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Introdução ao Direito
Postagens introdutórias ao direito

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Youtube – Direito

15. Helenismo: introdução; ceticismo


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Publicado em 10/06/2011 by Adriano Ferreira

Após a consolidação da tradição socrática, com filósofos de excepcional qualidade como


Platão e Aristóteles, seria natural supor que outras correntes filosóficas subsequentes
ESTÁGIO EM DIREITO
fossem desvalorizadas pelos estudiosos. Essa desvalorização, contudo, esconde um
período bastante rico e cujas escolas deixam influências marcantes até o presente.
Estágio em Direito
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De um modo genérico, podemos designar por helenismo o período que se inicia com
Alexandre Magno (ou depois de sua morte, em 323 a.C.) e termina com o fim da
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República Romana, em 31 a.C.. Nesse período, a língua e a cultura gregas tornam-se
hegemônicas no mundo ocidental e nas terras conquistadas por Alexandre. Na filosofia, Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso.

usa-se o termo para designar as três correntes filosóficas que se tornam


predominantes: ceticismo, epicurismo e estoicismo.

Embora sejam escolas bastante distintas entre si, há alguns traços comuns, segundo
Procurar … 
Marilena Chauí:

1. Muito embora coloquem-se como adversários de Platão e Aristóteles, os filósofos do


helenismo adotam a tripartição do estudo da filosofia proposta por Xenócrates, filósofo
DIREITO
socrático que dirigiu a Academia platônica entre 339 e 314 a.C.: a) Lógica: estudo do
raciocínio, do discurso racional, do conhecimento; b) Física: estudo da Natureza; c) Ética:
estudo da natureza humana, da conduta e da vida feliz.

2. Enquanto Platão e Aristóteles adotavam as normas criadas pela política como


fundamento para a ação ética, levando à completude entre a política, a ética e o direito,
os filósofos epicuristas e estoicos defendem que a ação ética deve respeitar as normas
Direito Expert
naturais, rompendo a completude. Ambos transformam a natureza no fundamento da google.com/+DireitoExpert

ética, exigindo o conhecimento da phýsis para a descoberta da vida feliz, e afastando a "A paz criada pelo direito é o nome que
o vencedor dá ao silêncio dos vencid…
política da conduta humana. Elaboram, assim, um “naturalismo ético”.
Seguir

3. As filosofias helenistas (sobretudo epicurismo e estoicismo) são materialistas, ou seja,


recusam-se a explicar os fenômenos naturais e éticos a partir de entidades imateriais ou
incorporais. Todos os fenômenos devem ser explicados a partir das características da
própria natureza, não havendo um kósmos universal ou sobrenatural. A natureza torna- INTRODUÇÃO AO DIREITO

se o universo, sendo sua composição a explicação de tudo.


Introdução ao Direito
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4. As filosofias tornam-se “sistemas”, ou seja, um conjunto coeso e coerente de saberes,


havendo uma profunda articulação entre a física, a lógica e a ética. Dado o materialismo
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acima exposto, a compreensão da física (natureza) leva, necessariamente, aos aspectos
fundamentais da lógica e explicita as normas que devem ser seguidas pelo indivíduo em Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso.

sua ação ética.

5. Seguindo o exemplo de Platão e Aristóteles, formam-se escolas filosóficas para


disseminar os ensinamentos epicuristas e estoicos. TAGS

6. O filósofo torna-se uma figura serena, acima do turbilhão dos acontecimentos advocacia
cotidianos, um sábio que não se deixa abater pelo infortúnio ou corromper pela boa
fortuna. Seus ensinamentos tornam-se medicamentos que podem ensinar as pessoas a advocacia brasileira antinomia

também serem serenas, promovendo uma terapia da alma e levando à verdadeira


aplicação Aristóteles caducidade
felicidade.
capitalismo monopolista

classi cação da norma jurídica completude


7. As correntes filosóficas são marcadas por um acontecimento histórico fundamental: o
fim da Pólis (cidade) livre e democrática. Até então, a cidade, soberana e independente, Conceito de Direito Direito
era o referencial filosófico e existencial dos gregos. A condição de habitar em sua cidade
Direito Contemporâneo
natal e participar da vida coletiva era essencial para transformar o ser humano, de
animal, em um ser superior e livre. Isso diferenciava, inclusive, os gregos dos bárbaros. direito liberal direito marxista

Com o desaparecimento da Pólis, os filósofos adotam a natureza universal como


direito moderno
paradigma, fundindo nela o kósmos e a antiga Pólis, estabelecendo um novo conceito, a
kosmópolis, ou o cosmopolitismo. A partir de então, o fundamento para a diferenciação direito objetivo x subjetivo
entre o grego e o bárbaro desaparece e o ser humano pode ser considerado um cidadão
direito positivo x natural
do mundo, surgindo as condições para a defesa da universalidade do gênero humano.
direito social estado intervencionista

Talvez em virtude do clima geral de decepção, entre os gregos, decorrente da perda da Estado liberal Estado moderno

liberdade, surge, com Pirro (n. 365 a.C.) e Tímon (n. 325 a.C.), um movimento que será
Filoso a Antiga
denominado de ceticismo. O ponto de partida dos céticos é o da inexistência de
qualquer base sólida para os seres humanos chegarem ao verdadeiro conhecimento ou Filoso a Moderna
à fé verdadeira.
Filoso a Patrística e Medieval

Relativamente ao conhecimento verdadeiro, as pessoas podem chegar a ele por meio


Fontes fordismo
dos sentidos (empiricamente), pelo consenso das convenções ou pela razão. Todavia,
afirmam os céticos, nenhum desses caminhos é, efetivamente, seguro. Grandes Dicotomias

Helenismo história do direito


Os sentidos são muito subjetivos, cada indivíduo experimenta uma mesma sensação de
modos bem diversos: o que para um é quente, para outro é frio; o que para um é Identi cação do Direito
escuro, para outro é claro. Isso inviabilizaria um conhecimento verdadeiro sobre a coisa
analisada. Interpretação Introdução ao Direito

Karl Marx Keynes Marx e o Direito


Os consensos, que derivam das discussões e das convenções, por seu turno, são muito
norma jurídica
inseguros e variáveis. Um consenso obtido em determinado local sobre um assunto
pode ser o oposto daquele obtido em outro local. Ainda podemos admitir que os
ordenamento
participantes de uma discussão, algum tempo após terem chegado a um consenso,
jurídico
mudem de opinião, causando maior insegurança. Assim, também não podemos tomar o
consenso como suscetível de levar ao verdadeiro conhecimento. Positivação do Direito

Pro ssões jurídicas


Quanto à razão, ou lógos, também não é considerada, pelos céticos, como um caminho
infalível que leva à verdade, pois possuiria muitas limitações e contradições. Haveria Público x privado revogação
coisas inexplicáveis racionalmente, por um lado. Haveria também situações em que o
raciocínio lógico se revelaria contraditório ou insuficiente. Um exemplo é a afirmação sociologia das pro ssões
“eu minto”. A razão não conseguiria resolver o problema de afirmar se a pessoa mente
ou diz a verdade relativamente à própria frase. sociologia jurídica

terceira revolução industrial validade


Constatando que o cético não acredita que o ser humano possa chegar ao verdadeiro
conhecimento, sua atitude se transforma em um questionamento incessante, para
mostrar aos demais as parcialidades dos conhecimentos atingidos. O ponto final desse
questionamento, ao contrário do que pode parecer, é justamente uma postura serena e
INTRODUÇÃO AO DIREITO
de tranquilidade, assumindo as limitações racionais e pacificando o espírito.

Dada a postura do cético da dúvida constante, fica difícil admitir que se forme,
propriamente, uma “escola” para transmissão de seu pensamento. Devemos encarar o
POSTAGENS
ceticismo como aquela atitude cética que inspira novos filósofos, buscando curar o ser
humano do dogmatismo e impedindo-o de fazer julgamentos precipitados. HD09 – Antiguidade: Roma (Direito
clássico e Direito pós-clássico)

Tendo-se em vista as características gerais das filosofias helenistas, ainda assim, é HD08 – Antiguidade: Roma
(generalidades e Direito arcaico)
possível inserir o ceticismo como uma de suas correntes. Ainda hoje encontramos
40.
pessoas que afirmam assumir tal postura, mesmo que nem sempre com a profundidade
Argumentação/Tópica/Comunicação
de seus inspiradores mais remotos.
(Viehweg, Perelman, MacCormick,
Tércio)
Referência:
39. Pluralistas (Gény, Ehrlich,
Kantorowicz, Direito Alternativo,
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história d afilosofia 2 – as escolas helenistas. São Paulo: Companhia
Duguit, Gurvitch, Haouriou)
das Letras, 2010. (pp. 13-69)
38. Reale
37. Radbruch
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36. Realismo
    Mais 35. Carl Schmitt
34. Jusnaturalismo no século XX
33. Dworkin e Siches
32. Bobbio
 Filoso a Antiga e o Direito 31. Hart
 Ceticismo, Filoso a Antiga, Helenismo 30. Kelsen
29. Inglaterra (Utilitarismo, Austin)
28. Escolas europeias do séc. XIX:
ANTERIOR PRÓXIMO Alemanha (Histórica, Pandectistas,
14. Aristóteles: Justiça 16. Helenismo: epicurismo Ihering)

universal e particular 27. Escolas europeias do séc. XIX:


França (Exegese, Evolução Histórica)
HD07 – Antiguidade: Generalidades,
Grécia e Helenismo
HD06 – Primeiras civilizações e o
direito
HD05 – Pré-história e direito
HD04 – Escolas tradicionais do direito
e os caminhos do século XX
HD03 – A história do direito: seu
objeto e sua posição
HD02 – O movimento dos Annales e a
nova história
HD01 – A importância do estudo da
história do direito
30.1 Direito, natureza e justiça
14.1 Criação das normas éticas
21. Poder Judiciário, acesso à Justiça e
reforma
20. Profissões jurídicas: Advocacia (IV)
19. Profissões jurídicas: Advocacia (III)
18. Profissões jurídicas: Advocacia (II)
17. Profissões jurídicas: Advocacia (I)
16. Análise sociológica das profissões
15. Pós-modernismo, Boaventura e o
direito
14. Bourdieu e o direito
13. Foucault e o direito
12. Luhmann e o direito
11. Habermas e o direito
10. Parsons e o direito
09. Weber e o direito
08. Durkheim e o direito
07. Marx e o direito (II)
06. Marx e o direito (I)
05. Capitalismo contemporâneo,
Estado e Direito
04. Capitalismo monopolista, Estado e
Direito
03. Capitalismo concorrencial, Estado
e Direito
02. Capitalismo, Estado e Direito –
conceitos II
01. Capitalismo, Estado e Direito –
conceitos
00. Introdução – o olhar da sociologia
do direito
Apresentações 2014
Apresentações
26. Hegel: lógica e direito
25. Kant: conhecimento, ação e direito
53. Aplicação do Direito
52. Integração do Direito
51. Métodos e tipos de interpretação
50. Interpretação do Direito (II)
49. Interpretação do direito (I)
48. Completude do ordenamento
24. Hobbes, Locke e Rousseau
47. Consistência do ordenamento:
antinomias
46. Repristinação
45. Dinâmica do ordenamento:
revogação e caducidade
23. Do capitalismo à filosofia política
moderna
22. A Filosofia Moderna – transição e
marcos
44. Irretroatividade das leis
43. Fontes formais imediatas do
direito – negociais e racionais
42. Fontes formais imediatas do
direito – jurisprudência
41. Fontes formais imediatas do
direito – costume
40. Fontes formais imediatas do
direito – legislação
39. Fontes do direito – materiais,
formais e reflexões
38. Validade, vigência, eficácia, vigor
21. Filosofia Medieval e São Tomás de
Aquino
37. Formato do ordenamento jurídico
20. Filosofia patrística e Santo
Agostinho
19. Rompimento judaico-cristão
36. Validade – reflexões
35. O ordenamento jurídico
34. Chegando ao ordenamento
33. Norma jurídica: classificação
32. Norma jurídica: estrutura
31. Norma jurídica: análise zetética
18. Roma: Cícero
17. Helenismo: estoicismo
16. Helenismo: epicurismo
15. Helenismo: introdução; ceticismo
14. Aristóteles: Justiça universal e
particular
13. Aristóteles: filosofia, ciência e
práxis
30. Direito Positivo x Natural –
definições, fontes, relações, críticas
29. Direito Positivo x Natural –
introdução
28. Direito Objetivo x Subjetivo –
estrutura do direito subjetivo
27. Direito Objetivo x Subjetivo –
definições e fundamentos
26. Direito Público x Privado –
interpenetração
25. Direito Público x Privado –
princípios
24. Direito Público x Privado – histórico
e critérios
23. Positivação do Direito e Ciência
Dogmática
22. Historicidade do Direito
12. Platão: a cidade e as leis
11. Platão: verdade e ética
10. Sócrates: ética e julgamento
09. Sócrates: a busca do conhecimento
21. O Direito: definição de Miguel
Reale

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