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A CONFISSÃO

Padre Félix Sardá y Salvany

Suponho,
amigo leitor, que
és por desgraça
um daqueles
que jugam bem
cumprir o que devem a Deus e à
sua consciência indo uma vez por
ano apenas aos Santos
Sacramentos da Confissão e
Comunhão. Suponho, além disso,
que cumpres, não porque sejas
fervoroso cristão, pois nesse caso
confessarias e comungarias com
frequência, mas porque não
acabaste de renegar
completamente tua fé, como
tantos outros miseráveis que
romperam definitivamente com
ela. Suponho também que, ao
aproximar-te da confissão e
comunhão, não procuraste senão
evitar o que tua família dirá de ti
caso passes a Quaresma quem que
tenha cumprido este requisito, ou
salvas algum remorso de
consciência, ao qual com isso
poderás enganar e adormecer,
dizendo para teu interior: “De
algum modo ou de outro cumpri o
preceito”.
Pois bem, amigo, este
livreto irá falar-te muito claro e
dizer-te a verdade sem medo ou
respeito humano.
Assim, diante do tribunal
de Deus que irremediavelmente te
julgará não terás desculpa. Ou
talvez acabarás de despreocupar-
te de uma vez, e talvez por meio
destas curtas linhas tua alma
encontrarás para tua alma a graça
e a salvação.
Resolveste aproximar-se tal
ou qual dia para cumprir com o
preceito? Se crês que era isso
somente uma formalidade, vives
muito equivocado. A Santa
Confissão e a Sagrada Comunhão
são dos sacramentos da Igreja que
produzem sempre efeito bom ou
mau em quem os recebe. Ou se
recebem devidamente, e então
constituem uma grande obra de
santificação, ou se recebem com
má disposição, e então são um
crime dos que Deus castiga com
mais severas penas. Irás confessar
e comungar? Está bem; mas pensa
maduramente, e, se não pretendes
com isso outra coisa que agradar
aos teus pais, a tua mulher ou a
teus filhos, ou que não se
murmure de ti entre o povo, não
vás; foge do confessionário como
de um abismo; foge do santo
tabernáculo. Não te aproximes
para dar a Jesus um abraço
mentiroso. Não vás; faz-te surdo
aos teus pais, ri dos conselhos de
tua mulher, escandaliza teu povo;
tudo isso é menos horrível que um
sacrilégio!!!
Mas se, movido pela graça
de Deus, e com verdadeiro desejo
de obedecer o preceito de sua
Igreja, resolves, amigo meu,
confessar tuas culpas e comungar;
se procedes com lealdade e com
sincero desejo de acertar tuas
contas, desembaraçar tua
consciência e melhorar o estado
de tua alma; se, assediado pelos
remorsos, que costumam também
ser a voz de Deus, dirigiste com
horror um olhar ao teu passado e
disseste com firmeza: “Não, não,
não posso continuar assim, não
quero morrer assim!”. Ah! Não
temas, amigo, mesmo que haja um
ano ou vinte anos desde tua última
confissão. Não te assustes em
contemplar que tua vida está
muito enrolada: a mão carinhosa
de um bom confessor te ajudará a
desenrolar, e pelo fio, darás a ele
toda a bola [de fio]. No fim de
tudo, fazer uma boa confissão não
é questão de talento, nem de
memória, nem de boas
explicações. É essencialmente
uma questão de boa vontade.
Para que seja boa uma
confissão (hoje te falo somente
dela) te bastam cinco requisitos:
que vá preparada com um exame
regular; que vá acompanhada de
um verdadeiro pesar das culpas;
que estas sejam declaradas com
toda franqueza tal como estão em
tua memória; que haja promessa
formal de não voltar outra vez a
elas; que se cumpra pontualmente
a penitência por elas imposta. É o
que ensina o Catecismo quando
diz que para o Sacramento da
Penitência são necessários:
exame, dor, propósito, confissão e
satisfação.
Exame. Se eu te
perguntasse agora o principal que
fizeste em tuas ações durante a
presente semana, não poderia
responder-me sem pensar um
pouco. E desejarás declarar ao
confessor tudo o que fizeste de
mal em um ano, sem pensar antes
sequer meia hora? Vamos, não
trates assim tão ligeiramente os
negócios de tua alma, que custa
todo o sangue do Filho de Deus.
Olha para teu interior, concentra-
te um pouco. Que vês no fundo
dela? Vês algo, depois de certa
reflexão, não é verdade? Pois
bem. O que vês, diz ao confessor
com sinceridade, e assunto
encerrado.
Dor. Aquele que deseja ser
perdoado deve começar por odiar
aquela culpa que lhe será
perdoada. Deve sentir pena de ter
ofendido a Deus. Deve preferir
antes a morte que aquele pecado,
se se lhe oferece ocasião de
cometê-lo. Pensando que
ofendeste a Deus, que padeceu
por ti e que há de julgar-te,
sentirás vergonha de ter sido
ingrato pisoteando seu sangue
precioso e as lágrimas de sua Mãe,
e sentirás pavor considerando-te
réu de inferno eterno. Então
conhecerás e sentirás que te seria
melhor não ter pecado: isso é dor.
Propósito. Pedir perdão de
um agravo com ânimo de repeti-lo
no dia seguinte é hipocrisia. O que
confessa uma culpa deve estar
com a boa resolução de não o
cometer mais, e de praticar para
isso todas as diligências. E se eu
voltar a cometer? Voltarás a
confessar-te, mas isso não impede
que, quando confessares, tenhas a
firme intensão de não cometer o
mesmo pecado outra vez.
Confissão. Deves declarar
tuas culpas ao confessor tais como
se encontram em tua memória.
Não te lembras de todas? Declara
as que lembras, e da forma que
recordes. Isso te basta, pois Deus
não pede nada impossível. Mas
deves desejar lembra-las, e nunca
as ocultar de propósitos com
desculpas vãs. Um único pecado
voluntariamente calado faz de tua
confissão um horrível sacrilégio.
Com docilidade te submetas às
perguntas do confessor: ele
encontrará em tua consciência
esconderijos que talvez nunca
reparaste.
Satisfação. O confessor
impõe uma penitência como
explicação ou castigo das culpas
cometidas, e esta penitência deve
ser cumprida. Cumpre-a com
presteza ali mesmo, se for
possível, a fim de que não te
esqueças.
Tendo cumprido estes
requisitos com lealdade, fica
tranquilo: fizeste uma boa
confissão.
Confessar é, pois, muito
simples. Mas, coisa estranha!
muitos são os que confessam mal.
A ignorância faz com que
muitas pessoas, mesmo entre as
ilustradas, desconheçam seus
principais deveres de cristão.
Creem que tudo se reduz a ser
homem honrado segundo o
mundo, e limitam os
Mandamentos a dois: não roubar e
não matar. De sorte que, como no
tribunal não os tenha por dignos
de prisão, já se consideram como
inocentes e justos diante de Deus.
Andam muito equivocados. A lei
de Deus é mais exigente, e, ao
examinar a consciência, devem
fazer segundo ela, e não segundo
as vãs opiniões do mundo. Muitos
homens, honradíssimos na
aparência, são, diante de Deus,
grandes criminosos, e serão,
depois do Juízo, grandes
condenados. Não fazer mal a
ninguém é uma parte da lei, não
toda a lei. Certamente, pois, se
não houvesse tanta ignorância
religiosa, não haveria tantas
pessoas que dizem com uma
tranquilidade que espanta: “Não
cometo pecados, não sei do que
me acusar”.
Outra causa das más
confissões é a indiferença.
Convém dizê-lo muito alto. Há
inferno, mesmo que não
acreditemos nele. Temos uma
alma, mesmo quando parecemos
não ter. Dentro de poucos anos
não estaremos aqui em meio de
nossa família, de nossos amigos,
de nossos negócios, de nossas
diversões. Mas, onde estaremos?
Se morrêssemos aqui agora
mesmo, enquanto lemos esta
linha, onde estaríamos? Que
merecemos atualmente, céu ou
inferno? Estamos em pecado ou
na graça de Deus? Façamo-nos
frequentemente esta pergunta
para despertar-nos e sacudir a
preguiça. Assim que ficarmos
despertos, muito encontraremos
em nós para mudar. Tudo o que
nos rodeia passará
irremediavelmente. O que não
passará será Deus e nossa alma.
Ambos hão de se encontrar
quando menos esperarmos.
Teremos valor para sustentar o
olhar de Deus e seu severo
interrogatório? Nossa vida estará
desnudada diante d’Ele; nem um
único pensamento criminoso
permanecerá escondido. É tão
limpa minha vida que não deva
dar-me a nenhum cuidado? Ri mil
vezes da Religião e de suas
práticas; terei ali coragem de rir
destes sacrossantos objetos? A
indiferença provém do
esquecimento destas verdades,
verdades que todos nós cremos.
Meditemos, pois, e não tardemos
em reconhecer-nos cheios de
culpas, em sentir temor de Deus e
saudável arrependimento.
A grande dificuldade do
que quer confessar, quando não o
faz com frequência, é fazer o
exame.
Façamo-lo tu e eu, leitor
amigo? Comprometo-me a aclarar
as coisas, por mais nebulosas que
estejam. Não tens que fazer por
tua parte mais que refletor uns
minutos sobre cada uma das
perguntas que vou te fazer, e
responder sim ou não com
lealdade, como se estivesses na
hora da morte.
Recordas se tua última
confissão foi bem-feita?
Escondeste algo por vergonha ou
por esquecimento voluntário?
Comungaste deste modo? A
Comunhão mal feita é o maior dos
crimes.
Falaste ou escreveste algo
contra a Religião? Estás
suficientemente instruído nela?
Sabes bem o que nenhum cristão
deve ignorar? Tens livros
proibidos? Recebes periódicos
anticatólicos? Tais pecados são
muito comuns em nossos dias.
Desesperaste de tua salvação?
Deste escândalo? Mal exemplo?
Mal conselho? Dinheiro para
coisas más?
Caíste em superstições?
Acreditaste no Espiritismo?
Rezas?
Juras? Blasfemas?
Maldizes?
Peres a Missa em dia
festivo? Escuta mal a Missa?
Trabalhas em dia de descanso?
Obrigas a trabalhar aos teus? Peca
mais o amo que manda trabalhar,
que o trabalhador que trabalha em
dia festivo.
Respeitas a teus superiores?
Aos padres? Educas teus filhos?
Vigia-os como deves? Muitos
padres bonachões se condenarão
por culpa de seus filhos.
Tens ódio? Desejo de
vingança? Prejudicaste alguém?
Comprazes em
pensamentos desonestos ou
conversas escandalosas? Tens
livros ou fotografias/vídeos
impuros? Conservas alguma
relação perigosa? Caíste em ações
desonestas? Com que classe de
pessoas?
Roubaste? Há muitos
modos de roubar que não causam
desonra aos olhos do mundo, e,
entretanto, serão causa de
condenação aos olhos de Deus.
Tais são vender e comprar mal,
defraudar aos trabalhadores ou
criados, apoderar-se e desfrutar
dos bens da Igreja. Contribuíste
com este despojo?
Mentes? Calunias?
Murmuras? Infamas? É mais
pecado roubar reputação do
próximo do que roubar dinheiro, e
há igual obrigação de restituir.
Guardaste os jejuns e
abstinências da Igreja? Por que
razão te desculpaste de guarda-
las? Faltaste o cumprimento
pascal?
És orgulhoso ou vaidoso?
És avaro? És desonesto?
Iracundo? Guloso e dado à
embriaguez? És invejoso?
Preguiçoso no cumprimento de
tuas obrigações?
Eis aqui um simples
programa que contém indicados
os pontos principais. Do que não
te lembrares depois de um exame,
Deus te perdoa. Deves, entretanto,
confessar o que foi esquecido na
próxima confissão assim que
lembrares. Anima-te, pois, amigo
meu; a confissão é difícil só à
primeira vista. Quando tiveres
feito, assombrar-te-ás de a ter
considerado tão difícil. O que
importa é confessar-se
verdadeiramente. Com Deus não
se brinca.
Que não confessaste há
muitos anos! Razão maior para
que confesses urgentemente. O
Sangue de Cristo e as lágrimas de
sua Mãe foram derramados por ti,
e a Quaresma é tempo especial de
perdão para os pecadores. Há
mais regozijo no céu por um
pecador convertido do que por
muitos justos que não perderam a
inocência. Confessa-te!
O coração te diz que si, que
é preciso dar este passo. Somente
os injustificados respeitos
humanos que te detém, como o
que dirá o amigo, ou que pensará
o vizinho. Não vá, pois,
confessar-te, e fica esperando que
teus amigos venham te livrar das
mãos de Deus. Pede-lhes que
consolem teu remorso, que calem
o grito de teu coração, que deem
paz a teu espírito agitado. Não o
farão! Nada disso se consegue se
não for vivendo em paz com
Deus, e não se vive em paz com
Deus quem lhe ofendeu e não se
reconciliou! Adiante, pois; ri dos
que riem de ti, e faça piada dos
que te fazem chacota. Julga como
julgarás em tua última hora; julga
como Deus te julgará.

A. M. D. G.
APOSTOLADO DE
IMPRENSA CATÓLICA.

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"Fora da Igreja Católica pode
encontrar-se tudo, menos a
salvação. Pode-se ter honra,
pode haver Sacramentos, pode
cantar-se o 'Aleluia', pode
responder-se o 'Amém', pode
defender-se o Evangelho, pode
ter-se fé no Pai, no Filho e no
Espírito Santo e, inclusive, até
pregá-la. Mas nunca, se não
for na Igreja Católica, pode
encontrar-se a salvação."
(Santo Agostinho, Sermão ao
povo de Cesaréia).

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