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FICHAMENTO:

DESCARTES a metafísica da modernidade

SILVA, Franklin Leopoldo e. DESCARTES a metafísica da modernidade. 2ª Ed. São Paulo : Moderna, 2005.

O livro trata do pensamento de Descartes (1596-1650) e sua proposta de um novo pensamento


filosófico a partir de concepções metafísicas completamente diferentes do que era vigente, uma
reconstrução do saber examinando algumas das noções que são características do pensamento
cartesiano e explorando o significado original que Descartes lhe atribui, passando principalmente
por 4 noções:
Dualismo: existência de duas realidades separadas: a alma e o corpo, a substância pensante e a
substância extensa, entrecruzando-se como independência completa entre o pensamento e a
extensão, separação entre sujeito e objeto, sujeito como ponto de partida do objeto.
Idealismo: sujeito é o pólo irradiador de certeza e a partir do que se encontro no sujeito se constitui
o conhecimento verdadeiro, sujeito entendido como o pensamento. Em Descartes o conhecimento
se constitui a partir de idéias, por isso idealista.
Subjetivismo: primado da subjetividade, precedência do sujeito no processo de conhecimento (a
grande modificação introduzida por Descartes na filosofia)
Representação: a hegemonia do sujeito e o primado da representação, tudo que temos
primeiramente são representações das quais se trata de atestar a realidade, ou seja, parto das idéias e
procuro nelas os índices que atestarão que existe na realidade algo que lhes corresponde. Será uma
inspeção de idéias, um percurso pelo interior das representações, que poderá me levar à existência
daquilo que no mundo corresponde às representações.
“A filosofia passa a ser então uma reconstrução do saber enquanto marcha pelo caminho da
representação em direção ao reencontro da realidade.” (p 14)
O livro é dividido em 2 partes. Na primeira, dividida em 6 capítulos, é tratado o pensamento de
Descartes.
Apresenta sua vida e obra, destacando a característica de conflitos da época, os vários conflitos
políticos que permeavam toda a Europa, principalmente a Guerra dos Trinta Anos, que de 1618 a
1648 devastou a Alemanha e impôs grandes perdas humanas e materiais à França, Espanha,
Holanda, Dinamarca e Suécia. Na história de um espírito, o autor nos conta sobre a formação de
Descartes e seu envolvimento com estudos de física e matemática, a moral e a metafísica, e seu
encontro com a relação entre a unidade do método e a unidade da ciência. Em Descartes e a nova
ciência o autor nos conta sobre seu envolvimento com a nova ciência, e as novas descobertas sobre
o geocentrismo, seu pensamento compartilhado com Galileu se transformará um ponto central no
seu método, cujo aspecto principal consiste na extensão do modelo de conhecimento matemático a
todos os objetos.
No capítulo intitulado O método, o autor nos conta sobre a obra de Descartes O Discurso do
Método, que se apresenta com duas afirmações: a importância do bom senso, que parece que todos
acham que o tem em boa medida, e a importância maior que é o saber aplicar bem este bom senso.
O bem conduzir da razão se dá por meio de regras, de método.
Parte de sua experiência pessoal identificando críticas em seus estudos em relação ao desestímulo
em relação ao uso da razão e ao exercício do bom senso, concluindo que o que falta é um método
previamente concebido.
A unidade do método é determinante da unidade da ciência.
Da dúvida à evidência, existe uma relação estreita entre o método de aquisição da evidência e a
dúvida como condição inicial da reconstrução do saber, antes de exercer sistematicamente a dúvida,
é preciso buscar as condições de elaboração do método, e no seu entendimento a matemática tem de
fundamental nos seus procedimentos a ordem e a medida.
O método de Descartes consiste em 4 regras:
 Clareza e distinção,que supõe duas atitude de quem busca a verdade: evitar a prevenção, ou
seja não formular juízos a partir de preconceitos e prejulgamentos ou de opiniões
simplesmente recebidas; evitar igualmente a precipitação de não efetuar um juízo até que a
ligação entre os termos representados apareça com inteira clareza e total distinção
 análise, quando houver dificuldades no conhecimento, devo dividi-las em tantas parcelas
quantas forem necessárias para chegar a partes claras e distintas
 ordem, condução dos pensamento por ordem a partir dos mais simples até os mais
complexos ou compostos
 enumeração, proceder a revisões e enumerações completas, para ter a certeza de que todos
os elementos foram considerados. Pode ser visto como síntese, percorre o caminho inverso
da análise, recuperando a visão da totalidade do conjunto.
Segundo o autor, o que Descartes procura é abstrair todas as condições materiais e psicológicas que
poderiam influir no pensamento para atingir um certo conteúdo de representação. A partir daí, é no
próprio método que o sujeito visa à representação, mas no nível puro do pensamento. A verdade é
algo a a ser procurado no próprio sujeito, na ciência que está nele mesmo. O método proporciona
então o encontro de uma verdade subjetiva, no sujeito.
Tudo aquilo que a razão não conhece deve ser colocado em dúvida. As incertezas e as oscilações
que se podem constatar nas crenças que chegam pela sensação e pela percepção são tomadas como
ilustrações de uma possibilidade mais geral: a de que todo e qualquer conhecimento gerado nesse
plano seja falso, o gênero do conhecimento sensível fica colocado em dúvida.
É preciso que a dúvida atinja também os conhecimentos matemáticos, dos quais entretanto não
temos as mesmas razões de duvidar.
O problema geral da realidade das coisas e das idéias não ocupa o primeiro plano no Discurso do
Método, mas sim em Meditações metafísicas o problema da existência em geral que está em jogo. A
ontologia é a parte da filosofia que trata da existência dos seres, que podem ser coisas percebidas
ou idéias matemáticas, sendo essas as essências a que não correspondem necessariamente coisas
existentes no mundo.
A questão apresenta-se sob dois aspectos profundamente ligados: 1. É preciso provar que há
correspondência entre representação e realidade, com base nas exigências da razão e 2. É preciso
provar também que as exigências da razão correspondem ao que existe na realidade.
A unidade e a objetividade da verdade – seu caráter absoluto – exigem que a subjetividade possua
um alcance universal, devendo ser, portanto, um autêntico fundamento inquestionado.

A radicalização da dúvida
A passagem da representação subjetiva à existência exterior só acontece com a garantia de total
objetividade que só pode ser dada por uma representação indubitável. E o processo para encontrá-la
é a extensão da dúvida a todas as representações, inclusive as matemáticas.
 dúvida natural: recusa do fundamento sensível do conhecimento, tudo que se relacione com
o conhecimento sensível é falso. Toda e qualquer representação relacionada com à
percepção de coisas exteriores são objetos de dúvida. Excluindo elementos últimos do
sensível como o tempo, o espaço, o número, a relação e outros do mesmo gênero, que
Descartes denomina: “coisas matemáticas”.
 dúvida metafísica: dúvida provisória, “a possibilidade de um deus enganador”. Hipóteses?

DESCARTES E O CETISCISMO
Descartes pratica a dúvida para se desembaraçar das certezas adquiridas sem o exercício metódico
da razão, por isso é comparado, por muitos teóricos, com os céticos. O que o levou à esta prática foi
a observação da variabilidade das opiniões e a constatação da fragilidade do conhecimento sensível.
Os céticos helenistas pregavam a suspensão do juízo sobre todas as coisas como forma de encontrar
o equilíbrio e a serenidade, num estado de desinteresse teórico motivado pela impossibilidade de se
atingir a verdade acerca de qualquer coisa. Nem por isso deixaram de combater aqueles que
propunham concepções do universo como conjunto de certezas.
No século II a.C. “Carnéade apresenta argumentos que se aproximam de uma perspectiva teórica:
Não há critério interno para diferenciar a percepção falsa da verdadeira, pois o que temos acesso
imediatamente são os objetos tais como os sentidos os representam. Este caráter subjetivo da
representação nos impede de tomar, em igualdade de condições, os dois termos que seriam
necessários para avaliar a adequação: a representação no sujeito e a própria coisa. Não há, com
efeito, maneira de nos relacionarmos com as coisas fora da representação. O máximo que podemos
obter é a probabilidade, por meio da força e da constância de nossas representações, o que pode nos
persuadir de que o que percebemos corresponde às coisas.”
Esta persuasão nos leva a ter uma certeza relativa aos fenômenos, coisas tais como nos aparecem, já
que o critério é interno ao sujeito. O que há são opiniões, talvez umas mais prováveis que outras,
mas separadas do ideal de verdade absoluta.
O CETICISMO DE MONTAIGNE
Montaigne, que no sec. XVI uma crítica de caráter cético em relação ao conhecimento, à moral, à
política e à própria racionalidade, baseada na instabilidade e na variabilidade das opiniões humanas,
exerceu forte influência também no pensamento de Descartes.
Montaigne utiliza para suas reflexões o procedimento cético de mostrar a relatividade dos produtos
da razão: a impossibilidade de certeza definitiva em vários campos, inclusive da filosofia: a
interferência constante das paixões comprometendo uma postura que se pretende puramente
racional. Montaigne tem uma profunda consciência da interpenetração entre intelecto e
sensibilidade, razão e paixões, que faz do homem uma criatura mista e, inexplicável. Daí a
dificuldade em aceitar uma objetividade total do conhecimento.
E o ponto entre os dois é que é o eu que consta a relatividade, mas a consciência não encontra
repouso nestas diferentes formas da existência do homem, nem como certeza científica nem mesmo
como princípio filosófico nem morais. A aspiração da universalidade se choca com a variabilidade
dos costumes, crenças e opiniões, então não há como buscar a certeza em qualquer das afirmações
humanas.
Como solução resta à subjetividade percorrer todas as certezas estabelecidas pelo homem mas sem
se estabelecer em nenhuma delas. O eu tem o privilégios da reflexão, porém não tem a firmeza do
fundamento.
EM BUSCA DA CERTEZA
Descartes busca a consistência do fundamento, e se distingue dos céticos acadêmicos na medida em
que não julga que a certeza seja impossível de atingir, já que a dúvida é um exercício para realizar
seu projeto de reconstrução do saber. A dúvida é um método que leva à verdade.
Para Descartes a dúvida não é para abalar as certezas como em Montaigne, é para destruí-las para
recomeçar, assim como invalida o fundamento sensível do conhecimento, a certeza das certezas
materiais. É preciso descrer radicalmente do conhecimento adquirido sem método para aceitar
inteiramente o novo processo metódico de construção da ciência.
3. A CONSTRUÇÃO DA FILOSOFIA
Crítica do aristotelismo tomista: física e metafísica
O sentido da crítica
O trabalho filosófico de Descartes repousa sobre a refutação de certos conceitos da tradição
aristotélico-tomista, ou seja, da síntese elaborada principalmente por São Tomás de Aquino, no
século XIII, entre a filosofia de Aristóteles e a doutrina cristã, e que era muito viva ainda em sua
época. Esta refutação cartesiana é mais uma substituição de conceitos pelas suas idéias, que veio
introduzir profundas modificações nos fundamentos da ciência.
O conceito de forma substancial, um dos alicerces da filosofia tomista, foi refutado desde os
primeiro escritos de Descartes.
O objeto da crítica
Em Aristóteles Forma/Matéria e Ato/Potencia são dois pares de noções estratégicas. A matéria se
determina ao receber uma forma, a potência é a possibilidade que se realiza concretamente pela
determinação de um ato. Uma substância é então potência atualizada, ou matéria que ganha uma
determinada forma, um algo. Toda substância compõe-se de forma e matéria, e a forma é o ato que
faz com a substância exista de maneira determinada. Conhecer uma substância é conhecer aquilo
que a identifica como ela mesma e não outra: é conhecer sua forma substancial.
Para Aristóteles então a física é um conjunto de leis da natureza válidas para todos os fenômenos,
independente da essência de cada um. Estudar a natureza será principalmente considerar o
movimento ou a mudança. Por movimentos entende não só as várias passagens de um estado a
outro, como também a geração de algo que não exista, o nascimento, que vai ser compreendidos
enquanto mudança de qualidade ou movimento de um lugar para o outro. Entende que o nascimento
ou geração é a mudança mais relevante que ocorre no mundo físico, por isso é o movimento que de
alguma maneira recobre e explica os outros.
Toda mudança, então para Aristóteles, é a geração de um efeito por uma causa, concepção foi
tomada como muito importante para a física, pois aí está o estudo do movimento em termos de
causas e efeitos, que caracteriza sua física como biológica: sendo o movimento concebido por
analogia com o nascimento, ele só poderá ser estudado por meio da identificação de suas causas ou
princípios nos diversos seres existentes. A natureza de uma coisa é a sua forma. Quando essa coisa é
uma substância, a natureza é a forma substancial como seu princípio de vida. E este princípio de
vida é a alma.
Descartes julgava tudo isso inaceitável, assim como Galileu, que abandona a noção de forma
substancial, uma vez que despreza a consideração das essências qualitativas no estudo dos
fenômenos naturais. A compreensão das essências é substituída pela visão das relações matemáticas
que os fenômenos mantêm entre si. Mas a crítica de Descartes tem um alcance metafísico mais
amplo.
O Alcance da crítica
Em seu tratado Do Mundo, obra de juventude, já surge a crítica da noção de forma substancial.
Recusa a compreensão do fenômeno físico por meio de noções como forma, qualidade, ação e
outras assemelhadas. O que deve interessar na análise do fenômeno físico extensão e movimento. E
deve haver separação entre físico e psíquico.
A analogia aristotélica entre alma e natureza física é totalmente contrariada pela distinção radical
entre substância extensa e substância pensante que Descartes propõe, princípio fundador da física
moderna
A separação das substâncias impõe a escolha do ponto inicial da construção da filosofia. A
substância pensante, sujeito e fundamento do conhecimento, será esse ponto de partida.
O Alcance da subjetividade
Da dúvida à certeza
A subjetividade em Descartes é um o ponto fixo e seguro e por isso deverá revestir-se das
características de princípio e substancialidade
Para Descartes, o limite da dúvida é a descoberta do pensamento. O exercício da dúvida leva à
constatação da existência de um resíduo indubitável suposto no próprio ato de duvidar: o
pensamento, e a radicalidade da dúvida faz com que o pensamento seja descoberto na sua
singularidade absoluta. Penso, logo existo.
O Encontro do Pensamento
O pensamento é o conjunto dos conteúdos da consciência. Toda consciência interna é pensamento, e
o pensamento recobre toda e qualquer representação. As representaçãoes são valores de conteúdos
de consciência, que é o campo inicial onde se exercerá o método por meio de uma inspeção do
espírito.
Não é preciso fazer distinção entre o pensamento e o sentimento, a representação implicada no
sentimento faz com que sentir seja pensar, então o pensamento é condição da representação do
sensível. Do ponto de vista da representação, posso abstrair o julgamento acerca da verdade ou
falsidade do que é veiculado pela imagem: nem por isso a representação enquanto tal deixará de
existir pois ela é a verdade do pensamento. Apesar de que no sentimento e na sensação, o corpo e os
sentidos desempenhem algum papel, o que interessa a Descartes e é encontrar nesse estado
primeiramente a consciência do sentimento, o que equivale a pensamento.
O pensamento e a existência do pensamento são indissociáveis que significa a descoberta de si
mesmo como ser pensante. E ser pensante requer uma atualidade do pensamento, ou seja: Penso,
logo existo significa também existo enquanto penso.

Conhecimento da natureza do eu pensante


O eu pensante não se conhece pelos seus modos, mas por sua essência, que no caso se confunde
com a existência. O pensamento é a primeira forma de encontro entre o conhecimento e o ser, o
conhecimento de qualquer ser suporá que ele é primeiramente pensado por um sujeito.

IDÈIA E REALIDADE
O alcance do fundamento subjetivo
A subjetividade ganha os contornos de um incondicionado que responderia às exigências de um
ponto fixo e seguro, verdadeiro alicerce, que se estava procurando.
Sendo o “eu pensante o ponto de apoio e fundamento da ciência; a cadeia de razões que a partir dele
se constrói metodicamente se beneficia de sua verdade. Mas ele também é atual: só vale no ato de
pensar-se. Sendo assim, a clareza e a distinção como regra subjetiva geral, quando não beneficiadas
pelo pensamento atual, deixam de valer como regra geral, uma vez que as representações claras e
distintas ficam com sua evidência comprometida pela possível existência do Deus Enganador. A
ciência, dessa forma, não somente seria apenas subjetiva, como careceria de duração e necessidade
no tempo, pois estaria subordinada à instantaneidade da consciência do Eu pensante. Seria subjetiva
no sentido restritivo, o sentido em que subjetivo se opõe a objetivo.”

Passagem ao fundamento objetivo


É nesse momento que surge a questão filosófica de Deus. Descartes afirma: sem o conhecimento de
Deus, não poderei jamais estar certo de coisa alguma. Então há uma necessidade de uma garantia de
certeza externa ao Eu pensante, de âmbito maior que ele, para legitimar a objetividade das certezas
adquiridas no plano da representação.
O senso comum se caracteriza por uma crença espontânea nas relações de semelhança e de
causalidade entre as idéias e as coisas. Descartes não pode concordar com essa crença, porque as
razões invocadas pelo senso comum para estabelecer dessa forma a origem das idéias não
correspondem às exigências racionalistas do pensamento filosófico, e distingue a inclinação natural
(impulsos) da luz natural. Se a primeira me leva a acreditar em alguma coisa a segunda me faz
conhecer demonstrativamente que algo é verdadeiro, ou seja, a luz natural ilumina o intelecto, então
será no e pelo intelecto que acharei o caminho que leva da subjetividade para a objetividade. Nisso
consiste o percurso idealista, que é a via racionalista de exploração da objetividade.
Enquanto a dúvida segue a ordem dos conhecimento obtidos pelo senso comum, que é
ingenuamente realista e não-metódico, o estabelecimento da objetividade segue o trajeto metódico,
a via racionalista, que parte do conhecer e das próprias condições de objetivade.

Fundamento e ponto de partida


É preciso diferenciar as idéias sob dois aspectos:
 como simples forma de pensar ou modificações do espírito, qdo são todas iguais, enquanto
puros conteúdos mentais
 Idéias como imagens veiculadas na mente, diferenciando-se entre si onde cada uma
representa uma coisa, e os conteúdos representados são diferentes
No segundo caso Descartes propõe uma hierarquia: graus de ser, que significa que a idéia que tem
como conteúdo representativo uma substância é hierarquicamente superior a uma outra idéia cujo
conteúdo representativo é um acidente, na medida em que uma subtância possui maior grau de ser
que um acidente, da mesma maneira que uma idéia que representa um ser infinito é superior a outra
que representa seres finitos, pois o infinito é numa dimensão de realidade maior que o finito. Isto
nos permite diferenciar os conteúdos representativos das idéias quanto ao poder que tem o intelecto
humano de produzi-las

A IDÉIA DE DEUS E A QUESTÃO DO FUNDAMENTO DO SABER


A realidade Objetiva das idéias
O que Descartes introduz na filosofia é a idéia como ser, antes dele considerava-se que o conteúdo
representativo da idéia era a própria coisa ou objeto, enquanto que para ele isso deixa de ser um
dado e passa a ser um problema, que deve ser resolvido pelo estabelecimento de condições corretas
de aplicação do princípio de causalidade entre a coisa e a idéia e pela instauração de um novo
princípio, o de correspondência.
O campo de análise são as idéias da mente enquanto realidades. São as idéias consideradas dessa
maneira que ele chama de realidades objetivas. O termo objetivo significa o que está na mente do
sujeito e lhe é primeiramente acessível, não o que está diante dele no sentido exterior a ele. E é esta
autonomia objetiva da idéia que permite tratá-la em si mesma, e ter cautela ao afirmar a vinculação
entre essa realidade objetiva e existências efetivas fora da mente: nem tudo que é pensado é, apenas
por isso, existente. A relação de causa e efeito entre a coisa e a idéia precisa ser examinada à luz de
critérios metódicos, precisa ser demonstrada.

A idéia de Deus e a realidade de Deus

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