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A Confissão de Pedro e as Portas do Inferno

No Tempo de Jesus, um Templo Pagão ficava em frente a uma caverna, na cidade de Cesareia
de Felipe. Dentro da Caverna havia uma piscina tão profunda que ninguém conseguiu medir a
sua total profundidade (de acordo com Flavio Josefo), e fluía água de uma fonte poderosa no
local.
Essa caverna era conhecida como as Portas do Inferno (Sheol). Havia diversos santuários e
templos, incluindo um templo para a adoração ao Imperador César. Havia também imagens aos
deuses do subterrâneo Pan, Eco e Hermes.

As Portas do Inferno
Muitas vezes, quando estudamos a Vida e a Obra de Jesus Cristo, temos tendência a tratá-lo
como se Ele tivesse vivido no século 21. Em outras palavras, tendemos a vê-lo como um de nós,
homens modernos. Entretanto, é preciso ter em mente que o nosso Mestre era um Judeu que
vivia no primeiro século da nossa era.

Quando colocamos a história de Jesus no seu contexto original, na terra de Israel, sob o domínio
dos Romanos (que na época eram pagãos), dentro da cultura oriental, então os textos do Novo
Testamento adquirem novas cores e novos significados.

A versão clássica da Bíblia em português, por exemplo, traz a tradução dos versos acima, como
que “as portas do inferno não irão prevalecer contra a Igreja de Jesus”. As traduções
Bíblicas, em geral, traduzem como inferno algumas palavras que possuem uma outra tradução
melhor.
O problema com a tradução de ֹ‫שאְׁול‬ ‫שעערריֵ ש‬
‫ וש ש‬veShaarei Sheol (as portas do Sheol) como
sendo “as portas do inferno”, é que não faz muito sentido, se analisarmos mais de perto a
mensagem que Jesus queria passar para os Seus discípulos, pois esta mensagem carrega em si
mesma aspectos culturais, de como a religião Judaica compreendia a vida após a morte, até
aquele momento na história.
Se analisarmos bem esta tradução, veremos que não tem nada a ver com a Igreja de Cristo.
Afinal de contas, os portões do inferno não prevalecerão contra a Igreja, e prevalecer significa
continuar a existir; persistir, conservar-se. O que traz um entendimento de que a Igreja seria
capaz de derrubar os portões do inferno.
E porque a Igreja iria tentar “derrubar” os portões do inferno?
Existe em algum texto Bíblico que diz que a Igreja deve ou não fazer algo deste tipo? Por isso a
palavra “inferno” não cabe muito bem neste verso. A palavra que estaria em melhor harmonia
com o contexto, é o termo SHEOL, bem presente no Antigo Testamento, como sendo o lugar para
os mortos.

As Chaves das Portas do Inferno


E as pessoas iriam para o céu, quando eles morriam na Época do Antigo Testamento? Você pode
se surpreender meu querido aluno, mas, de acordo com as escrituras, e com o entendimento da
época de Jesus, os mortos não iam para o céu. Os mortos não estavam no céu, mas em um lugar
chamado ֹ‫שאְׁול‬
‫ ש‬Sheol.
E o Sheol, de acordo com a Tradição dos dias de Jesus, tinha dois grandes portões. E aqueles
portões ficavam trancados, esperando até o dia em que o Messias viria e libertaria a todos os
salvos.
Essa teologia se reflete com veemência nas palavras dos Apóstolos Pedro e Paulo, e João no
Apocalipse:

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a
Deus…
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;”

1 Pedro 3:18,19

“Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.
Ora, isto ?ele subiu? que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da
terra?”
Efésios 4:8,9

E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves
da morte e do inferno (aqui também seria melhor o termo Sheol). Apocalipse 1:18

Ou seja, as “portas do Sheol” não prevalecerão contra a Igreja, porque Ele mesmo, Jesus, iria
abrir estes portões e libertar os salvos, e elevá-los para próximo de Deus, a um local
chamado PARAÍSO:
“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas 23:43

E em Cesareia de Felipe, Jesus estava dizendo que o dia da libertação do Sheol estava próximo.
No livro do Apocalipse, vemos que Jesus já havia executado esta tarefa, “E tenho as chaves da
morte e do inferno [Sheol, no original]” Apocalipse 1:18
.
As palavras de Jesus em Mateus 16 tem muitas camadas de significados. Quanto mais as
estudamos, mais vemos. Essa passagem se dá em Cesareia de Felipe. Após a morte de Herodes
o Grande, por volta do ano 4 AC, o seu reino foi dividido pelos Romanos entre os seus três filhos.
O filho de Herodes que herdou a região nordeste da terra de Israel foi Felipe.

Quando Felipe assumiu o poder, ele mudou o nome da cidade de Paneas (em homenagem ao
deus pan), também chamada de Banias, para Cesareia de Felipe. O nome Cesareia era para
homenagear a César, imperador que se autodenominava um deus. Aquele local era o mais
PAGÃO de toda a Palestina. Lá estava o centro mundial de adoração ao deus pan, e os
seguidores desse deus faziam, naquele lugar, orgias de tal ordem, que não é lícito que esse autor
descreva neste estudo. Os Judeus mais piedosos evitavam a todo custo ir àquela cidade, mas
Jesus foi lá, de forma deliberada.

Ao lado do templo construído ao deus pan, havia uma grande fenda no solo. As pessoas
acreditavam que os espíritos dos mortos usavam a fenda para descer e subir do Sheol. Essa
fenda era chamada de “portões do Sheol” (“portas do inferno” na tradução clássica em
português).

Ao proclamar que as portas do Sheol não prevaleceriam contra a Sua Igreja, Jesus estava
dizendo que a Sua vitória não seria somente no pós-vida. Realmente Ele venceu a morte, tomou
a chave da morte e das portas do Sheol e levou cativo o cativeiro, ou seja, libertou os que
aguardavam a Salvação e os levou para o PARAÍSO.

Ainda mais, Jesus profetizava que todo o PAGANISMO de Roma não conseguiria prevalecer
contra a Sua Igreja. Os santos seriam vitoriosos sobre Roma. E isso se tornou verdade. Apesar
de toda a perseguição do Império Romano sobre os primeiros Cristãos, as execuções públicas no
Coliseu Romano, a Igreja foi vencedora.
O império Romano CAIU, e a Igreja de Jesus permanece!

Este trecho de Mateus é tão maravilhoso e rico que imediatamente vemos nele algumas
meditações. O tema de hoje trata do embate da Igreja contra as portas do inferno.
O texto retrata uma conversa de Jesus com os discípulos em Cesareia de Filipe. Jesus parece tê-
los levado ali para interrogá-los e lhes revelar acerca dele próprio. Ao perguntar quem os
discípulos achavam que ele era, Pedro, através da revelação de Deus Pai, disse: "Tu és o Cristo,
o Filho do Deus Vivo" (Mateus 16:16).
Os versículos seguintes dão maior ênfase a realidade, revelação e edificação da Igreja. O
pensamento que costumamos ter é que a Igreja precisa se defender das investidas do inimigo.
Esse texto, porém, nos mostra uma outra realidade. Quando Jesus fala que as portas do inferno
não prevalecerão, ele dá a entender que somos nós, o povo de Deus, que iremos contra as
portas do inferno.
É bom perceber que esse embate é baseado na natureza santa, perfeita e poderosa da Igreja
sadia de Deus. Assim o foco principal do nosso estudo deve ser entender a realidade da natureza
perfeita e santa da Igreja de Cristo.

Petros e Petra
Após a revelação de Simão, Jesus passa a falar e lhe chama, finalmente, pelo nome Pedro. O
nome Simão significa em tradução livre 'aquele que ouve'. Uma vez que Simão ouviu e teve a
revelação acerca de Jesus, ele passou a ser chamado Pedro, que significa pedra ou rocha.
Também significa que, pela revelação de Jesus, Pedro teria sua natureza transformada para algo
sólido e firme como a rocha.
Jesus também disse que baseado nessa 'pedra' ele edificaria a sua Igreja e as portas do inferno
não prevaleceriam sobre ela. A 'Pedra', nesse sentido explicado por Jesus, não se trata de
'Simão', mas da revelação concedida pelo Senhor Jeová a Simão, que o transformou em Pedro. É
a partir dessa revelação que Jesus está edificando sua Igreja.
É interessante perceber que Jesus faz um jogo de palavras quando diz essas coisas. Pedro, que
no grego é petros, é uma pedra pequena. Por sua vez quando Jesus fala sobre esta pedra que
ele edificaria a sua Igreja ele utiliza a palavra grega petra, que na tradução é uma rocha grande
que costuma ser usada como fundamento das edificações. Veja que por todo o evangelho Jesus
é a pedra angular enquanto Pedro mesmo nos lembra na sua carta que nós somos as pedras
vivas no templo do Senhor. Jesus é "[...] a pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não
será, de modo algum, envergonhado" 1 Pedro 2:5.
Jesus está edificando sua Igreja sobre este fundamento que é ele mesmo. Mas ele também está
edificando sobre Pedro, o novo homem. Perceber isso é muito importante, pois nós somos o
edifício vivo do Senhor. Se ele é a pedra angular, nós somos as pedras vivas do seu santuário. E
Jesus não edifica sua Igreja sobre homens caídos, mas sobre aqueles que foram transformados
pela revelação de Deus Pai, como aconteceu com Pedro. Isso é tão sério que no livro de
Apocalipse nós encontramos a seguinte afirmação: "A muralha da cidade tinha doze
fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro" Apocalipse
21:14. É muito interessante perceber este versículo. Ele nos mostra que os primeiros doze tijolos
da Igreja foram os apóstolos de Jesus. E a igreja está sendo construída sobre o ensinamento
destes apóstolos. Não se trata apenas de Pedro, conforme afirmam algumas tradições da Igreja
Católica, mas sobre o ensinamento dos doze apóstolos do Cordeiro, que por sua vez, foram
transformados e edificaram sobre o único fundamento: Cristo, a pedra angular eleita e preciosa.

A Revelação da Igreja
O que podemos chamar de Igreja sadia? O que seria a Igreja vencedora que vence as portas do
inferno? Esta Igreja está fundamentada no ensinamento dos apóstolos e na revelação de Jeová,
o Senhor. Hoje as denominações se baseiam em muitos ensinamentos de pessoas que não são
os doze apóstolos do Cordeiro. Lemos muitos livros, mas desconhecemos a Palavra de Deus e,
sem a Palavra, nos afastamentos do Espírito Santo porque não oramos. Nossas atitudes são
baseadas em muitas coisas, mas poucas delas se baseiam na palavra ou na revelação genuína
de Deus. Quando baseamos nossa fé em doutrinas que não são genuinamente dos doze
apóstolos, encontramos por fim a derrota espiritual. A Igreja é edificada sobre essa pedra, pela
revelação do Senhor, e é essa Igreja que vai contra as castas do mal. Se permanecemos no
velho homem, então não seremos fundamento de coisa alguma e certamente seremos derrotados
pelo pecado e pelo diabo.

As portas do Inferno

"Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o
princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo" 1 João
3:8.

A pergunta sobre o que são as porta do inferno também não é de simples resposta, mas tentarei
ser breve. Quando pensamos nessas portas, devemos ter em mente um domínio, um império em
que o diabo é o príncipe. Tais portas são a entrada do seu domínio. Neste domínio ele guarda
bens preciosos debaixo de sete chaves. Estes bens que o diabo guarda são as almas daqueles
que não nasceram de Deus e a forma como ele as domina é por meio do pecado. E isto sabemos
porque "aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando
desde o princípio" 1 João 3:8.

Quando entendemos essas coisas, podemos também entender a razão do Verbo se tornar carne:
destruir as obras do diabo. A forma como podemos ir contra as portas do inferno, resumidamente,
é pregando o evangelho genuíno de Deus e fazendo muios discípulos, homens que negam a sua
vida e vencem o pecado. Temos que saquear o império das trevas. Mas não adianta lotar as
denominações sem fazer dessas pessoas discípulos. Devemos ir pelo mundo fazendo discípulos
vencedores.

Bom perceber que ser um mero cristão não te torna um vencedor. Dentro em breve, escreverei
mais sobre uma vida cristã vencedora; resumidamente, podemos dizer que é uma vida que vence
o pecado e o mundo. Se vencemos o pecado, venceremos o diabo.

Conclusão

A verdadeira natureza da Igreja de Cristo é vencedora. É esse povo que Deus deseja levantar.
Um povo poderoso, cheio de fé e que se levanta para conquistar todas as coisas. Foi a respeito
deles que profetizou Joel quando ele disse que eles viriam saltando pelo cimo dos montes, um
povo poderoso que é posto em posição de combate.

Enquanto não entendermos essa nossa posição de Igreja, não poderemos ir contra as portas do
inferno. E se não entendemos, certamente é melhor não nos levantarmos contra as castas e
hostes celestes, pois certamente seremos derrotados.

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM
e NINGUÉM.
Havia um importante trabalho há ser feito, e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM o
faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM fez.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou
que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final TODO MUNDO culpou ALGUÉM, quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM
poderia ter feito.

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