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22/08/2017

Geotecnia de Fundações
TC 041
Curso de Engenharia Civil – 8º Semestre

Vítor Pereira Faro


vpfaro@ufpr.br Agosto 2017

Método UFRGS (2009)

Utiliza os princípios básicos de conservação de energia para


calcular a força dinâmica de reação do solo à cravação do
amostrador SPT a partir do número de golpes NSPT

α - Coeficiente de ajuste aplicado para resistência lateral


Ap - Área da seção transversal da ponta
al- Área lateral total do amostrador (área lateral externa mais interna = 810,5cm²)
β - Coeficiente de ajuste aplicado para resistência de ponta
ΔL- Espessura de cada camada de solo considerado
ap - Área da ponta do amostrador SPT (20,4cm²)
U - Perímetro da seção transversal do fuste
Fd - Variação da energia potencial

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Método UFRGS (2009)

A variação de Energia Potencial é dada por:

ƞ1, 2 e 3 - Eficiência do golpe (0,761), haste (1,0) e do sistema (1-0,0042.L, em que L


representa o comprimento de hastes do topo da composição ao amostrador)
Mm - Massa do martelo (65 kg)
Mh - Massa da haste (3,23kg)
g - Aceleração da gravidade
Δρ - Penetração do golpe (30 cm/Nspt)

Método UFRGS (2009)

Os coeficientes α e β foram obtidos por correlações entre


valores previstos pelo método e valores medidos em 272
provas de carga a compressão

Os coeficientes ƞ1, 2 e 3 devem ser obtidos por calibração do


ensaio de SPT através de células de carga e acelerômetros

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Método UFRGS (2009)

Vantagens:
• O uso de diferentes equipamentos e procedimentos, resultantes
de fatores locais e do grau de desenvolvimento tecnológico
regional, não interfere no método de previsão proposto, desde
que a eficiência de cada sistema SPT seja devidamente aferida,
o que implica a correta determinação do valor Fd.
• A energia transmitida pelo sistema martelo – haste – amostrador
é função do tipo de solo e, portanto, o método captura influência
do solo na previsão da capacidade de carga da estaca. Logo,
não há necessidade de introduzir coeficientes empíricos que
dependam do tipo do solo, ao contrário das outras metodologias
baseadas no ensaio SPT

MÉTODOS TEÓRICOS

Qult  W  Q p ,ult  Ql ,ult

Capacidade e  Peso da  Capacidade  Capacidade 


carga total estaca de carga de  de carga do 
ponta fuste

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MÉTODOS TEÓRICOS

Qult  Ab .q p ,ult  U .   l ,ult .l

Área de ponta perímetro
Resistência  Trecho do 
lateral  comprimento 
Resistência de  unitária da estaca ao 
ponta unitária qual τl,ult se 
aplica

MÉTODOS TEÓRICOS

Resistência de Ponta

1
q p ,ult  cN c  DN q  BN
2
Parcela da 
coesão Parcela da  Parcela do peso 
sobrecarga específico
Sendo:
Nc, Nq Nɣ fatores de capacidade de carga
Terzaghi (1943)
1/2BN = desprezível

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MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Terzaghi

MÉTODOS TEÓRICOS

Resistência de Ponta

Fonte: Velloso & Lopes, 2011

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MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Terzaghi

A ruptura do solo abaixo da base da estaca não pode ocorrer sem


deslocamento de solo para os lados e para cima. Se o solo ao longo do
comprimento L da estaca é bem mais compressível do que abaixo da base,
os deslocamentos produzem tensões cisalhantes desprezíveis ao longo de
L. Nesse caso, a influência do solo que envolve a estaca é idêntica à de
uma sobrecarga ϒH e a resistência de ponta pode ser calculada pelas
fórmulas a seguir:

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MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Meyerhof

A teoria de Meyerhof apresenta uma diferença sobre a teoria de


Terzaghi: na teoria de Terzaghi, o solo situado acima do nível da base
da fundação é substituído por uma sobrecarga H de modo que as
linhas de ruptura são interrompidas no plano do nível da ponta da
estaca; Meyerhof considerou linhas de ruptura acima daquele plano.

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MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Meyerhof

Quando a relação L/B é elevada, é comum desconsiderar a última parcela da


equação e escrever:

Capacidade de carga em solos argilosos

Capacidade de carga em solos granulares

Capacidade de carga em solo estratificado: a resistência por atrito lateral é a


soma das resistências laterais em cada uma das camadas atravessadas. A
resistência de ponta é determinada pela camada em que se localiza a ponta
da estaca. 13

MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Vésic

A solução de Vesic leva em consideração a rigidez do material e


tem como base a teoria da expansão de cavidade em um meio
elastoplástico.
Vesic designa a resistência de ponta em função da tensão normal
média (σo) no nível da ponta da estada e que Nσ pode ser
calculado por qualquer método que considere a deformabilidade
do solo antes da ruptura.

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MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Vésic

O fator de capacidade de carga Nσ pode ser determinado


aproximadamente, ao igualar-se a tensão normal média ao longo do
anel BD à pressão última necessária para expandir a cavidade esférica
de uma massa infinita de solo.

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MÉTODOS TEÓRICOS – Solução de Vésic

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Capacidade de carga em argilas


 Método teórico
Rrup  Ab ( N c S u  D )  A ( S u  )
 onde:
 Rrup = capacidade de carga última
 Ab = área da ponta da estaca
 Aℓ= área lateral
 Su = resistência não drenada das argilas
 Nc = coeficiente de capacidade de carga = 9,5
 D = profundidade da ponta
  = coeficiente de adesão
  = peso específico do solo

1.2
2.0

1.0

1.6
adesão
Coef. deAdesão
adesão 

1.2 0.8
Adesão

IP < 30%
Curva Média
Coef.

Coef.

0.8
0.6
Coef.

IP > 30 < 60
0.4
Limite inferior 0.4
0.0
IP > 60%
0 25 50 75 100 125 0.2
Resistência nã drenada -Su - kN/m2
Resistência não Drenada – Su kN/m2
0 20 40 60 80 100 120
Resistência
Resistência não
não drenada– -SSu
Drenada - kN/m2
u kN/m2

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Exercício
 Calcule a capacidade de carga da estaca instalada no
perfil abaixo com um diâmetro de 0,3m.
10 20 30 40 Su kN/m2
0,0

 = 16kN/m2 IP = 50
2,0

Rp = Ab( Nc Su +  D)
IP = 40
 = 17kN/m2
Rp = 0,07 [9,5 30 + (16 2 + 17 4 + 17 4)]
6,0
Rp = 30,3 kN  3 ton
IP = 30
 = 17kN/m2

10,0

 = 18kN/m2

Prof. (m) L(m) Su kN/m2  Al Su 

0,00 a 2,00 2,00 8,00 0,8 40,21

2,00 a 6,00 4,00 15,00 0,7 131,94

6,00 a 10,00 4,00 24,00 0,6 190,85

353,11

Rrup = 30,3 + 353,1 = 383,4 kN  38 ton

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Capacidade de carga em Areias


 Resistência de ponta

rup = cNc* + p Nq*

 onde:
 p = tensão efetiva na ponta da estaca;

 c = coesão (normalmente desconsiderada)

 Nc* = (Nq* - 1) cot 

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Capacidade de carga em Areias


 Resistência de atrito lateral

l,ult = ’v Ks tan 


Função:
•Do estado de tensões 
iniciais no solo;
 ’v = tensão vertical efetiva;
•Do método de 
 Ks = coeficiente de empuxo de serviço execução da estaca
  = ângulo de atrito solo estaca: •Do seu comprimento 
e forma
 Valores de  segundo Aas (1966)

 Estaca de aço  = 20
o

 Estaca de concreto  = 3/4

 Estaca de madeira  = 2/4

Capacidade de carga em Areias


• Em estacas escavadas, Ks é igual ou menor que o coeficiente de
empuxo no repouso (K0). Numa execução ideal de estaca
escavada, em que o processo é rápido e o solo não sofre grande
desconfinamento, o Ks permanece próximo do coeficiente de
empuxo no repouso; caso contrário, ficará abaixo.
K0 = coeficiente de empuxo = 1‐sen()

• Em estacas cravadas com pequeno deslocamento, tais como


as estacas metálicas em perfis H ou tubulares que não embucham,
Ks é um pouco maior do que o K0, raramente excedendo a 1.

• Para estacas cravadas curtas e de grande deslocamento em


areia, Ks pode assumir valores maiores do que a unidade.

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Capacidade de carga em Areias


• Conforme Velloso & Lopes (2010) e Loukidis & Salgado (2008), estacas
cravadas em areia fofa, Ks é aproximadamente o valor do coeficiente de
empuxo no repouso (K0) e em areia densa, podendo ser maior que 1,0;
para baixas tensões confinantes, mesmo se a areia for normalmente
adensada.
• A norma API-RP-2A (2005) sugere valores de Ks de 0,8 a 1,0 para estacas
cravadas de ponta aberta e fechada, respectivamente em areias.
• Conforme Velloso & Lopes (2010), Broms (1966) sugere valores de Ks
entre 0,5 a 1,0 para areias fofas e compactas em estacas de aço
cravadas, respectivamente.
• Salgado (2008) e Basu et al. (2011) apresentam valores mínimos para Ks
de 0,2 a 0,4 em estacas cravadas, as quais sofreram considerável fadiga
do atrito lateral causadas por grandes números de ciclos de carregamento
e/ou vibração em areia fofa.

Capacidade de carga em Areias


• Segundo Salgado (2008) os valores de K0 são da ordem de 0,4 para areia
normalmente adensada e 1,0 para areia sobre adensada.
• Conforme Salgado et al. (1998), em areia normalmente adensada, podem
ser encontrados valores de K0 inferiores a 0,4 (areia densa) e superiores a
0,45 (areia muito fofa). Os autores consideram K0 igual a 0,45 para as
densidade relativas de 30%, 50%, 70% e 90%.
• Bellotti et al. (1997) apresentaram valores de K0 de 0,35 (densidade
relativa de 80%) e 0,52 (densidade relativa de 35%) para areia
normalmente adensada, através de ensaios de amostras em câmara de
calibração, ensaios de dilatômetro e testes de cisalhamento monotônico.
• Yamashita et al. (2000) apresentaram, para areia normalmente adensada,
valores de K0 de 0,46 para densidade relativa de 50% e 0,34 para
densidade relativa de 87%, através de ensaios de compressão triaxial
drenado.

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Capacidade de carga em Areias


0,00
 = 16kN/m3
 = 25o c =0,0 Na

Qult  W  Q p ,ult  Ql ,ult


2,00

 = 30o c = 0,0  = 17kN/m3

6,00 Qult  Ab .q p ,ult  U .   l ,ult .l


 = 35o c = 0,0  = 18kN/m3
 l ,ult  ks . 'v .tg
q p ,ult   'vo .N q
10,00

= 40o c = 0,0 = 18kN/m3

Determinar capacidade de carga de estaca de concreto com D=0,3m


instalada no perfil.

Capacidade de carga em Areias


Supondo que a estaca é pré-moldada e o modo de instalação é por cravação e o
solo é Normalmente Adensado
Prof. L (m)  ’v metade Ko= Ks/Ko Ks =0.95 AL Qf = AL (’v Ks
(graus da camada 1- cravad cravad  (m²) tan) (kN)
) (kPa) sen() a a (graus
)
cravad
a
0,00 a 2,00 2,00 25 16*2=32/2 0,57 3.75 2.2 23.75 1.88 29.11
= 16

2,00 a 6,00 4,00 30 16*2+((17- 0,50 2,5 1.2 28.5 3.76 112.69
10)*4)/2
=46
6,00 a 4,00 35 16*2+(17- 0,42 2.0 0.8 33.25 3.76 149.88
10,00 10)*4+
(18-
10)*4/2=76
Qf 291.68

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Capacidade de carga em Areias

’v = 16*2+ (17-10*)4+(18-10)*4 = 92 kPa


Ap = D2 /4 = 0.07 m²
Nq = 100
Qp = 644 kN

Qult = 935 kN

Qadm =Qult/FS

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