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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

KARLA DAIANY ANDRADE PIMENTEL

ORIGEM DA SOCIOLOGIA E UMA DISCUSSÃO SOBRE


KARL MARX

Tucano-BA
2010
KARLA DAIANY ANDRADE PIMENTEL

ORIGEM DA SOCIOLOGIA E UMA DISCUSSÃO SOBRE


KARL MARX

Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a
disciplina [Sociologia da Educação
Prof. Okçana Battini

Tucano-BA
2010
O surgimento da sociologia ocorreu em um contexto histórico
específico, que coincide com a desagregação da sociedade feudal e
conseqüente afirmação da sociedade capitalista onde surgiram as
primeiras expressões de alguns pensadores em relação aos novos
problemas sociais. O conhecimento científico possibilitado por esse
estudo permitiu o desenvolvimento de uma perspectiva sociológica.
Foi a partir das grandes navegações que o Renascimento, a
Reforma Protestante, a Revolução Industrial, o Iluminismo e a Revolução
Francesa que deram condições para o surgimento do estudo da
sociedade. A partir da expansão marítima, os europeus tiveram contato
com novas culturas, novas mercadorias onde surgiram os primeiros
trabalhos desenvolvendo novas realidades sociais.
A Reforma Protestante, com intermédio de Martinho Lutero e João
Calvino, entraram em conflito com as autoridades papal e a estrutura da
igreja, valorizando o conhecimento racional.
O Renascimento com o Iluminismo trouxe a valorização do homem
e da natureza contradizendo a divindade e ao sobrenatural. Baseada na
observação da realidade os iluministas atacaram os fundamentos da
sociedade feudal, os privilégios dos nobres e as restrições que estes
impunham aos interesses econômicos e políticos da burguesia
combinando o uso da razão e da observação, os iluministas analisaram
vários aspectos da sociedade com o objetivo de demonstrar que elas
eram irracionais e injustas e que impediam a liberdade do homem por
isso deveriam ser eliminadas. Esse pensamento revolucionário levou os
iluministas a ter um importante papel na Revolução Francesa, que
significou o fim do feudalismo.
A Revolução Industrial o período em que um conjunto de
invenções e inovações entre si permitindo um enorme avanço na
independência da agricultura, onde ocasionou mudanças econômicas e
sociais ligados à substituição da nobreza pela burguesia comercial
formada principalmente por comerciantes e banqueiros, uma classe
poderosa que foi responsável pela introdução da manufatura, marcada
pela maquino fatura ou pela produção industrial, transformando também
o modo de vida das peoas.
Dentro desse contexto podemos perceber que o objeto de estudo
da sociologia é a sociedade, ou seja, ela estuda as relações que o
homem tece.
Karl Heinrich Marx, um dos estudiosos clássicos da sociologia,
nasceu em Trier na Alemanha, no dia 5 de maio de 1818 e acredita que
a sociologia não soluciona os problemas sociais, e sim contribui para
realização das mudanças radicais na sociedade e que o estudo da
mesma deveria partir de sua base material. Nas palavras de Marx: “Toda
história humana até aqui é a história das
lutas de classes”.
Para Marx as mudanças mais importantes, ligadas ao capitalismo
é o sistema de produção que afronta com o sistema econômico
anteriores da história. Marx identifica dois elementos principais dentro
das empresas, o primeiro é o capital e o segundo é a mão-de-obra.
A obra de Marx é fundamental para compreendermos o
funcionamento da sociedade capitalista que é contraditório, onde a
maioria da população faz parte da produção de mercadorias e a
pequena parte da população fica com o lucro. Outra contradição
importante é quando o trabalhador perde a autonomia a partir das
máquinas e mudanças, ficando sujeito às decisões tomadas pelos
administradores fazendo com que os trabalhadores desconheçam todo o
processo produtivo se submetendo a alienação.
Outro conceito fundamental para compreendermos a teoria
marxista é o de mais-valia que quer dizer que o trabalhador só recebe o
sálario que representa apenas uma pequena parte do que ele produz e o
resto da riqueza é apropriada pelo capitalista.
Marx acreditava que os trabalhadores poderiam derrubar o
sistema capitalista e introduzir uma nova sociedade na qual não haveria
classes nem divisões entre os ricos e os pobres. Com isso ele não queria
dizer que acabaria com as desigualdades ocorridas entre os indivíduos,
pelo contrário, a sociedade não seria mais dividida entre o poder
econômico e político.
Na concepção de Marx e Engels, o estudo da sociedade deveria
partir de sua base material e a investigação de qualquer fenômeno
social, da estrutura econômica da sociedade, que é costituída a
verdadeira base sobre a qual se apoiavam as outras realidades, como a
política, a cultura, a arte e a religião. E que o conhecimento da realidade
social deve se transformar em um instrumento político, capaz de
orientar os grupos e as classes sociais para a tranformação da
sociedade, com o propósito de restabelecer a ordem social, contribuindo
para a realização das mudanças radicais na sociedade.
As classes sociais estão em constantes conflitos, sempre numa
relação de oposição e complementaridade, para Marx, em determinados
momentos os conflitos já não podem mais ser resolvidos. Pois ocorre
uma contradição muito grande entre o desenvolvimento das forças
produtivas e as relações de produção e de distribuição. Ele afirma que a
luta das classes é o motor da história, pois é ela que faz a história se
desenvolver ao transformar o modo de produção

O conceito de Marx sobre a ideologia é que ela designa um


conjunto de representações características de uma época e de uma
sociedade. Essas representações são produzidas pela prática social que
produz, representações que são aparências da realidade,então a
ideologia seria uma falsa representação da realidade, onde o homem
como ser consciente possui reflete uma forma que ele não é. Os
trabalhadores veem como normal o fato de não serem os donos dos
meios de produção nem do fruto do trabalho, não percebendo que foram
separados pelo capitalismo, do controle autônomo que exerciam sobre o
seu trabalho.
O que Marx chama de fetiche de mercadoria é que no sistema
capitalista o homem trabalhador se esvazia de sua humanidade e passa
a ser apenas força de trabalho. Po outro lado, as mercadorias que
produz como que adquirem vida e o homem se torna uma coisa, um
objeto, a força de trabalho que confere valor à mercadoria.
A concepção marxista de educação, perpassa pela necessidade de
aliar trabalho e educação, dentro do processo produtivo, onde a criança
deveria ser educada dentro do que ele determina de “ educação
politécnica “processo de produção e acompanhamento de todas as fases
de contituição de um produto vinculada com instrução escolar. Essa
relação oportunizaria os indivíduos a constituirem um dos mais
poderosos meios de transformação social. Esse sistema concretizava-se
pela criação de escolas em tempo integral dvidida em dois período na
educação escolar onde a criança aprenderia questões pedagógicas
(línguas, matemática, ciência, literatura) e no trabalho na fábrica a
concepção de produção: como funciona o processo produtivo, como
planejar e executar.
A educação politécnica fundamenta-se na possibilidade do
indivíduo se desenvolver em vários sentidos, sem ter um único caminho
a seguir, um único conhecimento, rompendo com alienação imposta
pelo trabalho capitalista, esse novo saber seria a chave para a
construção da ser social pleno. Para Marx o ensino deveria ser universal,
obrigatório, público e gratuito, principalmente no ensino fundamental. É
nesse sentido que a educação é vista como um fator de transformação
social e para a construção das novas condições de vida humana.
REFERÊNCIAS
Sociologia Geral: Paixão, Alessandro Ezequielde da. Introdução à
sociologia – 2 Edição, Dias, Reinaldo. Sociologia – 4 Edição, Anthony
Giddens. UNOPAR

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