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PROJETO RESIDENCIAL ELÉTRICO

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PROJETO RESIDENCIAL ELÉTRICO

ÍNDICE
ÍNDICE................................................................................................................................. 2
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................... 4
3. ENTRADA DE ENERGIA: ............................................................................................ 4
4. PROJETO ELÉTRICO: ................................................................................................. 5
4.1. DEMANDA: ........................................................................................................................................... 5
4.2. ALIMENTADORES: ................................................................................................................................ 5
4.3. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA:................................................................................................................. 6
PONTOS DE LUZ................................................................................................................................ 6
TOMADAS............................................................................................................................................ 7
POTÊNCIA DAS TOMADAS .............................................................................................................. 7
4.3. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES E ELETRODUTOS: ...................................................................... 8
FIAÇÕES.............................................................................................................................................. 9
ELETRODUTOS ................................................................................................................................ 11
4.4. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO : ............................................................................................................... 11
4.5. ATERRAMENTO: ................................................................................................................................. 14
4.6. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA: .................................................................................................. 15
5. MANUAL DO USUÁRIO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA........................................ 15
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PROJETO RESIDENCIAL ELÉTRICO

1. Introdução
Este memorial tem por objetivo esclarecer o projeto elétrico para a residência de
propriedade do Sr. Gerson Tiepolo. Esta residência possui uma área de 116,84 m²,
com 1 pavimento.
As especificações têm por objetivo estabelecer características técnicas mínimas
das Instalações Elétricas para atendimento da edificação, tendo como padrão as
Normas abaixo relacionadas.
Caberá ao Construtor:
- Fornecimento e a instalação dos equipamentos, serviços e materiais para o
perfeito funcionamento das instalações;
- Executar a montagem de todos os componentes da instalação, devendo
utilizar para isto, mão-de-obra especializada, sob responsabilidade de
engenheiro;
- O construtor será responsável pela anotação nas plantas das divergências
e/ou complementações introduzidas durante a construção e montagem do
projeto para posterior apresentação do “As Built”;
As marcas e/ou modelos discriminados são consideradas como referências,
admitindo-se o fornecimento de equipamento e materiais similares, desde que
obedeça integralmente as especificações e as normas brasileiras e internacionais,
as quais os equipamentos estão referenciados e então aprovados sua substituição
pelo contratante.
As especificações, plantas e os detalhes apresentados deverão ser seguidos
com toda a fidelidade.
Diante das características de como os serviços serão executados, a Contratada
deverá ter sempre na obra as cópias das plantas elétricas/telefone/interfone/antena
de TV e alarme, onde serão anotadas, com caneta/lápis na cor “vermelha”, todas as
tubulações e caixas de passagem executadas no decorrer desses serviços, bem
como pontos/tubulações não constantes do projeto original, de modo que se permita
a verificação dessas instalações e facilite a futura atualização dos projetos ao final
desses serviços.
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Os serviços de elétrica deverão ser compatibilizados com as obras civis


definidas no projeto de arquitetura prevalecendo o layout constante do projeto
arquitetônico, no que conflitar com o elétrico.

2. Normas e Documentos de Referência


As instalações elétricas deverão ser executadas de acordo com as Normas
abaixo:
• NBR 5410/2004 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO - ABNT
• NTC – 9-01100 – FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO - COPEL
• TELEBRAS

O projeto é composto pelos seguintes documentos:

§ Memorial Descritivo;
§ Prancha:
- Projeto elétrico
- Entrada de energia
- Diagrama Unifilar Geral

3. Entrada de Energia:
A entrada de energia será feita em baixa tensão.
De uma derivação da rede de baixa tensão COPEL será alimentado uma
entrada trifásica de 50A, 220/127V. Tal entrada deverá ser atendida em BT pela
concessionária.
A proteção na baixa tensão será feita por disjuntor tripolar.
Deverá ser instalado pela COPEL um poste no lado de dentro do terreno do
cliente. A rede de BT derivada da COPEL deverá ser ligada neste poste. Do poste
desce um eletroduto em ferro galvanizado de 25mm (diâmetro interno) até a caixa
tipo CN (padrão COPEL), passado pelo disjuntor tripolar e pela medição chegando
a uma caixa de passagem 80x80x80cm, da qual deriva um eletroduto de PVC 3/4”
chegando ao QDG.
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Tanto o disjuntor quanto o poste auxiliar devem ser comprados de


fabricantes cadastrados junto à COPEL. Maiores informações ver detalhes da
entrada de energia.

4. Projeto Elétrico:

4.1. Demanda:

Após a previsão de cargas feita de acordo com a NBR 5410:2004 e com as


indicações do proprietário/arquiteto, foi encontrada uma carga instalada de
29.460VA. Analisando as possibilidades de funcionamento simultâneo, o cálculo dos
fatores de demanda resultou em uma carga demandada igual a 15.488VA, o que
classifica o consumidor como categoria 36 (trifásico de 50A) pela COPEL:

Carga Instalada (VA) 29.460,00


Carga Demandada (VA) 15.488,20

Abaixo segue a tabela utilizada para o cálculo:

PARA ILUMINAÇÃO E TUGs PARA TUEs


POTÊNCIA [kVA] FD1 Nº DE TUEs FD2
0< P ≤ 1 0,88 1 1,00
1< P ≤ 2 0,75 2 1,00
2< P ≤ 3 0,66 3 0,84
3< P ≤ 4 0,59 4 0,76
4< P ≤ 5 0,52 5 0,70
5< P ≤ 6 0,45 6 0,65
6< P ≤ 7 0,40 7 0,60
7< P ≤ 8 0,35 8 0,57
8< P ≤ 9 0,31 9 0,54
9< P ≤ 10 0,27 10 0,52
P > 10 0,24

4.2. Alimentadores:

Para a residência existirá um Quadro de Distribuição denominado QDG,


Quadro de Distribuição Geral, localizado no corredor (área denominada como
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Circulação), onde serão localizadas as proteções dos circuitos, os quais separam os


circuitos de iluminação, tomada e equipamentos. Sendo assim, todos os circuitos
serão independentes para alimentação, seja iluminação ou tomadas/tomadas de
uso específico.
O QDG será protegido através de um disjuntor geral de 50A instalado na
medição e terá como dispositivo de seccionamento e proteção contra choques um
interruptor diferencial-residual (DR) tripolar de 50A com sensibilidade de 300mA
instalado no próprio quadro. Este quadro será alimentado por 02 cabos unipolares
de 10mm² para fases, 01 cabo unipolar de 10mm² para neutro e 01 cabo unipolar de
10mm² para terra, vindos em eletroduto de Ø3/4”, a partir da caixa CN na Entrada
de Serviço. Deverá ser deixado espaço para pelo menos 2 circuitos de reserva
neste quadro, prevendo-se ampliações futuras ou adequações necessárias. Para
facilitar a passagem dos cabos que interligam a entrada de energia ao QDG, deverá
ser prevista uma caixa de passagem 50x50x50cm no piso junto a entrada de
energia e outra caixa de passagem de 10x10x10cm intermediária próxima a casa.
Os cabos do alimentador do quadro deverão ser unipolares, isolados em
PVC, anti-chama, isolação 0,6/1kV (Sintenax da Pirelli) para a entrada de serviço e
aplicações externas. Os eletrodutos deverão ser de PVC, rígido, preto, pesado,
classe "B".

4.3. Distribuição de Energia:

A distribuição dos circuitos será feita através de tubulações embutidas nas


paredes, laje de teto ou piso. O cálculo da quantidade mínima de tomadas e
iluminação foi efetuado conforme a NBR 5410:2004.

PONTOS DE LUZ

No caso de instalações simples, onde o número de luminárias é reduzido, o


projeto de luminotécnica pode ser dispensado, valendo-se apenas da experiência do
projetista e do arquiteto.
Entretanto para a determinação das cargas de iluminação em unidades
residenciais foi adotado o seguinte critério:
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• em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m² deve ser


prevista uma carga mínima de 100 VA;
• em cômodos ou dependências com área superior a 6m² deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6m², acrescida de 60 VA para cada
aumento de 4m² inteiros.

TOMADAS

Nas unidades residenciais e acomodações de hotéis, motéis e similares, o


número de tomadas de corrente para uso não específico (tomadas de uso geral)
deve ser fixado de acordo com o critério seguinte:
• em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório;
• em cozinhas, copas e copas-cozinhas, no mínimo uma tomada para cada
3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que acima de cada bancada com
largura igual ou superior a 0,30 m deve ser prevista pelo menos uma
tomada;
• em subsolos, varandas, garagens e sótãos, pelo menos uma tomada;
• nos demais cômodos e dependências, se a área for igual ou inferior a 6m2,
pelo menos uma tomada; se a área for superior a 6m2, pelo menos uma
tomada para cada 5m, ou fração, de perímetro, espaçadas tão
uniformemente quanto possível.

POTÊNCIA DAS TOMADAS

Para as tomadas de uso geral em banheiros, cozinhas, copas, copa-


cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por
tomada, até 3 tomadas e 100 VA por tomada, para as excedentes;
Para as tomadas de uso geral nos demais cômodos ou dependências, no
mínimo 100 VA por tomada.
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O Quadro abaixo mostra os valores utilizados para fazer o projeto da


residência em questão.

Dependência Área ( m²) Perímetro ( m ) Iluminação (VA) TUGs (n x VA) TUEs (VA)
SUITE 16,00 16,80 200 3 x 100 1500
BWC 1 5,06 9,00 100 1 x 600 5400
BWC 2 3,50 7,90 100 1 x 600 5400
BWC 3 1,74 5,30 100 1 x 600 0
QUARTO 1 8,30 11,60 100 2 x 100 1500
QUARTO 2 8,34 12,10 100 2 x 100 1500
DORMITÓRIO 4,00 8,00 100 2 x 100 0
CIRCULAÇÃO 2,40 6,80 100 1 x 100 0
COZINHA 9,10 12,40 100 3 x 600 + 1 x 600 0
SERVIÇO 5,10 9,30 100 3 x 600 2500
JANTAR/ESTAR 26,18 23,22 300 4 x 100 2000
CHURR/ABRIGO 27,12 32,50 360 2 x 100 0
ÁREA EXTERNA x x 300 x x
TOTAL 116,84 154,92 2060 7600,00 19800

4.3. Dimensionamento de condutores e eletrodutos:

Cabe ressaltar que toda a tubulação será feita com eletrodutos de PVC
rígido. O uso de eletrodutos flexíveis corrugados será permitido, desde que
obedeçam as normas nacionais no que concerne a não propagação da chama e a
proteção mecânica dos condutores, além disso, deverá ter seção transversal
compatível à solicitada em projeto. Só serão admitidos eletrodutos normalizados de
primeira linha sendo vedado o uso de mangueiras sob risco de incêndio e
dificuldades na instalação.
Para os interruptores e tomadas especificadas, a linha Pialplus – Pial
Legrand atende as especificações e acionamentos previstos em projeto. Caso haja
opção pela substituição de tais componentes por outro fabricante e/ou modelo,
estes deverão obrigatoriamente ser linha modular, tendo em vista que se isto não
for obedecido não se garante a composição de todos os pontos indicados em
projeto. Caberá ao construtor adequar as especificações da linha de tomadas e
interruptores escolhida em caso de substituição.
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FIAÇÕES
Todos os condutores deverão ser instalados em tubulações apropriadas
visando a sua proteção mecânica, física e química. Será vedada a execução de
emendas no interior das tubulações, sendo que todas as emendas deverão ser
feitas em caixas de passagem utilizando fitas isolantes ou fita auto-fusão
adequadas.
A fiação a ser passada deverá obedecer a seguinte convenção de cores:
Circuitos
Fase Vermelho
Neutro Azul Claro
Terra Verde (ou verde-amarelo)
Retorno Amarelo

Nos cabos de maiores bitolas esta identificação deverá ser feita através de
fita isolante colorida passada nas pontas dos cabos. Os circuitos também deverão
ser identificados através de anilhas plásticas junto ao quadro.
O dimensionamento dos circuitos foi feito segundo a NBR 5410:2004.
Conforme o tipo de carga, por norma, as seções dos condutores de fase e
de neutro deverão ser iguais ou superiores aos seguintes valores:
• Iluminação: 1,5 mm²
• Tomadas de corrente em salas, quartos ou similares: 2,5 mm²
• Tomadas de corrente em cozinhas, área de serviço e garagens: 2,5 mm²

Para dimensionar a bitola dos condutores foi calculado a corrente corrigida:


Ic = S / (V x FCT x FCA)

E a queda de tensão no circuito:


∆V = (e% x V²) / S x L

Após isso, utilizando as tabelas 36 da NBR 5410/2004 e a tabela 19 do guia


de dimensionamento da Pirelli, foi possível dimensionar a bitola mínima dos
condutores.
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O Quadro abaixo ilustra todos os valores calculados dos circuitos, com a respectiva bitola adotada.

Bitola
CIRCUITO Denominação Tensão (V) Carga (VA) FCA max Ic (A) Bitola 1 L max (m) ΔV (V) Bitola 2 Adotada
1 Iluminação 1 127 1060 0,65 12,84 1,50 32,00 9,51 6,00 6,00
2 Iluminação 2 127 1000 0,70 11,25 1,50 8,00 40,32 1,50 1,50
3 TUE Serviço 127 2500 0,65 30,28 4,00 9,00 14,34 4,00 4,00
4 TUG Serviço 127 1200 0,65 14,54 2,50 10,00 26,88 2,50 2,50
5 TUG Serviço e BWC 3 127 1200 0,65 14,54 2,50 10,00 26,88 2,50 2,50
6 TUG Cozinha 127 1200 0,70 13,50 2,50 7,00 38,40 2,50 2,50
7 TUG Cozinha 127 1200 0,70 13,50 2,50 10,00 26,88 2,50 2,50
8 TUG Quartos e Externo 127 1300 0,70 14,62 2,50 14,00 17,72 2,50 2,50
9 TUE Quarto 2 127 1500 1,00 11,81 2,50 5,00 43,01 2,50 2,50
10 TUE Quarto 1 127 1500 0,70 16,87 2,50 8,00 26,88 2,50 2,50
11 TUE Suíte 127 1500 0,70 16,87 2,50 10,00 21,51 2,50 2,50
12 TUG BWC 1 e BWC 2 127 1200 0,70 13,50 2,50 10,00 26,88 2,50 2,50
13 TUG Suíte 127 300 0,70 3,37 2,50 15,00 71,68 2,50 2,50
14 Chuveiro BWC 1 220 5400 0,70 35,06 6,00 8,00 22,41 2,50 6,00
15 Chuveiro BWC 2 220 5400 1,00 24,55 4,00 6,00 29,88 2,50 4,00
16 TUE Sala de Estar 127 2000 0,70 22,50 2,50 5,00 32,26 2,50 2,50

Observação: FCT a 30º = 1,00


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Todas as emendas deverão ser feitas através de conectores adequados e


isoladas através de fita isolante e fita auto-fusão (no caso de instalações externas).
A fiação a ser utilizada nas áreas internas será do tipo Pirastic Antiflan, isolação em
PVC, 750V.
Toda fiação a ser utilizada em ambientes externos (enterradas) deverá ser
tipo Sintenax Antiflan, isolação em PVC, 0,6/1kV.

ELETRODUTOS
Os eletrodutos foram dimensionados para trechos genéricos dependendo da
quantidade de circuitos contidos no eletroduto. Para isso, utilizou-se a fórmula
abaixo para determinar o valor da área da seção total dos condutores:

S = Σ(πri²)

A partir do resultado, utilizando a tabela 12.3 – Dimensões totais dos


condutores isolados, passamos para a Tabela 12.4 – Eletrodutos de PVC rígido
roscável, onde adotamos a Área útil de 40%, o que possibilita determinar a
referência de Rosca, dimensionando o eletroduto.

4.4. Quadro de Distribuição:

Deve-se salientar que o quadro construído/adquirido deverá possuir as


seguintes características:
- O quadro de distribuição será metálico, embutido na parede.
- Os disjuntores serão do tipo mini-disjuntores (padrão europeu), construídos
conforme a NBR 60898, curva tipo C, padrão residencial, capacidade de interrupção
de 5kA, nas capacidades indicadas, com selo de conformidade do INMETRO,
fabricado pela Merlin-Gerin;
- Possuirá como dispositivo de seccionamento instalado no quadro um
interruptor diferencial-residual, tripolar, sensibilidade 300mA, corrente nominal 50A.
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- O disjuntor deverá possuir barramentos de cobre eletrolítico, 99% de


pureza, independentes para as fases, para o neutro e para terra;
- Os barramentos deverão ter capacidade compatível com a carga instalada
no quadro e ser estanhados;
- Os barramentos de "neutro" e de "terra" terão dimensões necessárias à
fixação individual/independente de cada cabo/fio, não se admitindo a união de dois
(02) ou mais fios/cabos num mesmo terminal;
- A fiação será acomodada em "chicotes" no interior do quadro, será
executada e amarrada com cintas plásticas apropriadas (Hellermann) e disposta de
modo a facilitar a manutenção futura dos componentes internos.
- Os barramentos, disjuntores e acessórios deverão ser montados em
bandeja removível;
- As conexões deverão ser dotadas de arruelas de pressão;
- O espelho de proteção terá dobradiças e fecho rápido para sua abertura e
acesso aos componentes internos;
- O quadro deverá possuir porta documentos;
- Deverá possuir plaquetas de acrílico para identificação, sendo estas
parafusadas ou rebitadas;
- Todos os circuitos no quadro (iluminação e tomadas) serão identificados
através da colocação de plaquetas acrílicas numeradas no espelho interno, usando-
se para tal a numeração definida no projeto.
- As fiações serão identificadas, junto aos disjuntores e barramento neutro,
através de anilhas plásticas numeradas.
- As partes metálicas não energizadas deverão ser aterradas;

O cálculo do disjuntor foi baseado nas correntes limitantes, Ip e Iz, sendo:

Ip = S / V Iz = Iz’ x FCT x FCA


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O Quadro abaixo contém os resultados das operações referenciadas à


Tabela 13.2 – Correntes nominais de disjuntores termomagnéticos em função
da temperatura ambiente, no caso, adotado como 40ºC.

CIRCUITO Bitola Adotada (mm²) Ip (A) Iz (A) Disjuntor


1 6,00 8,35 26,65 15
2 1,50 7,87 12,25 10
3 4,00 17,54 20,80 20
4 2,50 9,45 15,60 15
5 2,50 9,45 15,60 15
6 2,50 9,45 16,80 15
7 2,50 9,45 16,80 15
8 2,50 10,24 16,80 15
9 2,50 11,81 24,00 15
10 2,50 11,81 16,80 15
11 2,50 11,81 16,80 15
12 2,50 9,45 16,80 15
13 2,50 2,36 16,80 10
14 6,00 24,55 28,70 30
15 4,00 24,55 32,00 30
16 2,50 15,75 18,60 20

O QDG também deverá ser provido de protetores de surto nas fases, visando
a proteção dos equipamentos eletrônicos contra descargas atmosféricas e outros
surtos de tensão, estes serão de fabricação Clamper, tipo Slim (padrão mini-
disjuntor), para instalação em quadro, tensão 175V, capacidade 45kA.
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A divisão de circuitos e o balanceamento de cargas foram feitos de acordo


com a tabela a seguir, procurou-se ao máximo dividir eqüitativamente as cargas
entre as fases:

CIRCUITO Denominação Tensão (V) Carga (VA) FASE A (VA) FASE B (VA) FASE C (VA)
1 Iluminação 1 127 1060 1060
2 Iluminação 2 127 1000 1000
3 TUE Serviço 127 2500 2500
4 TUG Serviço 127 1200 1200
5 TUG Serviço e BWC 3 127 1200 1200
6 TUG Cozinha 127 1200 1200
7 TUG Cozinha 127 1200 1200
8 TUG Quartos e Externo 127 1300 1300
9 TUE Quarto 2 127 1500 1500
10 TUE Quarto 1 127 1500 1500
11 TUE Suíte 127 1500 1500
12 TUG BWC 1 e BWC 2 127 1200 1200
13 TUG Suíte 127 300 300
14 Chuveiro BWC 1 220 5400 2700 2700
15 Chuveiro BWC 2 220 5400 2700 2700
16 TUE Sala de Estar 127 2000 2000
TOTAL 29460 9900 9700 9860

4.5. Aterramento:

- Todos os circuitos de iluminação e tomadas (TUG's e TUE's) serão dotados


de condutor de proteção (terra). Este terra será garantido através da instalação de
uma haste Copperweld Ø 3/8” x 3m em uma caixa de inspeção em alvenaria junto a
medição.
- A partir desta haste, será levado um condutor bitola 16mm² que será ligado
ao barramento de terra no QDG. Este aterramento visa garantir a segurança dos
moradores no caso de contato com aparelhos elétricos com defeito, fazendo com
que a corrente de fuga flua diretamente para a terra, além de possibilitar a
instalação de computadores com segurança.
- A resistência de terra deverá ser inferior a 10Ω em qualquer época do ano. -
- Todas as tomadas deverão ser do tipo 2P+T universal.
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4.6. Recomendações de Segurança:

Além do aterramento, por segurança, para os circuitos dos chuveiros, serão


utilizados disjuntores acoplados com dispositivo DR, conforme estabelece a NBR
5410:2004, com sensibilidade de 30mA. Este dispositivo DR deverá ser bipolar,
passando-se fase e fase por ele (ou fase-neutro conforme o equipamento/circuito).
Este dispositivo irá garantir que, em hipótese alguma, a carcaça do equipamento
fique energizada, ou seja, não existe o perigo de choque elétrico em uma situação
onde o morador está desprotegido devido a baixa resistência do corpo molhado.
Para estas aplicações pode-se citar como referência o bloco Vigi C60, sensibilidade
30mA, fabricado pela Merlin Gerin, sendo que, estes blocos serão conectados a
disjuntores C60N da Merlin Gerin.

5. Manual do Usuário da Instalação Elétrica


As recomendações a seguir deverão ser obedecidas para a correta e segura
utilização da instalação elétrica projetada.

1. Os circuitos previstos para o QDG deverão obedecer as cargas máximas


descritas no diagrama multifilar do QDG.
2. As proteções de cada circuito ou da instalação como um todo não deverão
ser substituídas por outras sem autorização expressa do projetista ou de
outro profissional legalmente habilitado para tal.
3. Caso sejam incluídas novas cargas e sejam necessárias alterações nas
proteções o projetista deverá ser procurado (ou então outro profissional
legalmente habilitado), para que seja verificada a proteção e a fiação
necessária para o atendimento da nova carga acrescentada.
4. No momento da instalação deverá ser tomado especial cuidado na
passagem da fiação de tal modo que o isolamento não seja danificado, se
danos ocorrerem o correto funcionamento do DR poderá ser comprometido
devido a fugas causadas pela má instalação.
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PROJETO RESIDENCIAL ELÉTRICO

5. As carcaças dos motores e todas as partes metálicas dos equipamentos


deverão ser aterrados através do cabo/pino terra disponível.
6. O dispositivo DR em hipótese alguma deverá ser dispensado ou então
“jumpeado” após a sua instalação, sob perigo de morte!
7. O DR, dispositivo diferencial-residual acoplado aos circuitos, tem por função
a proteção contra os perigos oriundos do choque elétrico, que em casos
extremos podem matar.
8. O quadro elétrico só deverá ser aberto por profissional capacitado, devendo
ser garantido que o usuário e principalmente crianças NÃO terão acesso às
suas partes energizadas.
9. Os quadros de distribuição deverão ser facilmente acessíveis, não devendo o
seu acesso ser bloqueado por móveis ou qualquer objetivo que dificulte o
acesso a eles em casos de emergência.
10. Sempre que alguma manutenção for necessária em algum ponto elétrico, o
seu circuito deve ser desligado. Não fazer manutenção com circuitos
energizados!
11. Observar a polarização das tomadas 2P+T previstas, garantindo a segurança
pessoal e da instalação.

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José Mário Bonacin


Responsável Técnico

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