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Instituto de Química
Prática 06:
Determinação Experimental da
Permeabilidade de Leitos
GUSTAVO KLINSMANN
WILLIAM MARINHO
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
OBJETIVO ....................................................................................................................................... 4
PROCEDIMENTO ............................................................................................................................ 4
RESULTADOS ................................................................................................................................. 5
ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 10
EXERCÍCIOS CONCEITUAIS ........................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO
Devido à resistência física gerada pelo leito, a fase sólida gera perda de carga
conforme o escoamento. As propriedades granulométricas devem ser consideradas na
utilização de leitos fixos, dentre elas, a massa específica, a porosidade, a esfericidade e
o diâmetro das partículas. O material de empacotamento pode ser composto por
esferas, cilindros ou partículas irregulares de diversos tipos de materiais.
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OBJETIVO
PROCEDIMENTO
As válvulas gaveta Vsist e Val foram abertas totalmente, enquanto as válvulas Vret
e Vex foram fechadas. A equalização da pressão no manômetro foi feita abrindo-se Eq,
que foi fechada em seguida. A bomba e o equipamento foram ligados. Foram
determinadas seis situações experimentais, cada uma com uma vazão diferente. Para
cada situação, foram medidas as diferenças de pressão entre os pontos 1 e 2 do leito,
abrindo-se as válvulas P1 e P2, entre os pontos 2 e 3, abrindo-se as válvulas P2 e P3 e
entre os pontos 2 e 4, abrindo-se as válvulas P2 e P4. As vazões eram controladas,
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manipulando-se a válvula Vret, mantendoVsisttotalmente aberta, e a leitura da diferença
de pressão era feita no manômetro.
RESULTADOS
Sendo:
𝑣22 𝑃2 𝑣12 𝑃1 𝑤𝑠
( + 𝑔𝐿𝑏2 + ) − ( + 𝑔𝐿𝑏1 + ) = (ℎ𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 + )
2 𝜌2 2 𝜌1 ṁ
∆𝑃
( ) + (𝑔. 𝜌𝑓 ) = (ℎ𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑎𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑑𝑜 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 )
𝐿𝑏
Δ𝑃 (1 − 𝜀)2 𝜇. v 1 − 𝜀 𝜌𝑓 . v 2
( + 𝜌𝑓 . 𝑔) = 150. . 2 + 1,75. .
𝐿𝑏 𝜀3 (𝐷𝑝 . 𝜙) 𝜀 3 (𝐷𝑝 . 𝜙)
Sendo:
ε – porosidade do leito.
Onde:
2
(𝐷𝑝 . 𝜙) . 𝜀 3 0,14
𝜅= e 𝑐=
150. (1 − 𝜀)2 𝜀 1,5
Sendo 𝑦 = 𝛼. 𝑥 + 𝛽
Δ𝑃
( 𝐿 + 𝜌. 𝑔)
𝑦=[ ]
v
𝜌𝑓 .𝑐
𝛼= ( ) ; sendo α o coeficiente angular
√𝜅
𝜇
𝛽 = ( ) ; sendo β o coeficiente linear
𝜅
v – velocidade de escoamento
Δ𝑃
( +𝜌.𝑔)
𝐿
A partir das velocidades, considerando y = , foi possível obter o y para
v
cada Δh:
𝚫𝑷
( +𝝆.𝒈)
𝑳
Tabela 2: Variação do 𝐯
com a velocidade
Retorno Sistema
Fechado Aberto 0,115063129 3598039 3232796 2201520,35
7
A4 Aberto 0,059292093 2208454 2166760 1520504,59
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Figura 5 - Variação do y2-1 de acordo com a velocidade
𝜇 𝛼. √𝜅
𝜅= e 𝑐=
𝛽 𝜌𝑓
𝛼. √𝜅
𝑐=
𝜌𝑓
2
0,14 (3)
𝜀=( )
𝑐
Tabela 3 : Permeabilidade do meio para cada seção
α β k c 𝜺
8000000 2000000 5E-10 0,178885438 0,84925
Δh2-4 (m)
10000000 2000000 5E-10 0,223606798 0,731861
Δh2-3 (m)
3000000 2000000 5E-10 0,067082039 0,633107
Δh2-1 (m)
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CONCLUSÃO
EXERCÍCIOS CONCEITUAIS
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considerando as propriedades do leito, das partículas do recheio e do próprio fluido.
Esta equação é explicitada abaixo:
Δ𝑃 (1 − 𝜀)2 𝜇. v 1 − 𝜀 𝜌𝑠 . v 2
( + 𝜌. 𝑔) = 150. . 2 + 1,75. .
𝐿𝑏 𝜀3 (𝐷 . 𝜙) 𝜀 3 (𝐷𝑝 . 𝜙)
𝑝
Sendo:
ε – porosidade do leito.
2. De uma forma geral, as torres possuem uma altura limitada no caso dastorres
recheadas, qual seria o motivo para a limitação de altura ?
Como a presença de recheio promove maior perda de carga nas correntes, quanto
maior for a altura da torre, maior será a perda de carga. Além disto, deve ser
considerada a massa específica do material de recheio ao se projetar a torre. Desta
forma, uma torre com recheio com alta massa específica terá de suportar um peso
maior e consequentemente, há influência na altura a ser projetada.
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3. De que forma a permeabilidade e porosidade interferem no processo onde
existe um leito com material granulado?
4. O que você entende por velocidade espacial seja do liquido como do gásem
um leito recheado. Deque forma ela interfere no dimensionamento de um
leito.
Por ser o inverso do tempo espacial, quanto maior a velocidade espacial, menor é o
tempo de contato entre as fases, assim a eficiência diminui. Já uma menor velocidade
espacial implica maior tempo de contato entre o sólido e o fluido, mas em alguns casos
pode o ocorrer um desgaste do recheio.
REFERÊNCIAS
[1] - http://armariodaeq.blogspot.com.br/2014/10/escoamento.html