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Concurseiros Unidos MAIOR RATEIO de MATERIAIS

Aula 01

Português p/ AFRFB - 2016 (com videoaulas)


Professores: Décio Terror, Equipe Décio Terror

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Prof. Décio Terror Aula 1

Aula 1: Sintaxe da oração. Pontuação.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Princípios gramaticais 1
2. Sintaxe da oração 3
3. O que devo tomar nota como mais importante 31
4. Lista das questões apresentadas 32
5. Gabarito 38

Olá, pessoal!
Primeiro, gostaria de agradecer sua presença em nosso curso!
Vamos procurar trabalhar uma teoria simples e direta, com foco na
forma como a banca ESAF cobra em suas questões.
Segue uma dica:
Procure estudar o material em PDF num dia da semana! Normalmente
indico aos alunos que programem seus estudos de Língua Portuguesa para
pelo menos um dia após a postagem das aulas.
As videoaulas são um “up”: um aporte para que seu estudo renda mais!
Assim, não aconselho assistir às videoaulas no mesmo dia do estudo do
PDF. Seria interessante separar um momento extra (um fim de semana, um
dia só de revisão, um momento mais tranquilo em seus estudos), para que
você aproveite as explicações no vídeo.
O estudo do PDF é bastante profícuo e “centrado”. Naturalmente, isso
desgasta um pouco! A concentração é total!
As videoaulas são, didaticamente, “mais livres” e, de certa forma,
ajudam na confirmação daquilo que foi estudado no PDF.
Então, procure conciliar o PDF ao vídeo, mas deixe a prioridade para o
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PDf, ok?!
O recurso das videoaulas só em áudio também é outra “sacada” do
Estratégia que tem ajudado muito na didática.
Mas saibamos aproveitar o que de melhor cada um tem. Se você está na
condução para o trabalho (ônibus, metrô, carona, bike etc), vale a pena o
áudio. Você aproveita o tempo “livre” para relaxar estudando rsrsrsrsrs
Mas, cá para nós, em casa não aconselho o áudio!

Outra coisa: lembre-se de que não devemos deixar a matéria acumular,


ok!! Isso é muito importante para se manter motivado e organizado.
Bom, nas aulas posteriores, veremos em muitas questões expressões,
como “valor semântico”, “valor morfológico”, “valor sintático” etc.
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Mas o que significam essas expressões?


Para responder a isso, vamos trabalhar os princípios gramaticais.
A gramática normativa divide-se em três estruturas básicas: a
semântica, a morfologia e a sintaxe.
O valor semântico é o sentido que o vocábulo terá no contexto da frase.
A base de seu estudo são os sentidos das conjunções coordenativas,
subordinativas adverbiais, preposições, além dos substantivos, adjetivos,
advérbios.
A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si: a fonologia (som da
palavra), a estrutura da palavra, a ortografia, a acentuação gráfica e as classes
de palavras. Estas classes são os nomes dos vocábulos dentro de uma frase.
Esses vocábulos podem ser:
a) substantivo (dá nome aos seres);
b) artigo (determina o substantivo);
c) adjetivo (caracteriza o substantivo);
d) advérbio (modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio);
e) pronome (substitui ou acompanha um termo substantivo);
f) verbo (transmite processos, como ação, atividade intelectual, desejo, etc);
g) conjunção (liga orações ou palavras);
h) preposição (liga orações, palavras ou inicia complementos);
i) numeral (quantifica, ordena, multiplica ou divide os seres);
j) interjeição (marca exclamações).
Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática,
que é o seu desempenho dentro de uma oração.
Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas,
dependendo do contexto em que é inserida. Um substantivo, por exemplo,
pode desempenhar as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, predicativo, vocativo, aposto, agente da passiva. Já um
adjetivo pode, além das funções de predicativo e aposto, desempenhar a de
adjunto adnominal. O advérbio ocupa unicamente a função de adjunto
adverbial. Das classes gramaticais, as que não possuem funções sintáticas são
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o verbo, a conjunção, a preposição e a interjeição.


Veja a seguir um quadro que estrutura melhor essa explicação:
Classe de palavras Função sintática
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
Substantivo (valor substantivo) Núcleo do complemento nominal
Núcleo do aposto
Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
Adjetivo (valor adjetivo) Adjunto adnominal
Predicativo
Artigo (valor adjetivo) Adjunto adnominal

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Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
(valor substantivo) Núcleo do complemento nominal
Pronome Núcleo do aposto
Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
(valor adjetivo) Adjunto adnominal
Predicativo
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
(valor substantivo) Núcleo do complemento nominal
Núcleo do aposto
Numeral Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
(valor adjetivo) Adjunto adnominal
Predicativo
Advérbio Adjunto adverbial
Verbo
Preposição (sem função sintática)
Conjunção
Interjeição

Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um
elemento de consulta, para que você compreenda melhor a diferença entre
morfologia, semântica e sintaxe; pois, quando a ESAF junta os conteúdos
numa só questão, isso ajudará muito.
Esta aula é uma continuação da anterior. Na aula passada, vimos os
valores semânticos das conjunções coordenativas e subordinativas adverbiais,
além da pontuação. Nesta, vamos falar primeiro da sintaxe da oração, para
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trabalharmos as orações subordinadas substantivas e adjetivas.

Vamos retomar a construção básica da oração, vista na aula passada:


1. O candidato realizou a prova.
2. duvidou do gabarito.
3. enviou recursos à banca examinadora.
4. tem certeza de sua aprovação.
5. viajou.
6. estava tranquilo.

sujeito predicado

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Vimos, simplificadamente, que os verbos se flexionam de acordo com o


sujeito e que essa relação é chamada de concordância verbal, a qual veremos
na aula 3.
Também vimos que os verbos “realizou”, “duvidou”, “enviou” e “tem” são
transitivos, pois exigem complementos.
Algumas vezes, esse complemento verbal é precedido de preposição.
Para facilitar o entendimento, podemos dizer que essa preposição seria um
obstáculo. Havendo uma preposição, o trânsito é indireto. Retirando-se a
preposição, o trânsito é livre, direto.
Então, observe o verbo “realizou”. Ele não exige preposição. Assim, o
termo que vem em seguida é seu complemento verbal direto. Já o
complemento do verbo “duvidou” é indireto, pois o trânsito está dificultado
(indireto) tendo em vista a preposição “de”.
Já que, na frase 1, há complemento verbal direto, o verbo “realizou” é
chamado de transitivo direto (VTD). Na frase 2, como há preposição exigida
pelo verbo “duvidou”, diz-se que este verbo é transitivo indireto (VTI) e seu
complemento é indireto. Na frase 3, há dois complementos exigidos pelo
verbo: um direto e outro indireto.
A gramática dá o nome a todo complemento verbal de objeto, por isso o
complemento verbal direto é o objeto direto (OD) e o complemento verbal
indireto é o objeto indireto(OI).
Já que entendemos que a transitividade é uma exigência do verbo, pois
necessita de um complemento verbal, a gramática dá o nome a este processo
de “Regência”, pois ele exige (rege) o complemento. Se é um verbo que exige,
é natural que a regência seja verbal. Há um capítulo nas gramáticas que
trabalha só isso: Regência Verbal (reconhecimento da transitividade do verbo),
a qual veremos na aula 4. Mas agora cabe apenas entender a estrutura
abaixo:

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Regência Verbal

1. O candidato realizou a prova.


VTD + OD
2. duvidou do gabarito.
VTI + OI
3. enviou recursos à banca examinadora.
VTDI + OD + OI

sujeito predicado

Mas não é só o verbo que pode ser transitivo. Nome também pode ter
transitividade. Nomes como “certeza”, obediência, dúvida, longe, perto, fiel,
etc são chamados de transitivos porque necessitam de um complemento para

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terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a


alguém ou a algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é
fiel a algo ou a alguém.
Estes nomes exigem transitividade, com isso há um complemento, o qual
é chamado de complemento nominal (CN).
Logicamente, há contextos em que o complemento não estará explícito
na frase; por exemplo, se queremos dizer que alguém reside muito distante,
podemos dizer que ele mora longe. Neste caso o nome “longe” deixou de ser
transitivo, não exigiu o complemento nominal, pois este ficou implícito. Por
isso não devemos decorar, mas entender o contexto, a funcionalidade. Se o
complemento não está explícito, não temos de identificá-lo. Assim, tudo
depende do contexto.
Vimos que a regência verbal trata basicamente do complemento do
verbo. Se há um nome que exige complemento, então temos a Regência
Nominal. Veja a frase 4:

Regência Nominal

4. O candidato tem certeza de sua aprovação.


VTD + OD + CN

sujeito predicado

Note que o verbo “tem” é transitivo direto e “certeza” é o objeto direto. A


expressão “de sua aprovação” não complementa o verbo, mas o nome
“certeza”: certeza de sua aprovação.
O estudo da Regência Nominal, na realidade, é realizado para
descobrirmos quais preposições iniciam o complemento nominal.
Então atente quanto à diferença da oração 3 (VTDI + OD + OI) para a 4
(VTD + OD + CN).
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A oração 5 já foi explorada na aula passada. Note que o verbo “viajou”


não exige nenhum complemento verbal. Então não há transitividade:

O candidato viajou para São Paulo ontem confortavelmente a trabalho.

sujeito VI Adj Adv lugar Adj Adv Adj Adv Adj Adv
tempo modo causa

Assim, o termo que se segue a este verbo é o adjunto adverbial.


Essas 5 frases possuem verbos com transitividade (VTD, VTI, VTDI) e
sem transitividade (VI). Toda vez que, na oração, ocorrerem esses tipos
verbais, dizemos que eles são os núcleos (palavra mais importante) do
predicado, assim teremos os Predicados Verbais, com a seguinte estrutura:

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Predicado verbal = VTD + OD


VTI + OI
VTDI + OD + OI
VI
Esse é o esquema básico, mas nada impede de haver adjunto adverbial e
complemento nominal em todos eles.
Bom, falta apenas um tipo de verbo: o de ligação.
Veja a frase 6: O candidato estava tranquilo.
O termo “tranquilo” caracteriza o sujeito “O candidato”, por isso se
flexiona de acordo com ele. O verbo “estava” serve para ligar esta
característica ao sujeito, por isso é chamado de verbo de ligação, e o termo
que caracteriza o sujeito é chamado de predicativo.

Note que, se o sujeito fosse “candidata”, naturalmente o predicativo


seria “tranquila". A essa flexão de um predicativo em relação ao sujeito damos
o nome de Concordância Nominal. Nas gramáticas, há um capítulo só para a
concordância nominal (veremos na aula 3), e a flexão do predicativo em
relação ao sujeito é um dos pontos principais, mas isso será aprofundado na
próxima aula.
O predicativo sempre será o núcleo, por causa disso seu predicado é
chamado de Predicado Nominal, com a seguinte estrutura:
Predicado Nominal = VL + predicativo
O predicativo não ocorre somente no predicado nominal, ele também
pode fazer parte do predicado verbo-nominal; mas isso é assunto para outra
aula. Por enquanto, é importante entender a seguinte estrutura:
Concordância verbal
Regência verbal
1. O candidato realizou a prova.
VTD + OD
2. duvidou do gabarito.
VTI + OI 60197895867

3. enviou recursos à banca examinadora. Predicado


VTDI + OD + OI Verbal
Regência nominal
4. tem certeza de sua aprovação.
VTD + OD + CN
5. viajou.
VI
6. estava tranquilo. Predicado
VL + predicativo Nominal

Concordância nominal

sujeito predicado

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Com isso, vimos a estrutura básica dos predicados verbal (VTD + OD;
VTI + OI; VTDI + OD + OI; VI) e nominal (VL + predicativo). Portanto,
podemos perceber que, entre sujeito, verbo, complementos (verbais e
nominais) e predicativo, não há vírgula. Observe as orações anteriores.
Elas não possuem vírgula, justamente porque são constituídas de termos
básicos da oração.
Atente ao fato de que os objetos direto e indireto servem para completar
o sentido do verbo e o complemento nominal serve para completar o sentido
do nome. Lembre-se também de que o predicativo existe para caracterizar o
sujeito.
Vimos que o verbo intransitivo não exige complemento verbal, mas pode
necessitar de adjunto adverbial para transmitir uma circunstância.
Veja:
Adoeci.
Fui à praia.
verbo intransitivo adjunto adverbial de lugar
predicado verbal

Na realidade, há dois tipos de verbos intransitivos.


O primeiro diz respeito àquele que não exige nenhum termo que
complemente seu sentido, como “Adoeci.”; “Juvenal morreu.”; “Um vendaval
ocorreu.”. Esses verbos não necessitam de termo que os complete. Esse tipo
de intransitividade mostra que o verbo por si só já transmite o sentido
necessário; podendo o autor acrescentar termos acessórios para transmitir
mais clareza ou ser mais pontual no sentido, por exemplo: “Adoeci por causa
do mau tempo.”; “Juvenal morreu anteontem.” e “Um vendaval ocorreu
aqui.”.
Por outro lado, existe a intransitividade que necessita de um termo que
produza sentido. Se alguém diz que vai, tem que dizer que vai a algum
lugar. Se alguém diz que voltou, tem que continuar a fala mostrando de
onde voltou. Por isso muita gente confunde esse tipo de intransitividade com a
transitividade indireta; mas há uma diferença muito grande, pois o termo que
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completa o sentido deste tipo de intransitividade transmite normalmente


circunstâncias de lugar ou modo. Veja:
Vou a São Paulo. Vim de Manaus. Estou bem.
O objeto indireto apenas completa o sentido do verbo, ele não transmite
valores circunstanciais de lugar ou de modo, sentidos que são demonstrados
nos vocábulos “a São Paulo”, “de Manaus” e “bem”. Quando se quer saber se
há circunstância de lugar ou modo, faz-se a pergunta “Onde?”, “Como?”,
respectivamente.
Didaticamente, podemos dividir o adjunto adverbial em dois tipos:
Adjunto adverbial solto: O problema ocorreu naquela tarde de sábado.
Adjunto adverbial preso: Eu estou bem.
Eu estou em São Paulo.
Eu vim de São Paulo.

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Caro aluno, esta divisão dos adjuntos adverbiais é apenas didática, não é
cobrada em prova dessa forma, mas entendermos isso é importante para a
pontuação. Veja que não é comum vermos vírgula separando adjuntos
adverbiais presos, como as três últimas frases. Já com o adjunto adverbial
solto, é natural podermos inserir a vírgula. Veja:
O problema ocorreu, naquela tarde de sábado.
Sintaticamente, o adjunto adverbial é o termo que modifica o verbo, o
adjetivo ou o advérbio, atribuindo-lhes uma circunstância qualquer.
Os atletas correram muito. (modifica verbo)
Seu projeto é muito interessante. (modifica adjetivo)
O time jogou muito mal. (modifica advérbio)
a) O adjunto adverbial pode ser representado por um advérbio, uma
locução adverbial ou um pronome relativo.
Deixei o embrulho aqui. (advérbio)
À noite conversaremos. (locução adverbial)
A empresa onde trabalhei faliu. (pronome relativo)
b) Pode ocorrer elipse (omissão) da preposição antes de adjuntos
adverbiais de tempo e modo:
Aquela noite, ela não veio. (Naquela noite)
Domingo ela estará aqui. (No domingo)
Ouvidos atentos, aproximei-me da porta. (De ouvidos atentos)
Veja os principais valores semânticos dos adjuntos adverbiais:
1) afirmação: Farei realmente a prova.
2) negação: Não estarei presente.
3) dúvida: Talvez eu lhe peça explicação.
4) tempo: Ontem poucos fizeram comentários.
5) lugar: A caixa ficou atrás do armário.
6) modo: Todos saíram às pressas.
7) intensidade: A criança chorava muito.
8) causa: Tremiam de medo. (O medo causava a tremedeira)
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9) condição: Não vivemos sem ar. (O ar é a condição para que vivamos)


10) instrumento: Machucou-se com a lâmina.
11) meio: Viajaram de trem.
12) assunto: Falavam sobre economia. (A economia era o assunto da conversa)
13) concessão: Apesar do frio, tirou a camisa. (ideia de contraste: normalmente não
se tira a camisa no frio)
14) conformativa: Agiu conforme a situação.
15) fim ou finalidade: Trabalhava para o bem geral.
16) companhia: Voltei com meu amigo. (junto com ele)
17) preço ou valor: O livro custou cem reais.
Vimos os valores semânticos dos adjuntos adverbiais, agora
verificaremos a pontuação.

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Pontuação com adjunto adverbial “solto”


É marcante nos adjuntos adverbiais a sua mobilidade posicional, pois
este termo pode movimentar-se para o início, para o meio ou para o fim da
oração. Essa mobilidade é percebida nos termos soltos, os quais não são
exigidos pelo verbo, apenas ampliam o contexto com a circunstância. Isso é
notado principalmente nos advérbios de lugar, tempo e modo; nos advérbios
que modificam toda a oração (e não somente um termo); e nas locuções
adverbiais:
O custo de vida é bem alto em Brasília. Esta locução adverbial de lugar
Em Brasília, o custo de vida é bem alto. não é exigida pelo verbo, por
isso se considera um termo
O custo de vida, em Brasília, é bem alto. solto, o qual pode receber
O custo de vida é bem alto, em Brasília. vírgula.
seguinte.
Compare com a

Esta locução adverbial de lugar


Prefeitos de várias cidades foram a Brasília. é exigida pelo verbo, por isso
A Brasília prefeitos de várias cidades foram. não se considera termo solto,
ela pode se mover na oração,
Prefeitos de várias cidades a Brasília foram. mas não recebe vírgula.

Naturalmente, você já percebeu o problema. Os advérbios referem-se a toda


Sim, eu sei. a oração.

Quando a locução adverbial solta for de grande extensão e estiver


antecipada da oração ou no meio dela, a vírgula será obrigatória. Se
estiver no final, a vírgula será facultativa.
Antes da última rodada, o time já se dizia campeão.
O time, antes da última rodada, já se dizia campeão.
O time já se dizia, antes da última rodada, campeão.
O time já se dizia campeão, antes da última rodada.
O time já se dizia campeão antes da última rodada.
Questão 1: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)
Fragmento do texto: A escala dos ataques a cristãos no Oriente Médio, na
África Subsaariana, na Ásia e na América Latina alarmou organizações que
monitoram a perseguição religiosa. A maioria relata uma deterioração
significativa nos últimos anos. 60197895867

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)


A expressão “nos últimos anos” ( . 4) tem a função sintática de adjunto
adverbial de lugar.
Comentário: Na oração “A maioria relata uma deterioração significativa nos
últimos anos.”, “A maioria” é o sujeito, “relata” é verbo transitivo direto, “uma
deterioração significativa” é o objeto direto e “nos últimos anos” é o adjunto
adverbial de tempo, e não de lugar.
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E

Questão 2: Receita Federal 2014 Auditor-Fiscal (banca ESAF)


Fragmento do texto: A despeito das suas imperfeições, a Lei da
Transparência Tributária representa um notável avanço institucional. A
conscientização da população brasileira é fundamental para a construção de

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uma República efetivamente democrática, em que os eleitores tenham plena


ciência da repercussão das decisões tomadas pelos seus representantes.
Somente assim poderão exigir a construção de um sistema tributário simples,
coerente e justo, que não onere os cidadãos carentes e não seja regressivo,
gravando os contribuintes menos abastados de modo (proporcionalmente)
mais severo que os mais favorecidos economicamente.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O advérbio “assim” ( . 6) tem a função coesiva de resumir e retomar as ideias
do período sintático imediatamente anterior.
Comentário: O advérbio de modo “assim" retoma a informação expressa no
período anterior: “A conscientização da população brasileira é fundamental
para a construção de uma República efetivamente democrática, em que os
eleitores tenham plena ciência da repercussão das decisões tomadas pelos
seus representantes”.
Assim, entendemos que, somente se os eleitores tiverem plena
ciência da repercussão das decisões tomadas pelos seus
representantes, poderão exigir a construção de um sistema tributário
simples, coerente e justo.
Dessa forma, realmente tal advérbio retoma a informação anterior e a
resume.
Gabarito: C

Questão 3: MPOG 2013 EPPGG (banca ESAF)


Fragmento do texto: Uma revolução ética ocorreu no Brasil, nos últimos
anos. Refiro-me à inclusão social, que não só melhorou a vida dos mais
pobres, mas também retirou da miséria a maior parte dos que viviam na
pobreza extrema.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O emprego de vírgula após “Brasil”( .1) justifica-se porque isola aposto
subsequente.
Comentário: A vírgula após “Brasil” ( .1) ocorre para separar o adjunto
adverbial de tempo “nos últimos anos”. Por isso, a afirmação está errada.
Gabarito: E 60197895867

Questão 4: ACE/MDIC-2012 Analista de Comércio Exterior (banca ESAF)


Fragmento do texto: A explicação de como nosso sistema evoluiu da fase
dos problemas para a estabilidade atual deixa raízes, num primeiro momento,
numa forte concentração dos estabelecimentos, que, reunindo recursos
importantes e desenvolvendo toda uma engenharia para atrair mais recursos,
puderam atravessar diversas fases delicadas. O papel do Banco Central foi
decisivo.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
As vírgulas após “raízes”( .2) e após “momento” ( . 2) isolam adjunto adverbial
intercalado na oração principal.
Comentário: A afirmativa está correta, pois o termo “num primeiro momento”
é o adjunto adverbial de tempo, o qual está intercalado na oração principal.
Por isso, a dupla vírgula foi empregada.

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Gabarito: C

Questão 5: CGU 2012 Analista de Finanças e Controle (banca ESAF)


1 O Brasil vive uma situação intrigante: enquanto a economia alterna altos e
baixos, a taxa de desemprego cai de forma consistente. Uma das possíveis
causas é a redução do crescimento demográfico, que desacelera a
expansão da população apta a trabalhar. Com menos pessoas buscando
5 uma ocupação, a taxa de desemprego pode cair mesmo com o baixo
crescimento. Isso é bom? Depende. Por um lado, a escassez de mão de
obra reduz o número de desempregados e aumenta a renda. Por outro,
eleva os custos e reduz a competitividade das empresas, o que pode levá-
las a demitir para reequilibrar as contas. É uma bomba-relógio que só
10 pode ser desarmada com o aumento da produtividade – para manter o
emprego, os trabalhadores precisarão ser treinados para produzir mais.
(Adaptado de Ernesto Yoshida, Outro ângulo. Exame, ano 46, n. 7,18/4/2012)
Desconsiderando os necessários ajustes nas letras iniciais maiúsculas e
minúsculas, provoca-se erro gramatical e/ou incoerência textual ao
a) retirar o sinal de dois pontos depois de “intrigante” ( .1) e, ao mesmo
tempo, substituir a vírgula depois de “baixos”( .2) pelo sinal de dois pontos.
b) substituir o sinal de interrogação depois de “bom”( .6) por um sinal de
ponto e vírgula.
c) inserir uma vírgula depois de “cair”( .5).
d) substituir o ponto depois de “Depende”( .6) pelo sinal de dois pontos e, ao
mesmo tempo, substituir o ponto depois de “renda”( .7) por ponto e
vírgula.
e) substituir o travessão depois de “produtividade”( .10) pelo sinal de dois
pontos.
Comentário: A alternativa (A) está correta. No texto original, a situação
intrigante é a relação temporal entre a economia alternar altos e baixos e a
taxa de desemprego cair de forma consistente.
Na reescrita, a situação intrigante passa a ser a taxa de desemprego cair
de forma consistente, havendo uma relação temporal entre o Brasil viver essa
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situação intrigante e a economia alternar altos e baixos. Naturalmente, houve


mudança de sentido, porém se manteve a correção gramatical e os
argumentos continuam sustentando a linha argumentativa do texto. Assim,
não há incoerência.
Confronte:
“O Brasil vive uma situação intrigante: enquanto a economia alterna altos e
baixos, a taxa de desemprego cai de forma consistente.”
O Brasil vive uma situação intrigante enquanto a economia alterna altos e
baixos: a taxa de desemprego cai de forma consistente.
A alternativa (B) é a errada, pois há uma frase interrogativa que foi
respondida pela frase “Depende”. Com a substituição do ponto de interrogação
pelo sinal de ponto e vírgula, o verbo “Depende” perde coerência, pois
necessita da pergunta, sendo ele a resposta.

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A alternativa (C) está correta, porque o adjunto adverbial de concessão


“mesmo com o baixo crescimento” está em final de período e a vírgula é
facultativa.
A alternativa (D) está correta, pois os dois períodos posteriores são um
desenvolvimento explicativo. Com tal substituição, os três períodos se
transformam em apenas um. Com o sinal de dois pontos mantém-se a relação
explicativa e o sinal de ponto e vírgula é utilizado por já haver divisões
internas dentro das orações. Compare:
“Depende. Por um lado, a escassez de mão de obra reduz o número de
desempregados e aumenta a renda. Por outro, eleva os custos e reduz a
competitividade das empresas, o que pode levá-las a demitir para reequilibrar
as contas.”
“Depende: por um lado, a escassez de mão de obra reduz o número de
desempregados e aumenta a renda; por outro, eleva os custos e reduz a
competitividade das empresas, o que pode levá-las a demitir para reequilibrar
as contas.”
A alternativa (E) está correta, pois o travessão inicia um comentário do
autor, também chamado de estrutura parentética. Assim, podemos substituir
esse travessão por parênteses ou pelo sinal de dois pontos, conforme pede a
alternativa. Veja:
“É uma bomba-relógio que só pode ser desarmada com o aumento da
produtividade – para manter o emprego, os trabalhadores precisarão ser
treinados para produzir mais.”
“É uma bomba-relógio que só pode ser desarmada com o aumento da
produtividade (para manter o emprego, os trabalhadores precisarão ser
treinados para produzir mais).”
“É uma bomba-relógio que só pode ser desarmada com o aumento da
produtividade: para manter o emprego, os trabalhadores precisarão ser
treinados para produzir mais.” 60197895867

Gabarito: B

Questão 6: MPOG 2013 EPPGG (banca ESAF)


Fragmento do texto: É uma condição indigna, que deve envergonhar os que
aceitam que um país "que não é pobre, mas injusto" tenha parte significativa
de sua população seriamente prejudicada porque contou com o azar, na
loteria
do nascimento, de vir ao mundo numa família pobre ou muito pobre.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O segmento “na loteria do nascimento”( .3 e 4) está entre vírgulas porque
expressa uma retificação da informação anterior.
Comentário: Retificação significa correção. Naturalmente, você percebeu que
a expressão “na loteria do nascimento” não foi inserida para corrigir algo, mas
tão somente para transmitir uma circunstância de tempo. Assim, ocorreu

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dupla vírgula a fim de intercalar o adjunto adverbial de tempo “na loteria do


nascimento”.
Gabarito: E

Aprofundamos um pouco no verbo intransitivo e percebemos os valores


dos adjuntos adverbiais. Agora, vamos trabalhar um pouquinho mais os
complementos verbais (OD e OI), mais precisamente, em algumas formas
como aparecem na oração.
Objeto direto
1) Objeto direto pleonástico: Normalmente, por uma questão de ênfase,
antecipamos o objeto, colocando-o no início da frase, e depois o repetimos
através de um pronome oblíquo átono. A esse objeto repetido damos o nome
de objeto pleonástico ou enfático. É muito comum essa construção no diálogo,
como um meio de o interlocutor retomar a fala do outro, emendando a sua
postura diante do fato:
- O que você acha desta roupa?
- Essa roupa, ninguém a quer.

Esses “rabiscos”, foi um genial artista que os pintou.


Veja que a vírgula separando esses objetos diretos é obrigatória. (isso é
muito importante na prova)
2) Objeto direto preposicionado: Aquele cuja preposição não é exigência do
verbo, que é transitivo direto, mas ocorre por ênfase, por necessidade do
próprio complemento e para se evitar ambiguidade.
Amo a Deus. (ênfase)
Cumpri com a minha palavra. (ênfase)
Ele puxou da espada. (ênfase)
Aos mais desfavorecidos atingem essas medidas. (para evitar ambiguidade)
Ninguém entende a mim. (é o pronome “mim” que exige a preposição “a”)
Perceba que os verbos amar, caçar, puxar e entender não exigem
60197895867

preposição: são transitivos diretos.

Perceba, também, que, se a expressão “Aos mais desfavorecidos” não


tivesse a preposição, não haveria erro gramatical, mas ficaríamos na dúvida
sobre quem seria o sujeito, pois as expressões estão no plural e o verbo
também. Assim, o leitor ficaria na dúvida: foram as medidas que atingiram os
desfavorecidos ou foram os desfavorecidos que atingiram as medidas? O
objeto direto preposicionado retira esta dúvida.
3) Os pronomes oblíquos átonos que funcionam como objeto direto são “me,
te, se, o, a, nos, vos, os, as”:
Quando encontrar seu material, traga-o até mim.
Respeite-me, garoto. Levar-te-ei a São Paulo amanhã.

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Questão 7: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: A escala dos ataques a cristãos no Oriente Médio, na
África Subsaariana, na Ásia e na América Latina alarmou organizações que
monitoram a perseguição religiosa. A maioria relata uma deterioração
significativa nos últimos anos.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Na expressão “uma deterioração significativa” ( . 3 e 4), “deterioração” é o
núcleo do objeto.
Comentário: Na oração “A maioria relata uma deterioração significativa nos
últimos anos.”, “A maioria” é o sujeito, “relata” é verbo transitivo direto, “uma
deterioração significativa” é o objeto direto e “nos últimos anos” é o adjunto
adverbial de tempo.
Dessa forma, o substantivo “deterioração” é o núcleo do objeto direto e
a afirmação está correta.
Gabarito: C

Questão 8: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: A distopia é uma distorção ou uma mutação da utopia,
um sonho que se transforma em pesadelo. A ficção científica e a literatura de
antecipação são pródigas em fantasias do gênero.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A expressão “uma distorção” ( . 1) funciona, sintaticamente, como objeto
direto de “A distopia” ( . 1).
Comentário: Na oração “A distopia é uma distorção ou uma mutação da
utopia, um sonho”, “A distopia” é o sujeito, “é” é verbo de ligação e “uma
distorção ou uma mutação da utopia” é o predicativo composto.
Dessa forma, a afirmação está errada.
Gabarito: E

Objeto indireto: Pode também ser pleonástico: repetição, por meio de


um pronome oblíquo, do objeto indireto.60197895867

Ao amigo, não lhe peça tal coisa.


Os pronomes oblíquos átonos que funcionam como objeto indireto são
“me, te, lhe, nos, vos, lhes”:
Eu obedeci ao meu pai. Eu lhe obedeci.

Adjunto adnominal: O termo sintático da oração necessita de um


núcleo, constituído de um substantivo ou palavra de valor substantivo. Esse
núcleo pode ser caracterizado, determinado, modificado, especificado por um
termo, chamado de adjunto adnominal. Esse termo pode ser representado por:
1) um artigo: O carro parou.
2) um pronome adjetivo: Encontrei meu relógio.
3) um numeral adjetivo: Recebi a segunda parcela.

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4) um adjetivo: Tive ali grandes amigos.


5) uma locução adjetiva: Tenho uma mesa de pedra.
As nossas primeiras experiências científicas fracassaram.
artigo pronome numeral substantivo adjetivo verbo intransitivo
adjuntos adnominais núcleo adj adnominal
sujeito predicado

Predicativo: Esse termo se liga ao sujeito ou ao objeto, atribuindo-lhes


uma qualidade ou estado. É representado por diferentes classes gramaticais,
como adjetivo, substantivo, numeral e pronome. A caracterização do
predicativo em relação ao objeto será vista na próxima aula.

A seguir, perceba os pares com predicação nominal e predicação verbal,


respectivamente. Nestes exemplos, note que o grupo à esquerda é
constituído de verbos de ligação mais os predicativos. É fácil perceber o
predicativo, pois basta o sujeito flexionar-se no plural, que o predicativo
também se flexionará, pois este caracteriza aquele. Já no grupo da direita, há
predicação verbal. Os vocábulos que vêm após os verbos não se flexionam
por causa do sujeito, pois são complementos verbais ou adjuntos adverbiais:

O candidato está tranquilo. O candidato está na sala.


Os candidatos estão tranquilos. Os candidatos estão na sala.
Bom filho torna-se bom pai. Bom filho torna a casa.
Bons filhos tornam-se bons pais. Bons filhos tornam a casa.
A aula permanece difícil. A aula permanecerá no feriado.
As aulas permanecem difíceis. As aulas permanecerão no feriado.
Ela ficou triste. Ela ficou na praia.
Elas ficaram tristes. Elas ficaram na praia.
O paciente acha-se acamado. O estudante achou o local de prova.
Os pacientes acham-se acamados. 60197895867

Os estudantes acharam o local de prova.

Predicados nominais Predicados verbais

Questão 9: ACE/MDIC 2012 Analista de Comércio Exterior (banca ESAF)


Fragmento do texto: Missão conjunta do Fundo Monetário Internacional –
FMI e do Banco Mundial − Bird, depois da avaliação do nosso sistema
financeiro, concluiu que ele é estável, com baixo nível de riscos e evidente
capacidade de amortizá-los numa eventualidade.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A vírgula após “estável”( .3) isola elementos de uma enumeração.
Comentário: A afirmativa está correta, pois os termos “estável”, “com baixo
nível de riscos” e “evidente capacidade” estão enumerados. Por isso, a vírgula
e a conjunção “e” foram empregadas.

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Aqui estamos considerando simplesmente a pontuação; mas é


importante observar a falta de paralelismo no segmento, a qual é típica de
uma linguagem coloquial, desprendida da norma culta.
Note que o primeiro termo da enumeração (“estável”) é o predicativo do
sujeito e possui o verbo de ligação “é” explicitamente; o termo “com baixo
nível de riscos” é o adjunto adverbial de modo e faz subentender o verbo
intransitivo “está” e o termo “evidente capacidade” é o objeto direto do verbo
subentendido e transitivo direto “tem”. Assim, a enumeração não possui os
mesmos referentes. Veja:
“...ele é estável, (está) com baixo nível de riscos e (tem) evidente capacidade
de amortizá-los numa eventualidade.”
Observação: Se você produzir uma discursiva desta forma, vai perder pelo
menos 0,75 ponto!!!!!!
Gabarito: C

Complemento nominal: Como já comentamos, a transitividade não é


privilégio dos verbos: há também nomes (substantivos, adjetivos e advérbios)
transitivos. Isso significa que determinados substantivos, adjetivos e advérbios
se fazem acompanhar de complementos. Esses complementos são chamados
complementos nominais e são sempre introduzidos por preposição:
1) complemento nominal de um substantivo:
Você fez uma boa leitura do texto.
sujeito VTD objeto direto complemento nominal
Predicado verbal

Note que o substantivo “leitura” é o nome da ação de “ler”. Como é natural o


verbo ser transitivo, o substantivo também fica transitivo. Observe:
Você leu o texto.
sujeito VTD objeto
direto
Predicado verbal

Compare: Júlia aproveitou o momento. (objeto direto) 60197895867

Júlia tirou proveito do momento. (complemento nominal)


2) complemento nominal de um adjetivo:
Você precisa ser fiel aos seus ideais.
sujeito locução verbal adjetivo na complemento nominal
de ligação função de
predicativo
Predicado nominal

Quem é fiel é fiel a alguma coisa. Assim, o adjetivo “fiel” é transitivo, ou


seja, necessita de complemento.
3) Complemento nominal de advérbio:
Você mora perto de Maria.
sujeito verbo intransitivo advérbio na função de complemento
adjunto adverbial de lugar nominal
Predicado verbal

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Note que o advérbio “perto” necessita de um complemento: perto de


algo ou de alguém. Podemos dizer que o complemento nominal é mais uma
função substantiva da oração: nos casos citados anteriormente, o núcleo dos
complementos é um substantivo (texto, ideais, Maria). Pronomes e numerais
substantivos, assim como qualquer palavra substantivada, podem
desempenhar essa função. Observe o pronome “lhe” atuando como
complemento nominal na oração seguinte:
Não posso ser-lhe fiel: já empenhei minha palavra com outra pessoa.
(fiel a alguém)
Observe que o complemento nominal não se relaciona diretamente com
o verbo da oração, e sim com um nome que pode desempenhar as mais
diversas funções.
A realização do projeto é necessária à população carente.
Adj. núcleo complemento VL predicativo do complemento nominal
Adn nominal sujeito
sujeito predicado nominal

A banca ESAF não cobra os nomes dos termos na prova; mas, em seu
estudo, você pode ficar na dúvida quanto à diferenciação entre o adjunto
adnominal e o complemento nominal. Segue a regra geral.
Como distinguir o adjunto adnominal do complemento nominal
O adjunto adnominal formado por uma locução adjetiva pode ser
confundido com o complemento nominal. Normalmente não haverá dúvida,
pois, segundo o que foi visto, o adjunto adnominal é constituído de vocábulo
que caracteriza o núcleo do termo de que faz parte. Já o complemento nominal
é termo que completa o sentido de um nome. Há dúvida quando os dois
termos são preposicionados.
Por exemplo:
A leitura do livro é instigante.
A leitura do aluno foi boa.
60197895867

Para percebermos a diferença, é importante passarmos por três critérios:


1º critério:
Adjunto adnominal: Complemento nominal:
O termo preposicionado caracteriza o O termo preposicionado complementa
substantivo. um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Assim, em orações como “Estava cheio de problemas.”, “Moro perto de
você.”, logo no primeiro critério já saberíamos que “de problemas” e “de você”
são complementos nominais, pois completam o sentido do adjetivo “cheio” e
do advérbio “perto”, respectivamente.

2º critério:
O substantivo caracterizado pode ser O substantivo complementado deve ser
concreto ou abstrato. abstrato.

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Sabendo-se que um substantivo abstrato normalmente é o nome de


uma ação (corrida, pesca) ou de uma característica (tristeza, igualdade) e que
o substantivo concreto é o nome de um ser independente, que conseguimos
visualizar, pegar (casa, copo). Nas orações “Trouxe copos de vidro.” e “Vi a
casa de pedra.”, os termos “de vidro” e “de pedra” são adjuntos adnominais,
pois caracterizam os substantivos concretos “copos” e “casa”,
respectivamente.

Se o substantivo for abstrato, devemos passar para o próximo critério:


3º critério:
O termo preposicionado é agente. O termo preposicionado é paciente.

Este último normalmente é o cobrado em prova. Se os termos abaixo


sublinhados são agentes, automaticamente serão os adjuntos adnominais. Se
pacientes, serão complementos nominais.

Veja:
Adjuntos adnominais:
O amor de mãe é especial. (agente: a mãe ama)
A invenção do cientista mudou o mundo. (agente: o cientista inventou)
A leitura do aluno foi boa. (agente: o aluno leu)
Complementos nominais:
O amor à mãe também é especial. (paciente: a mãe é amada)
A invenção do rádio mudou o mundo. (paciente: o rádio foi inventado)
A leitura do livro é instigante. (paciente: o livro é lido)
Agente da passiva: Este termo será mais explorado na próxima aula,
quando falaremos das vozes verbais. Cabe aqui perceber que ele é quem
pratica a ação verbal quando o verbo está na voz passiva analítica. É
introduzido pelas preposições por (e suas contrações) ou, mais raramente, de:
A grama foi aparada pelo jardineiro. (voz passiva)
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A casa estava cercada de ladrões. (voz passiva)


Aposto: Funciona na oração como uma ampliação, explicação,
desenvolvimento ou resumo da ideia do termo anterior:
Este país, o Brasil, tem procurado desenvolver políticas econômicas
aliando produção e sustentabilidade.
Nessa oração, “Este país” é o sujeito, e “o Brasil” é aposto desse sujeito,
pois explica o conteúdo do termo a que se refere.
O aposto pode ser classificado em:
I – explicativo: muito cobrado nas provas da ESAF quanto à pontuação,
pois pode ser separado por vírgulas, dois-pontos, travessões e até por
parênteses. Ele também pode vir antecipado de palavras denotativas de
explicação do tipo: a saber, isto é, quer dizer etc.

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Raquel, contadora da empresa, está viajando.


Só queria algo: apoio.
Um trabalho – tua monografia – foi premiado.
A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) foi criada em 1999.

II - enumerativo ou distributivo: é uma sequência de elementos, a qual


chamamos de enumeração, usada para desenvolver uma ideia anterior. É
separado por dois-pontos, e cada um dos elementos enumerados é separado
por vírgula, como visto na aula passada (nas enumerações). Se houver apenas
dois elementos enumerados, eles podem ser separados também pela
conjunção “e”. Veja:
Ganhei dois presentes: um tênis e uma camisa.
As reivindicações dos funcionários incluíam muitas coisas: melhor
salário, melhores condições de trabalho, assistência médica
extensiva a familiares.
III - resumitivo ou recapitulativo: é usado para condensar a ideia de
termos anteriores, geralmente, por meio de um pronome indefinido.
“Grana, poder, sucesso, nada sobrevive à marcha inexorável do tempo.”
O sujeito composto “Grana, poder, sucesso” é resumido pelo pronome
indefinido nada, por isso o verbo concorda com o aposto e se flexiona no
singular. Note que este tipo de aposto é separado por vírgula do termo
anterior.
IV - especificativo ou apelativo: indica o nome de alguém ou de algo dito
anteriormente. Note que não é separado por sinais de pontuação.
O compositor Chico Buarque é também um excelente escritor.
O estado é cortado pelo rio São Francisco.
Observação: O aposto também pode se referir a uma oração:
Esforcei-me bastante, o que causou muita alegria em todos.
Palavras como o, coisa, fato etc. podem referir-se a toda uma oração.
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Nestes casos, obrigatoriamente haverá separação por vírgula.


Questão 10: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)
Fragmento do texto: O grupo fanático que ele menciona tenta fazer da
Nigéria, vizinha de Camarões, uma república islâmica. E usa a barbárie para
suplantar a marginalização política, econômica e social a que fora relegado
pelos últimos governos. Essa facção sanguinária tornou-se conhecida do
público ao sequestrar 200 meninas nigerianas numa escola, em 2014. Muitas
foram estupradas. Disputam o noticiário as degolas de civis por outro bando
de radicais, o Estado Islâmico, e, ainda, os rescaldos do atentado ao
semanário francês Charlie Hebdo, com a rejeição generalizada aos que
professam o islamismo, a religião maometana que não prega o ódio – muito
menos a matança.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

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O sujeito de “Disputam o noticiário” ( . 6) é “as degolas de civis por outro


bando de radicais, o Estado Islâmico, e, ainda, os rescaldos do atentado ao
semanário francês Charlie Hebdo” ( . 6 a 8).
Comentário: Esta questão pede o sujeito, mas achei interessante deixá-la
nesta parte da aula, para ajudar você a entender o pedido da próxima
questão.
Para entender as duas questões, é importante perceber que,
sintaticamente, os termos da oração possuem núcleo e adjunto adnominal.
Assim, um sujeito é constituído de um núcleo (ou mais) seguido de seu
adjunto adnominal.
A banca ESAF tem ampliado isso um pouco mais. Para ela, o sujeito é
constituído do núcleo e seus elementos periféricos, isto é, tudo aquilo que, de
certa forma, se refere a ele.
Fica claro que os núcleos do sujeito composto do verbo transitivo direto
“Disputam” são “degolas” e “rescaldos”.
Além de os núcleos estarem acompanhados de seus respectivos
adjuntos adnominais, eles se apresentam juntamente com o complemento
nominal “de civis”, com o aposto explicativo “o Estado Islâmico”, com o
advérbio “ainda” e com o complemento nominal “ao semanário francês Charlie
Hebdo”.
Para a banca ESAF, todos esses termos compõem o sujeito. Assim, a
afirmação está correta.
Gabarito: C

Questão 11: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: Em outras palavras, presume-se que algo estável (o
mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...) perde
esta condição ou tem esta condição colocada em xeque. A crise é
apresentada, então, como um problema, sem que se argumente que há
também um problema nessas narrativas. Qual?
Os verbos “perder” e “ter", no período “Em outras palavras, presume-se que
algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana,
o
60197895867

livro...) perde esta condição ou tem esta condição colocada em xeque”, têm,
como sujeito,
a) “algo”.
b) “algo estável".
c) “que algo estável".
d) “algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência
humana, o livro...)”.
e) “que algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a
existência humana, o livro...)”.
Comentário: Com base na questão anterior, observe o pedido desta.
É fato que o núcleo do sujeito dos verbos “perde” e “tem” é o pronome
“algo”. Tal núcleo é seguido de seu adjunto adnominal “estável”.
Sintaticamente, o sujeito desses verbos é “algo estável”, por isso a

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resposta ideal deveria ser a alternativa (B).


Porém, a banca entendeu que o aposto enumerativo “(o mundo das
finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...)” faz parte do
sujeito, como vimos também na questão anterior.
Meus amigos, esta é uma interpretação perigosa da banca, inclusive
porque, gramaticalmente, inserimos travessões, parênteses ou vírgulas para
isolar o aposto, justamente para não se interpretar como constituinte do
termo anterior.
Mas isso ocorreu também na questão anterior da mesma prova, lembra?
Se na questão anterior o aposto explicativo, assim como tantos outros
termos periféricos, faz parte do sujeito, porque nesta questão o aposto
enumerativo não poderia fazer?
Dessa forma, observamos uma peculiaridade da banca ESAF, e a
alternativa correta é a (D).
Gabarito: D

Questão 12: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Assinale a opção que apresenta período construído com os núcleos do sujeito
e do predicado da oração principal do período transcrito a seguir.
A partir de um fragmento perdido, no qual o filósofo Blaise Pascal fala, de
passagem, sobre loucura política, julgada por ele território fértil em
imperfeição humana, o velho jornalista e também filósofo italiano Emilio Rossi,
morto há um mês, escreveu livro saboroso, com o título deste artigo e o
subtítulo Ironia e veritá di Pascal (Edizioni Studium, Roma, 1984).
(Rubem Azevedo Lima, A política como loucura, Correio Braziliense,
12/1/2009, 12.)
a) Com o título A política como loucura, Emilio Rossi escreveu um livro
saboroso, a partir de um fragmento de Pascal.
b) No livro que tem como título o mesmo do artigo de Rubem Azevedo Lima,
Blaise Pascal trata, de passagem, da loucura política.
c) Jornalista e filósofo, Emilio Rossi morreu em dezembro de 2008.
d) A loucura política foi julgada pelo filósofo Blaise Pascal, em um fragmento
60197895867

perdido, como imperfeição humana.


e) Tida pelo autor como território fértil em imperfeição humana, a loucura
política é tratada em livro pelo jornalista e filósofo Emilio Rossi.
Comentário: Inseri esta questão nesta parte da aula somente para confirmar
o entendimento da banca ESAF a respeito do aposto como termo anterior,
como vimos nas duas questões anteriores.
Antes disso, vamos à solução da questão:
Veremos na aula de período composto por subordinação o que é a
oração principal. Para resolver esta questão, basta notar que a oração
principal é a sublinhada abaixo:
“A partir de um fragmento perdido, no qual o filósofo Blaise Pascal fala, de
passagem, sobre loucura política, julgada por ele território fértil em
imperfeição humana, o velho jornalista e também filósofo italiano Emilio Rossi,

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morto há um mês, escreveu livro saboroso, com o título deste artigo e o


subtítulo Ironia e veritá di Pascal (Edizioni Studium, Roma, 1984).
A questão pede que identifiquemos a alternativa que apresente período
construído com os núcleos do sujeito e do predicado da oração principal.
Assim, fica fácil notar que o verbo “escreveu” se refere a Emilio Rossi, o
qual é um velho jornalista e também filósofo italiano. O predicado verbal tem
como núcleo o verbo transitivo direto “escreveu”.
Assim, devemos encontrar, dentre as alternativas, aquela que apresenta
as expressões “Emilio Rossi” e “escreveu”.
Dessa forma, a alternativa correta é a (A). Veja:
Com o título A política como loucura, Emilio Rossi escreveu um livro saboroso,
a partir de um fragmento de Pascal.
Pronto! Você já matou a questão e já partiria para outra com
tranquilidade.
Porém, como estamos trabalhando de uma forma bem didática, temos
que entender alguns fundamentos para não conflitarmos com os
entendimentos gramaticais.
Na realidade, sintaticamente, “Emilio Rossi” é o aposto especificativo, o
qual se refere aos adjetivos substantivados “jornalista” e “filósofo”. Tais
adjetivos foram substantivados pelos adjuntos adnominais “o”, “velho”,
“italiano”. Por isso “jornalista” e “filósofo” deixam de se comportar como
adjetivos e passam a substantivos e, obrigatoriamente, são núcleos do sujeito
composto. Mas não se assuste!!!!!
Como os núcleos se referem a uma única pessoa, naturalmente o verbo
“escreveu” se flexiona no singular.
Isso reforça que a banca ESAF entende o aposto como uma repetição da
função sintática do termo anterior, como vimos nas duas questões anteriores.
Isso não é comum em outras bancas, mas ela tem essa peculiaridade, ok?!
Veja o esquema abaixo:
60197895867

o velho jornalista e também filósofo italiano Emilio Rossi

artigo adjetivo adjetivo Aposto


substantivo substantivo especificativo
Adj adnominais Adj adnominal
núcleo núcleo

Sujeito composto

Gabarito: A

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Questão 13: MPOG 2013 Analista Técnico de Políticas Sociais (banca ESAF)
Fragmento do texto: Há evidências de um processo de fragilização da
indústria nacional que, se não for detido, poderá em prazos mais longos
prejudicar o desenvolvimento do país.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O segmento “se não for detido”( .2) está entre vírgulas porque se trata de um
aposto.
Comentário: Naturalmente, você percebeu que a expressão “se não for
detido” não é um aposto. Ela está entre vírgulas por ser uma oração
subordinada adverbial condicional intercalada.
Gabarito: E

Questão 14: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Fragmento do texto: A redução dos juros que se verificou em dezembro
certamente não reflete as mudanças que beneficiaram os bancos (redução do
compulsório e ligeira melhora na captação de recursos), mas apenas a menor
procura por crédito.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Caso os parênteses( .2 e 3) sejam substituídos por travessões, prejudica-se a
correção gramatical do período.
Comentário: A expressão entre parênteses é um aposto enumerativo, que
tem por intenção explicar quais são as mudanças que beneficiaram os bancos:
“redução do compulsório e ligeira melhora na captação de recursos”. Assim, há
possibilidade de substituição dos parênteses pelos travessões, sem prejudicar
a correção gramatical. Veja:
A redução dos juros que se verificou em dezembro certamente não reflete as
mudanças que beneficiaram os bancos – redução do compulsório e ligeira
melhora na captação de recursos – , mas apenas a menor procura por crédito.
Como se afirmou que tal substituição prejudicaria a correção gramatical,
a questão está errada.
Gabarito: E 60197895867

Questão 15: CGU 2012 Analista de Finanças e Controle (banca ESAF)


1 A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo
números divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de
financiamento, dívida vencida e déficit orçamentário, o governo brasileiro
5 precisará do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste
ano e 18% no próximo. A maior parte do problema decorre do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as
necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da
média ponderada dos 23 países – 9,5% do PIB. Países sul-americanos
10 estão entre aqueles em melhor situação, nesse conjunto. O campeão da
saúde fiscal é o Chile, com déficit orçamentário de 0,3% e compromissos a
liquidar de 1% do PIB. As previsões para o Peru indicam um superávit
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fiscal de 1,1% e dívida a pagar de 2,5% do PIB. A Colômbia também


aparece em posição confortável, com uma necessidade de cobertura de
3,9%. Esses três países têm obtido uma invejável combinação de
estabilidade fiscal, inflação controlada e crescimento firme nos negócios.
(Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril
de 2012)
No texto acima, provoca-se erro gramatical ou incoerência na argumentação
ao

a) substituir a preposição “Para”( .3) pela locução Afim de.


b) inserir o termo do depois de “melhor”( .1) e de “pior”( .2).
c) substituir o termo “do problema”( .6) por sua correspondente flexão de
plural: dos problemas.
d) substituir o travessão depois de “países”( .9) por uma vírgula.
e) suprimir o artigo indefinido antes de “superávit”( .12).
Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois a preposição “Para” pode ser
substituída pela locução prepositiva “A fim de” (palavras separadas). Assim, o
erro foi gráfico.
A alternativa (B) está correta, pois a estrutura comparativa de
superioridade ou inferioridade permite o uso facultativo da preposição “de”,
sem mudança de sentido e com correção gramatical. Compare:
“A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo
números divulgados pelo FMI.”
“A situação fiscal brasileira é bem melhor do que a da maior parte dos países
desenvolvidos, mas bem pior do que a da maioria dos emergentes, segundo
números divulgados pelo FMI.”
A alternativa (C) está correta. Gramaticalmente, a flexão de plural do
termo “dos problemas” não implica flexão de outros termos. Além disso, pode-
se subentender que não há apenas um problema decorrente do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Assim, cabe textualmente
a flexão de plural.
60197895867

A alternativa (D) está correta, pois o termo “9,5% do PIB” é o aposto


explicativo e pode ser separado por vírgula, travessão ou parênteses.
A alternativa (E) está correta, pois normalmente, quando se utiliza o
artigo indefinido “um”, o substantivo é tomado de valor generalizante. Assim,
cabe a omissão do artigo.
Gabarito: A

Questão 16: Ministério da Integração Nacional 2012 nível superior (banca ESAF)
1 Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomarão nas
próximas décadas. Muitas vezes nem se prevê a dinâmica metropolitana
do próximo quinquênio. Mesmo com a capacitação e o preparo dos
técnicos dos órgãos envolvidos com a questão urbana, há variáveis
5 independentes que interferem nos planos e projetos elaborados pelos
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente não se prevê o
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malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se adiante aos
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econômico, que teria
consequências nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condições
10 propícias para criar think tanks ou, em tradução livre, usinas de ideias ou
institutos de políticas públicas. Essas instituições podem antecipar-se ao
que poderá surgir no horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno
ao planejamento urbano e regional visando o bem-estar da sociedade.
Medidas nessa direção podem (e devem) estar em consonância com a
projeção de tendências e mesmo com a antevisão de demandas dos
destinatários da gestão urbana – os cidadãos, urbanos ou não.
(Adaptado de Aldo Paviani, Metróples em expansão e o futuro. Correio
Braziliense, 8 de dezembro, 2011)
Provoca-se erro gramatical e incoerência textual ao fazer a seguinte alteração
nos sinais de pontuação do texto:
a) substituir o ponto depois de “quinquênio” ( .3), por vírgula.
b) substituir o ponto depois de “décadas” ( .2) pelo sinal de dois pontos.
c) inserir uma vírgula depois de “Logicamente” ( .6).
d) retirar os parênteses que destacam “e devem” ( .14).
e) substituir o travessão depois de “urbana” ( .16) por vírgula.
Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois a expressão “Mesmo com a
capacitação e o preparo dos técnicos dos órgãos envolvidos com a questão
urbana” é o adjunto adverbial de concessão da oração “há variáveis
independentes”. Assim, tal adjunto adverbial não tem relação com o período
anterior. Além disso, o vocábulo “Mesmo” está iniciado por letra maiúscula e
tal troca obriga a mudança para minúscula, mas esta alternativa não fez
nenhuma menção a isso. Por esses motivos, não se pode substituir o ponto
final por vírgula.
A alternativa (B) está correta, pois o período “Muitas vezes nem se prevê
a dinâmica metropolitana do próximo quinquênio.” é empregado no texto como
reforço da informação do primeiro período. Com a substituição do ponto final
pelo sinal de dois pontos tal período passa a ser entendido como um
comentário do autor, também iniciado por letra maiúscula.
A alternativa (C) está correta, pois o advérbio “Logicamente” está
60197895867

antecipado da oração. Por isso, pode ser seguido de vírgula.


A alternativa (D) está correta, pois a expressão “e devem” está entre
parênteses por se considerar um termo enfático, um comentário do autor,
reforçando que não há só uma possibilidade, mas também um dever. Com a
retirada dos travessões, tal expressão passa a compor a estrutura sintática,
sem ênfase, e mantém a coerência dos argumentos do texto.
A alternativa (E) está correta, pois a expressão “os cidadãos, urbanos ou
não” é um aposto enumerativo e por isso pode ser antecipada por travessão,
dois pontos ou até mesmo ficar entre parênteses.
Gabarito: A

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Questão 17: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Fragmento do texto: O Hamas venceu as eleições parlamentares palestinas
de 2006 e, mais tarde, expulsou de Gaza o Fatah, o partido secular de
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O segmento “presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP)”( .3) está
precedido por vírgula por tratar-se de aposto.
Comentário: Questão simples, não é?!!! A expressão “presidente da
Autoridade Nacional Palestina (ANP)” explica quem é “Mahmoud Abbas”.
Assim, há um aposto explicativo.
Gabarito: C
Outro termo importante é o vocativo, pois implica diretamente o uso de
vírgula.

Vocativo: é o termo sintático que serve para convocar, chamar um


interlocutor a quem se dirige a palavra. É um termo independente: não faz
parte do sujeito nem do predicado, por isso deve ser separado por vírgula.
Veja que ele pode aparecer em posições variadas na frase.
Júlia, venha cá.
Veja, menina, aquela nuvem.
Estamos aqui, meu amigo.
Palavras denotativas: Já falamos nesta aula sobre os adjuntos
adverbiais. Agora, cabe inserirmos palavras que se aproximam de valores
adverbiais, porém não constituem circunstâncias. São as chamadas palavras
denotativas. Elas são importantes para a interpretação de texto, pontuação e
reescrita de frases.

1. Designação: eis.
Eis o homem! 60197895867

Esta construção admite que o substantivo posterior seja substituído pelo


pronome oblíquo átono o, na forma Ei-lo!
2. Exclusão: exceto, senão, salvo, menos, tirante, exclusive, ou melhor
etc.
Voltaram todos, menos André.
Roubaram tudo, salvo o telefone.
3. Limitação: só, apenas, somente, unicamente:
Só Deus é imortal. Apenas um livro foi vendido.
A possibilidade de cobrança em prova é na interpretação de texto.
Quando se inserem as palavras só, somente, apenas; há o recurso textual
chamado palavra categórica. Ele transmite uma ideia veemente do autor, que

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não abre caminhos para outra possibilidade. Isso dirige a interpretação de


texto. Veja:
Só o rico ganha. O dinheiro chega apenas à classe nobre.
Compare com as estruturas sem essas palavras categóricas:
O rico ganha. O dinheiro chega à classe nobre.
Naturalmente você observou que o sentido mudou consideravelmente.
Na prova normalmente o texto sugere algo de maneira geral, com a segunda
construção. Já, na interpretação de texto, a banca inclui a palavra categórica
para o candidato perceber o erro.
4. Explicação, explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo,
isto é, como, ou melhor etc.
Eram três irmãos, a saber, Pedro, Antônio e Gilberto.
Lá, no inverno, usa-se roupa pesada, como sobretudo e poncho.
Os elementos do mundo físico são quatro, a saber: terra, fogo, água e ar.
Esses valores são normalmente separados por vírgula ou dois-pontos.
Pode-se ter em mente que, quando se explica, quer-se ratificar, confirmar
argumentos; então isso pode ser cobrado numa interpretação de texto ou no
uso da pontuação.
5. Inclusão: mesmo, além disso, ademais, até, também, inclusive,
ainda, sobretudo etc.
Até o professor riu-se. Ninguém veio, mesmo o irmão.
I - Costumam-se ficar entre vírgulas as estruturas além disso,
também, inclusive, ainda. Normalmente a banca insere apenas uma das
vírgulas e isso torna o texto errado.
Ele disse, inclusive que não viria hoje. (errado)

Ele disse, inclusive, que não viria hoje. (certo)

II – Cumpre lembrar que não se pode confundir o valor de mesmo


(inclusão), mesmo (pronome demonstrativo de valor adjetivo) e advérbio de
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afirmação/certeza. O primeiro não se flexiona e pode ser substituído por até,


inclusive: Mesmo ela realizou as atividades.
O segundo flexiona-se e diz respeito a um reforço reflexivo, equivalendo
a sozinha: Ela mesma realizou as atividades.
O terceiro não se flexiona e serve para ratificar, confirmar uma ação,
equivalendo-se a sim, com certeza: Ela realizou mesmo as atividades.
6. Retificação: aliás, ou melhor, isto é, ou antes etc.
Comprei cinco, aliás, seis livros. Correu, isto é, voou até nossa casa.
Para a banca é importante notar a ideia de correção ao que foi dito
anteriormente e por isso a expressão deve ficar separada por vírgula(s). Note
que a expressão “isto é” também foi vista como explicação (ratificação). Por
isso, deve-se ter muito cuidado com o contexto.
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7. Situação: mas, então, pois, afinal, agora, etc.


Mas que felicidade. Então duvida que se falasse latim?
Pois não é que ele veio. Afinal, quem tem razão?
Posso mostrar-lhes o sítio; agora, vender eu não vendo.
A banca pergunta se os vocábulos “Mas”, “Então” e “Pois”, nestes casos,
possuem valor de oposição, conclusão e explicação, respectivamente. Pode-se
notar claramente que não, estes vocábulos apenas motivam o início do
discurso, como ocorre com o coloquialismo “Hum...”, “senão vejamos”, etc.
8. Expletivo e realce: é que; lá, cá, só, ora, que, mesmo, embora.
Nós é que somos brasileiros. Eu sei lá!
Eu cá me arranjo. Vejam só que coisa!
Ora, decidamos logo o negócio. Oh! Que saudades que tenho!
É isso mesmo. Vá embora!
Normalmente as palavras expletivas ocorrem por motivo de ênfase e
estilo; o vocábulo “ora” geralmente inicia uma consideração do autor, uma
avaliação que pode também ser entendida como conclusão.

9. Afetividade: felizmente, infelizmente, ainda bem:


Felizmente não me machuquei.
Ainda bem que o orador foi breve!
Questão 18: MPOG 2013 EPPGG (banca ESAF)
Fragmento do texto: Costumamos achar que sabemos o que é o mundo
real, esse que vemos à nossa volta. Basta abrir os olhos, apurar os ouvidos, e
temos o retrato do que é a realidade, baseado na nossa percepção sensorial.
Mas será que é só isso? Será que o que vemos e ouvimos pode ser chamado
de realidade? Um dos aspectos mais extraordinários da ciência é nos permitir
ampliar a visão do real.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A supressão da expressão de realce “será que”( .4), nas duas sentenças em
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está presente, resultaria em prejuízo de natureza não só semântica, mas,


principalmente, sintática.
Comentário: A expressão “será que” é denotativa expletiva ou de realce, a
qual não possui valor sintático. Por isso se pode excluí-la, preservando o
sentido e a relação sintática entre os termos. Naturamente, a exclusão de tal
expressão faz com que a ênfase no trecho seja perdida. Compare:
Mas será que é só isso? Será que o que vemos e ouvimos pode ser chamado
de realidade?
Mas é só isso? O que vemos e ouvimos pode ser chamado de realidade?
Dessa forma, a afirmativa está errada, por ter afirmado que tal
supressão causaria prejuízo semântico e sintático.
Gabarito: E

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Questão 19: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Fragmento do texto: Entre as diversas razões que explicam o
desenvolvimento de São Paulo, talvez a mais significativa seja o conjunto de
imigrações e migrações que povoaram o estado. A partir de 1887, só pela
Hospedaria do Imigrante – conjunto de alojamentos em São Paulo – passaram
perto de 3 milhões de pessoas. Qual era o diferencial desses imigrantes? Era
que, apesar de pobres, carregavam culturas milenares que lhes possibilitaram
trabalhar e crescer socialmente. E, finalmente, vieram os migrantes
nordestinos, castigados pelo clima e pelos coronéis, que encontraram em São
Paulo o seu ganha-pão. Tudo isso, mesclado às populações indígenas nativas
e aos escravos africanos, formou uma população mestiça que se chama hoje
de paulista, ou melhor, o brasileiro de São Paulo.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Depreende-se, dado o emprego da expressão retificadora “ou melhor” (última
linha), que o autor prefere caracterizar como “mestiça” a população brasileira
como um todo, preservando a pureza da raça para os paulistas.
Comentário: A expressão “ou melhor” está sendo usada para retificar a
palavra “paulista”, dando-lhe um significado mais adequado ao contexto. O
autor mostra no texto que a população de São Paulo é composta de um
conjunto de imigrações e migrações. Essa mistura forma o povo paulista. Com
a retificação, o autor quis enfatizar que o paulista representa os vários
migrantes e imigrantes do Brasil, e não a pureza da raça para os paulistas.
Gabarito: E

Questão 20: ACE/MDIC 2012 Analista de Comércio Exterior (banca ESAF)


Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Editorial de O Globo de
20/3/2012. Assinale a opção correta quanto ao emprego dos sinais de
pontuação.
a) Estudo recente de uma instituição americana, mostra que, em termos da
produtividade do trabalho, estamos atrás da Argentina, do Chile, do
México, do Uruguai, do Peru e da Colômbia, para citar apenas algumas
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nações sul-americanas. Superamos apenas a Bolívia e Equador.


b) O aumento da escolaridade, foi um passo à frente, pois os jovens estarão
mais aptos ao aprendizado necessário, a um bom desempenho em suas
profissões e atividades do que as gerações anteriores.
c) Porém, para se nivelar aos parâmetros, até mesmo, da maioria dos países
do continente, o Brasil, terá de andar bem mais rápido.
d) O país já se encontra em um estágio no qual os saltos de produtividade não
ocorrerão sem investimentos mais expressivos. Além de equipamentos,
automação e outras ferramentas da tecnologia, parte desses investimentos
precisará estar voltada para os recursos humanos.
e) É recente (menos de vinte anos) um envolvimento mais vigoroso do poder
público, nesse esforço, para qualificar os recursos humanos disponíveis. Até
então, a iniciativa partia de instituições privadas ou das empresas, muitas
vezes agindo de maneira isolada.

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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não pode haver vírgula entre
o sujeito “Estudo recente de uma instituição americana” e o verbo “mostra”.
A expressão “em termos da produtividade do trabalho” é um adjunto
adverbial de modo e está intercalado, por isso está corretamente separado por
dupla vírgula.
Há uma enumeração dos termos “da Argentina, do Chile, do México, do
Uruguai, do Peru e da Colômbia”, por isso estão separados por vírgulas.
A oração “para citar apenas algumas nações sul-americanas”, apesar de
parecer uma oração adverbial de finalidade, não é. Ela é apenas um
comentário do autor, por isso está separada por vírgula.
Estudo recente de uma instituição americana mostra que, em termos da
produtividade do trabalho, estamos atrás da Argentina, do Chile, do México, do
Uruguai, do Peru e da Colômbia, para citar apenas algumas nações sul-
americanas. Superamos apenas a Bolívia e Equador.
A alternativa (B) está errada. Não pode haver vírgula entre o sujeito “O
aumento da escolaridade” e o verbo “foi”. Não pode haver vírgula entre o
adjetivo “necessário” e seu complemento nominal “a um bom desempenho”.
O adjetivo “necessário”, neste contexto, é um aposto explicativo. Por
isso, deve ser iniciado por vírgula.
O aumento da escolaridade foi um passo à frente, pois os jovens estarão mais
aptos ao aprendizado, necessário a um bom desempenho em suas profissões
e atividades do que as gerações anteriores.
A alternativa (C) está errada. Não pode haver vírgula entre o sujeito “o
Brasil” e o verbo “terá”.
A oração subordinada adverbial de finalidade reduzida de infinitivo “para
se nivelar aos parâmetros, até mesmo, da maioria dos países do continente”
está intercalada e por isso está separada por dupla vírgula. Dentro dela, há a
expressão denotativa de inclusão “até mesmo” também intercalada e com
dupla vírgula.
Porém, para se nivelar aos parâmetros, até mesmo, da maioria dos países do
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continente, o Brasil terá de andar bem mais rápido.


A alternativa (D) é a correta. A expressão denotativa de inclusão “Além
de equipamentos, automação e outras ferramentas da tecnologia” está
antecipada e enumerada, por isso ocorreram as duas vírgulas.
O país já se encontra em um estágio no qual os saltos de produtividade não
ocorrerão sem investimentos mais expressivos. Além de equipamentos,
automação e outras ferramentas da tecnologia, parte desses investimentos
precisará estar voltada para os recursos humanos.
A alternativa (E) está errada. O termo “nesse esforço” é o complemento
nominal do substantivo “envolvimento”. Assim, devemos retirar a vírgula
inicial. A vírgula após esse termo está correta, por iniciar a oração subordinada
adverbial de finalidade “para qualificar os recursos humanos disponíveis”.
Vale notar que, no trecho “É recente um envolvimento mais vigoroso do

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poder público nesse esforço”, o verbo “É” é de ligação, “recente” é o


predicativo, “um envolvimento” é o sujeito, “mais” é o adjunto adverbial de
intensidade, “vigoroso” é o adjunto adnominal, “do poder público” é outro
adjunto adnominal e “nesse esforço” é o complemento nominal.
A expressão “menos de vinte anos” está corretamente separada por
parênteses por ser um comentário do autor.
O adjunto adverbial temporal “Até então” está antecipado, por isso está
separado por vírgula.
A expressão “muitas vezes agindo de maneira isolada” é o comentário do
autor, por isso está separada por vírgula.
É recente (menos de vinte anos) um envolvimento mais vigoroso do poder
público nesse esforço, para qualificar os recursos humanos disponíveis. Até
então, a iniciativa partia de instituições privadas ou das empresas, muitas
vezes agindo de maneira isolada.
Gabarito: D

O que devo tomar nota como mais importante?


 Lembre-se da estrutura básica da oração:
PV= VTD + OD; VTI + OI; VTDI + OD + OI; VI
PN= VL + predicativo
 Atentar para o complemento nominal:
Adjetivo que exige complemento nominal: fiel a ela.
Advérbio que exige complemento: perto de você.
Substantivo abstrato que exige complemento: construção do prédio.
 Observar que entre sujeito, verbo e complementos não há vírgula.
 O adjunto adverbial solto admite a vírgula no final do período. Quando
antecipado ou intercalado e de grande extensão, a(s) vírgula(s) é(são)
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obrigatória(s).
 O aposto explicativo e os comentários do autor (expressão parentética)
podem ser separados por vírgulas, travessões ou parênteses:
Xxxxxxx, explicação, xxxxxxx.
Xxxxxxx− explicação − xxxxxxx.
Xxxxxxx(explicação) xxxxxxx.
Quando em final de período, a vírgula, o travessão e os parênteses
podem substituídos por dois-pontos.
Xxxxxxx, explicação.
Xxxxxxx− explicação.
Xxxxxxx(explicação).
Xxxxxxx: explicação.

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Questão 1: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: A escala dos ataques a cristãos no Oriente Médio, na
África Subsaariana, na Ásia e na América Latina alarmou organizações que
monitoram a perseguição religiosa. A maioria relata uma deterioração
significativa nos últimos anos.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A expressão “nos últimos anos” ( . 4) tem a função sintática de adjunto
adverbial de lugar.

Questão 2: Receita Federal 2014 Auditor-Fiscal (banca ESAF)


Fragmento do texto: A despeito das suas imperfeições, a Lei da
Transparência Tributária representa um notável avanço institucional. A
conscientização da população brasileira é fundamental para a construção de
uma República efetivamente democrática, em que os eleitores tenham plena
ciência da repercussão das decisões tomadas pelos seus representantes.
Somente assim poderão exigir a construção de um sistema tributário simples,
coerente e justo, que não onere os cidadãos carentes e não seja regressivo,
gravando os contribuintes menos abastados de modo (proporcionalmente)
mais severo que os mais favorecidos economicamente.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O advérbio “assim” ( . 6) tem a função coesiva de resumir e retomar as ideias
do período sintático imediatamente anterior.

Questão 3: MPOG 2013 EPPGG (banca ESAF)


Fragmento do texto: Uma revolução ética ocorreu no Brasil, nos últimos
anos. Refiro-me à inclusão social, que não só melhorou a vida dos mais
pobres, mas também retirou da miséria a maior parte dos que viviam na
pobreza extrema. 60197895867

Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)


O emprego de vírgula após “Brasil”( .1) justifica-se porque isola aposto
subsequente.

Questão 4: ACE/MDIC-2012 Analista de Comércio Exterior (banca ESAF)


Fragmento do texto: A explicação de como nosso sistema evoluiu da fase
dos problemas para a estabilidade atual deixa raízes, num primeiro momento,
numa forte concentração dos estabelecimentos, que, reunindo recursos
importantes e desenvolvendo toda uma engenharia para atrair mais recursos,
puderam atravessar diversas fases delicadas. O papel do Banco Central foi
decisivo.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
As vírgulas após “raízes”( .2) e após “momento” ( . 2) isolam adjunto adverbial
intercalado na oração principal.
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Questão 5: CGU 2012 Analista de Finanças e Controle (banca ESAF)


1 O Brasil vive uma situação intrigante: enquanto a economia alterna altos e
baixos, a taxa de desemprego cai de forma consistente. Uma das possíveis
causas é a redução do crescimento demográfico, que desacelera a
expansão da população apta a trabalhar. Com menos pessoas buscando
5 uma ocupação, a taxa de desemprego pode cair mesmo com o baixo
crescimento. Isso é bom? Depende. Por um lado, a escassez de mão de
obra reduz o número de desempregados e aumenta a renda. Por outro,
eleva os custos e reduz a competitividade das empresas, o que pode levá-
las a demitir para reequilibrar as contas. É uma bomba-relógio que só
10 pode ser desarmada com o aumento da produtividade – para manter o
emprego, os trabalhadores precisarão ser treinados para produzir mais.
(Adaptado de Ernesto Yoshida, Outro ângulo. Exame, ano 46, n. 7,18/4/2012)
Desconsiderando os necessários ajustes nas letras iniciais maiúsculas e
minúsculas, provoca-se erro gramatical e/ou incoerência textual ao
a) retirar o sinal de dois pontos depois de “intrigante” ( .1) e, ao mesmo
tempo, substituir a vírgula depois de “baixos”( .2) pelo sinal de dois pontos.
b) substituir o sinal de interrogação depois de “bom”( .6) por um sinal de
ponto e vírgula.
c) inserir uma vírgula depois de “cair”( .5).
d) substituir o ponto depois de “Depende”( .6) pelo sinal de dois pontos e, ao
mesmo tempo, substituir o ponto depois de “renda”( .7) por ponto e
vírgula.
e) substituir o travessão depois de “produtividade”( .10) pelo sinal de dois
pontos.

Questão 6: MPOG 2013 EPPGG (banca ESAF)


Fragmento do texto: É uma condição indigna, que deve envergonhar os que
aceitam que um país "que não é pobre, mas injusto" tenha parte significativa
de sua população seriamente prejudicada porque contou com o azar, na
loteria 60197895867

do nascimento, de vir ao mundo numa família pobre ou muito pobre.


Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O segmento “na loteria do nascimento”( .3 e 4) está entre vírgulas porque
expressa uma retificação da informação anterior.

Questão 7: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: A escala dos ataques a cristãos no Oriente Médio, na
África Subsaariana, na Ásia e na América Latina alarmou organizações que
monitoram a perseguição religiosa. A maioria relata uma deterioração
significativa nos últimos anos.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Na expressão “uma deterioração significativa” ( . 3 e 4), “deterioração” é o
núcleo do objeto.

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Questão 8: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: A distopia é uma distorção ou uma mutação da utopia,
um sonho que se transforma em pesadelo. A ficção científica e a literatura de
antecipação são pródigas em fantasias do gênero.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A expressão “uma distorção” ( . 1) funciona, sintaticamente, como objeto
direto de “A distopia” ( . 1).

Questão 9: ACE/MDIC 2012 Analista de Comércio Exterior (banca ESAF)


Fragmento do texto: Missão conjunta do Fundo Monetário Internacional –
FMI e do Banco Mundial − Bird, depois da avaliação do nosso sistema
financeiro, concluiu que ele é estável, com baixo nível de riscos e evidente
capacidade de amortizá-los numa eventualidade.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A vírgula após “estável”( .3) isola elementos de uma enumeração.

Questão 10: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: O grupo fanático que ele menciona tenta fazer da
Nigéria, vizinha de Camarões, uma república islâmica. E usa a barbárie para
suplantar a marginalização política, econômica e social a que fora relegado
pelos últimos governos. Essa facção sanguinária tornou-se conhecida do
público ao sequestrar 200 meninas nigerianas numa escola, em 2014. Muitas
foram estupradas. Disputam o noticiário as degolas de civis por outro bando
de radicais, o Estado Islâmico, e, ainda, os rescaldos do atentado ao
semanário francês Charlie Hebdo, com a rejeição generalizada aos que
professam o islamismo, a religião maometana que não prega o ódio – muito
menos a matança.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O sujeito de “Disputam o noticiário” ( . 6) é “as degolas de civis por outro
bando de radicais, o Estado Islâmico, e, ainda, os rescaldos do atentado ao
semanário francês Charlie Hebdo” ( . 6 a 8).
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Questão 11: MPOG 2015 Analista de Planejamento e Orçamento (banca ESAF)


Fragmento do texto: Em outras palavras, presume-se que algo estável (o
mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...) perde
esta condição ou tem esta condição colocada em xeque. A crise é
apresentada, então, como um problema, sem que se argumente que há
também um problema nessas narrativas. Qual?
Os verbos “perder” e “ter", no período “Em outras palavras, presume-se que
algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana,
o
livro...) perde esta condição ou tem esta condição colocada em xeque”, têm,
como sujeito,
a) “algo”.
b) “algo estável".
c) “que algo estável".

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d) “algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência


humana, o livro...)”.
e) “que algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a
existência humana, o livro...)”.

Questão 12: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Assinale a opção que apresenta período construído com os núcleos do sujeito
e do predicado da oração principal do período transcrito a seguir.
A partir de um fragmento perdido, no qual o filósofo Blaise Pascal fala, de
passagem, sobre loucura política, julgada por ele território fértil em
imperfeição humana, o velho jornalista e também filósofo italiano Emilio Rossi,
morto há um mês, escreveu livro saboroso, com o título deste artigo e o
subtítulo Ironia e veritá di Pascal (Edizioni Studium, Roma, 1984).
(Rubem Azevedo Lima, A política como loucura, Correio Braziliense,
12/1/2009, 12.)
a) Com o título A política como loucura, Emilio Rossi escreveu um livro
saboroso, a partir de um fragmento de Pascal.
b) No livro que tem como título o mesmo do artigo de Rubem Azevedo Lima,
Blaise Pascal trata, de passagem, da loucura política.
c) Jornalista e filósofo, Emilio Rossi morreu em dezembro de 2008.
d) A loucura política foi julgada pelo filósofo Blaise Pascal, em um fragmento
perdido, como imperfeição humana.
e) Tida pelo autor como território fértil em imperfeição humana, a loucura
política é tratada em livro pelo jornalista e filósofo Emilio Rossi.

Questão 13: MPOG 2013 Analista Técnico de Políticas Sociais (banca ESAF)
Fragmento do texto: Há evidências de um processo de fragilização da
indústria nacional que, se não for detido, poderá em prazos mais longos
prejudicar o desenvolvimento do país.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O segmento “se não for detido”( .2) está entre vírgulas porque se trata de um
aposto.
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Questão 14: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Fragmento do texto: A redução dos juros que se verificou em dezembro
certamente não reflete as mudanças que beneficiaram os bancos (redução do
compulsório e ligeira melhora na captação de recursos), mas apenas a menor
procura por crédito.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Caso os parênteses( .2 e 3) sejam substituídos por travessões, prejudica-se a
correção gramatical do período.

Questão 15: CGU 2012 Analista de Finanças e Controle (banca ESAF)


1 A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo

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números divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de


financiamento, dívida vencida e déficit orçamentário, o governo brasileiro
5 precisará do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste
ano e 18% no próximo. A maior parte do problema decorre do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as
necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da
média ponderada dos 23 países – 9,5% do PIB. Países sul-americanos
10 estão entre aqueles em melhor situação, nesse conjunto. O campeão da
saúde fiscal é o Chile, com déficit orçamentário de 0,3% e compromissos a
liquidar de 1% do PIB. As previsões para o Peru indicam um superávit
fiscal de 1,1% e dívida a pagar de 2,5% do PIB. A Colômbia também
aparece em posição confortável, com uma necessidade de cobertura de
3,9%. Esses três países têm obtido uma invejável combinação de
estabilidade fiscal, inflação controlada e crescimento firme nos negócios.
(Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril
de 2012)
No texto acima, provoca-se erro gramatical ou incoerência na argumentação
ao
a) substituir a preposição “Para”( .3) pela locução Afim de.
b) inserir o termo do depois de “melhor”( .1) e de “pior”( .2).
c) substituir o termo “do problema”( .6) por sua correspondente flexão de
plural: dos problemas.
d) substituir o travessão depois de “países”( .9) por uma vírgula.
e) suprimir o artigo indefinido antes de “superávit”( .12).

Questão 16: Ministério da Integração Nacional 2012 nível superior (banca ESAF)
1 Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomarão nas
próximas décadas. Muitas vezes nem se prevê a dinâmica metropolitana
do próximo quinquênio. Mesmo com a capacitação e o preparo dos
técnicos dos órgãos envolvidos com a questão urbana, há variáveis
5 independentes que interferem nos planos e projetos elaborados pelos
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente não se prevê o
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malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se adiante aos
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econômico, que teria
consequências nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condições
10 propícias para criar think tanks ou, em tradução livre, usinas de ideias ou
institutos de políticas públicas. Essas instituições podem antecipar-se ao
que poderá surgir no horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno
ao planejamento urbano e regional visando o bem-estar da sociedade.
Medidas nessa direção podem (e devem) estar em consonância com a
projeção de tendências e mesmo com a antevisão de demandas dos
destinatários da gestão urbana – os cidadãos, urbanos ou não.
(Adaptado de Aldo Paviani, Metróples em expansão e o futuro. Correio
Braziliense, 8 de dezembro, 2011)
Provoca-se erro gramatical e incoerência textual ao fazer a seguinte alteração
nos sinais de pontuação do texto:

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a) substituir o ponto depois de “quinquênio” ( .3), por vírgula.


b) substituir o ponto depois de “décadas” ( .2) pelo sinal de dois pontos.
c) inserir uma vírgula depois de “Logicamente” ( .6).
d) retirar os parênteses que destacam “e devem” ( .14).
e) substituir o travessão depois de “urbana” ( .16) por vírgula.

Questão 17: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Fragmento do texto: O Hamas venceu as eleições parlamentares palestinas
de 2006 e, mais tarde, expulsou de Gaza o Fatah, o partido secular de
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O segmento “presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP)”( .3) está
precedido por vírgula por tratar-se de aposto.

Questão 18: MPOG 2013 EPPGG (banca ESAF)


Fragmento do texto: Costumamos achar que sabemos o que é o mundo
real, esse que vemos à nossa volta. Basta abrir os olhos, apurar os ouvidos, e
temos o retrato do que é a realidade, baseado na nossa percepção sensorial.
Mas será que é só isso? Será que o que vemos e ouvimos pode ser chamado
de realidade? Um dos aspectos mais extraordinários da ciência é nos permitir
ampliar a visão do real.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
A supressão da expressão de realce “será que”( .4), nas duas sentenças em
está presente, resultaria em prejuízo de natureza não só semântica, mas,
principalmente, sintática.

Questão 19: Secretaria da Fazenda-SP 2009 Analista POFP (banca ESAF)


Fragmento do texto: Entre as diversas razões que explicam o
desenvolvimento de São Paulo, talvez a mais significativa seja o conjunto de
imigrações e migrações que povoaram o estado. A partir de 1887, só pela
Hospedaria do Imigrante – conjunto de alojamentos em São Paulo – passaram
perto de 3 milhões de pessoas. Qual era o diferencial desses imigrantes? Era
que, apesar de pobres, carregavam culturas milenares que lhes possibilitaram
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trabalhar e crescer socialmente. E, finalmente, vieram os migrantes


nordestinos, castigados pelo clima e pelos coronéis, que encontraram em São
Paulo o seu ganha-pão. Tudo isso, mesclado às populações indígenas nativas
e aos escravos africanos, formou uma população mestiça que se chama hoje
de paulista, ou melhor, o brasileiro de São Paulo.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
Depreende-se, dado o emprego da expressão retificadora “ou melhor” (última
linha), que o autor prefere caracterizar como “mestiça” a população brasileira
como um todo, preservando a pureza da raça para os paulistas.

Questão 20: ACE/MDIC 2012 Analista de Comércio Exterior (banca ESAF)


Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Editorial de O Globo de
20/3/2012. Assinale a opção correta quanto ao emprego dos sinais de
pontuação.

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a) Estudo recente de uma instituição americana, mostra que, em termos da


produtividade do trabalho, estamos atrás da Argentina, do Chile, do
México, do Uruguai, do Peru e da Colômbia, para citar apenas algumas
nações sul-americanas. Superamos apenas a Bolívia e Equador.
b) O aumento da escolaridade, foi um passo à frente, pois os jovens estarão
mais aptos ao aprendizado necessário, a um bom desempenho em suas
profissões e atividades do que as gerações anteriores.
c) Porém, para se nivelar aos parâmetros, até mesmo, da maioria dos países
do continente, o Brasil, terá de andar bem mais rápido.
d) O país já se encontra em um estágio no qual os saltos de produtividade não
ocorrerão sem investimentos mais expressivos. Além de equipamentos,
automação e outras ferramentas da tecnologia, parte desses investimentos
precisará estar voltada para os recursos humanos.
e) É recente (menos de vinte anos) um envolvimento mais vigoroso do poder
público, nesse esforço, para qualificar os recursos humanos disponíveis. Até
então, a iniciativa partia de instituições privadas ou das empresas, muitas
vezes agindo de maneira isolada.

1E 2C 3E 4C 5B 6E 7C 8E 9C 10 C
11 D 12 A 13 E 14 E 15 A 16 A 17 C 18 E 19 E 20 D

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