciclo, pois são consumidoras de peixes marinhos e, ao expe-
lirem o guano (nome dado às fezes de aves) no solo, trazem o fosfato novamente ao meio
terrestre.

Com a decomposição da matéria orgânica feita por bactérias fosfolizantes, o ião fosfato
presente na estrutura dos seres vivos é devolvido ao solo e à água sob a forma inorgânica,
formando outro reservatório desse nutriente na natureza. A partir daí, o fosfato é nova-
mente incorporado nas rochas, retomando o seu ciclo.

Pode haver contaminação dos reservatórios de água doce se o Homem induzir o


aumento da concentração de fósforo nessa água doce.
Info-Escola, Mayara Lopes Cardoso (adaptado)
(consultado em 6 de março de 2014)
©AREAL EDITORES

29

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 14

©AREAL EDITORES
Fosfato
inorgânico Fosfato
Fosfato orgânico
nas plantas orgânico (Guano)

Fosfato
orgânico e
inorgânico
em
sedimentos
Fosfato
Fosfato orgânico em
orgânico (animais)
fungos e bactérias

Fosfato orgânico em
rios e lagos

Proposta de exploração
1. Diz o que representam os ciclos biogeoquímicos.

2. Refere quais os subsistemas terrestres envolvidos nos ciclos biogeoquímicos.

3. Menciona quais são os reservatórios de:


– fosfato inorgânico;
– fosfato orgânico.

4. Atendendo à figura, justifica o facto deste ciclo ser sedimentar e não atmosférico.

5. “As rochas sofrem meteorização.”


Diz em que consiste este processo.

6. Indica que organismos são responsáveis pelo processo de decomposição de matéria orgânica,
neste ciclo.

7. Identifica o processo em que as plantas utilizam o ião fosfato para formarem compostos
orgânicos.

8. Refere um exemplo negativo da ação humana neste ciclo.


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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 15
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Sucessão ecológica

Desde a Antiguidade que o Homem se apercebe de alterações nas paisagens naturais


à sua volta. A sucessão ecológica é uma dessas transformações e conduz as comunida-
des a estádios de equilíbrio dinâmico com o ambiente.
Ninguém pode examinar uma coleção de fósseis, ordenada cronologicamente, sem
ficar impressionado com as evidentes alterações que ocorreram ao nível das espécies. Os
fósseis testemunham, além destas alterações, mudanças nos ecossistemas (por exemplo,
num local onde outrora existia um pântano, pode hoje estar uma floresta).
À nossa escala temporal, também é possível percecionar transformações nos ecossis-
temas. Estas podem ser agrupadas de acordo com o tipo de alteração verificado e com o
intervalo de tempo em que acontecem. Podemos considerar alterações não direcionais,
diárias ou anuais, que se sucedem mais ou menos continuamente (flutuações e ritmos) e
transformações tendenciais, durante alguns anos ou séculos, que se seguem a um pro-
cesso de colonização (sucessão ecológica).

Sucessão ecológica numa área de dunas recém-formadas

Em dunas recém-formadas, as gramíneas constituem a primeira comunidade em super-


fícies inóspitas, como a areia de dunas, visto que os seus caules rasteiros e raízes profun-
das possibilitam a colonização deste tipo de substrato. Espécies como Ammophila arena-
ria permitem a deposição gradual de partículas de areia transportadas pelo vento, junto à
raiz e caules aéreos, o que conduz à modificação do habitat. Estudos recentes demonstra-
ram que a substituição de espécies como Ammophila arenaria não se deve apenas à alte-
ração das condições abióticas, facilitadoras da instalação de outras espécies competido-
ras, mas também a diferenças na sensibilidade dos primeiros colonizadores a nemátodes
e fungos do solo que lhes degradam o sistema radicular. A consolidação e enriquecimento
do solo permitem a invasão de outras espécies, como o pinheiro (Pinus pinaster), que con-
segue colonizar o substrato arenoso da duna estabilizada. Este, posteriormente, pode ser
substituído, em zonas elevadas ou expostas, por carvalhos
(Quercus sp.). Estas espécies são referidas apenas a título de
exemplo, uma vez que várias sequências de colonização são
possíveis, dependendo do acaso e das circunstâncias locais.
A atenção dos investigadores centra-se, atualmente, nos
diferentes processos pelos quais a sucessão ocorre. Só com-
preendendo os seus mecanismos fundamentais é possível
estabelecer bases racionais para a conservação e gestão do
património ambiental e minimizar os efeitos das perturbações
causadas pelo homem nos ecossistemas.
Cristina Rosalino e Luís Miguel Rosalino, Naturlink
©AREAL EDITORES

(consultado em 15 de março de 2014)


Ammophila arenaria

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 15

Proposta de exploração

©AREAL EDITORES
1. Identifica o tipo de sucessão ecológica descrita no artigo anterior.
2. Justifica a resposta à questão 1.
3. Refere as adaptações das gramíneas aos solos inóspitos.
4. Indica quais os fatores que permitiram a fixação do pinheiro.
5. Identifica cada uma das seguintes fases desta sucessão:
5.1. carvalhos;
5.2. pinheiros;
5.3. gramíneas.
6. A sucessão descrita pode não ser a mesma para outras dunas.
Transcreve uma frase do texto que traduza esta ideia.
7. Menciona dois efeitos de perturbações causadas pelo homem neste tipo de ecossistemas.

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DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 16
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Sucessão ecológica

O corte e queima são um dos tipos de perturbação predominante nas florestas. A aná-
lise de uma cronosseqüência de regeneração (10, 18, 40 anos e floresta madura) corro-
bora a hipótese de que as características da floresta se transformam, em diferentes velo-
cidades, em direção aos valores observados na floresta madura. Em ordem decrescente
de velocidade, a floresta, após corte e queima, restaura a riqueza e a diversidade de
espécies.

A regeneração da floresta é definida como o processo pelo qual a floresta perturbada


atinge características da floresta madura, o que pressupõe modificações nas característi-
cas da comunidade e mudanças direcionais na composição de espécies

A velocidade de regeneração da floresta depende da intensidade da perturbação


sofrida. O tempo de regeneração de algumas florestas tropicais americanas foi estimado
entre 150 e 200 anos. As figuras seguintes traduzem essa regeneração ao longo dos
tempos.

7 anos 15 anos

30 anos 95 anos 150 anos

Ecologia para todos, 26 de fevereiro de 2013


©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 16

Proposta de exploração

©AREAL EDITORES
1. Denomina o processo representado nas figuras.

2. Justifica a designação atribuida.

3. Designa cada uma das comunidades, ao fim de:

3.1. 7 anos;

3.2. 15, 30, 95 anos;

3.3. 150 anos.

4. “ A regeneração da floresta é definida como o processo pelo qual a floresta perturbada atinge
características da floresta madura.”
Durante esta regeneração, diz como varia:

4.1. a velocidade de restauro das espécies;

4.2. a diversidade dessas espécies;

4.3. a reciclagem dos materiais.

5. Menciona as características de uma comunidade clímax.

6. A regeneração referida pode ser interrompida.


Comenta esta afirmação.

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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 17
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

As florestas do distrito de Bragança

A floresta do distrito de Bragança é dominada, tal como acontece no restante conti-


nente português, por pinheiro-bravo (Pinus pinaster) que aqui tem uma proporção supe-
rior à nacional (34% da florestal em Bragança vs. 28% em Portugal continental). Apesar
disso, as florestas de carvalhos de folha caduca surgem em níveis muito superiores à
média nacional (26% em Bragança vs. 5% em Portugal continental). Destaca-se ainda,
relativamente à média nacional, a baixa presença de eucalipto (5% em Bragança vs. 23%
em Portugal continental).
Relativamente aos carvalhos de folha persistente, azinheira (Quercus rotundifolia) e
sobreiro (Quercus suber), o distrito de Bragança apresenta valores inferiores às médias
nacionais. Em Portugal, contudo, para efeitos estatísticos e outros, consideram-se como
floresta todos os sistemas dominados por árvores mesmo que não correspondam a flores-
tas numa perspetiva ecológica.

Quercus suber Quercus rotundifolia Pinus pinaster

Serviços de ecossistema florestal no distrito de Bragança

Os ecossistemas florestais são responsáveis pela formação de solo e pela sua conser-
vação. Perdas de solo significativas nestes sistemas ocorrem, eventualmente, após per-
turbação em áreas de maior suscetibilidade. Os sistemas florestais são fundamentais nos
ciclos biogeoquímicos do nitrogénio, fósforo e carbono. Os ecossistemas florestais são os
ecossistemas terrestres mais ricos em espécies, o que torna o suporte de biodiversidade
um dos serviços mais importantes das florestas, em geral, e das florestas desta região em
particular. O distrito de Bragança é das regiões de Portugal mais ricas em espécies da
©AREAL EDITORES

fauna e da flora, em geral.

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 17

©AREAL EDITORES
A produção de material lenhoso no distrito de Bragança e as atividades associadas
(exploração florestal, serrações, indústria) não têm expressão comparável à de outras
regiões do país. A atividade económica com maior expressão no momento centra-se nou-
tro produto das florestas, a lenha. Em torno dos carvalhais, a principal atividade florestal
no distrito é o abate e comercialização de lenhas para aquecimento doméstico ou confe-
ção de alimentos.
Os cogumelos silvestres são hoje um dos produtos não-lenhosos de maior importância
económica nas florestas da região. Assentando numa cultura local ligada ao consumo,
recolha e cultivo de cogumelos silvestres e correspondendo a uma elevada procura dos
principais mercados europeus, desenvolveu-se a partir de finais dos anos 80 nesta região
uma forte atividade de recolha e comercialização de cogumelos silvestres comestíveis.
Outro grupo de bens de elevado valor utilitário (também elevado valor cultural) é o das
plantas silvestres (por vezes também cultivadas) das florestas, utilizadas integral ou par-
cialmente (caules, folhas, flores, frutos, e outras) com propósitos não habituais em plantas
florestais (energia, construção, mobiliário), como fins medicinais, veterinários, ornamen-
tais, alimentares (humanos ou animais) e outros.
No caso do fogo, a composição e configuração da paisagem regulam o seu comporta-
mento a essa escala. A expansão da floresta e de áreas de matos resultantes de políticas
florestais e/ou do abandono da agricultura na região de Bragança, tem-se verificado de
uma forma que parece favorecer os fogos de grande dimensão e intensidade, o que
poderá afetar negativamente os serviços de ecossistema, no futuro.

João C. Azevedo, Florestas, Ambiente e Sustentabilidade (adaptado)

Proposta de exploração
1. As florestas são ecossistemas.
Justifica esta afirmação.

2. “O bem-estar humano é afetado pelos serviços dos ecossistemas.”

2.1. Cita um extrato da notícia que apoie esta afirmação.

2.2. Define serviços dos ecossistemas.

2.3. Considerando as quatro categorias de serviços dos ecossistemas, classifica:


– o abate e comercialização de lenhas para aquecimento doméstico;
– os ciclos biogeoquímicos do nitrogénio, fósforo e carbono;
– plantas silvestres usadas com fins ornamentais.

3. Os fogos nas florestas de Bragança são considerados catástrofes de origem antrópica.


Justifica esta afirmação com dados do texto.

4. “ O suporte de biodiversidade é um dos serviços mais importantes das florestas, em geral, e das
florestas desta região, em particular.”
Explica qual é a importância da biodiversidade nos ecossistemas.
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DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 18
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Uma das características mais marcantes de São Miguel são as suas inúmeras lagoas,
entre as quais se destaca a das Sete Cidades, eleita em 2010, uma das 7 Maravilhas
Naturais de Portugal.

Lagoa das Sete Cidades

Situada numa enorme caldeira com 12 quilómetros de perímetro, ocupa uma área
superior a 4 quilómetros quadrados, na qual se concentra mais de metade de toda a água
doce existente no arquipélago. É composta por duas lagoas geminadas, a Verde e a Azul,
à volta das quais existem mais dez lagoas de pequena dimensão, como a do Canário, um
pequeno e aprazível espelho de água, rodeado da típica floresta macaronésia. Não menos
famosa, a Lagoa do Fogo, bem no centro da ilha, ocupa toda a cratera de um antigo vul-
cão. Um pequeno carreiro, que sai da estrada de alcatrão, no topo da montanha, permite
descer até às suas margens, classificadas de Reserva Natural. O caminho não é fácil e
exige algum esforço físico, devidamente recompensado à chegada por uma enorme praia
de areia branca e águas transparentes que convidam a um retemperador mergulho.
Um dos melhores modos de descobrir a ilha é a pé, pelos mais de 20 percursos pedes-
tres classificados em São Miguel. Um dos mais belos é o que liga a aldeia de Faial da
Terra à cascata do Salto do Prego. Com um
comprimento de 5 quilómetros, acompa-
nha um curso de água através de uma
densa floresta, num constante sobe e
desce que termina numa clareira aboba-
dada por altas árvores, onde o prémio final
é uma cascata com mais de 10 metros de
altura. Aliás, por toda a ilha, as paisagens
são um deleite para os sentidos, como na
zona do Nordeste que, devido ao seu isola-
mento, continua a ser um dos segredos
mais bem guardados de São Miguel, com
©AREAL EDITORES

Lagoa das Furnas

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 18

©AREAL EDITORES
os seus profundos desfiladeiros e escarpadas falésias mar adentro. É também obrigatória
uma visita à aldeia das Furnas. Junto da Lagoa com o mesmo nome, encontram-se as
fumarolas vulcânicas, autênticas cozinhas naturais, onde se confeciona o famoso cozido
das furnas, enterrando os tachos no solo – são necessárias seis horas para que fique
pronto. No centro da povoação, há mais caldeiras, que exalam para o ar um cheiro a enxo-
fre – e os visitantes fazem fila para tirar uma foto junto das águas quentes e borbulhentas.
As mesmas que, atualmente, tornam as piscinas termais da Poça de D. Beija, um dos
pontos mais procurados das Furnas. Recentemente remodelada, a área onde se situa
esta nascente de água sulfurosa, que fica mais próxima de uma plantação de inhames, foi
transformada numa aprazível zona balnear, com piscinas de água quente a 38 °C.
E há, ainda, as praias de areia negra, das águas agitadas do Monte Verde (Ribeira
Brava) e Santa Bárbara (Ribeira Grande) – habitual palco de provas internacionais de surf
–, à bucólica praia de Água d’Alto (Vila Franca) ou às mais familiares praias dos Moinhos
(Porto Formoso) e Pópulo (Ponta Delgada),
são muitas e variadas as opções balneares
oferecidas pela ilha. Pode-se, até, nadar den-
tro da cratera de um antigo vulcão subma-
rino, no ilhéu de Vila Franca, que tem, no seu
interior, uma piscina circular com cerca de
150  metros de diâmetro, em comunicação
com o mar por uma estreita passagem.
Visão, 25 de abril de 2013
Ilhéu de Vila Franca do Campo

Proposta de exploração
1. “A ilha de São Miguel pode ser considerada um conjunto de ecossistemas.”
Comenta esta afirmação.

2.  onsiderando as 4 categorias de serviços dos ecossistemas, diz como classificas cada um dos
C
serviços relacionados com as seguintes frases do texto:

2.1. “No centro da povoação, há mais caldeiras que exalam para o ar um cheiro a enxofre.”

2.2. “As águas quentes que, atualmente, tornam as piscinas termais muito procuradas.”

2.3. “E há, ainda, as praias de areia negra, das águas agitadas do Monte Verde e Santa Bárbara –
habitual palco de provas internacionais de surf.”

3.  ranscreve do texto duas características da ilha de São Miguel que possam ser consideradas
T
como fatores responsáveis pelo bem-estar humano.

4.  implementação de medidas promotoras de uma gestão sustentável dos recursos é


A
indispensável para um desenvolvimento sustentável.
Comenta esta afirmação.
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DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 19
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

INCÊNDIOS JÁ CONSUMIRAM QUASE QUATRO CIDADES DE LISBOA


Área ardida em Portugal este ano já é maior do que a ilha açoriana de São Jorge e
muito maior do que a cidade de Lisboa.
Expresso, 21 de agosto de 2013

Observa, atentamente, o seguinte gráfico que representa a área ardida nos últimos dez anos, em
Portugal continental até agosto de 2013.

(ha)
400
372 028
350
300
250
197 756
200
150
101 910
100
30 989
50
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
(até agosto)

Proposta de exploração
1. Diz em que ano a área ardida foi maior.

2. J ustifica o facto de, embora a área ardida nos últimos anos ser extensa, o seu valor não atinja os
valores atingidos entre 2003 e 2006.

3.  ma das principais causas apontadas para o elevado número de incêndios são as monoculturas
U
de espécies, que são responsáveis por uma perda de biodiversidade.

3.1. Diz o que são espécies invasoras.

3.2. Refere o conceito de biodiversidade.

3.3. Justifica a perda de biodiversidade como consequência da proliferação das espécies invasoras.
©AREAL EDITORES

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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 19

São necessárias medidas de proteção dos ecossistemas, relativamente aos incêndios.


O documento seguinte da Proteção Civil refere algumas dessas medidas.

©AREAL EDITORES

4.  ntes de serem tomadas medidas de proteção dos ecossistemas, devem ser resolvidos os
A
problemas que são responsáveis pelos incêndios.
Refere algumas soluções para esses problemas.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 20
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

As 10 ideias erradas mais comuns sobre aquecimento global

1.ª ideia errada

“Os cientistas estão em desacordo quanto à responsabi-


lidade do ser humano nas alterações climáticas da Terra”.
Existe um forte consenso científico quanto ao facto de as
atividades humanas estarem a alterar o clima da Terra. Os
cientistas acreditam, esmagadoramente, que a Terra está a
ficar mais quente, que essa tendência é causada pelas pes-
soas e que se continuarmos a emitir gases com efeito de
estufa para a atmosfera, o aquecimento irá ser cada vez mais
nocivo.

2.ª ideia errada

“Há muitas coisas que podem influenciar o clima – por


(C)
isso, não há razão para nos preocuparmos especialmente 14,4
com o CO2”. 14,3
14,2
O clima é sensível a muitas coisas para além do CO2 às 14,1
manchas solares, para começar, bem como ao vapor de 14,0
água. Mas isso só prova quanto temos de nos preocupar com 13,9
o CO2 e outros GEE pelos quais os humanos são responsá- 13,8
13,7
veis. O facto de o clima se ter mostrado sensível a muitos 13,6
tipos de alterações naturais ao longo da história deveria ser- 13,5
vir de aviso. Temos de prestar muita atenção às grandes alte-
60

80

90

20

40

60

80

00 (anos)
18

18

18

19

19

19

19

20

rações sem precedentes que estamos a causar.

3.ª ideia errada

“O clima varia, naturalmente, ao longo do tempo, pelo


que alguma mudança que hoje se nota faz parte de um
ciclo natural”.
O clima muda, de facto, naturalmente. Ao estudarem os
anéis dos troncos das árvores, os sedimentos dos lagos, os
cilindros de gelo e outros elementos naturais que nos propor-
cionam um registo dos climas passados, os cientistas sabem
que o clima se alterou ao longo da história. Mas todas estas
alterações tiveram lugar com variações naturais dos níveis de CO2, que eram inferiores às
que hoje estamos a originar. Os cilindros retirados do gelo da Antártida mostram que os
níveis de CO2 são mais elevados agora do que alguma vez foram nos últimos 650 000 anos.
©AREAL EDITORES

Mais CO2 na atmosfera significa temperaturas mais elevadas.

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 20

©AREAL EDITORES
4.ª ideia errada

“O buraco na camada de ozono causa o aquecimento


global”.
Existe uma relação entre a alteração climática e o
buraco do ozono, mas não nestes termos. O buraco na
camada de ozono é devido aos CFC, que foram banidos
através do Protocolo de Montreal. Este buraco faz com
que radiações suplementares de raios UV atinjam a Terra,
mas não afeta a temperatura do Planeta.
A única ligação entre a camada de ozono e a alteração
climática é quase o oposto do mito acima referido.
O aquecimento global, embora não seja responsável pelo
buraco na camada de ozono, podia, de facto, tornar mais lenta a
sua reparação. O aquecimento global aumenta a temperatura da baixa atmosfera, mas
arrefece a estratosfera, o que pode tornar mais intensa a perda do ozono estratosférico.

5.ª ideia errada

“Não há nada a fazer quanto à alteração climática. É tarde


demais”.
Esta é a pior ideia e a mais errada de todas. Há muitas coisas que
podemos fazer, mas temos de começar já. Temos de reduzir a utili-
zação de combustíveis fósseis, através de uma combinação de ini-
ciativas governamentais, de inovação da indústria e de atitudes
individuais.

6.ª ideia errada

“Os mantos de gelo da Antártida estão a aumentar, pelo que


não pode ser verdade que o aquecimento global esteja a fazer
com que os glaciares e o gelo flutuante se derretam”.
Mesmo que parte do gelo esteja a aumentar e não a diminuir, isso
não altera o facto de o aquecimento global estar a fazer com que os
glaciares e o gelo flutuante estejam a derreter-se em todo o mundo.
Globalmente, mais de 85% dos glaciares estão a perder dimensão
e, de qualquer modo, os impactes localizados das alterações climá-
ticas não anulam as tendências globais que os cientistas estão a
observar.
Há pessoas que afirmam, também erradamente, que o gelo da Gronelândia está a
aumentar. De facto, dados recentes de um satélite da NASA mostram que a calote gelada
da Gronelândia está a diminuir todos os anos, fazendo com que o nível dos mares
aumente. A perda desse gelo duplicou de 1996 a 2005. A Gronelândia perdeu 50 quilóme-
tros cúbicos de gelo só em 2005.

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 20

7.ª ideia errada

“O aquecimento global é bom, porque nos livra de invernos


gelados e faz as plantas crescerem mais depressa”.
É verdade que há zonas específicas que podem ter um clima
mais agradável no inverno, mas o impacte negativo da alteração
climática ultrapassa, de longe, quaisquer benefícios locais. Por
exemplo, as mudanças climáticas nos oceanos, já estão a provo-
car a morte maciça dos bancos de coral, que são fontes de ali-
mento e abrigo para as espécies da cadeia alimentar oceânica e,
se grandes placas de gelo derreterem, muitas cidades costeiras,
em todo o mundo, irão ficar inundadas e milhões de pessoas tor-
nar-se-ão refugiados. Outros impactes previstos incluem longos
períodos de seca, cheias mais graves, tempestades mais inten-
sas, erosão do solo, extinção maciça de espécies e riscos de
novas doenças para o ser humano.

8.ª ideia errada

“O aquecimento que os cientistas estão a registar é apenas


o efeito do calor acumulado pelas cidades, em vez de ter a ver
com GEE”.
As pessoas que querem negar o aquecimento global, tentam
argumentar que os cientistas estão a observar apenas o efeito da
“ilha do calor urbano”, querendo com isto dizer que as cidades
têm tendência para acumular calor devido aos edifícios e ao
asfalto. Isto está errado. As temperaturas são, geralmente, medidas
em parques, zonas frescas dentro da ilha de calor urbano. Os
registos de temperaturas de longo prazo incluem tanto zonas
rurais, como cidades. A maior parte da investigação científica
mostra que “as ilhas de calor urbanas” têm um efeito mínimo no
aquecimento global planetário.

9.ª ideia errada

“O aquecimento global é resultante de um meteorito que se


esmagou na Sibéria no princípio do século XX”.
Esta é uma hipótese apresentada por um cientista russo. O que
tem de errado? Basicamente tudo. O impacte de um meteorito,
muito semelhante a uma erupção vulcânica, podia ter efeitos ime-
diatos no clima, se fosse suficientemente grande; porém, não
existe qualquer registo de aquecimento ou arrefecimento durante o período que se seguiu
à queda deste meteorito. Os efeitos produzidos pelo meteorito teriam envolvido vapor de
água, que se mantém na atmosfera superior, no máximo, apenas alguns anos. Quaisquer
©AREAL EDITORES

efeitos teriam sido de curto prazo e não poderiam ser sentidos após tanto tempo.

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 20

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10.ª ideia errada

“As temperaturas em algumas áreas não


estão a aumentar, pelo que o aquecimento glo-
bal é um mito”.

É verdade que a temperatura não está a aumen-


tar em todos os pontos do Planeta. No entanto, o
aquecimento global refere-se ao aumento da tem-
peratura média de toda a superfície terrestre,
devido ao aumento de gases com efeito de estufa.
Como o clima é um sistema complexo, os impactes da mudança climática não serão os
mesmos em toda a parte. Algumas regiões do globo – tal como o Norte da Europa –
podem até tornar-se mais frias, mas isso não altera o facto de que, de maneira geral, a
temperatura da superfície do Planeta está a aumentar, tal como a temperatura dos ocea-
nos. Os aumentos foram demonstrados por diversos tipos de medições – incluindo dados
de satélite – que apresentam todos os mesmos resultados gerais.

Al Gore, Uma verdade inconveniente (adaptado)

Proposta de exploração
Depois de teres lido, atentamente, o texto, responde às seguintes questões.

1. Explica o que é efeito de estufa.

2. Relaciona o efeito de estufa com o aquecimento global.

3. Diz o que significa a sigla GEE.

4. Refere os principais GEE.

5. Indica a opinião dos cientistas quanto à 1.ª ideia errada sobre o aquecimento global.

6.  enciona alguns métodos utilizados pelos cientistas para estudar as variações climáticas no
M
Planeta ao longo dos tempos.

7. Explica a relação entre o buraco de ozono e o aquecimento global.

8. Menciona algumas medidas para travar o aquecimento global.

9. Indica algumas das possíveis consequências futuras, para a Terra, do aquecimento global.

10. Refere as provas que contrariam a 10.ª ideia errada.


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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 21
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Poluição: Perigo a Leste


Uma brecha num velho depósito de lamas de alumínio, na Hungria,
veio lembrar a pesada herança poluente soviética

O derrame de lamas tóxicas que afeta desde 4 de outubro vilas e rios, na Hungria,
nomeadamente um afluente do Danúbio, terá consequências durante muito tempo, aler-
tam os ambientalistas. «As vilas situadas nas proximidades do local do derrame não vão
recuperar», disse Bernard Obermay, da Greenpeace. «A lama é demasiado tóxica, con-
tém arsénio e mercúrio, dois elementos que provocam cancro e lesam o sistema nervoso
central. Estes químicos espalhar-se-ão pelas águas subterrâneas e atingirão toda a região
do Danúbio. Pelas nossas contas, 50 toneladas de arsénio entraram no ecossistema.»
A vila de Ajka, a 160 quilómetros de Budapeste, foi alvo de uma evacuação maciça e
muitos habitantes de Devecser abandonaram a localidade. Aos que ficaram foi dito que
aprontassem um saco de bens essenciais e estivessem prontos para sair da vila no
espaço de uma hora, pois temia-se que o reservatório onde estão depositados os poluen-
tes abrisse novas brechas. Em Kolontar, está a construir-se um gigantesco dique para
prevenir novas inundações. O derrame veio lembrar que vários países receberam uma
pesada herança poluente dos tempos do bloco de Leste. Minas abandonadas na Romé-
nia vertem metais pesados para os rios e águas, o solo, na Eslováquia, está contaminado
com substâncias cancerígenas e, na Bulgária, as autoridades, alertadas pela catástrofe
húngara, estão a efetuar testes a dezenas de diques contendo materiais tóxicos.
©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 21

©AREAL EDITORES
Mostrou, além disso, o «lodo da corrupção» existente no país, como titularam os media.
O dique, do consórcio de alumínio no MAL (Magyar Aluminium), foi inspecionado 13 dias
antes do derrame e dado como bom pelos técnicos do Ministério do Ambiente. Desde
2006 que as ONG locais alertavam para a falta de segurança ali verificada.
A MAL foi privatizada em 1991 e
fez a fortuna dos seus donos. Um
deles, Lajos Tolnay, está na lista dos
30 empresários mais ricos da Hun-
gria. A empresa registou prejuízos,
em 2009, mas, dois anos antes, tinha
apresentado 2700 milhões de euros
de lucros. Segundo um comunicado
que emitiu, através do seu site, afir-
mou-se disposto a pagar 400 euros a
cada um dos 7 mil afetados por
aquilo a que chama uma «catástrofe
natural» por ter chovido o dobro do
que é habitual.

Proposta de exploração
1. Apresenta o conceito de poluição.

2. Define poluente.

3. Indica os poluentes que constam do texto.

4. Refere as consequências da ação desses poluentes sobre a saúde humana.

5. Menciona os subsistemas terrestres afetados pela poluição referida.

6. “As minas abandonadas constituem situações de impacte ambiental.”


Justifica esta afirmação.
7. Refere qual o objetivo da construção de um dique, em Kolontar.

8. “O lodo da corrupção” foi evidenciado nesta situação.


Explica o significado desta afirmação.

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 22
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

O temporal que varreu o litoral portu- Em sistemas de praia-duna houve


guês entre 3 e 7 de janeiro causou pelo recuos significativos do cordão dunar (10
menos 5,8 milhões de prejuízos, fez a 20 metros nalguns locais). Os fenóme-
recuar a costa mais de dez ou mesmo 20 nos erosivos, de galgamento e inundação
metros em muitos pontos e deixou-a foram acentuados no litoral baixo e are-
mais vulnerável. noso em troços com histórico de erosão,
como Esmoriz-Furadouro, praia da Barra-
Os 5 863 500 euros de prejuízos, a
-Mira, Cabedelo-Pedrógão (Figueira da
maior parte no Norte, referem-se apenas
Foz) e S. João da Caparica.
aos locais com alterações mais significati-
vas e danos mais elevados e estão descri- No litoral com arribas de praias estrei-
tos num relatório da Agência Portuguesa do tas e artificializado (paredões e defesas
Ambiente sobre aquele temporal, o mais aderentes) também ocorreram processos
grave deste inverno, que já totaliza 28 de erosão, galgamento e inundações,
milhões de euros, segundo o ministro do além de danos e elevados estragos.
Ambiente.
No Norte, onde os custos com interven-
“De um modo geral a quase totalidade ções urgentes não previstas no Plano de
das praias da faixa costeira de Portugal Ação de Proteção e valorização do Litoral
Continental sofreram um rebaixamento 2012-2015 ascendem a 4,4 milhões de
generalizado da sua superfície submersa”, euros, destaca-se a destruição e danos de
acompanhada da perda de volume de sistemas de proteção dunar, infraestrutu-
areias, conclui o relatório. ras de defesa e apoios de praias, espe-
cialmente em Matosinhos e Gaia.
Alertando para a vulnerabilidade da
costa, que sofreu grandes alterações mor- No Centro, onde houve forte recuo do
fológicas com o temporal, e para a “maior cordão dunar a sul dos esporões e defe-
suscetibilade aos fenómenos erosivos de sas, os concelhos mais afetados foram
galgamento e inundação”, o documento Ovar, Ílhavo, Figueira da Foz e Leiria.
anuncia “uma situação de risco potencial
No Tejo e Oeste, danos em infraestrutu-
para as pessoas e bens”, no caso de novas
ras de proteção e acessos a passadiços
ocorrências a curto prazo.
atingiram especialmente Marinha Grande,
Em consequência do temporal “Chris- Mafra, Sintra, Cascais e Almada. Nas cos-
tina” no atlântico Norte na primeira semana tas alentejana e algarvia, os danos foram
de janeiro, registaram-se galgamentos mais pontuais em passadiços, acessos e
oceânicos e inundações, devido à coinci- apoios de praia.
dência de picos de altura de agitação
marítima com preia-mar de águas vivas,
explica.
©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 22

©AREAL EDITORES
Filipe Duarte Santos avalia estratégia
O geofísico Filipe Duarte Santos, perito internacional em alterações climáticas, vai coor-
denar a avaliação da estratégia de gestão integrada da zona costeira, a convite do minis-
tro do Ambiente.
O estudo, que deverá contemplar, além, das questões hidrográficas e de ordenamento
do território, os efeitos das alterações climáticas, inspirará a revisão dos planos de orde-
namento da orla costeira (este ano e em 2015) e um novo plano de ação para o litoral.
“Portugal é um país com maiores vulnerabilidades às alterações climáticas. Temos 25%
da orla costeira sob erosão e 67% sob risco de perda de algum território”, sublinha Jorge
Moreira da Silva.
Jornal de Notícias, 26 de fevereiro de 2014

Marginal da Foz do Douro Furadouro

Destruição causada pelo temporal em janeiro de 2014, na costa portuguesa.

Proposta de exploração
1. A tempestade “Christina” é considerada uma catástrofe natural.
Explica o significado desta afirmação.

2. Refere as consequências da ação desta tempestade sobre:

2.1. a morfologia da costa;

2.2. o volume das areias;

2.3. as dunas;

2.4. as infraestruturas de proteção.

3. Justifica o facto de, em Esmoriz-Furadouro, os fenómenos erosivos terem sido mais acentuados.

4.  avaliação da estratégia de gestão integrada da zona costeira vai contemplar alguns aspetos
A
importantes. Menciona-os.

5. Uma das medidas a tomar deveria ser evitar a ocupação antrópica das zonas litorais.
Comenta esta afirmação.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 23
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

A superfície da Terra apta para a agricultura está a


diminuir e isso causará mais pobreza e fome

A superfície da Terra é composta por 70 por cento de água e 30 por cento de terra.
Apenas um quinto dos terrenos são aptos para a agricultura. O resto são rochas e
desertos.

O deserto é uma região árida. O mais conhecido é o Sara, no Norte de África. Mas este
cenário ameaça estender-se a grande parte do planeta. Todos os anos, cerca de
20 milhões de hectares de terras agrícolas, o equivalente a duas vezes a área de Portugal,
atingem um grau de degradação que impede novas colheitas. A exploração excessiva
das terras, o abate das florestas, o alargamento das áreas destinadas à criação de gado,
os métodos de rega inadequados e a urbanização selvagem e as alterações climáticas
são os principais fatores do empobrecimento dos solos.

Os solos degradados produzem menos do que seria normal. Disso resulta a pobreza e
a subnutrição. Segundo estimativas da ONU, um em cada seis habitantes do mundo
passa fome e 135 milhões de pessoas têm de abandonar as suas terras, fazendo crescer
a desertificação do planeta.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 23

©AREAL EDITORES
Todas as regiões do mundo são afetadas. A Austrália conheceu em 2004 a pior seca
em mais de 100 anos. Milhares de hectares de solo arável foram destruídos por tempesta-
des de pó, o que afetou a produção e as exportações agrícolas. O mesmo acontece na
Ásia. Só na Índia, a seca e o abate da floresta tornam estéreis 2,5 milhões de hectares de
terras por ano. Na América, o abate da floresta amazónica, as secas e tempestades dete-
rioram os solos. Há países, como o México, em que 70 por cento das terras estão a ficar
áridas, o que obriga milhões de pessoas a deixarem as suas propriedades. Mas é em
África, ao sul do Sara, que o problema da desertificação é mais grave. Prevê-se que, nos
próximos 20 anos, 25 milhões de africanos sejam refugiados ambientais.

A fim de se estudarem soluções para este desafio, as Nações Unidas proclamaram


2006 Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação.
Revista Audácia, 2006

As Nações Unidas escolheram o dia 17 de junho


para a comemoração do Dia Mundial de Combate
à Desertificação e à Seca. Neste dia, pretende-se
promover a sensibilização pública relativa à
cooperação internacional no combate à
desertificação e aos efeitos da seca.

Proposta de exploração
1. No texto são citados vários tipos de catástrofes.
Refere-os.
2. Diz o grupo de catástrofes ao qual pertence cada uma delas.
3. Transcreve do texto as várias razões que têm causado a desertificação no planeta.
4. Explica a relação que existe entre a diminuição da agricultura e a desertificação.
5.  efere a importância de o ano de 2006 ter sido proclamado o Ano Internacional dos Desertos e da
R
Desertificação.
6. Indica duas medidas que devam ser tomadas para evitar a desertificação.
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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 24
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Regras a cumprir antes, durante e após um sismo

ALGUMAS REGRAS A CUMPRIR, ANTES, DURANTE E APÓS UM SISMO

Antes

• Tenha à mão uma lanterna elétrica, um transístor portátil, pilhas, um extintor e um estojo de
primeiros socorros.
• Armazene água e alimentos enlatados e renove-os de tempos a tempos.
• Prepare a sua casa de modo a facilitar os movimentos e a impedir a queda de objetos.
• Ensine os familiares a desligar a eletricidade, a água e o gás.

Durante

Se está num edifício:


• Não se precipite para as saídas, nem utilize elevadores.
• Mantenha-se afastado das janelas, espelhos, chaminés, candeeiros e móveis.
• Proteja-se no vão de uma porta interior, canto de uma sala, debaixo de uma mesa ou cama.

Se está na rua:
• Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade.
• Enquanto durar o tremor de terra não vá para casa.
• Mantenha-se afastado dos edifícios, de postes de eletricidade, dos taludes ou muros.

Se vai a conduzir.
• Pare a viatura, afastada de edifícios, muros, postes e cabos de alta tensão e permaneça dentro
dela.

Depois

• Mantenha a calma, ligue o transístor e cumpra as recomendações que ouvir pela rádio.
• Afaste-se das praias e das margens baixas dos rios. Pode ocorrer uma onda gigante – tsunami
ou maremoto.
• Conte com a ocorrência de possíveis réplicas.
• Corte a água e o gás, desligue a eletricidade.
• Não fume nem acenda fósforos nem isqueiros. Não ligue os interruptores.
• Calce sapatos, proteja a cabeça e a cara.
• Se houver incêndios, tente apagá-los. Se o não conseguir, alerte os bombeiros.
• Se houver feridos graves, não os remova, a menos que corram perigo.
• Limpre produtos inflamáveis que se tenham derramado.
• Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento.
• Evite passar pelos elétricos soltos e tocal em objetos metáticos que estejam em contacto com eles.
• Não beba água de recipientes abertos.
• Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberte-as para as viaturas de socorro.
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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 24

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Proposta de exploração
1. Das afirmações que se seguem refere as que dizem respeito:
– a medidas preventivas antissísmicas;
– a medidas a tomar no decurso de um sismo;
– a medidas a adotar logo após a ocorrência de um sismo.

Afirmações:
A – Mantém-te afastado das janelas, espelhos, chaminés, candeeiros ou móveis.
B – Não te precipites para as saídas, nem utilizes elevadores.
C – Se houver incêndios, tenta apagá-los. Se o não conseguires, alerta os bombeiros.
D – Armazena água e alimentos enlatados e renova-os de tempos a tempos.
E – Mantém a calma, liga o transístor e cumpre as recomendações que ouvires pelo rádio.
F – Limpa produtos inflamáveis que se tenham derramado.
G – Se estás num edifício não te precipites para as saídas, nem utilizes elevadores.
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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 25
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

O futuro dos recursos naturais renováveis

A sobre-exploração foi diversas vezes a


causa da extinção ou exaustão económica de
recursos naturais. O conhecimento da dinâ-
mica populacional e monitorização das espé-
cies exploradas é indispensável para a sua
conservação pelo uso sensato. Os recursos
naturais renováveis devem ser geridos, de
um modo sustentável para que correspon-
dam à sua designação e se renovem ao longo
do tempo.

No entanto, assiste-se atualmente ao risco de exaustão de alguns destes recursos


devido à sua sobre-exploração. Este texto aborda alguns dos fatores que são determinan-
tes para uma gestão adequada destes recursos.

Os recursos naturais renováveis incluem


organismos vivos como peixes ou árvores,
mas também sistemas inanimados, como a
água e o ar. Uma vez que estes nos são
comuns, têm-se encontrado modos de ges-
tão sustentada com o objetivo de os manter
a longo prazo. No entanto, a sua sobre-
-exploração nem sempre foi evitada, o que
resultou no passado na extinção de diver-
sas espécies. Este conceito de exaustão de
recursos de livre acesso tem afetado, por
exemplo, a indústria pesqueira em todo o
Mundo. A curto prazo, é mais rentável
sobre-explorar do que fazer uma gestão
adequada de um recurso ao longo do
tempo. Assim, a consequência desta sobre-exploração é, por vezes, a extinção de
espécies. Para explicar melhor este conceito, suponhamos que somos o capitão de
um barco de pesca numa área sem restrições para pescar.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 25

©AREAL EDITORES
Partilhamos esta área com mais barcos de pesca cujo objetivo é fazer o máximo de
lucro possível. Enquanto houver peixe no mar suficiente para todos, a quantidade de
peixe capturado irá aumentar, até atingir o ponto máximo de sustentabilidade. Neste
ponto, seria benéfico para todos se a quantidade de capturas não aumentasse, mas nin-
guém o faz porque não há garantias de recompensa por esta ação. Assim, é provável que
haja uma sobre-exploração das populações de peixe e o seu consequente declínio ou
mesmo desaparecimento, uma tragédia para todos os que dependem deste recurso de
livre acesso.
naturlink.sapo.pt (adaptado)
(consultado em 5 de março de 2014)

Proposta de exploração
1. Define recursos naturais renováveis.

2. Menciona dois exemplos de recursos renováveis.

3. Refere a principal causa da exaustão desses recursos renováveis.

4. Diz em que consiste a gestão sustentável dos recursos.

5. Indica duas consequências da exaustão dos recursos referidos na notícia.

6. Refere três medidas para promover a sustentabilidade dos recursos naturais.


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DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 26
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Energia eólica bate


recorde noturno

Na passada madrugada,
84% da eletricidade consu-
mida no país veio dos par-
ques eólicos. A energia
eólica em Portugal bateu
um novo recorde. Às 2h00
da última madrugada, a
potência ligada à rede foi
de 3844 megawatts (MW),
suficiente para abastecer a eletricidade produzida prejudicadas pelo facto de
84% do consumo de eletri- pelos parques eólicos é mais poderem ser “apanhadas”
cidade do país àquela hora, preponderante. pelas pás das eólicas. As
segundo dados da REN- barragens forneceram mais
Mesmo durante o dia, a
-Redes Energéticas Nacio- 32%. Levando-se em conta
energia eólica tem vindo a
nais, citados pela agência também as centrais de bio-
assumir cada vez maior
Lusa. massa e fotovoltaicas, as
papel no abastecimento.
renováveis foram responsá-
Durante a madrugada, Desde janeiro, forneceu
veis por 58% da produção
quando o consumo elétrico quase um quarto (23%) da
elétrica entre janeiro e
é mais baixo e as centrais eletricidade consumida,
setembro.
termoelétricas e barragens segundo dados da REN. As
Público, 23 de outubro de 2013
podem trabalhar a meio gás, aves são, no entanto,

©Duarte Fernandes Pinto


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Barragem do Alto Lindoso

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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 26

©AREAL EDITORES
Peso das fontes de produção de eletricidade em
Portugal Continental em 2013

5,5%
11,6%

2,6%
0,9%
24,6%
5,3%

32,0%

23,2%

26,3%

Grande hídrica PRE renovável Biomassa


Térmica Eólica
Saldo importador PCH
PRE não renovável Solar

Nota: PRE – Produção em Regime Especial; PCH – Pequenas Centrais Hídricas; Térmica – carvão e gás natural

REN, APREN – Associação de Energias Renováveis


(consultado em 5 de março de 2014)

Proposta de exploração
1. Refere, a partir da figura 1, duas fontes de energia renovável.
2. Indica a percentagem das fontes de energia renovável utilizadas em 2013.
3. Indica qual a percentagem de utilização da energia eólica:
3.1. em 2013;
3.2. na madrugada de 26 de outubro.
4. Justifica os diferentes valores referidos em 3.
5. Refere, relativamente à utilização da energia eólica:
5.1. uma vantagem;
5.2. uma desvantagem.
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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 27
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Utilidade dos Recursos Minerais ao longo do tempo

O Homem está dependente dos recursos minerais, desde dois simples pedaços de
pedra para criar fogo, passando pelas moedas mais primitivas até aos mais recentes e
aos atuais monumentos e construções. Algumas das utilizações destes recursos são
óbvias à vista (como, por exemplo: estradas, calçadas, mesas de cozinha, rochas orna-
mentais, edifícios, etc.); no entanto, os minerais estão em todo o lado, sem sequer darmos
conta deles (como, por exemplo: pasta de dentes, cosméticos, vidro, tijolo, tintas, lavató-
rios, etc.).

Rochas ornamentais. Aqueduto romano. Torre de Belém.

A procura dos recursos minerais é feita, utilizando os chamados métodos de prospe-


ção. Esta prospeção pode ser realizada de várias formas, procurando saber, direta ou
indiretamente, como é o terreno em profundidade e, assim, identificar e avaliar a existên-
cia de recursos minerais no subsolo.
Os minerais que são extraídos, de uma forma rentável, são considerados minérios.

Plano de recuperação ambiental

Antes de se iniciar a extração de um mineral


deve existir um plano de recuperação ambien-
tal, pois este tipo de exploração pode ser não
só extremamente destrutivo para a paisagem,
como também potencia a erosão dos solos;
além disso, é frequente, durante este tipo de
explorações, haver a perfuração de lençóis de
água subterrâneos, sendo por vezes as explo-
rações forçadas a fechar.
Estes planos incluem a reparação e a reabi-
litação dos solos e a prevenção de exploração
excessiva na área em causa. Pedreira de mármore.
©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 27

©AREAL EDITORES
Os Recursos Minerais… quartzo, areia,
ferro, crómio, cobre, estanho,
quartzo,
calcário, alumínio
níquel, estanho, chumbo, alumínio, talco
no interior da nossa casa! alumínio, cobre, quartzo, ferro, volfrâmio cobre, zinco,
alumínio,
derivados derivados do chumbo
do petróleo, petróleo,
gás natural gás natural

alumínio

calcário,
gesso
alumínio
calcário, gesso areia, argila, argila, quartzo,
feldspatos feldspato, areia

ferro, ferro, níquel, crómio calcário, gesso alumínio


alumínio, cobre, ferro,
cobre, areia, níquel, crómio prata estanho, chumbo,
derivados alumínio, crómio,
do petróleo, quartzo níquel, ouro,prata,
gás natural argila, quartzo, quartzo, derivados
feldspatos, do petróleo, gás
calcário, areia natural

cobre,
estanho,
argila chumbo,
alumínio,
volfrâmio ferro, crómio,
ferro, alumínio, cobre, níquel, quartzo,
derivados do petróleo, alumínio, areia, derivados do
gás natural cobre, zinco petróleo, gás natural

Os Recursos Minerais…
Energias renováveis
no nosso mundo! silício, índio,
estanho, cobre, ferro
Indústria farmacêutica
Tintas e cosmética
calcário, dolomito, talco, potássio,
areia, sílica, sal argila, lítio, ouro

Agricultura, Construção
horticultura calcário,
argila, gesso
calcário,
dolomito, areia,
sal, sílica, potassa
Minerais
Industriais
Indústria
metalúrgica
e siderúrgica
Indústria das
próteses areias siliciosas,
argilas especiais,
titânio, platina, ferro, manganês
argilas especiais

Indústria vidreira
Indústria química areias siliciosas,
sal, calcário, sílica, calcário, dolomito
dolomito, fluorite, areia Indústria cerâmica
argilas, caulinos, areias
siliciosas, dolomito
Fonte: Blogue Recursos minerais: Pedreiras e Areeiros e LNE (Laboratório Nacional de Engenharia Civil)
(consultado em 3 de março de 2014)

Proposta de exploração
1. “Os recursos minerais são recursos naturais.” Comenta esta afirmação, referindo os respetivos
conceitos.
2. Diz qual é o objetivo de se fazer prospeção para explorar os recursos minerais.
3. “Geralmente, os minerais são extraídos de minérios.” Define minério.
4. Os Planos de Recuperação Ambiental são importantes na extração dos materiais.
4.1. E
 xplica por que razão deve ser feito um Plano de Recuperação Ambiental, antes de ser feita a
extração dos minerais.
4.2. Indica o que deve ser incluído nesse plano.
5. Dá exemplos de três aplicações dos recursos minerais.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 28
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Turismo Lousal: a terra que ainda depende das minas… fechadas

Fernando Pessa descreveu as minas do Lousal na década de 1950 como “um pequeno
oásis na vasta planície alentejana” e, mais de 50 anos depois, o local integra o roteiro
turístico de minas e pontos geológicos de interesse.

As minas de Lousal antes da reabilitação.

A Mina do Lousal e a respetiva aldeia mineira correspondem a um antigo couto mineiro


explorado desde o final do século XIX. Localiza-se na freguesia de Azinheira dos Barros e
São Mamede do Sádão, concelho de Grândola, distrito de Setúbal, Portugal. Durante a
década de 1940, a aquisição das “Mines et Industrie” e da “Minas da Caveira” por Antoine
Velge, presidente da SAPEC de Setúbal, empresa de fabricação da adubos químicos,
conduz ao incremento dos trabalhos mineiros. É durante os anos 1950, sob a direcção de
Frédéric Velge e Günter Strauss que esta mina de pirite se vai tornar numa das mais
modernas de Portugal. Com a crise da produção industrial de enxofre, devido à retirada
gratuita do enxofre nas plataformas de petróleo, nos anos oitenta, as minas da faixa piri-
tosa vão sucessivamente encerrando. Em 1988, foi encerrada a extração no Lousal.
Depois do encerramento, o grau de perigosidade era elevado. O impacte mais nega-
tivo verificava-se ao nível da rede hidrográfica e dos solos situados junto às escombreiras
da antiga mina.
No “moderno” Lousal, assiste-se a um filme, no qual a voz do repórter Fernando Pessa
conta como era no século passado o processo de extração mineira até ao fabrico de adu-
bos químicos, sem esquecer a vida na igreja, na escola ou nos bailes. Hoje, são cientistas
que relatam à Lusa como a aldeia continua dependente das minas, mesmo que estejam
encerradas desde 1988. O armazém central passou a ser um restaurante de gastronomia
regional, enquanto a casa da administração é uma albergaria, a central elétrica é um
museu e o balneário dos mineiros um centro de Ciência Viva.
©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 28

©AREAL EDITORES

As minas de Lousal na atualidade. Centro de Ciência Viva do Lousal.

Proposta de exploração
1. Identifica o mineral que era extraído na Mina do Lousal.
2. Refere as razões que levaram ao fecho das minas.
3. Menciona os impactes negativos posteriores ao fim da atividade mineira.
4. Diz o que foi feito para minimizar esses impactes.
5. O impacte visual é um dos problemas decorrentes das minas abandonadas.
Refere o que foi feito a esse respeito nas minas do Lousal.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 29
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Parque das Dunas da Aguda

O Parque de Dunas da Aguda consiste em dois terrenos no Litoral com cerca de


2 hectares que se situam lado a lado na Aguda. Uma das partes não é visitável, a outra
está aberta ao público todos os dias, sendo a entrada grátis. Criado na primavera de 1997,
resultou da aprovação do programa LIFE intitulado “Dunas: Conhecer e conservar”.

E porquê? O que protege?


Para sensibilizar a população para a impor- As dunas são fundamentais para travar o
tância da conservação do ecossistema avanço do mar. No caso aqui da Aguda, se
dunar. Na altura, o acesso à praia fazia-se a duna frontal desaparecer, a estrada passa
de forma desordenada e os estragos na a ser marginal, podendo o mar avançar
duna estavam à vista de todos. Vedando, para as casas…
cuidando e recorrendo a paliçadas, a duna As dunas são também o habitat de muitas
estabilizou e a vegetação ressurgiu. espécies animais e vegetais, algumas endé-
micas e raras. As plantas das dunas são
Hoje, passados quase 10 anos, é um exem-
atrativas para diversos animais: borrelhos,
plo de como a natureza recupera, se o ser
sardões, inúmeros insetos, entre outros.
humano lhe der oportunidade! De um areal
aparentemente estéril, surgiu um formoso Não degradar
jardim espontâneo onde florescem lições
O que mais destrói as plantas das dunas é o
de educação ambiental.
pisoteio, o trânsito de jipe, motos, o despejo
de lixo e as obras de construção ilegais.

Dunas primárias
Dunas Dunas
estabilizadas embrionárias

Praia alta

Dunas secundárias

Plantas das dunas


A zonação da vegetação dunar está estreitamente correlacionada com a distância à
linha de costa, isto é, até onde o mar exerce a sua influência.
Esta influência traduz-se numa variação direcional de vários fatores ecológicos, tais
como, a salinidade, a mobilidade das areias, a velocidade do vento e a variação da tem-
peratura. Em direção ao mar, aumentam a salinidade, a mobilidade das areias, a veloci-
©AREAL EDITORES

dade do vento, diminuindo a temperatura média anual também nesse sentido.

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 29

©AREAL EDITORES
Ao longo deste complexo gradiente, instala-se uma série de comunidades vegetais
que, numa condição ideal, aumentam de complexidade desde as dunas embrionária e
primária até às dunas estabilizadas.
Enquanto as comunidades das dunas embrionária e primária têm grandes áreas de
distribuição e são pobres do ponto de vista florístico, sendo colonizadas por espécies
também com grandes áreas de distribuição, nas dunas secundárias, a diversidade de
comunidades e espécies endémicas é muito maior.

Cordeirinhos-da-praia
Estorno

Feno-das-areias

Granza-marítima

Cardo-marítimo Madorneira
www.parquebiologico.pt (adaptado)
(consultado em 3 de março de 2014)

Proposta de exploração
1.  tendendo à classificação usada em Portugal para as Áreas Protegidas, identifica o Parque das
A
Dunas da Aguda.

2. Justifica a opção que efetuaste na questão 1.

3. Explica a importância das Áreas Protegidas.

4. Refere a importância da existência das dunas.

5. Dá três exemplos de seres vivos existentes nesta Área Protegida.

6. Menciona três exemplos negativos da ação humana nestas dunas.

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 30
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

www.wwf.org.br www.greenpeace.org

www.iarf.org

www.assed.net

www.prodignitate.pt

www.aefin.org

www.cites.org
www.amnistia-internacional.pt

www.minorityrights.org
www.santegidio.org

www.nonviolentpeaceforce.org

www.iansa.org
©AREAL EDITORES

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 30

©AREAL EDITORES
www.paxchristi.net www.quercus.pt
A Pax Christi International acompanha o A QUERCUS intervém na defesa, conserva-
ressurgimento dos países saídos de guer- ção e melhoria do ambiente em Portugal.
ras, defende os direitos dos dissidentes Fomenta atividades de educação cívica e
políticos e opina sobre as políticas de ambiental.
defesa a nível mundial.
www.fecongd.net
www.savethechildren.org A Fundação Evangelização e Culturas coor-
A Save the Children vela pelos direitos das dena o voluntariado jovem com projetos de
crianças e adolescentes. desenvolvimento e de evangelização.

www.forumsocialmundial.org.br www.rsf.org
O Fórum Social Mundial reúne associações, Os Repórteres Sem Fronteiras denunciam
organismos e movimentos para discutir as violações da liberdade de imprensa e
alternativas à ideologia neoliberal. Defende trabalham pela libertação dos jornalistas
o primado da pessoa sobre o dinheiro. presos.

Cartaz de Campanha da WWF.

Proposta de exploração
Este documento inclui organizações com fins variados.
1. Identifica as associações relacionadas com a Natureza.
2.  az uma pesquisa, no sentido de encontrares outras associações de proteção e de conservação
F
da Natureza.
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 31
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Aves marinhas protegidas do Mediterrâneo estão a ingerir cada vez mais


plástico

A poluição produzida através do plástico está a afetar cada vez mais os ecossistemas
marinhos e pode ter vários efeitos nocivos. De acordo com um estudo recente, além dos
animais marinhos, também as aves marinhas do Mediterrâneo estão a ingerir plástico.
Frequentemente, as tartarugas, os mamíferos marinhos e agora também as aves ingerem
pedaços de plástico acidentalmente – porque confundem os objetos de plástico com
potenciais presas.
Estes fragmentos podem ferir ou obstruir o sistema digestivo destes animais ou libertar
químicos tóxicos, que têm efeitos nocivos na saúde dos animais do ecossistema marinho
do Mediterrâneo. O mar Mediterrâneo é um local propenso ao risco causado pelos plásti-
cos devido às grandes áreas industriais localizadas na costa da região. Este estudo é o
primeiro a analisar a ingestão de plástico por parte das aves marinhas do Mediterrâneo.
Os investigadores recolheram cerca de 171 animais que ficaram acidentalmente pre-
sos nas redes dos barcos de pesca e acabaram por morrer, entre maio de 2003 e junho de
2010, ao longo da costa Catalã e da costa leste do Mediterrâneo.
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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 31

©AREAL EDITORES
No total, foram recolhidas nove espécies diferentes. As aves foram dissecadas e o con-
teúdo dos estômagos foi recolhido e analisado. Os resultados indicam que, 113 aves,
cerca de 66%, tinham pelo menos um pedaço de plástico no estômago.
O tamanho médio dos fragmentos era de 3,5 milímetros e tinham um peso médio de
2,26 miligramas. Pedaços de garrafas ou caixas de plástico foram os vestígios mais fre-
quentemente encontrados, seguidos pelos sacos e embalagens.
A cagarra-do-atlântico foi a ave mais afetada, com cerca de 94% dos animais recolhi-
dos acusarem a ingestão de plásticos. As três aves mais afetadas pela ingestão de plás-
tico pertencem à lista de espécies em risco.
Greensavers (consultado em 4 de março de 2014)

Plástico encontrado no estômago de um albatroz.

Proposta de exploração
1. Diz qual o resíduo que é responsável pela situação descrita.

2. Classifica este resíduo, atendendo à sua origem.

3. Refere quais as fontes desse resíduo.

4. Indica quais os animais mais afetados por esta poluição.

5. Menciona as consequências dessa poluição nos animais do Mediterrâneo.

6. Justifica o facto de a cagarra-do-atlântico estar em vias de extinção.

7. Refere duas medidas para minimizar este problema.


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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 32
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

O som do lixo
Uma imagem muito famosa e repetida nas televisões ou revistas quando se fala de
pobreza é a de alguém a remexer o lixo. O chocante será certamente este paradoxo: o
que para uns é inútil, sobejo e dispensável, é para outros proveitoso, escasso e impor-
tante. Isto nada teria de impressionante se não fosse o facto de sabermos que estes, os
que andam ao lixo, não têm, aparentemente, alternativa.

Lixeira no Brasil.

Somos mau exemplo


Um problema dos nossos tempos, que já não é tão social, mas ambiental, tem que ver
com a elevada produção de lixo por cada ser humano, sobretudo nos países mais desen-
volvidos. Segundo a Eurostat, cada cidadão europeu terá produzido, em 2007, cerca de
552 quilos de resíduos sólidos urbanos. Em Portugal, o valor é de 472 quilos. E o pior é o
seguinte: nós, portugueses, reciclamos apenas oito de cada cem quilos de lixo produzido;
e, ainda, por cada 100 quilos de resíduos, 63 são depositados em aterros sanitários. Nes-
tes, os resíduos são depositados acima ou em baixo do solo, podendo provocar contami-
nação das águas e a libertação de odores desagradáveis.

Enfim, temos em mãos uma enorme questão ambiental, que exige não só uma resposta
por parte de quem faz a gestão do lixo, mas também de cada um de nós, devendo ser
cada vez maior a nossa preocupação em diminuirmos tanto quanto possível os detritos
que produzimos.
a) A inutilidade é sobretudo uma questão de perspetiva.
b) Reciclar deve ser uma regra e não a exceção.
c) Não há ninguém tão rico que possa receber algo que não tem; e não há ninguém
tão pobre que não tenha algo para dar.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 32

©AREAL EDITORES
Em Portugal, os be-dom não são desconhecidos do público. Nasceram em Valongo há
12 anos e têm deliciado o nosso público com a sua divertida percussão “reciclada”. Já os
viste em inúmeros programas de televisão e anúncios televisivos. Com uma carreira inter-
nacional em ascensão, passaram já pelos maiores festivais de artes performativas do
mundo desde a Escócia a Itália, da Inglaterra ao Bahrain e Macau. São um dos mais
mediáticos grupos de percussão em Portugal. Latas, bidões, garrafas e tudo o que possa
surgir são os instrumentos musicais deste divertido e original sexteto.
Revista Audácia (adaptado)

be-dom num dos seus espetáculos

Proposta de exploração
1. “O lixo é para outros proveitoso, escasso e importante.”
Justifica a importância do lixo neste caso.

2.  ranscreve da notícia os factos que mostram que os portugueses são um mau exemplo no que diz
T
respeito ao lixo.

3. Na notícia, são citados os aterros sanitários.

3.1. Diz em que consistem.

3.2. Refere duas desvantagens da sua utilização.

4. Diz em que consiste o processo de reciclagem.

5. Justifica por que se diz que os be-dom são um grupo de percussão “reciclada.”
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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 33
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Carta Europeia da Água

No nosso Planeta existe água doce suficiente para satisfazer as necessidades da


população a nível mundial. No entanto, a distribuição desigual da água doce e o seu mau
uso são os principais fatores de pobreza global. Consciente deste problema, o Conselho
da Europa, em Estrasburgo, no dia 6 de maio de 1968, aprovou a Carta Europeia da Água.

I – Não há vida sem água. A água é um bem precioso, indispensável a todas as ativi-
dades humanas.
A água cai da atmosfera, sob a forma de chuva ou neve, atingindo a terra. Ribeiros, rios,
lagos e glaciares são grandes vias de escoamento para os oceanos. No seu percurso, a
água é retida pelo solo, pela vegetação e pelos animais. Volta à atmosfera principalmente
pela evapotranspiração dos animais e plantas. A água é um elemento de primeira neces-
sidade para os seres vivos.
É um bem indispensável ao Homem, como bebida e alimento, bem como para a sua
higiene e uma indispensável fonte de energia, matéria-prima de produção e suporte de
inúmeras atividades, que a vida exige cada vez mais.

II – Os recursos hídricos não são inesgotáveis. É necessário preservá-los, controlá-


-los e, se possível, aumentá-los.
Como consequência da explosão demográfica e do acréscimo rápido das necessidades,
na agricultura e na indústria, os recursos hídricos são excessivamente utilizados. Desta
forma, cada um de nós deve aprender a considerar a água como um recurso precioso que
deve ser preservado e utilizado racionalmente.

III – Alterar a qualidade da água é prejudicar a vida do Homem e dos outros seres
vivos que dela dependem.
Ao poluir a água estamos a contribuir para a diminuição da sua qualidade e a modificar,
de forma desfavorável e irreversível, o ambiente. As águas de superfície e as águas sub-
terrâneas devem ser preservadas contra a poluição. Todo e qualquer decréscimo impor-
tante, da qualidade ou da quantidade da água corrente ou estagnada, pode ser nocivo
para o Homem e para os outros seres vivos.

IV – A qualidade da água deve ser mantida em níveis adaptados à utilização prevista


e, em especial, satisfazer as exigências da saúde pública.
As normas de qualidade podem variar conforme os tipos de utilização: alimentação,
necessidades domésticas, agrícolas, industriais, pesca e atividades recreativas. No
entanto, deverão ser tomadas medidas para assegurar a conservação das propriedades
©AREAL EDITORES

naturais, presentes na água.

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 33

©AREAL EDITORES
V – Quando a água, após ser utilizada, volta ao meio natural, não deve comprometer
as utilizações que dela sejam feitas posteriormente.
A poluição é uma alteração, geralmente provocada pelo Homem, da qualidade da água,
que a torna imprópria ou perigosa para o consumo humano, a indústria, a agricultura, a
pesca e para os animais domésticos e vida selvagem.
O lançamento de resíduos ou de água utilizada em atividades domésticas, agrícolas e
industriais, não deve pôr em perigo a saúde pública. Desta forma, são de grande impor-
tância, os métodos de tratamento das águas, antes de serem lançadas no meio ambiente.

VI – A manutenção de uma cobertura vegetal apropriada, de preferência florestal, é


essencial para a conservação dos recursos hídricos.
É necessário manter a cobertura vegetal, de preferência florestal; sempre que essa cober-
tura desapareça deve ser reconstituída o mais rapidamente possível. Salvaguardar a flo-
resta é um fator de grande importância para a estabilização das bacias de drenagem e do
respetivo regime hidrológico.

VII – Os recursos hídricos devem ser objeto de um inventário.


Só cerca de 0,8% da água doce (lagos, rios, ribeiros e aquíferos) do nosso Planeta está poten-
cialmente disponível para o Homem. É indispensável conhecer os recursos hídricos superfi-
ciais e subterrâneos, tendo em conta o ciclo da água, a sua qualidade e a sua utilização.

VIII – A eficiente gestão da água deve ser objeto de um plano definido pelas entidades
competentes.
A água é um recurso precioso que necessita de uma gestão racional segundo um plano
que concilie, ao mesmo tempo, as necessidades a curto e a longo prazo. Impõe-se, pois,
um desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas de utilização, que permitam a con-
servação da qualidade e da quantidade de água.

IX – A salvaguarda da água implica um esforço importante de investigação científica,


de formação técnica de especialistas e de informação pública.
A investigação sobre a água, especialmente sobre a água já utilizada, deve ser encora-
jada ao máximo.

X – A água é um património comum, cujo valor deve ser reconhecido por todos. Cada
um tem o dever de a economizar e de a utilizar com cuidado.
Cada indivíduo é um consumidor e um utilizador da água. Como tal, é responsável perante
os outros. Utilizar a água incorretamente é abusar do património natural.

XI – A gestão dos recursos hídricos deve inserir-se no âmbito da bacia hidrográfica


natural e não no das fronteiras administrativas e políticas.
Os cursos de água à superfície convergem para bacias hidrográficas. Por isso, deve ter-
-se em conta que nos limites de uma bacia, todas as utilizações das águas de superfície
e das águas subterrâneas são interdependentes e que, portanto, é desejável que também
o seja a sua gestão.

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 33

XII – A água não tem fronteiras. É um bem comum que impõe uma cooperação
internacional.
Os problemas internacionais que a utilização da água pode suscitar devem ser resolvidos
de comum acordo entre os Estados, com o fim de salvaguardar a água, tanto em quali-
dade como em quantidade.
Instituto da Água (adaptado)
(consultado em 6 de março de 2014)

Proposta de exploração
Depois de leres, atentamente, o texto, responde às seguintes questões.
1. Indica a data de aprovação da Carta Europeia da Água.

2. Refere os principais fatores da pobreza global, a nível dos recursos hídricos.

3. Menciona a importância da Carta Europeia da Água.

4. Comenta os pontos II e IV.

5. Indica a quantidade de água doce do Planeta disponível para o Homem.

6. Menciona a importância da cobertura vegetal na conservação dos recursos hídricos.


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7.  xplica a importância da consciencialização e adesão do Homem no planeamento e gestão dos


E
recursos hídricos.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE NA TERRA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 34

©AREAL EDITORES
Nome: ___________________________________________ N.º _____ Turma _____ Data ___ / ___ / ___

Catedral ecológica

Eden Project, Cornualha

A megaestrutura do Eden Project, revestida por material termoplástico autolavável e com


boa captação dos raios ultravioleta, mereceu uma entrada no Guinness, por ser a maior no
mundo a albergar plantas e aves.

O vasto espaço foi usado para filmagens da película de James Bond, Morre noutro dia, com
Pierce Brosnan.

A maior estufa da Europa, um projeto de diversidade biossustentável, situa-se no Reino


Unido e está pronta a ser replicada pelo planeta.

Uma paisagem inóspita, encabeçado por um produ- aos apoios do Governo bri-
uma mina de argila desati- tor musical holandês e tânico e, mais tarde, conse-
vada e uma população amante de horticultura, lan- guiram um financiamento
empobrecida e sem futuro. çou mãos a uma iniciativa da Lotaria Nacional. Dois
Há pouco mais de uma educacional inédita: o Eden anos e meio depois, em
década, era este o retrato Project. Formaram a equipa, 2000, nascia a maior estufa
de St. Austell e das imedia- planearam a construção, autossustentável da Europa,
ções, na Cor nualha, no numa antiga cratera, de três com materiais tecnologica-
Sudoeste da Grã-Bretanha. biomas (ou ecossistemas) mente inovadores, movida
Até ao dia em que um grupo artificiais, com vegetação por energia geotermal e
de ecologistas com conhe- de todas as par tes do eólica.
cimentos especializados, mundo, candidataram-se

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 34

Dar a volta à crise


Professor, especialista estabelece parcerias diver- espaços interativos, com
em conservação da Natu- sas, sempre com o propó- atividades para famílias.
reza e recuperação de sito de dar a conhecer aos Apesar da mais valia
áreas degradadas, Tony visitantes (mais de 10 económica que o Eden Pro-
Kendle, 51 anos fez parte milhões desde que abriu ao ject trouxe à Cornualha –
da equipa de desenvolvi- público, em 2001) como estimada, por Tony Kendle,
mento desde o primeiro dia podem ter uma ligação em 100 milhões de libras
e orgulha-se de dirigir esta equilibrada com a Natu- (115 milhões de euros) –, o
ideia pioneira: “Transformá- reza, da qual dependem. dirigente admite dificulda-
mos uma zona de desperdí- A mensagem é difundida des de financiamento, que
cio de minas em solo fértil; na visita aos biomas, mas impediram, por exemplo, a
mostramos ser possível pro- também através dos even- construção do Bioma do
mover a biodiversidade tos artísticos que ali se Deserto. A sobrevivência
através de meios arquitetó- sucedem. É o caso das passa agora pela interna-
nicos e energéticos inova- concorridas Eden Sessions cionalização do conceito:
dores com uma baixa (que desde 2002 acolhem «Queremos replicar o Eden
pegada ecológica.”, ou seja, artistas mundialmente noutros pontos da Europa,
a área necessária para pro- famosos, de Peter Gabriel na Ásia ou no Médio
duzir os resíduos utilizados aos Muse), da chamada Oriente. Daqui a dez anos
e para assimilar os resíduos Maratona de 10 de outubro seremos uma família e não
gerados, deve ser baixa. O e das exposições e dos apenas uma localidade.»
investimento inicial de 86 Visão, 7 de outubro de 2010

milhões de libras (99 milhões


de euros) veio a ser ultra-
passado para responder,
com novas infraestruturas, à
afluência de visitantes,
“muito superior à espe-
rada”. O projeto, sem fins
lucrativos, emprega anual-
mente 600 pessoas – algu-
mas delas sem abrigo – e
Interior de uma estufa do Eden Project

Proposta de exploração
Este projeto associa o desenvolvimento tecnológico ao desenvolvimento sustentável.

1. Refere quais as novas tecnologias utilizadas.

2. Define o conceito de desenvolvimento sustentável.

3. Indica quais as fontes de energia utilizadas neste projeto.

4. Explica o significado de “baixa pegada ecológica.”


©AREAL EDITORES

5. “Promover a biodiversidade” foi um dos objetivos do projeto.


Justica esta afirmação.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

4.  sistema Terra corresponde ao conjunto


O

©AREAL EDITORES
PROPOSTA DE SOLUÇÕES dos subsistemas biosfera, geosfera,
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 1
atmosfera e hidrosfera que se encontram
em interação.
1.  través da quantidade de ferro no seu
A
espetro de luz; quanto maior, maior é a sua DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 4
juventude. A estrela descoberta tem uma
quantidade 60 vezes menor, logo, é mais 1.  ão estruturas resultantes da ação de
S
velha. cianobactérias, em mares quentes e pouco
2.  Teoria do Big Bang explica a origem do
A profundos.
Universo como resultado de uma explosão 2.  ns cientistas consideravam-nos de origem
U
de matéria muito quente e densa que biológica; outros consideravam que teriam
originou toda a matéria e energia. sido formados por chaminés vulcânicas,
3.  ermite estudar pela primeira vez a
P sem intervenção de seres vivos.
composição química dos primeiros corpos 3.  llwood descobriu que os estromatólitos se
A
celestes e abre as portas para indagar formaram num período que coincidia com o
sobre as origens do Universo. fim da atividade vulcânica e com o início
4.  strela SMSS J031300.36-670839.3 – Via
E das condições para os organismos fazerem
Láctea – Universo. fotossíntese.

5.  s telescópios são instrumentos que


O 4.1. S
 egundo esta teoria, os primeiros
fornecem informações de objetos longínquos organismos a aparecer teriam sido seres
– corpos celestes – que fazem parte do sujeitos a condições extremas de
Universo. temperatura e pressão.

6. Por exemplo: 4.2. Allwood considera que os primeiros seres


– distância a uma estrela que permita obter vivos não preferiam condições extremas,
luz e calor para a existência de vida; mas sim, condições marinhas normais.
– existência de água no estado líquido; 5.1. Seres unicelulares.
– existência de uma crusta sólida. 5.2. Células procarióticas.
5.3. São células desprovidas de organelos
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 2
membranares.
1.  ão havia oxigénio e, portanto, não havia
N
ozono para filtrar as radiações UV. DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 5

2.  partir do oxigénio forma-se o ozono, por


A As respostas estão relacionadas com o tipo de
ação das radiações UV. infusão utilizada.
3.  asearam-se na análise geoquímica das
B
rochas e dos meteoritos, nos fósseis e na DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 6
criatividade associada às evidências
científicas. 1.  ma espécie é constituída por organismos
U
semelhantes que se cruzam entre si e
4. A percentagem elevada de CO2. originam descendência fértil.
5.  ermite a retenção do calor e consequente
P 2.  perna-vermelha vive no lodo, em
O
efeito de estufa. estuários, salinas, lagoas costeiras,
6. É a fotossíntese. terrenos alagados e arrozais.
3.  iótopos são as áreas geográficas onde
B
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 3 vivem as comunidades.

1. Biosfera. 4.  constituída por: perna-vermelha comum e


É
perna-vermelha escura.
2.1. Libertação de gases (por exemplo, CO2).
5. Por exemplo, tundra.
2.2. Consumo de água pelos linces.
6.  m ecossistema é um sistema dinâmico
U
2.3. Eliminação de matéria orgânica para o solo. formado pela comunidade, pelo biótopo e
3.  e as populações de coelhos diminuírem,
S pelas respetivas inter-relações que se
os linces-ibéricos também diminuirão, por estabelecem entre eles.
falta de alimento.
74

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

7.  rganismo – espécie – população –


O 2. – janeiro e dezembro
comunidade – ecossistema – biosfera. – junho lulho e agosto
– agosto
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 7 – dezembro
3. Azinheira e andorinhas.
Savana
4. As andorinhas migram no outono.
1.  um clima caracterizado por uma estação
É
seca que pode durar até 10 meses seguida Tundra
de um período de chuva abundante. 1.  o inverno, as temperaturas são abaixo
N
2. – janeiro e dezembro dos 30 ºC negativos e no verão os dias são
– abril longos e a temperatura média é de cerca
– janeiro, fevereiro e dezembro de 5 °C e dura cerca de 2 meses.
– agosto 2. – março e dezembro
3. Leão e gnu. – julho
– fevereiro e dezembro
4.  s gnus migram em busca de água e
O
– julho
alimento.
3. Lemingues e caribus.
Deserto
4.  s caribus migram das florestas, onde
O
1.  clima é caracterizado por fraca
O
passam o inverno, para a tundra,
pluviosidade e grandes amplitudes
no verão.
térmicas.
Pradaria
2. – janeiro e dezembro
– junho e julho 1.  lima seco a maior parte do ano; os verões
C
– fevereiro e março são quentes e secos e os invernos são frios
– maio e agosto e chuvosos.
3. A raposa do deserto e catos. 2. – janeiro e dezembro
– julho
4.  raposa do deserto tem orelhas
A
– janeiro e novembro
compridas, perdendo calor por irradiação.
– julho
Floresta temperada caducifólia
3. Bisonte e vegetação de pequeno porte.
1.  clima é caracterizado por ser ameno no
O
4. A vegetação está adaptada aos incêndios.
verão com alguma chuva e pouco frio no
inverno com chuva abundante.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 8
2. – janeiro, fevereiro e dezembro
– julho e agosto 1.1. Cerca de 21 °C.
– junho 1.2. Cerca de 40 °C.
– dezembro.
2.1. 30.
3. Carvalhos e aves.
2.2. 70.
4. As aves migram no inverno.
3.  variação dos batimentos cardíacos
A
Floresta de coníferas acompanha a variação da temperatura
1.  inverno é muito rigoroso, com precipitação
O corporal, ou seja, quando diminui a
abundante sob a forma de neve. temperatura corporal, diminuem os
2. – janeiro e dezembro batimentos e aumentam quando aumenta a
– julho temperatura corporal.
– fevereiro e abril 4.1. A
 temperatura do corpo das iguanas diminui
– agosto porque dentro de água, a temperatura é
3. Abetos e alces. mais baixa.

4.  s alces sobrevivem no inverno, comendo


O 4.2. A temperatura vai aumentando depois de
folhas e cascas dos troncos das árvores. sairem da água, porque a temperatura é
mais alta fora de água.
Chaparral
5. São animais poiquilotérmicos.
©AREAL EDITORES

1.  inverno é muito suave e o verão é quente


O
e seco.
75

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

4.  ada indivíduo ocupa um lugar determinado


C

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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 9
e todos cooperam para o bem-estar da
1.  ão ubiquistas porque se adaptam a vários
S sociedade.
tipos de ecossistema.
5. É o caso das formigas e dos lobos.
2.  habitat é o local onde vive uma
O
determinada espécie. DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 12
3. Temperatura e luz.
1.  orque são animais que não se podem
P
4.  este estado, os animais reduzem ao
N estudar facilmente em laboratório.
mínimo a sua atividade.
2.  ão as práticas do uso da terra, da
S
5.1. Predação. contaminação e da caça industrial de
5.2. É uma relação em que um dos seres é baleias.
beneficiado (predador) e o outro (presa) é 3. Vegetais " babuínos " leões
prejudicado.
4.1. Primeiro nível trófico.
5.3. (+; –) (+) predador; (–) presa
4.2. Produtores.
6.  s áreas protegidas permitem melhores
A
condições de sobrevivência dos seres 4.3. Terceiro nível trófico.
vivos e asseguram a biodiversidade do seu 5. Aumento do efeito de estufa.
ambiente natural. 6.  uma cadeia alimentar, à medida que se
N
passa de nível trófico para nível trófico, a
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 10 quantidade de energia disponível dimínui;
apenas 10% da energia contida num nível
1.  s abelhas fazem a polinização das
A trófico é transferida para o nível trófico
amendoeiras. seguinte.
2.  rata-se de mutualismo porque ambos os
T 7.  vitar a caça indiscriminada e a agricultura
E
seres são beneficiados: as abelhas obtêm intensiva.
alimento e por outro lado polinizam as
amendoeiras; podem, no entanto,
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 13
sobreviver de forma independente.
3.  elo facto de as abelhas estarem a
P 1.  epresentam as interações tróficas entre os
R
desaparecer em massa. seres vivos de um ecossistema, em termos
4.  exemplo do texto sobre os insetos
O gráficos.
polinizadores mostra que a extinção destes 2. São os produtores.
provoca consequências ao nível da 3.  irâmides de números, de biomassa e
P
reprodução das amendoeiras. energética.
5.  facto de as abelhas desaparecerem
O 4.  s pirâmides de números traduzem o
A
implica a diminuição ao nível das número de seres vivos de cada nível trófico
amendoeiras. Também a proliferação do da cadeia alimentar.
vírus IAPV afetou as colmeias dizimando as
As pirâmides energéticas representam a
abelhas.
transferência de energia entre os vários
níveis tróficos e a energia acumulada em
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 11
cada um deles.
1.1. C
 olhem o néctar das flores, alimentam as 5.  o caso das pirâmides de biomassa
É
larvas, limpam e produzem cera para a relativas a cadeias alimentares oceânicas
manutenção das colmeias. dependentes do fitoplâncton.
1.2. São responsáveis pela reprodução.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 14
1.3. Está incumbida da postura dos ovos.
2.  s ferormonas permitem o reconhecimento
A 1.  epresentam um conjunto de processos
R
sexual entre organismos semelhantes, que asseguram a reciclagem permanente e
lançam estímulos de alarme, de controlo relativamente rápida da matéria.
populacional e indicativos de percurso. 2.  ão geosfera, biosfera, hidrosfera e
S
3.  um caso de cooperação intraespecífica
É atmosfera.
designado sociedade.
76

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

3.  s principais reservatórios do fosfato


O 4.3. Aumenta.
inorgânico são as rochas, a água e o solo. 5.  caracterizada por ter uma organização
É
O fosfato orgânico encontra-se nos seres complexa, com populações estáveis e
vivos e nas suas excreções (guano). equilibradas.
4.  ste ciclo é sedimentar e não atmosférico
E 6.  sta regeneração pode ser interrompida se
E
porque os gases que possuem fosforo nas houver perturbação em alguma das
suas moléculas são raros. comunidades da sucessão.
5.  meteorização consiste na alteração das
A
rochas por ação dos agentes atmosféricos. DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 17
6. São as bactérias fosfolizantes.
1.  ão ecossistemas porque são constituídos
S
7. É o processo de fotossíntese. por várias comunidades, pelos fatores
8.  enriquecimento das águas de
O abióticos e pelas relações entre eles.
ecossistemas aquáticos através do aumento 2.1. “ Os cogumelos silvestres são hoje um dos
da concentração, por exemplo, do fósforo produtos não lenhosos de maior importância
pode ser induzido pela ação do Homem e, económica nas florestas da região”.
neste caso, acontece rapidamente e passa a
2.2. Os serviços dos ecossistemas são os
ser uma contaminação dos reservatórios de
benefícios que o Homem obtém desses
água doce.
ecossistemas.

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 15
2.3. – Serviços de regulação.
– Serviços de suporte.
1. Sucessão ecológica primária. – Serviços culturais.
2.  orque o texto refere que a primeira
P 3.  ação antrópica, no caso dos incêndios,
A
comunidade se instalou em superfícies está relacionada com más políticas
inóspitas onde não houve vida florestais e com o abandono da agricultura.
anteriormente. 4.  biodiversidade é importante porque,
A
3. Têm caules rasteiros e raízes profundas. quanto maior for, maior é a possibilidade de
4.  oram a consolidação e enriquecimento
F um ecossistema se manter em equilíbrio.
do solo.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 18
5.1. Comunidade clímax.
5.2. Comunidade intermédia. 1.  or exemplo, nesta ilha existem várias
P
5.3. Comunidade pioneira. lagoas e a floresta macaronésia que
constituem ecossistemas naturais.
6. “ Estas espécies são referidas apenas a
título de exemplo, uma vez que várias 2.1. Serviços de suporte.
sequências de colonização são possíveis, 2.2. Serviços de regulação.
dependendo do acaso e das circunstâncias 2.3. Serviços culturais.
locais”.
3.  existência de águas termais e de vários
A
7.  or exemplo, a destruição de habitats e
P percursos pedestres.
poluição.
4.  ma gestão sustentável dos recursos
U
naturais permite defender o que ainda
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 16
existe, para garantir o direito de uma vida
1. Sucessão ecológica secundária. saudável em harmonia com o meio
ambiente, no sentido das gerações futuras
2.  texto refere que o corte e a queima foram
O poderem satisfazer as suas necessidades.
responsáveis pela perturbação nas florestas;
portanto, já lá existiam comunidades.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 19
3.1. Comunidade pioneira.
3.2. Comunidades intermédias. 1. 2003.

3.3. Comunidade clímax. 2.  os anos mais recentes, aos problemas


N
relacionados com o ambiente, tem sido
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4.1. Diminui. dada maior importância.


4.2. Aumenta.
77

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

3.1. E
 spécies exóticas são espécies invasoras 3. Arsénico e mercúrio.

©AREAL EDITORES
que se estabelecem e persistem numa área 4.  sses poluentes provocam cancro e lesam
E
onde, até aí, não tinham habitado. o sistema nervoso central.
3.2. A biodiversidade inclui a quantidade e 5. São a hidrosfera a biosfera e geosfera.
diversidade de espécies num ecossistema
6.  s minas abandonadas vertem metais
A
e dentro da mesma espécie.
pesados para o solo e para a água.
3.3. Como são monoculturas a biodiversidade
7. O objetivo é prevenir novas inundações.
reduz-se significativamente.
8.  lém dos problemas ambientais as
A
4.  eve ser evitada a desflorestação, e a
D
instituições e as empresas não atuaram
agricultura intensiva, por exemplo.
conforme o previsto e obtiveram, por outro
lado lucros inexplicáveis.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 20

1.  um fenómeno resultante da retenção na


É DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 22
atmosfera do calor refletido pela superfície
1.  tempestade “Christina” foi um
A
terrestre.
acontecimento que ocorreu sem a
2.  m aumento de concentração de poluentes
U intervenção direta do Homem e que pôs em
na atmosfera nos últimos anos levou a um perigo a existência da vida.
aumento do efeito estufa que provocou o
2.1. A
 s praias da faixa costeira de Portugal
aumento da temperatura média da
Continental sofreram um rebaixamento
atmosfera (aquecimento global). generalizada da sua superfície emersa.
3. Significa gases com efeito estufa. 2.2. Houve perda de volume das areias.
4. Dióxido de carbono e metano. 2.3. Houve recuos significativos do cordão dunar.
5.  s cientistas consideram maioritariamente
O 2.4. As infraestruturas de proteção, assim como
que o aquecimento global tem causa os acessos e os passadiços, foram
antrópica. danificados.
6.  través do estudo dos anéis dos troncos
A 3.  sta região encontra-se mais frágil já que
E
das árvores dos sedimentos dos lagos e apresenta um histórico de erosão.
dos cilindros de gelo.
4.  erão estudadas questões hidrográficas e
S
7.  buraco na camada de ozono não causa
O de ordenamento do território assim como a
o aquecimento global. Este buraco faz com revisão dos planos de ordenamento da orla
que as radiações UV atinjam a Terra, mas costeira e o novo plano de ação para o
não afeta a temperatura do planeta. litoral.
8.  eduzir a utilização de combustíveis
R 5.  or um lado, as construções provocam a
P
fósseis, utilizar energias renováveis e erosão dos solos e alterações ao nível da
reduzir os CFC. biodiversidade e, por outro, as próprias
9.  usão dos glaciares e do gelo flutuante;
F populações humanas sofrem danos físicos
morte dos bancos de coral; tempestades e emocionais.
mais intensas; erosão do solo; extinção de
espécies. DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 23

10. F
 oram feitos diversos tipos de medições, 1. Secas, tempestades e desflorestação.
incluindo dados de satélite, que apresentam
todos os mesmos resultados gerais. 2.  ão catástrofes naturais: secas e
S
tempestades. A desflorestação é uma
catástrofe antrópica.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 21
3.  s razões são: exploração excessiva das
A
1.  oluição é a contaminação do meio ambiente
P terras, o abate das florestas, o alargamento
independentemente da origem humana ou das áreas destinadas à criação de gado,
não. métodos de rega inadequados, urbanização
2.  oluente é qualquer material ou substância
P selvagem e as alterações climáticas.
que, atingindo determinada concentração, 4.  e não houver terrenos aptos para a
S
afeta o meio ambiente. agricultura, não haverá colheitas e as
populações terão de procurar outras regiões.
78

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OUTROS MATERIAIS DE APOIO À DOCÊNCIA

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

5.  oi importante para chamar a atenção do


F 2.  em o objetivo de conhecer o terreno em
T
problema e para se estudarem soluções profundidade e portanto, identificar e
para o mesmo. avaliar a existência de recursos minerais no
6.  riar medidas para enriquecimento dos
C subsolo.
solos e métodos de rega adequados. 3.  inérios são todos os minerais em que um
M
ou mais elementos podem ser extraídos de
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 24 uma forma rentável.
4.1. É
 importante porque essas explorações
1. Medidas preventivas antissísmicas: D
são muito destrutivas para a paisagem,
–m  edidas a tomar no decurso de um
levam à erosão dos solos e contaminam
sismo: A, B e G.
lençóis de água subterrânea.
– medidas a adotar logo após a ocorrência
de um sismo: C, E e F. 4.2. Devem incluir planos de reparação e de
reabilitação dos solos e a prevenção de
exploração excessiva.
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 25
5.  tilização em móveis de cozinha em rochas
U
1.  ão recursos que existem na natureza que
S ornamentais e pavimentos.
servem para satisfazer as necessidades da
humanidade e que não se esgotam com
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 28
grande facilidade.
2.  ecursos biológicos (peixes ou árvores) e
R 1. Pirite.
hídricos. 2.  evido à crise da produção industrial de
D
3. Sobre-exploração. enxofre (retirada gratuita do enxofre nas
plataformas de petróleo).
4.  s recursos naturais devem ser geridos de
O
tal modo que sirvam as gerações atuais 3.  s impactes verificaram-se ao nível da
O
mas também as gerações futuras. rede hidrográfica e dos solos junto às
escombreiras.
5.  extinção da espécie e problemas na
A
indústria pesqueira. 4. Os afluentes foram tratados.
6.  or exemplo, proibição da pesca de
P 5.  esse local, existe atualmente um
N
espécies em vias de extinção; restaurante, uma albergaria, um museu e
desenvolvimento da aquicultura e utilização um centro Ciência Viva, a partir das antigas
de energias renováveis. instalações.

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 26 DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 29

1. Energia eólica e energia solar. 1. Reserva natural.


2. 32%. 2.  orque é uma área em que há proteção de
P
habitats importante pela riqueza da fauna e
3.1. 23,2%
da flora.
3.2. 84%
3.  ão importantes porque protegem e
S
4.  urante a madrugada, as centrais
D conservam a biodiversidade no seu
termoelétricas e barragens podem trabalhar ambiente natural.
a meio gás, já que o consumo elétrico é
4.  s dunas são importantes para travar o
A
mais baixo; assim, a eletricidade produzida
avanço do mar e também porque
pelos parques eólicos é mais notório.
constituem o habitat de muitas espécies.
5.1. É uma energia renovável.
5.  eno-das-areias, cardo-marítimo e
F
5.2. A morte de aves pelas pás das eólicas. lírio-da-praia.
6.  o pisoteio, o trânsito de jipes e despejos
É
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 27 de lixo.
1.  ão acumulações ou concentrações de
S
matéria-prima mineral na crusta terrestre e
©AREAL EDITORES

que servem para satisfazer as


necessidades humanas.

79

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DOSSIÊ DO PROFESSOR DESCOBRIR A TERRA 8

PROPOSTA DE SOLUÇÕES

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DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 30 DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 33

1. – Fundo Mundial para a Natureza. 1. 6 de maio de 1968.


– Greenpeace. 2.  xplosão demográfica e o acréscimo
E
– Quercus. rápido das necessidades na agricultura e
– CITES. na indústria.
2.  or exemplo, Anefa (Associação Nacional
P 3.  importante porque não há vida sem água
É
de Empresas Florestais Agrícolas e do e nesta carta são referidos os problemas e
Ambiente), SPEA (Sociedade Portuguesa possíveis soluções para uma distribuição
para o Estudo das Aves) e APAI (Associação igual e o seu bom uso.
Portuguesa de Avaliação de Impactes).
4.  onto II: Os recursos hídricos, como
P
resultado da sua utilização na agricultura e
DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 31
indústria, são utilizados de uma forma
1. Plástico. excessiva. Como não são inesgotáveis, é
importante controlar os seus gastos.
2. Resíduo industrial.
Ponto IV: Qualquer que seja o tipo de
3.  s fontes são as indústrias localizadas na
A utilização, têm de ser tomadas medidas
costa do mar Mediterrâneo. para conservar as suas propriedades.
4.  ão as aves, as tartarugas e os mamíferos
S 5. 0,8% de água doce do nosso Planeta.
marinhos.
6.  importante para a estabilização das
É
5.  s fragmentos de plástico podem ferir ou
O bacias de drenagem e do respetivo regime
obstruir o sistema digestivo desses animais hidrológico.
ou libertar substâncias químicas tóxicas
nocivas à sua saúde. 7.  omo é o Homem, o grande responsável
C
pelos problemas existentes com a água
6.  sta ave foi a mais afetada pela ingestão
E será ele a tomar consciência da sua
de plásticos. utilização.
7.  tilizar a reciclagem e implementar multas
U
nas empresas responsáveis. DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 34

DOCUMENTO DE AMPLIAÇÃO 32
1.  utilização de material termoplástico auto
A
lavável e com boa captação das radiações
1.  ixo pode ser importante para pessoas de
L UV; utilização de materiais inovadores.
grau de pobreza elevado e que o procuram 2.  s recursos devem ser geridos de modo a
O
para as suas necessidades. satisfazer as necessidades atuais, mas
2.  s Portugueses constituem um mau
O tendo em conta as necessidades das
exemplo porque a percentagem de gerações futuras.
reciclagem é baixa relativamente a outros 3. Energia eólica e geotérmica.
países e porque uma percentagem elevada
é depositada em aterros sanitários. 4.  ignifica que a área necessária para
S
produzir os recursos utilizados e para
3.1. S
 ão instalações de eliminação, utilizadas assimilar os resíduos gerados, deve ser
para a deposição controlada de resíduos baixa.
acima ou abaixo do solo.
5.  sta equipa planeou a construção de vários
E
3.2. Pode provocar contaminação das águas ecossistemas artificiais, com vegetação de
superficiais e subterrâneas e libertar gases todas as partes do mundo. Conseguiram
de odor desagradável. realizar este projeto promovendo a
4.  reciclagem consiste na valorização dos
A biodiversidade através de meios
resíduos em que se recuperam os arquitetónicos e energéticos inovadores,
diferentes materiais constituintes, dando com uma baixa pegada ecológica.
origem a novos produtos.
5.  orque este grupo utiliza para a sua música
P
latas, bidões, garrafas e outro objetos;
portanto, constitui um processo de
reciclagem de materiais.

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