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RESUMO
PESQUISARINTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO PUBLICAR
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21 de Maio de 2018
Inteiro Teor
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21/05/2018 Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF-4 - RECURSO CÍVEL : 50044727620164047104 RS 5004472-76.2016.404.7104
Documento eletrônico assinado por Caio Roberto Souto de Moura,
RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO
Juiz Federal Relator, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de
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19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março
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de 2010. A conferência da autenticidade do documento está
disponível no endereço eletrônico
http://www.jfrs.jus.br/processos/verifica.php, mediante o preenchimento
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4794C151.
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Signatário (a): Caio Roberto Souto de Moura
Data e Hora: 07/03/2017 15:35
VOTO
Auxílio-reclusão
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21/05/2018 Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF-4 - RECURSO CÍVEL : 50044727620164047104 RS 5004472-76.2016.404.7104
i) R$ 676,21, a partir de 1º de abril de 2007, conforme Portaria MPS nº
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142, de 12/04/2007;
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j) R$ 710,02, a partir de março de 2008, conforme Portaria MPS nº 77,
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de 11/03/2008;
k) R$ 752,12, a partir de fevereiro de 2009, conforme Portaria MPS nº
48, de 12/02/2009;
l) R$ 810,18, a partir de janeiro de 2010, conforme Portaria MPS nº 333,
de 29/06/2010.
m) R$862,60, a partir de 01/01/2011, conforme Portaria MPS nº 407, de
14/07/2011;
n) R$915,05, a partir de 01/01/2012, conforme Portaria MPS nº 02, de
06/01/2012;
o) R$971,78, a partir de 01/01/2013, conforme Portaria MPS nº 15, de
10/01/2013;
p) R$1.025,81, a partir de 01/01/2014, conforme Portaria MPS nº 19, de
10/01/2014;
q) R$ 1.089,72 a partir de 1º de janeiro de 2015, conforme Portaria
MPS/MF nº 13, de 09-01-2015.
Assim, o último salário-de-contribuição do segurado - a ser considerado
para efeito de enquadramento no conceito de baixa renda (artigo 201,
inciso IV, da CF)- corresponderá à última remuneração efetivamente
auferida no mês anterior ao encarceramento, a ser comparado com o
valor vigente à data do encarceramento. Em se tratando de segurado
desempregado, inexistente qualquer renda, deve-se verificar apenas a
manutenção da filiação ao RGPS.
No caso dos autos, o segurado foi recolhido à prisão em 06/02/2014 e
posto em liberdade em 30/06/2015, após, recolhido a prisão em
03/08/2015, meses em que estava desempregado. A última
remuneração mensal integral por ele percebida foi no valor de R$
1.049,39, referente à competência 11/2013 (21- PROCADM1 - fl. 12).
Portanto, o último salário-de-contribuição do instituidor é igual a zero,
sendo inferior ao fixado na Portaria acima referida, vigente na data do
recolhimento à prisão, circunstância que permite o seu enquadramento na
definição de baixa renda.
Dessa forma, a sentença merece ser mantida.
Juros e correção monetária
No tocante aos juros e correção monetária, a sentença determinou o
pagamento das parcelas vencidas acrescidas de juros e correção monetária
calculados na forma do Manual de Cálculos da Justiça Federal, portanto,
está de acordo com o entendimento desta Turma Recursal.
Registro que a jurisprudência nacional consolidou o seguinte
entendimento:
PREVIDENCIÁRIO. DESAPOSENTAÇÃO E REAPOSENTAÇÃO.
DECADÊNCIA. QUESTÕES APRECIADAS SOB A SISTEMÁTICA DO
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ART. 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DECADÊNCIA. (...)
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CORREÇÃO MONETÁRIA. INPC. JUROS DE MORA. Declarada
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a inconstitucionalidade parcial do art. 1º-F da Lei nº 9.494, responder
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1997, na redação que lhe deu a Lei nº 11.960, de 2009 (ADI
4.357, DF, e ADI 4.425, DF), a correção monetária, tratando-se
de benefício previdenciário, deve ser calculada segundo a
variação do INPC, por força do que dispõe o art. 41-A da Lei nº
8.213, de 1991. Os juros de mora correspondem aos juros dos
depósitos em caderneta de poupança . Agravos regimentais não
providos.
(AgRg no REsp 1328547/RS, Rel. Ministro ARI PARGENDLER,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2014, DJe 20/08/2014)
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL INTERPOSTO PELA PARTE
AUTORA. ADMINISTRATIVO. PENSIONISTA MILITAR MENOR
IMPÚBERE. DIFERENCAS DEVIDAS DA DIFERENCA 28,86%. JUROS
MORA. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES. INCIDENTE PROVIDO. (...) 8, Esta
foi a conclusão que se chegou a TNU no julgamento do Pedilef 0003060-
22.2006.4.03.6314, "7. Em razão da declaração de inconstitucionalidade
do art. 1º- F, decisão de efeitos erga omnes e eficácia vinculante,
considero não ser mais possível continuar aplicando os índices previstos
na Lei. 11.960/2009, razão pela qual proponho o cancelamento da
Sumula TNU n. 61 e, consequentemente, o restabelecimento da
sistemática vigente anteriormente ao advento da Lei 11.960/2009, no que
concerne a juros e correção monetária, qual seja, juros de 1% (um por
cento) ao mês e atualização monetária, pelo INPC.(Rel. João Batista
Lazzari, sessão de 9.10.2013). 9. Ocorre que da decisão proferida no
processo Pedilef 0003060-22.2006.4.03.6314 houve
interposição de Reclamação formulada perante o STF de
descumprimento da decisão antes de ser proclamados os
efeitos do julgamento da declaração de inconstitucionalidade,
o julgamento está suspenso. 10. Por sua vez, mais recentemente, o
STJ (Primeira Seção), em julgamento de REsp pela sistemática do art.
543-C do CPC, interpretou a decisão do STF e entendeu que apenas em
parte a norma acima foi declarada inconstitucional. No voto, o eminente
Ministro Castro Meira, que foi acompanhado à unanimidade pelos
demais Ministros componentes, foi conclusivo no sentido de que apenas a
questão da correção monetária é que foi considerada inconstitucional,
permanecendo válidas as disposições relativas aos juros de mora, de
forma que a Lei 11.960/09 continua aplicável neste aspecto. 11. Aplicando
o mesmo entendimento, a Comissão de Cálculos do Conselho da Justiça
Federal aplicou o mesmo entendimento do STJ ao dispositivo. Desse
modo, seguindo a orientação da Primeira Seção do STJ e do
CJF, determino que o cálculo de liquidação seja realizado
seguindo as determinações da Resolução CJF n. 267, a qual
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21/05/2018 Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF-4 - RECURSO CÍVEL : 50044727620164047104 RS 5004472-76.2016.404.7104
alterou o Manual de Orientação de Procedimento para os
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Cálculos na Justiça Federal, capitalizando os juros de mora,
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para o caso concreto, de forma simples. 12. Pedido de Incidenteresponder
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Uniformização provido. Acordam os membros desta Turma Nacional de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, por
unanimidade, em dar provimento ao presente incidente de
uniformização, nos termos do voto-ementa da Juíza Federal Relatora.
(PEDILEF 50047098620114047201, Juíza Federal MARISA CLÁUDIA
GONÇALVES CUCIO, TNU, DOU 27/06/2014 PÁG. 23/71.)
Merece, portanto, ser improvido o recurso do INSS.
A decisão da Turma Recursal assim proferida, no âmbito dos Juizados
Especiais, é suficiente para interposição de quaisquer recursos posteriores.
O prequestionamento é desnecessário no âmbito dos Juizados Especiais
Federais, porquanto o artigo 46 da Lei 9.099/95 dispensa expressamente a
fundamentação exaustiva do acórdão. Por conseguinte, tanto nos pedidos
de uniformização de jurisprudência quanto para o recebimento de Recurso
Especial, não há de se exigir que a matéria tenha sido prequestionada em
segunda instância, o que diferencia os processos que tramitam nos
Juizados dos processos comuns ordinários.
Todavia, se assim quer o recorrente, dou expressamente por
prequestionados todos os dispositivos indicados pelas partes nos
presentes autos, para fins do art. 102, III, da Constituição Federal,
respeitadas as disposições do art. 14, caput e parágrafos e art. 15, caput, da
Lei nº 10.259, de 12.07.2001. A repetição dos dispositivos é
desnecessária, para evitar tautologia.
Destaco que a decisão proferida já enfrentou adequadamente todos os
argumentos trazidos pelas partes que seriam capazes de, em tese, conduzir
o julgamento a entendimento contrário ao adotado pelo julgador, do que
se conclui que a interpretação pretendida não foi acolhida.
Dessa forma, o recurso do INSS merece ser provido apenas para correção
do erro material, no que se refere a data da segunda segregação do
segurado, nos termos da fundamentação.
Ante o exposto, voto por dar parcial provimento ao recurso da parte ré.
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21/05/2018 Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF-4 - RECURSO CÍVEL : 50044727620164047104 RS 5004472-76.2016.404.7104
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