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IMPROVISANDO
Descrição
“Improvisando” é uma atividade a ser realizada para trabalhar a ideia de composição linguística,
de organização de ideias e de expressão oral por meio de esquetes.
Objetivos
1ª PARTE:
Anteriormente à realização da atividade, o professor deve providenciar quatro caixinhas
coloridas, isto é, que não permitam ver o conteúdo nelas colocado. Nelas, o professor deve
inserir:
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Atividade proposta por Allana Mátar, Maria Raquel, Ana Paula de Souza e Fabiana Moura e
desenvolvida pela equipe do Projeto Redigir FALE/UFMG.
Os elementos das quatro primeiras caixinhas devem poder ser vistos a uma distância de
30 metros.
Após a preparação deste material, o professor deve separar a turma em equipes compostas por
cerca de cinco alunos. As equipes, então, devem realizar improvisações, baseadas nas imagens,
palavras e fichas anteriores. Essas improvisações deverão ser julgadas por toda a turma a partir
dos critérios listados abaixo, os quais devem ser apresentados aos alunos antes da realização da
atividade para que se mantenham atentos no momento da improvisação.
2ª PARTE:
Após serem explicadas as regras do jogo e divididos os grupos, começam as encenações.
A primeira equipe a improvisar um esquete definirá um jogador para sortear uma ficha da
situação comunicativa, dois papeis das caixinhas 1,2 e 3 e duas figuras da caixinha 4. Este aluno
deve ler em voz alta para sua equipe a situação comunicativa em que a cena deve ser retratada e o
número de jogadores necessários (elementos tirados da 5ª caixinha). O professor deve marcar 30
segundos (não mais que isso) para os alunos decidirem quem participará da encenação e como
começarão a cena.
Feito isso, o aluno responsável pelo sorteio deve posicionar-se no fundo da sala, atrás dos
colegas que assistem à encenação de seu grupo, a fim de, aos poucos, mostrar a ele, na ordem que
preferir, as figuras, os substantivos, os adjetivos, verbos e elementos de ligação sorteados. Seus
companheiros de equipe que estão encenando devem obrigatoriamente utilizar o que está sendo
mostrado como mote para o desenvolvimento das falas da improvisação.
Ressalta-se, porém, que cada tira de papel ou figura só deve ser levantada quando a
anterior já tiver sido utilizada na fala dos alunos que estão improvisando. A cena deve durar, no
máximo, dois minutos, que devem ser cronometrados pelo professor.
Deve-se observar que, na primeira vez em que essa atividade for executada, as cenas se
mostrarão desorganizadas, “bobinhas”, construídas sem muita lógica, pois os alunos ainda estarão
se acostumando com a atividade e procurando “esquematizar” tantas informações a serem
desenvolvidas nos esquetes. A melhora é notável nas encenações subsequentes à primeira.
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Atividade proposta por Allana Mátar, Maria Raquel, Ana Paula de Souza e Fabiana Moura e
desenvolvida pela equipe do Projeto Redigir FALE/UFMG.
Após a encenação de cada grupo, os alunos que estarão assistindo à apresentação dos
colegas devem anotar em uma folha de papel os pontos positivos e negativos da cena
improvisada, a partir dos critérios estabelecidos anteriormente pelo professor (A, B, C e D) - que
devem estar escritos no quadro para que eles não se esqueçam. É interessante, todavia, que os
colegas não apenas registrem as notas de cada critério em sua folha de papel, mas que escrevam
os porquês dos sucessos ou insucessos da equipe em cada tópico para a posterior discussão com a
turma no momento da avaliação.
AVALIAÇÃO
Após serem feitas as improvisações por todos os grupos, o professor deve conduzir uma
avaliação coletiva das apresentações. Para realizá-la, ele deve separar o quadro em quatro
colunas, relativas aos critérios de julgamento A, B, C e D.
Grupo a grupo, critério a critério, o professor deve anotar e discutir as avaliações mais
frequentes acerca dos pontos bons e ruins de cada improvisação, a fim de chegar a uma nota
coletiva final para a apresentação de cada equipe. Ao final desse processo, a equipe que conseguir
a maior nota na avaliação de toda a turma será a vencedora da tarefa e deve ganhar um prêmio
singelo (um gibi ou um chocolate, por exemplo).
A avaliação coletiva é importante por permitir um debate sobre os pontos a serem
melhorados pelos grupos e também por possibilitar a reflexão quanto à necessidade, mesmo na
expressão oral, da organização das ideias e da total adequação do falante à situação comunicativa.